PN1008 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Análise clínica, microbiológica e microscópica de laminados cerâmicos cimentados sobre dentes sem término cervical
Oliveira D, de Souza FI, Cláudio MM, Oliveira SHP, Duque C, Rocha EP
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi quantificar bactérias colonizadoras do sulco gengival em paralelo à verificação do comportamento clínico periodontal e da adaptação marginal de 73 laminados cerâmicos cimentados sobre dentes sem término cervical. Para todos os dentes foi feita a coleta do fluido gengival crevicular antes da cimentação (baseline) e em 7, 180 e 365 dias após a cimentação para a quantificação de Streptococcus mitis, Prevotella intermedia e Porphyromonas gingivalis por RT-PCR. Avaliou-se o índice de placa visível (IPV), sangramento à sondagem (SS), profundidade de sondagem (PS), perda de inserção clínica (PIC), recessão gengival (RG) e adaptação marginal da restauração em baseline, 7, 15, 30, 60, 180 e 365 dias. Foram obtidas réplicas das restaurações para análise em microscópio eletrônico de varredura. Não houve diferença estatisticamente significante para o IPV, PS, SS em todos os tempos analisados (Anova, p>0,05). Não houve registro de PIC e RG. Houve diferença estatisticamente significante para S. mitis na comparação entre 180 e 365 dias (Dunn, p=0,03). Não foi detectado P. intermedia em nenhum dos sítios. Não houve diferença estatisticamente significante para P. gingivalis em todos os tempos do estudo (Friedman, p>0,05). Todas as restaurações receberam "alfa" para a adaptação marginal nas análises clínica e microscópica.
O sobrecontorno do laminado cerâmico não contribuiu para o acúmulo de placa na região cervical e para alterações no comportamento clínico, microbiológico e microscópico em relação aos mesmos dentes antes do tratamento restaurador.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/27188-0)

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PN1009 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Associação entre severidade do desgaste dentário e disfunção temporomandibular
Câmara-Souza MB, Nardini LG, Rodrigues Garcia RCM, Manfredini D
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi verificar a severidade de possíveis desgastes dentários (DD) em pacientes com deslocamento de disco com e sem redução, e osteoartrite, avaliados por meio de imagens de ressonância magnética (RM). Voluntários (n = 141, média de idade = 31,8 ± 13,7 anos) com dor ou desconforto na articulação temporomandibular (ATM) foram submetidos a exame de RM bilateral para avaliar a posição do disco articular e alterações ósseas da ATM. Todos os participantes tiveram as arcadas dentárias moldadas para avaliação do DD em modelos de gesso. O grau de DD foi considerado como segue: 0, sem DD; 1, leve desgaste na ponta de cúspide/borda incisal; 2, desgaste perceptível, em forma de achatamento, em relação ao contorno normal da cúspide/borda incisal; 3, acentuado achatamento da cúspide/borda incisal; 4, perda total do contorno das cúspide/borda incisal e exposição moderada de dentina; e 5, DD grave com exposição acentuada de dentina. Os dados foram analisados pelo teste ANOVA e post-hoc Tukey-Kramer, sendo a idade considerada covariável (α = 0,05). Foram considerados 3.779 dentes para classificar o grau de DD. O escore 1 foi o diagnóstico mais prevalente, seguido de 'sem DD' e do escore 2. A RM mostrou que o deslocamento do disco com redução foi o diagnóstico mais prevalente (53,9%). O status da ATM não foi associado ao grau de DD (P > 0,05). Por outro lado, a idade foi significativamente correlacionada com o DD (P < 0,001).
A severidade do DD não está associada com os diferentes diagnósticos da ATM em pacientes com disfunção temporomandibular.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2017/23429-3)

