RESUMOS APROVADOS

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 2959 Resumo encontrados. Mostrando de 671 a 680


PN0442 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 22

Opalescência e estabilidade de cor de resinas compostas - estudo longitudinal in vitro
Pepelascov DE, Castro-Hoshino LV, Herculano LS, Hirata R, Sato F, Medina Neto A, Cardoso LG, Terada RSS
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os objetivos deste trabalho foram avaliar a opalescência (OP) e a estabilidade de cor de resinas compostas (RC) durante 180 dias e comparar a OP de RC com a OP do esmalte humano. Foram testadas cores de esmalte acromático das RC Z350XT (3M), Empress Direct (Ivoclar/Vivadent), Enamel Plus HRI (Miscerium), Opallis e LLis (FGM). Foram confeccionados 9 espécimes (10.0x1.0mm) de cada RC, fotoativados por 40s (Radii Plus/SDI), e 20 espécimes de esmalte (5.0x0.3mm). Espectros de reflectância e transmitância (380-780nm) foram obtidos por espectrofotometria, com esfera integradora, iluminante D65, imediatamente após a confecção dos espécimes de RC e após 7, 30, 60, 120 e 180 dias de armazenagem em água destilada (20mL), em estufa 37ºC. Coordenadas de cor Lab foram utilizadas nos cálculos do parâmetro de OP e de diferença de cor CIELab e CIEDE2000. Os dados foram analisados estatisticamente. Todos os materiais testados mostraram aumento da OP com o passar do tempo. A OP do esmalte foi de 18.06±2.99 e algumas resinas apresentaram resultados superiores. Encontrou-se uma forte correlação entre coordenada b*T e OP com o passar do tempo. Enamel Plus foi o único material a não apresentar mudanças de cor durante todo o período, em ambas análises. Pelo CIELAB, Filtek Z350XT, AT e BT não apresentaram mudanças de cor.
Conclui-se que a OP da maioria dos materiais é variável durante o período de 180 dias e há diferença entre os valores de OP do esmalte e resinas compostas. Em geral, pequenas mudanças de cor foram observadas durante o período de avaliação, mas esta característica é material dependente.
(Apoio: CAPES  N° 40004015029P0)
PN0443 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 22

Adesivos com monômero 10-mdp são clinicamente melhores em restaurações de lesões cervicais não cariosas? revisão sistemática e metanálise
Baia JCP, Oliveira RP, Silva TSP, Magno MB, Ribeiro MES, Maia LC, Loretto SC, Souza-Júnior MHSE
Laboratório de Materiais Dentários - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão sistemática (RS) e meta-análise (MA) foi determinar se os sistemas adesivos com o monômero funcional 10-MDP em sua fórmula demonstram melhor desempenho clínico em restaurações de lesões cervicais não-cariosas (LCNC) quando comparadas a sistemas sem esse componente. O número de registro PROSPERO da RS e MA é CRD42016050538, e a busca eletrônica foi realizada nas bases de dados: MEDLINE via PubMed, Cochrane Library, Scopus, Web of Science, OpenGrey, Clinical Trials, Current Controlled Trials e EU Clinical Trials Register, onde foram incluídos ensaios clínicos controlados randomizados - nos quais a eficácia dos sistemas adesivos autocondicionantes, com ou sem o 10-MDP para LCNC foram avaliadas. O risco de viés foi realizado de acordo com a ferramenta Cochrane Collaboration, e a classificação da qualidade da evidência através do método GRADE. Os dados foram agrupados, a heterogeneidade (I²) foi testada e, após a remoção das duplicatas, 4.208 manuscritos foram recuperados. Destes, 11 estudos foram incluídos na análise qualitativa (risco de viés), sendo 9 classificados como de baixo risco e 2 unclear. A análise GRADE detectou evidência de moderada a alta, então a MA foi realizada incluindo os 11 estudos. Não houve diferença estatística no desempenho clínico das restaurações realizadas com sistemas adesivos 'com ou sem 10-MDP', para todos os critérios avaliados (p = 0,05), com heterogeneidade variando de 0% a 53%.
Assim, a presença do monômero funcional 10-MDP não influenciou o desempenho clínico das restaurações realizadas em LCNC.
PN0444 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 22

