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RESUMOS APROVADOS

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Resultado da busca [Siglas PN0805 a PN0815 ]
 11 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


PN0805 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Avaliação longitudinal do desenvolvimento morfofisiológico orofacial após a remoção de hábito de chupeta
Scudine KGO, Freitas CN, Moraes KN, Possobon RF, Castelo PM
Odontopediatria - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi verificar a influência da remoção do hábito de chupeta no desenvolvimento das funções orofaciais e da oclusão. Sessenta e três pré-escolares (3-4 anos) foram divididos em grupos chupeta (n=28) e controle (n=35) e avaliados ao baseline, 6m e 1 ano. No grupo chupeta foi utilizado o Método do Esclarecimento para remoção do hábito e a oclusão foi avaliada por meio de modelos de estudo. As funções de fala, mastigação, deglutição e respiração foram avaliadas com protocolos validados e procedimento cegado por uma fonoaudióloga. Os limiares de detecção de sacarose e ureia foram mensurados por metodologia adaptada para a idade em diferentes concentrações. O grupo chupeta obteve piores escores nas funções de mastigação, deglutição e respiração ao baseline comparado ao grupo controle. Após a remoção do hábito de sucção, as crianças do grupo chupeta mostraram melhoras na função respiratória e deglutição, além de um aumento significativo na distância transversal da maxila e diminuição na frequência de maloclusão. A função mastigatória mostrou alterações mesmo após 1 ano da remoção do hábito no grupo chupeta. A sensibilidade à sacarose foi maior no grupo controle ao baseline, mas a diferença se anulou após 1 ano, enquanto a sensibilidade ao amargo não diferiu entre os grupos.
Concluiu-se que a remoção do hábito de sucção aos quatro anos foi importante para o desenvolvimento da oclusão e das funções de respiração e deglutição; porém, alterações no comportamento mastigatório persistiram após 1 ano, destacando a importância da remoção precoce do hábito.
(Apoio: FAPESP  N° 16/13867-0)
PN0806 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Análise tridimensional dos côndilos mandibulares antes e após tratamento ortodôntico com ancoragem esquelética
Flôres MMP, Silva E, Meloti AF, Cardoso MA, Nascimento MCC
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar, por meio de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), as alterações morfométricas ocorridas nos côndilos mandibulares após o tratamento ortodôntico (TO) com ancoragem esquelética. A amostra foi composta por 58 imagens de TCFC realizadas antes e após o tratamento ortodôntico de 29 indivíduos que apresentavam mordida aberta anterior e foram submetidos a tratamento ortodôntico com o auxílio de miniplacas para realização de intrusões posteriores. Foram confeccionados modelos 3D dos côndilos, antes e após o TO, para mensuração do volume de cada côndilo. Estes mesmos modelos foram sobrepostos e suas modificações foram mensuradas. Os dados volumétricos obtidos foram comparados por meio do Teste t emparelhado, a fim de detectar as diferenças entre antes e após o tratamento ortodôntico. Foram observadas pequenas diferenças entre os valores volumétricos médios iniciais e finais em ambos os lados, com um aumento de 7,29 mm3 para os côndilos do lado direito e uma diminuição de 9,59 mm3 para o lado esquerdo. Para comparação das sobreposições nas diferentes faces do côndilo aplicou-se teste One-Way Anova, seguido do teste post hoc de Tukey. Os valores médios encontrados foram inferiores a 0,20 mm. Em nenhum dos dois métodos de avaliação houve diferença estatisticamente significante na morfologia dos côndilos (p > 0,05).
Concluiu-se que o tratamento ortodôntico, utilizando ancoragem esquelética, em pacientes portadores de mordida aberta anterior não provocou alterações importantes na morfologia condilar.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0807 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Comparação da atratividade do sorriso em pacientes Classe III após tratamento ortodôntico compensatório e cirúrgico
Bahls AC, Freitas DS, Freitas KMS, Reis GM, Gobbi RC, Oliveira RCG, Valarelli FP
Odontologia - ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a atratividade do sorriso em pacientes com má oclusão de Classe III após tratamento ortodôntico compensatório ou cirúrgico. A amostra foi constituída por 30 pacientes Classe III tratados sem extrações divididos em 2 grupos: G1- tratamento ortodôntico compensatório: 15 pacientes com idade média inicial e final de 21,26 e idade 24,52 anos, respectivamente, tratados por 3,26 anos em média. G2- tratamento cirúrgico: 15 pacientes, com idade média inicial e final de 23,12 e 25,82 anos, respectivamente, e tratados por, em média, 2,71 anos. A atratividade foi avaliada em fotografias em preto e branco de sorriso posado tiradas antes e após o tratamento, com escala de 1 a 10, sendo 1 a menor atratividade e 10 a maior atratividade do sorriso. Os sorrisos foram avaliados 67 cirurgiões-dentistas (idade média=41,31 anos) e 44 leigos (idade média=41,41 anos). A comparação intergrupos foi realizada pelo teste t independente. Os resultados demonstraram que houve melhora significante da atratividade do sorriso em ambos os grupos. A atratividade do sorriso foi semelhante ao início, houve uma melhora com o tratamento significantemente maior no grupo cirúrgico e ao final do tratamento o grupo cirúrgico apresentou maior atratividade do sorriso do que o grupo compensatório. Os dentistas consideraram os sorrisos mais atrativos ao início e ao final do tratamento do que os leigos.