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PN1013 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Fatores de risco relacionados a não adaptação de novas próteses totais mandibulares e seu impacto
Ribeiro AKC, Verissimo AH, Medeiros AKB, Cardoso RG, Melo LA, Carreiro AFP
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo se propôs a investigar fatores de risco a não adaptação da prótese total mandibular (PTM). Nesse ensaio clínico não randomizado, 108 edêntulos foram reabilitados com PTs e após 3 meses foram divididos em: PTA (adaptados a PTM) e PTN (não adaptados a PTM). Foram avaliados aspectos sociodemográficos, individuais e relacionados à PTM. A performance mastigatória (PM) foi avaliada por Diâmetro Mediano das Partículas, a qualidade de vida relacionada a saúde bucal (QVRSB) pelo OHIP, a qualidade técnica da prótese (QT), satisfação e impacto do tratamento por questionários. Os resultados revelaram incidência de 38% não adaptados a PTM, a qual foi correlacionada à ausência de experiência prévia com PTM, menor tempo de uso da PTM, ulcerações após reabilitação, altura do rebordo posterior reduzida e confecção de próteses por técnicos (p<0,05). Não houve diferença entre grupos (p>0,05) para PM. Para o OHIP, houve aumento significante apenas para o grupo PTN (p=0,041), indicando que novas PTs impactaram negativamente na qualidade de vida. A QT foi maior para PTA e a não adaptação a PTM esteve associada à insatisfação com mastigação, fonação, retenção, estética, conforto e sintomatologia dolorosa (p<0,05).
Logo, a ausência de experiência prévia com PTM, uso de PT não confeccionada por dentista, registro de úlceras traumáticas em arco mandibular e rebordos mandibulares mais baixos interferem negativamente na adaptação a novas PTM, sendo fatores de riscos ao não uso da PTM. A insatisfação, pior QVRSB e baixa QT da prótese impactam negativamente na adaptação a PT mandibular.
(Apoio: CAPES  N° 001)

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PN1017 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Análise da citotoxicidade de resinas para impressão de restaurações provisórias sobre células da mucosa oral
Álamo L, Bordini EAF, Pacheco LE, Bronze-Uhle ES, de-Souza-Costa CA, Mondelli RFL, Soares DG
Dentística, Endodontia e Materiais Odont - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo objetivou-se avaliar a viabilidade de queratinócitos (NOK-Si) e fibroblastos (HGF) gengivais humanos em contato direto com a superfície de resinas para provisórios confeccionadas por meio da técnica de impressão 3D. Amostras padronizadas de forma cilíndrica (14 mm diâmetro x 1 mm espessura) foram confeccionadas com os seguintes materiais: PP - polipropileno (controle negativo); RA- resina acrílica convencional; RC - resina composta nanoparticulada; PR-3D - resina para impressão Prizma 3D Smart Print Bio (MakertechLabs); CS-3D - resina para impressão Cosmos DLP Temp (Yller). Para os grupos PR-3D e CS-3D, um projeto CAD foi preparado e impresso com tecnologia DLP (digital light processing), seguido de banho em álcool isopropílico e pós-cura em câmara de luz UV durante 1 min (35W, 405nm). A rugosidade de superfície dos discos foi padronizada por meio de lixas de carbeto de silício. As células foram semeadas na superfície dos discos, sendo realizada análise da viabilidade celular (Live/Dead) após 1 e 3 dias de contato. Observou-se a presença morte celular para a linhagem NOK-Si no os grupos RA e CS-3D no dia 1, enquanto os HGFs permaneceram viáveis em todos os grupos experimentais. No entanto, aos 3 dias, observou-se um grande número de células mortas para os grupos RA, PR-3D e CS-3D, para ambas as células. As células permaneceram viáveis em ambos os períodos nos grupos PP e RC.
Concluiu-se que as resinas para impressão 3D testadas apresentam efeito citotóxico sobre células da mucosa oral de forma similar aquele observado para as resinas acrílicas convencionais.
(Apoio: CAPES  N° 001)

