Sinvastatina como molécula moduladora da inflamação e mineralização em células pulpares humanas
Gallinari MO, Bordini EAF, Bronze-Uhle ES, de-Souza-Costa CA, Soares DG
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial pleiotrópico da sinvastatina (SV) para modulação do fenótipo mineralizador em células pulpares humanas (DPCs) sob estímulo inflamatório degenerativo. Para tanto, as células foram expostas à 100 ng/mL de TNFα e IL1β, isolados ou em combinação, por 1, 3 e 7 dias, para selecionar o modelo inflamatório in vitro por meio de análise da viabilidade celular (MTT) e deposição de cálcio (o-cresolftaleína). As células foram então expostas ao TNFα por 3 dias, seguido do cultivo em meio de cultura suplementado com dose bioativa de SV (0,1 µM). A viabilidade celular, atividade de ALP (timolftaleína mono-P) e deposição de cálcio foram avaliados, bem como a ativação das vias NFƙBp65, Smad 2 e ERK1/2 (western blot-WB). Os dados foram avaliados por ANOVA/Tukey; α=5%. O tratamento das DPCs com TNFα durante 3 e 7 dias reduziu a deposição de cálcio em torno de 37,2 a 64,0% (p<0,05); no entanto, a aplicação por 7 apresentou efeito citotóxico (p<0,05). O IL1β não influenciou na deposição de cálcio. As células pré-tratadas com TNFα e cultivadas em SV apresentaram aumento significante na atividade de ALP e deposição de cálcio nas células em comparação ao grupo TNFα, bem redução na expressão de pNFkBp65 e aumento na expressão de pERK1/2 e pSmad2. Concluiu-se que doses bioativas de SV modulam positivamente DPCs sob estímulo inflamatório, aumentando sua capacidade de depositar matriz rica em cálcio. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2016/15674-5 | FAPs - FAPESP N° 2019/00020-8)