Concluiu-se que a atratividade do sorriso de pacientes Classe III se mostrou significantemente maior com o tratamento cirúrgico do que com tratamento ortodôntico compensatório.
PN0808 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Avaliação de informações contidas em aplicativos sobre injúrias dentárias traumáticas
Loureiro JM, Jural LA, Magno MB, Soares TRC, Risso PA, Fonseca-Gonçalves A, Maia LC
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar as principais informações contidas em aplicativos (apps) sobre Injúrias Dentárias Traumáticas (IDT), disponibilizados em dois sistemas operacionais para smartphones (Android e IOS). Realizaram-se buscas na Play e App stores por meio de descritores em saúde/Mesh terms, sinônimos e termos relacionados a emergências odontológicas e IDT, em 3 idiomas (português, inglês e espanhol), a fim de localizar os apps disponíveis no período de março a abril de 2020. Incluíram-se àqueles com dados sobre o manejo das emergências dentárias pós IDT e/ou sua prevenção. Excluíram-se apps de jogo, revistas, emergência médica, gestão e planos odontológicos. Os parâmetros analisados foram custo, público-alvo (dentista/paciente), classificação etária (livre/maiores de 18 anos), idioma, tipo de dentição, orientações sobre a emergência odontológica, tipo, proservação e presença de imagens de IDT. De 381 apps encontrados, 11 atendiam aos critérios de elegibilidade; sendo 08 na versão Android, 01 na versão IOS e 02 em ambas as versões. A maioria gratuito (90,9%), direcionado a pacientes (63,6%) com classificação etária livre (72,7%), em inglês (72,7%), voltado para dentes permanentes (81,8%) e com explicações sobre manejo odontológico frente a uma emergência de IDT (90,9%). Os apps abordam a necessidade de acompanhamento (72,7%), com maior frequência para avulsão e fratura dentária (90,9%) e contém imagens ilustrativas (72,7%).
Existem poucos aplicativos em idiomas diferentes do inglês, voltados para dentição decídua e direcionados a todos os tipos de IDT.
(Apoio: CNPq  N° 159961/2018-1  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/010.100992/2018)
PN0809 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Microinfiltração em dentes decíduos após tratamento endodôntico com diferentes materiais seladores: estudo in vitro
Muniz AB, Gimenez T, Imparato JCP, Santos LTB, Damasceno AGLR, Tedesco TK, Calvo AFB, Floriano I
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho foi avaliar o selamento de materiais seladores pós-tratamento endodôntico por meio do teste de microinfiltração. Dentes decíduos (n=24) foram alocados aleatoriamente em três grupos experimentais (n=8 cada): GGUTA = guta percha em bastão (controle), GCIMENTO = cimento temporário e GCERA = cera rosa. Os dentes foram submetidos ao tratamento endodôntico sob mesmo protocolo e posterior selamento com os materiais do grupo em acordo com instruções do fabricante. Em seguida, os espécimes foram imersos em água destilada a 37oC por 24 horas. Após esse período, foram imersos em solução de azul de metileno 1% a 37°C por 72 horas. Os dentes foram, então, seccionados em sentido vestíbulo-lingual, analisados em lupa quanto a microinfiltração e classificados em escores de 0 a 3. Foi considerado escore 0 quando não havia evidência de microinfiltração e 3 quando se detectou microinfiltração para além do material selador, isto é, atingindo o material de preenchimento radicular. Os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis com nível de significância de 5%. Não foi observada diferença entre os escores de microinfiltração dos materiais seladores avaliados (p=0,354). Todos eles demonstraram microinfiltração nas margens do material selador (escore 1). Conclui-se que a guta percha, o cimento temporário e a cera rosa possuem capacidade de vedamento similar como seladores pós-tratamento endodôntico.
