PN0760 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Reimplante dental: avaliação microscópica do uso de estabilização ativa como novo protocolo para favorecer o reparo periodontal
Vieira HAO, Cohenca N, Pucinelli CM, Politi MPL, Segato RAB, Silva LAB
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar, in vivo, a utilização de um novo protocolo de contenção após o reimplante tardio de dentes de cães a fim de favorecer o reparo periodontal. Foram utilizados 30 pré-molares superiores e inferiores (60 canais radiculares) que receberam tratamento endodôntico. As raízes foram então extraídas de modo atraumático e distribuídas em grupos: GI - 20 min extra-alveolar e estabilização passiva (bráquetes e fio ortodônticos); GII - 20 min extra-alveolar e estabilização ativa (bráquetes e fio ortodônticos ativado com ligadura elastomérica); GIII - reimplante imediato e estabilização passiva; GIV - 90 min extra-alveolar e estabilização passiva. Após 4 meses, as amostras foram avaliadas microscopicamente para expressão de neurotrofina 4; contagem de células inflamatórias, osteoclastos e células apoptóticas; e porcentagem de fibras colágenas (técnica de imunofluorescência, hematoxilina e eosina, TRAP, Tunel e Picrosirius, respectivamente). Os resultados foram submetidos à análise estatística (nível de significância de 5%). A expressão de neurotrofina 4 e a contagem de células inflamatórias não apresentaram diferença entre os grupos. O GII e o GIII apresentaram menores valores de osteoclastos em relação ao GI. Houve maior porcentagem de fibras colágenas no GII e GIII em relação ao GIV e maior presença de células apoptóticas no GII e GIV em comparação com o GI.
O uso de estabilização ativa apresentou resultados comparáveis ao reimplante imediato com estabilização passiva, mesmo diante de um aumento da atividade apoptótica.
(Apoio: CAPES  |  FAPESP  N° 17/16885-2)

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PN0762 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Avaliação das características craniofaciais de indivíduos jovens com história de traumatismo dentoalveolar
Bautista-Patiño AM, Magalhaes MCMM, Soares PBF, Soares CJ, Almeida GA
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O traumatismo dentário (TDI) nos dentes anteriores apresenta uma alta taxa de incidência em crianças e adolescentes. Um dos fatores de risco associado é o padrão craniofacial, composto do perfil acentuadamente convexo e ausência de selamento labial. O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar as características craniofaciais de indivíduos jovens que foram atendidos na clinica de Trauma Dental da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia - FOUFU. A mostra consistiu em 25 pacientes de ambos sexos (20 masculinos e 5 femininos) com idade média de 8a.05m. (6a - 13a). Cada individuo foi avaliado cefalometricamente por meio de telerradiografia em norma lateral. Para cada grupo de variáveis estudadas (sagital, vertical, dental e tecidos moles) foi estabelecida a media e o desvio padrão. Os resultados mostraram-se um padrão craniofacial Classe II com uma leve retrusão mandibular, uma tendência de crescimento ligeiramente vertical, leve protrusão do incisivo superior com inclinação normal do incisivo inferior, os tecidos moles foram normais. Nenhuma dessas medidas apresentou significância estatística ao nível do 5% com referência na norma.
De acordo com os resultados encontrados foi possível concluir que pacientes Clase II estão sujeitos a sofrer maior incidência de trauma dentário, mesmo em situações de baixa severidade.
(Apoio: CAPES)

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PN0763 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Influência da cronobiologia, distúrbios do sono e funcionamento familiar na má oclusão em crianças
Granja GL, Lima LCM, Leal TR, Bernardino VMM, Araújo LJS, Neves ETB, Paiva SM, Granville-Garcia AF
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre cronotipo, distúrbios do sono, funcionamento familiar e má oclusão em crianças brasileiras. Foi realizado um estudo transversal com amostra representativa de 739 crianças de 8 a 10 anos. Os pais/responsáveis forneceram informações sobre o cronotipo da criança (Circadian Energy Scale), distúrbios do sono (Sleep Disturbance Scale for Children) e funcionamento familiar (Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scales). Quatro examinadores treinados examinaram as crianças para diagnóstico da má oclusão, por meio do Dental Aesthetic Index (DAI). As variáveis de controle foram selecionadas usando um gráfico acíclico dirigido. Foi conduzida a análise descritiva, seguida de Regressão Logística robusta para amostras complexas ajustada e não ajustada. As seguintes variáveis foram associadas à presença de má oclusão: possuir cronotipo noturno (OR = 2,83; IC95%: 1.12-4.64), ter distúrbios do sono (OR = 1,54; IC95%: 1.08-2,19) e o nível extremo de funcionalidade familiar (OR = 3,96; IC95%: 1.06-10.82).
Crianças que possuíam cronotipo noturno, distúrbios do sono e nível de funcionamento familiar extremo apresentaram maior prevalência de má oclusão.

