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PI0399 - Painel Iniciante
Área:
5 - Dentística
Comportamento químico de géis a base de peróxido de carbamida a 20-22%: estudo clínico randomizado
Santos KC, Mailart MC, Torres CRG, Borges AB
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo clínico randomizado triplo-cego avaliou a taxa de decomposição de géis de peróxido de carbamida a 20-22% e alteração de pH durante o uso. A viscosidade dos géis também foi mensurada. Voluntários receberam clareamento caseiro com 3 géis (n=10): OPF (OpalescencePF 20%- Ultradent); PNT (Polanight 22%- SDI); e WPC (WhitenessPerfect 22%- FGM). A decomposição dos géis foi verificada pela titulação com permanganato de potássio. O gel foi coletado das moldeiras superiores e inferiores nos tempos: inicial, 5, 15, 30, 45, 60 e 120 min. O pH foi medido nos tempos: inicial, 30, 60 e 120 min. A viscosidade foi avaliada com viscosímetro. RM-ANOVA e teste de Tukey foram adotados (α=5%). Para decomposição, houve diferença significativa para o tempo (p=0.0001), mas não para os géis (p=0.6195) e interação (p=0.2195). A decomposição do peróxido foi maior nas moldeiras inferiores do que nas superiores (p<0.05) e após 120 min, havia cerca de 45% de peróxido remanescente nos géis clareadores. Os valores de pH mantiveram-se constantes até 30 min (OPF 6,2±0,1; PNT 6,4±0,1; WPC 5,79±0,09). A partir de de 60min, houve aumento do pH (em 120 min: OPF 6,4±0,1; PNT 6,4±0,1; WPC 6,0±0,2). Os dados de viscosidade (cP) foram: OPF(1,682,000) ≥WPC(1,388,000) ≥PNT (579,567). Os géis clareadores apresentaram viscosidade diferente, mas padrão de decomposição semelhante e esta foi mais evidente nas moldeiras inferiores. O pH se manteve constante até 30 min e aumentou a partir dos 60 min para todos os grupos. Após 120 min, o pH e o % de peróxido disponível foi de 6,0-40% (WPC); 6,4-40% (OPF) e 6,4-45% (PNT). (Apoio: PIBIC/CNPq N° 48013)PI0400 - Painel Iniciante
Área:
5 - Materiais Dentários
Desenvolvimento de uma biomembrana densa para capeamento pulpar direto
Mon FKW, Leite MLAS, Soares DG, Hebling J, de-Souza-Costa CA
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma biomembrana densa (BmD) citocompatível, com estabilidade estrutural suficiente para selar a área de exposição pulpar e copolimerizar-se com um cimento de ionômero de vidro restaurador (CIVR). Para isso, soluções de 5% de quitosana (m/v; 2% ácido acético) receberam a incorporação de 0; 0,5; 1,0; e 2,0% de aluminato de cálcio (AlCa), o que permitiu obter os seguintes biomateriais: BmD (controle), BmD+0.5AlCa, BmD+1.0AlCa e BmD+2.0AlCa. A topografia e estabilidade das BmDs contendo ou não AlCa foram avaliadas por MEV/EDS, sendo que a resistência de união ao microcisalhamento entre estas BmDs e um CIVR foi determinada. Por fim, foi analisada a citocompatibilidade (Alamar Blue; Live/Dead) das diferentes formulações das BmDs, associada ou não ao CIV, sobre células pulpares humanas em cultura. (ANOVA/Tukey; α<0,05). Redução do conteúdo mineral ocorreu após 21 dias para a BmD+0.5AlCa e BmD+1.0AlCa. Maiores valores de resistência de união foram demonstrados para BmD+1.0AlCa e BmD+2.0AlCa (p<0,05). Essas biomembranas densas, associadas ou não ao CIVR, foram citocompatíveis, sem diferença estatística entre elas (p<0,05). Conclui-se que a incorporação de 2% AlCa na biomembrana densa de quitosana favoreceu a estabilidade do material, o qual apresentou união química com o cimento de ionômero de vidro e impediu a difusão de componentes tóxicos desse material restaurador para as células pulpares. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2017/10658-4)