Análise biomecânica do tecido ósseo variando o fator esplintagem, comprimento e número dos implantes em posterior de maxila. MEF-3D
Oliveira VG, Batista VES, Oliveira HFF, Cruz RS, Silva RC, Lemos CAA, Verri FR, Pellizzer EP
Biomateriais - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo analisou a tensão e a microdeformação do tecido ósseo cortical geradas pelas forças oclusais sobre próteses de três elementos implantossuportadas unitárias e esplintadas, variando o número e comprimento dos implantes, utilizando a MEF-3D. Quinze modelos tridimensionais foram simulados ao passo que cada modelo tridimensional foi constituído de um bloco ósseo maxilar referente à região do 1º PM ao 1º M direito, implantes do tipo hexágono externo e prótese de três elementos metalocerâmica parafusada variando a forma de união (coroas unitárias e esplintadas), número (dois e três) e comprimento dos implantes (10 mm, 8,5 mm e 7 mm). O programa FEMAP 11.4.2 foi utilizado para gerar os modelos de elementos finitos. A análise do tecido ósseo foi feita utilizados os mapas de Tensão Máxima Principal (MPa) e Microdeformação (µε).Observou-se que a esplintagem demonstrou ser eficiente para reduzir a tensão/microdeformação no tecido ósseo. A utilização de implantes com comprimento de 7 mm apresentou um desempenho biomecânico desfavorável. Além disso, a redução do número de implantes ocasionou um comportamento biomecânico desfavorável no tecido ósseo cortical analisado. Pode-se concluir que a esplintagem foi efetiva para reduzir a tensão/deformação no tecido ósseo cortical ao redor dos implantes. A redução do comprimento do implante gerou maior área de tensão/deformação no tecido ósseo cortical. A redução do número de implantes foi prejudicial no comportamento biomecânico em planejamentos protéticos de prótese de três elementos. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 15/07383-8)PN1254 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação por MEV e EDS da associação da matriz derivada do esmalte ao fosfato de cálcio bifásico
Lourenço APC, Matos AKF, Silva FAS, Vieira APF, Cosso MG, Zenóbio EG, Soares RV, Abreu FAM
Mestrado - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Fosfato de cálcio bifásico apresenta propriedades osteocondutoras e tem sido associado com a Matriz Derivada do Esmalte em procedimentos de enxerto ósseo, na prática clínica. As interações entre biomateriais inorgânicos e biomoléculas, embora complexas, podem ocorrer e para melhorar a compreensão dessas interações interfaciais, o presente trabalho apresenta como objetivo avaliar a associação entre a Matriz Derivada do Esmalte (EMD) e um biomaterial aloplástico constituído por fosfato de cálcio bifásico (FCB). As amostras foram divididas em 3 grupos: 1) apenas FCB, 2) somente EMD, 3) FCB associado EMD, sendo analisadas em triplicata, por meio da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) nos aumentos de 400x e 2500x e caracterizadas quimicamente pela Espectroscopia por Dispersão em Energia (EDS). Os resultados mostraram uma superfície regular padrão no biomaterial puro e quando esse foi associado EMD, foram observadas áreas de descontinuidade, sugerindo sua presença em contato com o biomaterial, sendo confirmada pelo EDS com a presença de carbono distribuído sobre a superfície do biomaterial. Na EMD foram observados carbono e oxigênio. No biomaterial aloplástico foram observados fósforo, cálcio e oxigênio. Diante dos resultados observados podemos concluir que a EMD permanece sobre a superfície FCB, sugerindo que o biomaterial atue como agente carreador para essas biomoléculas. Maiores estudos avaliando suas interações químicas devem ser realizados.PN1260 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Osteoblastos humanos expressam proteínas de adesão quando cultivados sobre discos de aço inoxidável
Oliveira TL, Chemelo GP, Dias AM, Albuquerque FR, Kataoka MSS, Pinheiro JJV, Pereira-Neto ARL, Alves-Junior SM
Laboratório de Cultivo Celular - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O processo de osseointegração, que consiste em uma conexão estrutural e funcional direta entre o osso e o biomaterial implantado, tem sido estudado cada vez mais como fator determinante para a longevidade do tratamento reabilitador. Para que ocorra uma boa osseointegração, é necessária a adesão das células à superfície do implante. A adesão celular consiste no estabelecimento de ligações cruzadas entre o ambiente externo, a membrana plasmática e o citoesqueleto de actina. Os implantes e seus componentes protéticos são comumente fabricados em titânio comercialmente puro (TiCP), pois apresenta excelente biocompatibilidade com a região periimplantar e suas estruturas adjacentes. Um novo material tem sido proposto para a confecção desses componentes, o aço inoxidável (ASTM F-138), no entanto, pouco se conhece sobre a adesão celular e consequentemente sobre a osseointegração em componentes derivados dessa liga metálica. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a expressão de proteínas de adesão (vinculina, paxilina e fibronectina) em osteoblastos humanos cultivados sobre discos de ASTM F-138 e TiCP (controle). Para verificar a expressão das proteínas de interesse, empregou-se a técnica de imunofluorescência indireta. Os resultados mostraram que houve imunoexpressão das proteínas estudadas nas células cultivadas em ambos os discos. Assim, pode-se sugerir que a expressão dessas proteínas aponta para uma possível adesão entre osteoblastos humanos e os discos de ASTM F-138, sendo uma premissa para o início da osseointegração.PN1262 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Probabilidade de sobrevivência e distribuição de tensão em implantes de diâmetro reduzido com diferentes conicidades internas
Freitas MIM, Gomes RS, Ruggiero MM, Bergamo E, Bonfante EA, Machado RMM, Cury AAB
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O aumento da interface cônica (IC) e diâmetro interno (DI) de implantes de diâmetros reduzidos (IDR) pode gerar problemas relacionados à fadiga mecânica, deformações e fraturas, devido a parede cervical mais fina dos implantes que apresentam maiores IC e DI. Este estudo avaliou a probabilidade de sobrevivência, distribuição de tensão e modos de falha de IDR cone morse com sistemas abutment-implante compostos por diferentes graus de conicidades internas. Para realização do teste de fadiga acelerada progressiva em água (SSALT), foi utilizado 42 IDR (Ø 3,5 x 8 mm) divididos em dois grupos de acordo com a IC e DI (n = 21 / grupo): (i) IC 11,5° (DI: 2,5 mm) e (ii) IC 16° (DI: 2,72 mm). Em seguida, a curva de probabilidade de Weibull e a confiabilidade foram calculadas para uma missão de 50.000 ciclos em 50, 100 e 150 N. Após o teste SSALT, o modo de falha dos espécimes fraturados foram avaliados utilizando a microscopia eletrônica de varredura. Para análise de elementos finitos (AEF) uma carga de 49 N foi aplicada 30° fora do eixo na borda incisal da coroa e o estresse de von-Mises (σvM) foi calculado para o implante e abutment. Ambos os grupos apresentaram alta confiabilidade em todas as cargas (até 97%). Na AEF, o grupo IC 11,5° apresentou σvM mais alto para o abutment (39,3% maior) e implante (75,9% maior) quando comparado ao grupo IC 16°. Conclui-se que todos os IDR testados são seguros para uso clínico para substituição de dentes anteriores e os sistemas de implantes com IC 16° apresentaram σvM mais baixos para o abutment e implante quando comparados com implantes de IC 11,5°. (Apoio: CAPES N° 001 | FAPs - FAPESP N° #2012/19078-7 | FAPs - FAPESP N° #2019/08693-1)