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PN0764 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Confiabilidade de técnica de marcação de pontos em Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico para aferição de alterações esqueléticas
Mattos MFR, Carvalho FAR, Alencar DS, Quintão CCA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Reprodutibilidade e acurácia das marcações de pontos de referência nas radiografias cefalométricas ou em tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) são requisitos principais para determinar a importância de um método de sobreposição. Sendo assim o objetivo desse trabalho foi avaliar a reprodutibilidade e confiabilidade inter-examinador e intra-examinador na identificação de 3 pontos de referência 3D na maxila em tomografias computadorizadas. Para verificar a acurácia do método, foram selecionadas 10 tomografias. Foram marcados 3 pontos anatômicos para referência em cada tomografia e 6 pontos para confecção de planos. A partir de pontos nos planos, criou-se um sistema de coordenadas específico para cada tomografia e medidas dos 3 eixos (X, Y, Z) foram extraídas do centroide de cada ponto de referência. As mensurações foram feitas 2 vezes em tempos diferentes pelo mesmo examinador e 1 vez por um examinador diferente. Os coeficientes de correlação intra e inter-examinador apresentaram bons resultados nos eixos Y e Z e o eixo X não apresentou um bom coeficiente. Em relação aos gráficos Altman-Bland, para a comparação intra-examinador, o corte Z apresentou maior intervalo entre valores máximo e mínimo e o Y, o menor intervalo. Em relação à avaliação inter-examinador, o melhor resultado de corte foi o eixo Y e o pior Z.
Ainda que as diferenças médias entre os examinadores intra-examinador tenham sido valores muito baixos, a dispersão dos dados aferidos ainda está fora do padrão clinicamente aceitável, o que indica necessidade de aperfeiçoamento do método.
(Apoio: CAPES  N° 88887.488130/2020-00)

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PN0765 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Efeito de dentifrícios contendo polifosfato e polióis, associados ou não ao fluoreto, sobre biofilmes mistos in vitro
Martins TP, Delbem ACB, Zen I, Hosida TY, Morais LA, Pessan JP
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou a avaliação do efeito de dentifrícios contendo Trimetafosfato de sódio (TMP, 0,25%), xilitol (X, 16%), eritritol (E, 4%) e Flúor (F), sozinhos ou associados, sobre biofilmes mistos de Streptococcus mutans (SM) e Candida albicans (CA) formados in vitro. Os biofilmes receberam três tratamentos (72, 78 e 96 h após o início de sua formação) com suspensões (1:1) de dentifrícios contendo X, E, XE, TMP, TXE, 200 ppm F, 1100 ppm F (controle positivo), 200 ppm F+TMP, 200 ppm F+X+E, Experimental - EXP (200 ppm F+X+E+TMP) e placebo (controle negativo). Posteriormente, o efeito dos tratamentos foi determinado por meio de análises de quantificação das unidades formadoras de colônias (UFC), avaliação da atividade metabólica (redução de XTT e resazurina) e quantificação da biomassa total (teste colorimétrico de cristal violeta - CV). Os dados foram submetidos à análise de variância a um critério, seguida pelo teste de Fisher LSD (p<0,05). O dentifrício EXP apresentou redução semelhante ao de 1100 ppm de F no número de unidades formadoras de colônia de SM, e foi superior sobre CA. Com relação à atividade metabólica e biomassa total, o grupo EXP demonstrou redução superior quando comparado aos demais tratamentos.
Pode-se concluir que o dentifrício EXP mostrou melhor desempenho para todos os testes realizados, atuando sobre a formação de biofilmes formados in vitro.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/26204-5)