Nenhum dos materiais seladores foi capaz de impedir microinfiltração. Além disso, guta-percha, cimento provisório e cera rosa comportaram de maneira semelhante com relação à microinfiltração.
PN0810 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Desenvolvimento e validação de lista esspecífica de emojis para avaliação emocional de crianças no consumo de leite fermentado probiótico
Cruz MF, Rocha RS, Esmerino EA, Cruz AG, Fidalgo TKS, Maia LC
Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi desenvolver e validar uma lista específica de emojis para avaliação emocional de crianças frente ao consumo de leite fermentado probiótico. Amostras: Bifidobacterium BB12, Lactobacillus acidophilus L3, Streptococcus thermophilus + Lactobacillus bulgaricus, Lactobacillus acidophillus LA-05, Lactobacillus lactis, Lactobacillus casei LA-01 (A1, A2, A3, A4, A5, A6). Participaram 132 crianças (7 a 14 anos) em duas etapas: desenvolvimento (n=32) e validação (n=100). No desenvolvimento, foram apresentados 33 emojis e solicitada a seleção de todos os correspondentes às suas emoções após o consumo dos produtos. Para a validação, realizou-se teste de aceitação com a escala hedônica facial de 9 pontos. Na análise de dados, aplicou-se ANOVA e Tukey para aceitação, Análise de Correspondência (AC) sobre os dados do CATA, e Coeficiente da Correlação de Pearson para relações entre as médias de aceitação e a frequência dos emojis. Todos os emojis foram selecionados. O mapa bidimensional da AC explicou 89,2% da variabilidade total, evidenciando que a lista específica foi eficaz na discriminação das amostras. A5, A1, A6 e A3, apresentaram maiores médias de aceitação (7.03, 6.97, 6.78, 6.50, p<0.05), e tiveram alta correlação com emojis positivos, enquanto A4 e A2 foram menos aceitas e associadas aos negativos.
Conclui-se que a lista desenvolvida é eficiente, podendo ser aplicada em investigações de saúde.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0811 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Crianças encaminhadas para sedação: a ansiedade materna se associa ao comportamento infantil no exame intraoral?
Mendonça TS, Corrêa-Faria P, Moterane MM, Viana KA, Costa LRRS
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Há controvérsias sobre a influência da ansiedade materna no comportamento da criança no dentista. Este estudo investigou a associação entre ansiedade materna ao tratamento odontológico (AMTO) e outros fatores e o comportamento infantil no exame odontológico. Participaram 152 crianças com até 7 anos (mediana de 3 anos; quartis 1-3 = 2-3; 52,6% meninos), encaminhadas para sedação devido a não cooperação com tratamento restaurador, e suas mães. Avaliou-se o comportamento das crianças pela escala Frankl (escores 1-4) e a AMTO pela escala de Corah (escores 4-20). Obteve-se dados sobre renda familiar, escolaridade materna, sexo e idade da criança e história odontológica (dor de dente, consulta anterior, anestesia local) em entrevista com as mães. Aplicou-se testes de Spearman e Mann-Whitney (p<0,05). Verificou-se escores [medianas (quartis 1-3)] baixos a moderados na escala de Corah [10 (7,25-13,00)] e baixos na escala Frankl [2,00 (1,00-2,00)], os quais não se correlacionaram (rho -0,035; p=0,673). Houve correlação entre idade e comportamento das crianças (rho 0,240; p=0,003), mas não entre renda familiar (rho -0,014; p=0,881) e número de dentes cariados (rho -0,004; p=0,964) e comportamento. Não houve associação dos outros fatores investigados com o comportamento das crianças.
Neste grupo de crianças com histórico de não aceitação do tratamento odontológico, concluiu-se que o comportamento no exame não está relacionado à AMTO sim à idade da criança - quanto mais velha a criança, melhor é o seu comportamento.