Resistência à flexão e módulo de elasticidade de materiais fluídos frente ao desafio erosivo
Santin DC, Jacomine JC, Fogaça LM, Honório HM, Wang L
Dentístia, Endodontia e Materiais Odonto - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A abordagem de lesões dentárias cervicais combinadas ao desgaste erosivo ainda é um desafio. Materiais com menor módulo de elasticidade (E) podem contribuir para o alívio de tensão na interface de união melhorando a adaptação. Este estudo in vitro avaliou a resistência à flexão de 3 pontos (RF) e o E de materiais fluídos com diferentes tecnologias frente a um desafio erosivo. Foram analisados: cimento de ionômero de vidro modificado por resina (GC Gold Label 2 - GL, controle), resinas compostas flow convencionais (Filtek Z350 XT Flow - FF; Beautifil Flow Plus F00 - BFP) e bulk-fill (Filtek Bulk Fill Flow - FBF; Beautifil Bulk Flowable- BBF). Os espécimes (12 ᵡ 2 ᵡ 2 mm) confeccionados foram divididos em (n = 10): controle (C) - à seco e erodido (ERO) - suco de laranja (3 ciclos/ 5min/ 5 dias). O ensaio mecânico foi realizado em máquina de ensaio universal após 24h e 5 dias. Os dados foram submetidos à análise estatística (ANOVA a 2 critérios e Tukey, 5%). Os resultados mostraram que todas as resinas apresentaram maior RF que GL na condição C (p<0,05). No grupo ERO, GL e BFP obtiveram valores igualmente inferiores aos demais, porém BFP foi o único material a ter RF reduzida após o desafio erosivo (p<0,05). O E dos materiais também foi afetado pela imersão em suco de laranja. Espécimes ERO apresentaram maiores valores (p<0,05). BFP, GL e FBF mostram menor E em relação a BBF (p<0,05).
Neste estudo, FF e BBF atingiram maior E independente da condição testada enquanto GL e FBF demonstraram melhor comportamento, podendo ser opções restauradoras frente ao desafio erosivo.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0445 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 22

Influência da concentração de TiO2 no agente clareador e da aplicação de luz led poliwave na alteração de cor do esmalte
Antunes EVG, Turssi CP, Amaral FLB, França FMG, Kantovitz KR, Basting RT
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou os efeitos da incorporação de diferentes concentrações de dióxido de titânio (TiO2) quanto à efetividade de alteração de cor do esmalte associado ou não à luz LED poliwave. Ao peróxido de hidrogênio a 40% (Opalescence Boost/ Ultradent) foi incorporado ou não nanotubos de TiO2 (1, 5 ou 10%) em 3 sessões de 45 minutos cada com intervalo de 7 dias entre sessões, associando-se ou não luz LED poliwave (Valo Grand Cordless/ Ultradent). A luz foi aplicada em ciclos de ativação por 15 segundos, espera de 5 minutos, ativação de 15 segundos até completar 45 minutos. A cor de 80 terceiros molares separados em oito grupos (n=10) de acordo com a concentração de TiO2 e presença de luz foi avaliada de acordo com CIEL*a*b*, CIEDE2000, escala Vita e Whiteness Index (WI) nos tempos inicial, após 7, 14 dias de clareamento e após 7 dias de pós clareamento. Os modelos lineares generalizados mostraram que não houve diferença entre os grupos quanto ao escore pela escala Vita, L* e a* (p>0,05). Independentemente da ativação com luz: b* foi menor quando utilizado TiO2 a 5%, a partir de 7 dias de tratamento (p<0,05); WI foi maior quando utilizado TiO2 a 1% no tempo de 7 dias (p<0,05); WI foi maior quando utilizado TiO2 a 5% a partir de 14 dias de tratamento (p<0,05). Nos tempos de 14 dias de tratamento e 7 dias após o término do tratamento, ΔE foi maior quando realizada ativação com luz (p<0,05)
TiO2 a 5% no agente clareador potencializou o clareamento dental, mesmo sem aplicação de luz. Luz LED poliwave potencializou a alteração de cor, independentemente da presença de TiO2 no gel clareador
PN0446 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 22

Influência do tempo de aplicação de sistemas adesivos autocondicionantes na resistência de união ao esmalte
Falcione DL, Pena CE, Turssi CP, França FMG, Amaral FLB, Basting RT
Dentística - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Comparou-se o efeito de diferentes tempos de aplicação do primer ácido/ adesivo ao esmalte quanto à resistência de união (RU) por microcisalhamento, modo de falha e micromorfologia da superfície. Noventa superfícies de esmalte planificadas foram obtidas de terceiros molares distribuídas aleatoriamente (n=10) entre os sistemas adesivos (Clearfil SE Bond/ Kuraray, FL-Bond II/ Shofu e Futurabond U/ Voco) e tempos de aplicação (recomendado pelo fabricante, dobro do tempo de aplicação e condicionamento seletivo). Cilindros de resina composta (GrandioSO Light Flow/ Voco) foram confeccionados para ensaios de RU e modo de falha. Micromorfologia da superfície (5000 x) permitiu avaliar o padrão de condicionamento. O modelo linear generalizado mostrou que a interação adesivo x tempo foi significativa (p=0,0011). FL-Bond II apresentou maior RU quando utilizado condicionamento ácido seletivo e menor quando utilizado de acordo com o fabricante (p<0,05), sem diferenças entre os tratamentos para outros adesivos (p=0,4035). Ao utilizar o dobro do tempo de aplicação ou condicionamento ácido seletivo, FL-Bond II apresentou maior RU que os demais adesivos (p=0,0001). Teste Exato de Fisher mostrou que não houve associação entre modo de falha com o sistema adesivo e tratamento do esmalte (p=0,1402). Houve maior desmineralização com o uso do condicionamento ácido prévio; o aumento do tempo de aplicação não promoveu maiores irregularidades.
Houve maior desmineralização com o uso do condicionamento ácido prévio; o aumento do tempo de aplicação não promoveu maiores irregularidades.
PN0447 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 22