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PN1018 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Educação e terapia de fotobiomodulação no manejo da disfunção temporomandibular: resultados preliminares em dor e mobilidade mandibular
Dantas CMG, Vivan CL, Fantini SM, Freitas PM, Pannuti CM, Witzel AL, Dominguez GC
Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dor é intimamente relacionada à limitação de função em quadros de disfunção temporomandibular (DTM). Entre as modalidades indicadas para o manejo desta condição está a terapia de fotobiomodulação (TFBM), ainda com lacuna sobre protocolos terapêuticos eficazes. Em análise preliminar de ensaio clínico randomizado duplo-cego, investigou-se a ação de 3 protocolos de TFBM com laser de baixa potência, associados a educação em autocuidado, na dor e mobilidade mandibular de pacientes com DTM dolorosa. Diagnosticados pelos Critérios Diagnósticos de Pesquisa em DTM, 132 indivíduos receberam orientações e foram acompanhados por 15 dias. Após este período, participantes com dor persistente acima de 4 cm em escala visual analógica foram distribuídos em 4 grupos (n=10): G1, placebo; G2, laser vermelho; G3, laser infravermelho; G4, laser vermelho e infravermelho alternados entre as sessões (8 sessões, 2 por semana). Analisou-se dor espontânea, à palpação e limiar de dor à pressão em ATM, m. masseter e temporal anterior, e a amplitude dos movimentos mandibulares em 4 tempos: início, após a 1ª sessão, fim do tratamento, 30 dias depois. Para a estatística empregou-se ANOVA 2 fatores de medidas repetidas com post hoc de Tukey (p<0,05). A TFBM mostrou-se superior ao placebo para a redução da dor à palpação em m. masseter e ATM; nos demais desfechos a melhora da terapia ativa igualou-se ao placebo. O benefício se manteve por 30 dias.
Em análise preliminar, os protocolos de TFBM apresentados - associados a medidas educativas - reduzem a dor à palpação em ATM e m. masseter em indivíduos com DTM.
(Apoio: CAPES  N° 001)

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PN1014 - Painel Efetivo
Área: 6 - Oclusão / ATM

Investigação diagnóstica interdisciplinar das causas do bruxismo
Mourao LCS, Pacheco LP, Costa GPMA, Silveira AS
Doutorado - UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo da pesquisa: Investigação diagnóstica multidisciplinar (Odontologia e Fonoaudiologia) para indivíduos com relato de bruxismo noturno/diurno do sono com aplicação de protocolos específicos. Estudo descritivo, transversal, quali/quantitativo. Participaram indivíduos de ambos gêneros entre 18 e 59 anos do serviço Multidisciplinar do Centro Saúde Veiga de Almeida responderam aos questionários: RDC/DTM com respostas positivas para estresse, ansiedade, alterações do sono e bruxismo; ProDTMMulti; AMIOFE, IDCCM; e OHIP 14. Quanto aos critérios de inclusão: indivíduos que apresentaram resultados positivos para o bruxismo no questionário RDC/DTM e ProDTMMulti. Exclusão: indivíduos que relataram estar em tratamento ortodôntico e/ou reabilitador bucal, em tratamento neurológico ou psiquiátrico, uso de ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos que possam interferir no estresse, ansiedade, qualidade de sono e no bruxismo. Os resultados evidenciaram que 24 participantes avaliados, 83% (20 indivíduos) apresentaram após avaliação a presença de bruxismo, maior impacto negativo OHIP 14, dor física e desconforto psicológico devido a inter-relação DTM com bruxismo. Quanto ao RDC/DTM : desconfortos e estalos na ATM, ranger dentes, apertamento dentário, cansaço físico, dores de cabeça e zumbido no ouvido, estando em concordância com o OHIP 14. O IDCCM e IMM, mostraram disfunção leve e severa, sem presença de normalidade e no AMIOFE ruídos mandibulares.
O estudo evidenciou a necessidade de uma equipe interdisciplinar no diagnóstico do bruxismo.

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