PI0565 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Efeito da hemina na proliferação e na diferenciação osteogênica de células precursoras MC3T3-E1
Soto AF, Lamers ML, Mengatto CM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hemina pode influenciar na osteogênese durante a cicatrização óssea e a osseointegração de implantes de titânio. Este estudo objetivou verificar se a internalização da hemina promove alterações na proliferação e diferenciação celular. Para isso, cultivaram-se células precursoras osteoblásticas MC3T3-E1 durante 3, 7 e 14 dias, em meio regular, ou osteogênico suplementado ou não com dexametasona ou com hemina nas concentrações de 0 à 20 μg/ml. Nos respectivos tempos, foram verificadas a proliferação e viabilidade celular através do teste de exclusão por Azul de Tripano; e a diferenciação através da mensuração da quantidade de Vermelho de Alizarina, por espectrofotometria. Os resultados comparados por ANOVA, com post hoc Tukey ou Kruskal-Wallis a 5% de significância mostraram que o comportamento da cultura difere para os grupos que receberam hemina, com maior proliferação, em especial para 5 µg/ml, com aumento de 1,6 vezes em 7 dias e de 1,7 vezes em 14 dias. Para à diferenciação, houve diferenças no potencial osteogênico, pois as células tratadas apenas com meio osteogênico continuaram se diferenciando e iniciaram a mineralização, enquanto o tratamento com o meio osteogênico associado às concentrações de hemina de 5 e 10 µg/ml promoveu atrasos para iniciar a fase de mineralização.
Concluiu-se que suplementação com hemina em baixas concentrações como 5 ou 10 µg/ml parece ter efeitos promissores para a proliferação celular, não interferindo na diferenciação osteoblástica em 7 dias de cultura, mas postergando a fase de mineralização celular em 14 dias de cultura.
(Apoio: BIC UFRGS  N° 20376  |  BIC UFRGS  N° 20376)

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PI0567 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Resposta biológica de superfícies de titânio modificadas pelo método sol-gel dip-coating: uma revisão sistemática
Reis RM, Costa LO, Alcázar JCB, Carreño NLV, Salas M M S
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo da revisão sistemática foi analisar a literatura para determinar a resposta biológica de superfícies de titânio modificadas pela técnica de sol-gel dip-coating. A busca foi realizada por dois revisores que usaram os mesmos critérios e a mesma busca. A seleção foi até Novembro de 2018 nas bases de dados PubMed, Web of Science, Scopus, Science Direct, EBSCOHost e SciELO, sem restrições de publicação ou idioma. Foram incluídas pesquisas originais que utilizaram implantes de titânio médico puro modificados por sol-gel dip-coating em pelo menos um grupo de experimentação e que incluíram ensaios celulares in vitro ou de modelos animais, que testaram proliferação, adesão ou diferenciação celular. A avaliação da qualidade dos estudos foi mediante os critérios ARRIVE e SYRCLE para estudos com modelos animais e in vitro. Os dados foram categorizados e analisados com o programa STATA 12.0. De um total de 19.058 artigos foram selecionados 16, sendo a amostra final 15 artigos. A maioria dos estudos reportaram modificação do titânio eficiente pelo método de deposição sol-gel dip-coating, permitindo aumento da bioatividade da superfície, maior crescimento celular, diferenciação celular óssea e osteointegração in vitro e em modelos animais. Adicionalmente, o método facilitou a deposição de biomoléculas orgânicas preservando a integridade e características químicas.
Superfícies de titânio modificadas por sol-gel dip-coating apresentaram aumento da resposta celular, viabilizando o crescimento e menor morte celular, diferenciação e integração óssea.

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