Avaliação da adaptação marginal de técnicas restauradoras em esmalte e dentina submetidos à ciclagem erosiva e abrasiva
Yoshida ML, Maximiano V, Lopes RM, Silva CV, Aranha ACC
Dentística - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a adaptação marginal em cavidades simuladas de lesões cervicais não cariosas restauradas com diferentes materiais e técnicas restauradoras. Cavidades de Classe V foram preparadas na face vestibular de 80 incisivos bovinos, divididos randomicamente em 8 grupos (n=10). Metade dos espécimes foram submetidos à ciclagem erosiva e abrasiva. O procedimento restaurador foi realizado de acordo com os grupos: técnica direta com resina composta nanoparticulada em substrato não erodido (N-N) e erodido (N-E); técnica direta com resina composta bulk fill em substrato não erodido (B-N) e erodido (B-E); técnica direta-indireta com resina composta nanoparticulada em substrato não erodido (DI-N) e erodido (DI-E); técnica indireta com cerâmica reforçada por dissilicato de lítio em substrato não erodido (LD-N) e erodido (LD-E). Os espécimes foram analisados por Tomografia de Coerência Óptica (OCT) em % de fenda em 3 tempos. Os resultados foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, Friedman e post-hoc de Tukey (nível de significância de 5%). Na análise por OCT (tempo inicial), N-N e N-E apresentaram as menores % de fenda (em esmalte). Após a termociclagem, houve um aumento na % de fenda em todos os grupos, e N-N e B-N tiveram menores % de fenda (em esmalte). Após infiltração com nitrato de prata, o mesmo resultado se repetiu em dentina.
O melhor material e técnica restauradora não foi encontrado no substrato erodido, e no não erodido as técnicas diretas foram superiores às indiretas.
(Apoio: FAPESP  N° 2018/12928-1  |  CNPq  N° 170527/2018-2)
PN0448 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 23

Influência da incorporação da quitosana ao sistema adesivo e da estratégia de união na permeabilidade dentinária
Bettiol HEG, Amaral FLB, França FMG, Basting RT
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a influência da incorporação de quitosana (Q) a um sistema adesivo universal utilizado no total-etch (TE) ou self-etch (SE) na permeabilidade dentinária. Discos de dentina com espessura de 1,5 mm foram obtidos de terceiros molares e distribuídos de acordo com estratégia adesiva (TE ou SE) e incorporação ou não de Q a 1% ao sistema adesivo universal (Single Bond Universal/ 3M ESPE), obtendo-se os grupos (n=10): TE; TEQ, SE e SEQ. A permeabilidade da dentina sob pressão de 5 psi foi mensurada após o condicionamento com ácido fosfórico a 37% (baseline) e após a aplicação dos tratamentos dentinários (final). A superfície da camada híbrida (CH) e a dentina adjacente à CH foram examinadas em microscópio eletrônico de varredura (3.000x). O teste de Mann Whitney mostrou que não houve diferença significativa no percentual de permeabilidade entre os grupos com e sem Q (p>0,05), tanto para TE como SE. Havendo ou não incorporação de Q, houve diferença significativa entre as estratégias quanto ao percentual de permeabilidade (p<0,05), sendo que esta foi maior quando o adesivo foi utilizado no modo SE. A micromorfologia da superfície da CH mostra irregularidades com maior grau de porosidade para SE e SEQ, e maior profundidade de penetração dos adesivos à dentina para os grupos TE e TEQ.
A incorporação de quitosana ao sistema adesivo não interferiu na permeabilidade dentinária. A estratégia de união self-etch levou à maior permeabilidade dentinária.
PN0449 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 23