(Apoio: CNPq  N° 449950 / 2014-0  |  FAPs - FAPEG  N° 201710267000525)
PN0812 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Conhecimentos e atitudes dos cirurgiões-dentistas da rede pública de uma cidade do sul do Brasil frente aos maus-tratos infantis
Demarco GT, Silva-Júnior IF, Azevedo MS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou identificar e analisar os conhecimentos e as atitudes dos cirurgiões-dentistas da rede pública de Pelotas frente aos maus-tratos infantis (MTI). Os dados foram coletados por um questionário semiestruturado. Coletaram-se informações sociodemográficas, relativas ao trabalho e dos conhecimentos e atitudes dos cirurgiões-dentistas. Realizou-se uma análise estatística descritiva e associações entre as variáveis independentes com os conhecimentos e atitudes através do teste de Exato de Fisher e Qui-quadrado (p<0,05). De 45 cirurgiões-dentistas incluídos na amostra, mais de metade afirmou nunca ter recebido informações sobre o tema, 71,1% entendeu ser responsabilidade do profissional a identificação de suspeitas, 50% não soube informar a respeito da implicação legal da não notificação e 86,7% acreditou que se deve avisar ao médico ou enfermeiro para que eles tomem atitude. Observou-se que 60% dos profissionais nunca suspeitou de um caso e 25% dos que suspeitaram tomaram alguma atitude. Houve associação estatística entre a responsabilidade do profissional e as variáveis de sexo e tempo de formação, da atitude correta frente a um caso suspeito e a pós-graduação e por fim, entre a implicação legal e as variáveis de idade e o tempo de formação. Os conhecimentos dos dentistas sobre MTI foram melhores entre o sexo feminino, com menor tempo de formado, possuindo ou cursando alguma pós-graduação e entre os mais jovens.
Os profissionais conhecem sua importância frente a essa violência, mas possuem dificuldades quanto às atitudes que devem tomar.
PN0813 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Previsibilidade da movimentação ortodôntica com alinhadores: estudo preliminar
Santos RF, Santos BFO, Fernandes VM, Medeiros RB, Dominguez GC
Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A crescente demanda por tratamentos ortodônticos em adultos disseminou a utilização dos alinhadores. O presente trabalho objetivou a avaliar a previsibilidade dos movimentos de rotação, inclinação e angulação em incisivos, caninos, pré-molares e molares (superiores e inferiores) com esse sistema. Tratou-se de estudo observacional prospectivo onde foram incluídos os modelos digitais de 12 pacientes (n= 328 dentes) em tratamento com Invisalign®. Os modelos inicial, final planejado (estimativa de resultado do tratamento) e final real (resultado após o uso da primeira sequência de alinhadores) foram exportados do ClinCheck®. Os valores de inclinação, angulação e rotação foram obtidos para cada dente por meio da marcação de pontos no Geomagic® e realização de cálculos trigonométricos em aplicações desenvolvidas em Python 2.7. Foram calculadas as variações entre o modelo inicial e modelo final planejado (∆planejado), bem como entre o inicial e final real (∆alcançado), e avaliado o grau de concordância entre esses ∆s pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse e pela análise de Bland-Altman. Limites mais amplos, e portanto indicativos de menor concordância, foram obtidos para a rotação dos caninos no arco superior (-3,24°-13,54°) e pré-molares no inferior (-5,91°-13,33°), bem como para a inclinação dos primeiros e segundos molares em ambos os arcos, e para a angulação dos segundos molares no arco superior.
A inclinação e angulação são mais difíceis de se expressarem nas regiões de extremidades do arco, e a rotação de ocorrer em dentes com formato arredondado.
PN0814 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Análise bibliométrica de estudos observacionais sobre vitamina D em odontologia
Arrepia BF, Jural LA, Martins ML, Magno MB, Maia LC, Visconti MA, Fonseca-Gonçalves A
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se empregar bibliometria para oferecer uma análise quali-quantitativa de publicações sobre vitamina D em odontologia. Para busca, utilizaram-se termos MeSH e livres na base Scopus. Dois pesquisadores leram de forma independente todos os títulos e resumos dos artigos recuperados em 06/05/2020 para inclusão de apenas estudos observacionais. Os artigos foram categorizados de acordo com as variáveis: países, autores, revistas, número de citações e condições odontológicas (cárie dentária, malformações dentárias e doenças periodontais) geradas de acordo com as palavras-chaves, usando o software VantagePoint. De 5154 estudos encontrados, 4916 foram incluídos após remoção de duplicatas, sendo 162 de odontologia. O país que mais publicou sobre vitamina D na área odontológica foi os EUA (n=31), seguido da Alemanha (n=19). Na última década, dos 115 estudos, 33 envolvem cárie dentária; 22 sobre malformações dentárias e 10 sobre doenças periodontais. Schroth RJ é o autor com maior número de publicações com o tema cárie dentária. Porém, um estudo de Aine L et al. (Journal of Oral Pathology and Medicine, 2000), sobre malformações dentárias, possui o maior número de citações. Das 20 revistas que mais publicam na área odontológica, o Journal of Dental Research é o único periódico que contempla as 3 condições, sendo 60% das publicações sobre cárie dentária e os outros 40% distribuídos igualmente entre as malformações e doenças do periodonto.
Esta análise bibliométrica pode servir de referência para o progresso científico no campo da odontologia sobre vitamina D.
(Apoio: CAPES  N° 001)