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PN0766 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Avaliação dos efeitos dentoalveolares ocasionados pelo arco de extrusão no tratamento precoce da mordida aberta anterior
Taha NS, Vasconcelos JB, Bicheline MHB, Almeida-Pedrin RR, Oltramari PVP, Fernandes TMF, Conti ACCF, Almeida MR
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos dentoalveolares ocasionados pelo uso do arco de extrusão no tratamento da Mordida Aberta Anterior (MAA) durante a dentadura mista. Uma amostra composta de 14 pacientes (8 do sexo feminino e 6 do sexo masculino, idade média 9,17±1,03 anos) apresentando MAA (-1.28±1.46mm) e crescimento equilibrado (FMA=25,76º) foi tratada com aparelho fixo e arco de extrusão. Para avaliação dos efeitos da mecânica foram obtidos modelos digitais e cefalogramas laterais em T0 (inicial) e T1 (final). A normalidade dos dados foi atestada pelo teste de Kolmogorov- Smirnov e para comparação entre T0 e T1, o teste t pareado foi utilizado, com nível de significância de p<0,05. Após 7,79±2,58 meses de tratamento todos os pacientes apresentaram trespasse vertical positivo, com um aumento médio de 3,07mm. Foi observada uma extrusão média dos incisivos de 1,94mm, uma inclinação lingual dos incisivos (-6,15o), redução da distância entre a borda incisal dos incisivos e dos molares em -2,21mm e inclinação mesial da coroa do molar (11,49º). Observou-se redução significativa do trespasse horizontal (-1,65mm), do perímetro (-3,03mm) e do comprimento do arco (-2,23mm), enquanto a distância intermolares não apresentou diferença estatisticamente significante.
O uso do arco de extrusão foi eficaz no tratamento da mordida aberta anterior, ocasionando extrusão, inclinação lingual dos incisivos e redução do trespasse horizontal. No entanto, o efeito colateral de inclinação mesial da coroa dos molares e redução do comprimento do arco também foi observado.
(Apoio: CAPES)

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PN0767 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Análise facial de pacientes com má oclusão esquelética de classe III submetidos a expansão rápida da maxila (ERM) e protração maxilar
Mendes WD, Matsumoto MAN, Feres MFN, Hashimoto JM, Romano FL
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A má oclusão de Classe III de Angle é considerada desafiadora e é menos frequente na população mundial. Ela gera impactos psicossociais nos pacientes por causa da desarmonia craniofacial evidente. O uso de máscaras faciais no tratamento desta má oclusão tem apresentado bons resultados no avanço maxilar, corrigindo as relações oclusais e melhorando o perfil tegumentar, embora a maioria dos resultados seja de análises subjetivas, dispondo de poucos estudos qualitativos. Esta pesquisa se propôs avaliar as alterações faciais decorrentes do tratamento da má oclusão esquelética de Classe III em pacientes submetidos à expansão rápida da maxila (ERM) e protração maxilar com máscara facial de Petit (MFP), por meio de fotografias faciais de perfil padronizadas. Foram selecionados para o estudo, 26 pacientes com idades entre 5 a 12 anos portadores de má oclusão de Classe III esquelética (ANB<0). Foram analisados 5 ângulos (ângulo Naso-Labial, Queixo-Pescoço, Entre Lábios, Terço inferior e Perfil) em fotografias faciais de perfil antes do início do tratamento (T0) e ao final de 12 meses (T1). Os ângulos faciais entre T0 e T1 foram mensurados usando o software Image J. Os resultados foram comparados usando o Test T paramétrico.
Não foram encontradas diferenças estatísticas significante entre as mensurações iniciais e finais (p>0,05). Pode-se concluir que embora, ocorreram mudanças visíveis na face dos pacientes, a associação ERM e protração maxilar não causou alterações faciais significativas.

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PN0768 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Obesidade está associada a traumatismo dentário em pré-escolares: Um estudo de caso-controle
Neves EPS, Soares MEC, Primo-Miranda EF, Mourão LS, Ramos-Jorge ML, Galo R, Ramos-Jorge J
Mestrado Em Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo caso-controle foi determinar a associação entre obesidade/sobrepeso e LDT em pré-escolares. O grupo caso foi selecionado a partir daquelas crianças que apresentavam LDT identificadas pelo exame clínico (n=262). Cada pré-escolar identificado como um caso foi pareado através de sorteio com um colega da mesma idade, sexo e pré-escola, mas que não apresentava LDT, formando o grupo controle (262). LDT foram avaliadas através dos critérios de Andreasen e a presença de overjet acentuado foi considerada quando ≥ 3mm. O peso e altura das crianças foram medidos para cálculo do Índice de Massa Corporal que foi lançado na curva de crescimento preconizada pela Organização Mundial da Saúde. Variáveis sociodemográficas e de hábitos de sucção foram coletadas através de questionários enviados aos pais. A análise dos dados envolveu distribuição de frequência, teste qui-quadrado e Regressão logística uni e multivariada. Os grupos caso e controle foram compostos por 54,2% (n=137) do sexo feminino e 49,4% (n=125) com 5 anos de idade. Entre as crianças do grupo caso, 32% (n=81) eram obesas e no grupo controle 22,5% (n=57) apresentavam essa condição. Crianças obesas tinham mais chance de apresentarem LDT do que crianças com peso normal (OR=1,54; IC95%: 1,02-2,34;p=0,03). A mordida aberta anterior foi considerada um fator de risco para LDT (OR= 3.47; IC95%: 1,58-7,63;p<0,01), assim como a presença de overjet acentuado (OR= 2.26; IC95%: 1,42-3,60;p>0,01).
Conclui-se que crianças obesas tiveram mais chance de LDT do que crianças com peso normal.
(Apoio: CAPES)