Influência erosiva do tucupi na resistência de união ao esmalte e dentina
Carneiro RVTSM, Wanderley ML, Ribeiro MES, Carneiro PMA, Souza-Júnior MHSE, Loretto SC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a influência erosiva do tucupi na resistência da união adesiva ao esmalte e dentina. Foram utilizados 168 dentes incisivos bovinos hígidos, divididos em 12 grupos (n=14). Para as ciclagens erosivas foram utilizadas: água destilada (controle negativo), refrigerante a base de cola (controle positivo) e o tucupi. As estratégias adesivas utilizadas foram: (1) condicionamento ácido total (convencional) e (2) autocondicionamento. Todos os espécimes foram submetidos às ciclagens com as bebidas acima descritas durante 5 dias e, após 24h do 5º dia, foram confeccionados os cilindros de resina composta para o ensaio de resistência ao microcisalhamento. Os dados apresentaram distribuição normal e foram analisados pela ANOVA two-way, seguida do pós-teste de Tukey (p≤0.05). Não houve diferenças significativas em esmalte (p>0.05). Em dentina, apenas os grupos expostos ao refrigerante a base de cola apresentaram diferenças significativas (p<0.01).
O desafio erosivo com tucupi não influenciou a resistência de união ao esmalte e dentina, independente da estratégia adesiva utilizada.
PN0450 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 23

Efeito dos tratamentos de superfície e da termociclagem na resistência de união por microtração entre a cerâmica híbrida e a resina composta
Inagati CM, Rodrigues JVM, Grangeiro MTV, Rossi NR, Anami LC, Saavedra GSFA, Souza ROAE, Melo RM
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST - UNIFACVEST
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar a resistência de união por microtração entre uma cerâmica híbrida e uma resina composta, em diferentes condições de tratamentos de superfícies e termociclagem. Os blocos de cerâmica híbrida foram seccionados e divididos em 5 grupos (n=40), de acordo com o tratamento de superfície e termociclagem (n=8): HF: Condicionamento com ácido fluorídrico a 5%; HFS: ácido fluorídrico e silano; A110S: jateamento com óxido de alumínio e silicatização; A50: jateamento de partículas de óxido de alumínio; R: asperização. Os blocos cerâmicos foram cimentados em blocos de resina composta e após 24 horas imersos em água destilada foram seccionados em palitos com área de secção transversal de 1 mm². A seguir, foi realizado o teste de microtração para as amostras imediatas. As demais amostras sofreram envelhecimento por termociclagem, com banhos de água destilada entre 5 e 55ºC com tempo de permanência de 30 segundos. Os valores de resistência de união por microtração foram submetidos a ANOVA 2-fatores e teste de Tukey 95%. De acordo com os resultados obtidos houve diferença estatística significante para tratamento de superfície e para termociclagem (p=0,000). Os menores valores de resistência de união foram obtidos pelos grupos A50 e R, sendo que as amostras que sofreram termociclagem obtiveram valores ainda menores.
Em conclusão, a cerâmica híbrida possui melhor resistência de união quando condicionada com ácido fluorídrico e silanizada. Após a termociclagem, houve uma redução de resistência de união observada em todos os grupos.
PN0451 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 23

Influência da reanatomização e do aparelho fotopolimerizador na resistência de união de pinos de fibra de vidro - Estudo in vitro
Rombaldo ACCM, Schoenhals GP, Chaves LP, Souza MDB, Pozzobon L, Naufel FS
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se in vitro a união de pinos de fibra de vidro à dentina radicular em função de diferentes modos de reanatomização, fotopolimerizadores e regionalização radicular. Noventa (n=10) raízes bovinas uniradiculares foram usadas num estudo fatorial 3 x 3 x 3 com parcelas subdivididas: Reanatomização do pino, variando a presença e tipo de resina (Sem reanatomização, Resina Convencional e Resina Bulkfill); Fotopolimerizador (Valo, Radii-cal, Rainbow); e Terço radicular (cervical, médio e apical). Cada amostra resultou 9 corpos-de-prova (3 fatias de cada terço radicular), que foram submetidas ao teste de push-out e classificado o modo de falha. O ANOVA a três critérios não exibiu diferenças para a interação tripla (p=0.984) ou para as duplas (p=0.264; p=0.993 e p=0.779), mas sim para os três fatores individualmente (p<0.001). O teste de Tukey (5%) evidenciou para o Fator Reanatomização superioridade dos grupos BulkFill (8.16MPa) e Z350 (7.40MPa) ao grupo Controle (4.92MPa), sem diferirem entre si. Todos os fotopolimerizadores diferiram entre si, com superioridade de Valo (9.36MPa), Radii (6.96MPa) intermediário, e inferioridade de Raiwbow (4.17MPa). O terço radicular cervical (7.81MPa) foi superior e o apical inferior (5.80MPa), com o terço médio (6.88MPa) intermediário e sem diferir dos demais.
Conclui-se que a reanatomização de pinos de fibra de vidro aumenta a resistência de união à dentina radicular, independentemente da resina utilizada, havendo prejuízo no terço apical e quando são empregados fotopolimerizadores com menor intensidade luminosa.
(Apoio: FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA)