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 3 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 3


PI0030 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Efeito da administração in vitro do extrato de semente de uva na atividade funcional de células da linhagem osteoblástica MC3T3-E1
Coelho MC, Fernandes RR, Sanchez PKV, Siessere S, Prado KFB
Biologia Básica e Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteoporose é uma doença de grande importância por afetar principalmente mulheres na pós-menopausa. Substâncias polifenólicas antioxidantes como a proantocianidina, presente no extrato de semente de uva (GSE), poderiam ser alternativas de tratamento e prevenção sem efeitos colaterais. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do GSE na atividade funcional in vitro de células osteoblásticas da linhagem MC3T3-E1. O cultivo celular foi realizado em meio osteogênico e as células divididas em grupos controle e com adição de 0,1 e 1 µg/mL de GSE. Foram analisados adesão e proliferação celular, detecção in situ da fosfatase alcalina (ALP), detecção e quantificação de nódulos mineralizados e imunolocalização de sialoproteína óssea (BSP), osteocalcina (OCN) e ALP. Os dados foram submetidos à análise estatística com significância a 5%. Foi observado um aumento na adesão celular com 1 µg/mL GSE após 24 horas e 3 dias. A proliferação celular aumentou com 1 µg/mL GSE após 3 e 7 dias e com uma redução significativa aos 10 dias em todos os grupos, sendo ela maior com 1µg/mL GSE. A formação de matriz mineralizada foi maior nos grupos com 0,1 µg/mL GSE. A detecção in situ da ALP foi maior com 1 µg/mL GSE quando comparado aos demais grupos. A imunolocalização mostrou aumento de marcação da BSP aos 3 dias e para a ALP após 24 horas e 3 dias com 1 µg/mL GSE.
Sugere-se que as células osteoblásticas apresentaram aumento na adesão, proliferação e formação de matriz mineralizada, além de aumento na detecção de ALP e BSP, principalmente quando utilizada a concentração de 1µg/mL GSE.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/05827-7)
PI0032 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Efeito anti-cárie de uma nova cistatina derivada da cana-de-açúcar (CaneCPI-5) no esmalte dentário sob o biofilme microcosmo
Debortolli ALB, Araujo TT, Camiloti GD, Souza BM, Dionizio A, Magalhães AC, Henrique Silva F, Buzalaf MAR
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o efeito de uma nova cistatina derivada da cana-de-açúcar (CaneCPI-5) na composição microbiana do biofilme e na desmineralização do esmalte. O biofilme microcosmo foi produzido a partir de saliva humana e saliva McBain nas primeiras 8 h de cultivo sobre espécimes de esmalte bovino (4X4mm; n=60). Os espécimes foram então expostos apenas à saliva McBain contendo sacarose a 0,2% e, uma vez ao dia, foram tratados com as soluções por 60 s, por 5 dias consecutivos. As soluções avaliadas foram: PBS (controle negativo), clorexidina 0,12% (CHX controle positivo) e 3 concentrações de CaneCPI-5 (0,05; 0,1 e 0,5 mg/mL). A contagem das bactérias foi realizada pelo método de UFC e a perda mineral integrada (ΔZ) por microrradiografia transversal. Os dados foram analisados por ANOVA/Tukey (p<0,05). Para o UFC, as menores concentrações de CaneCPI-5 apresentaram melhores resultados na redução dos microrganismos totais, lactobacilos e estreptococos totais, sendo similares à CHX; no entanto, para o grupo mutans estas foram melhores que a CHX. Todas as concentrações de CaneCPI-5 reduziram significativamente a ΔZ e profundidade da lesão em relação ao PBS, sendo, entretanto, inferiores à CHX. Os resultados indicam que a CaneCPI-5 é bastante promissora para ser incorporada em produtos odontológicos para controlar a cárie dentária.
Os resultados indicam que a CaneCPI-5 é bastante promissora para ser incorporada em produtos odontológicos para controlar a cárie dentária.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/19002-0)
PI0035 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Efeitos anti-biofilme e anti-cárie do extrato das flores de Matricaria chamomilla L. sobre biofilme microcosmo em esmalte
Kim RR, Simas LLM, Braga AS, Pires JG, Melo FPSR, Saldanha LL, Dokkedal AL, Magalhães AC
Ciência Biológicas - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou os efeitos anti-biofilme e anti-cárie do extrato das flores de Matricaria chamomilla L. comparando a extratos de plantas do Cerrado e soluções comerciais. Biofilme microcosmo foi produzido sobre esmalte bovino, usando inoculo da saliva humana e saliva de McBain (0,2% sacarose) por 5 dias, a 37º C e 5% CO2. O tratamento foi realizado (2º-5º dia,1x60s): Vochysia tucanorum (2,5 mg/mL); Myrcia bella (1,25 mg/mL); Matricaria chamomilla (20 mg/mL); Malva sylvestris (Malvatricin® Plus-Daudt); 0,12% Clorexidina-CHX (PerioGard®-Palmolive); e PBS (controle Negativo). Realizaram-se a contagem de UFC para diferentes microrganismos e o ensaio de ácido lático, assim como a desmineralização foi quantificada por microradiografia transversal. Malva sylvestris (1,10±0,24 mmol/L) e CHX (0,60±0,18 mmol/L) reduziram significativamente a produção de ácido lático comparadas ao PBS (2,61±1,27 mmol/L) (ANOVA, p<0,0001). Malva sylvestris e CHX também reduziram significativamente a contagem de microrganismos totais, Lactobacillus sp. e estreptococos totais. Somente a CHX reduziu significativamente a contagem de S.mutans/S.sobrinus. As contagens de UFC para estreptococos totais e Lactobacillus sp. também foram significativamente reduzidas pela M. chamomilla. Malva sylvestris (63,4% de redução de perda mineral), CHX (47,4%) e M. chamomilla (39,4%) reduziram significativamente a desmineralização do esmalte em comparação ao PBS (ANOVA, p<0,0001).
Dentre as soluções não comerciais, somente M.chamomilla teve efeito anti-biofilme e anti-cárie.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2017/23165-6  |  FAPs - FAPESP  N° 2017/00556-0  |  FAPs - FAPESP  N° 2019/01730-9)