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PN0769 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Fatores preditivos salivares de constipação intestinal e qualidade de vida em indivíduos com paralisia cerebral: Será possível?
Ferreira ACFM, Eveloff R, Freire M, Santos MTBR
Odontologia - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar fatores preditivos na saliva para constipação gastrointestinal e qualidade de vida (QV) de indivíduos com paralisia cerebral (PC). Foram recrutados 93 indivíduos com idades entre 5 e 17 anos, divididos em 4 grupos: PC com constipação (G1), PC sem constipação (G2) e controles sem PC com constipação (G3) e sem PC e sem constipação (G4). Foram incluídos dados demográficos, uso de drogas antiepilépticas, função motora, prioridades do cuidador e índice de saúde da criança com deficiências (CPCHILD). Um subconjunto de indivíduos foi avaliado quanto à inflamação oral e sistêmica por meio de sangramento gengival e níveis salivares de citocinas inflamatórias (TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10), respectivamente. Foram empregados os testes ANOVA One-Way (dados paramétricos) e Kruskal Wallis (dados não paramétricos), com nível de significância fixado em P< 0,05. As IL-1 e IL-6 foram principalmente associadas à constipação e menor QV. Indivíduos que tomavam GABA (Ácido gama-aminobutírico) ou GABA+ (GABA em associação com outros medicamentos) apresentavam maior probabilidade de constipação comparados aos outros grupos (P <0,01). A QV foi diretamente correlacionada com a constipação; os indivíduos do G1 apresentaram o menor escore médio do CPCHILD (49,0 ± 13,1) em relação ao G2 (71,5 ± 16,7), quando comparado ao G3 (88,9 ± 7,5) e G4 (95,5 ± 5,0) (P <0,01). A inflamação foi mais grave nos indivíduos do G1 (P <0,001).
A disbiose pode ser prevista por meio de citocinas salivares, mecanismo de ação de antiepiléticos e QV em indivíduos com PC.
(Apoio: CAPES  N° 1758589  |  FAPs - FAPESP  N° 2017/15160-4)

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PN0770 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Avaliação da satisfação dos estudantes de graduação da UERJ com relação à estética do próprio sorriso e perfil facial
Holz IS, Cardoso CF, Souza TG, Carvalho FAR, Almeida RCC
Ortodontia - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi observar como os alunos de graduação analisam e classificam o seu próprio sorriso e perfil facial, comparando os resultados dos estudantes de odontologia (GO) com os outros cursos (GG). O questionário incluiu tópicos para a identificação do entrevistado, história prévia de tratamento ortodôntico; escala Likert e componente estético do Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN) para avaliação da satisfação com o próprio sorriso e escala de preferência de diferentes perfis faciais. Os dados intra e intergrupos foram analisados pelo teste qui-quadrado com 95% de confiança (p ≤ 0,05) utilizando o software SPSS 13.0. 483 questionários foram respondidos, sendo 166 do grupo GO e 317 do GG. 71% do GO e 66,0% do GG relatou ter realizado tratamento ortodôntico. A maioria dos entrevistados apresentou-se satisfeito ou muito satisfeito com o sorriso, entretanto o GG apresentou maior prevalência de participantes muitos satisfeitos com o sorriso em relação ao GO e esse resultado foi estatisticamente significativo (p < 0,05). A maioria dos participantes considerou sua oclusão como ideal e agradável (GO - 79,27%; GG - 79,8%) e seu perfil como levemente convexo (GO - 80,6%; GG - 76%). O perfil levemente convexo também foi o preferido por ambos os grupos para os dois gêneros.
A escolha do curso parece não ter influência sobre a análise e classificação do próprio sorriso e perfil facial, talvez pela maioria já ter realizado o tratamento ortodôntico.

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