RESUMOS APROVADOS

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 2959 Resumo encontrados. Mostrando de 651 a 660


PN0421 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 21

Rugosidade de cerâmicas à base de dissilicato de lítio após uso de ácido fluorídrico em diferentes tempos nas concentrações de 5% e 10%
Borba PA, Brandt WC, Vitti RP, Fabris RR, Miranda ME
Pós Graduação - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trabalho investigou diferentes tempos de condicionamento com ácido fluorídrico (HF - Condac porcelana FGM) nas concentrações 5% e 10% em cerâmicas à base de dissilicato de lítio. Blocos (IPS e-max CAD Ivoclar Vivadent) foram cortados com 3mm de espessura (N=72) e levados a forno cerâmico para a cristalização. Em seguida, fixados em cera 7 sobre lâmina de vidro, para estabilidade de posicionamento durante o condicionamento, limpeza e leitura da rugosidade. Após, foram distribuídos em 6 grupos (n=12) de acordo com o tempo de aplicação do HF (10, 20 ou 30 s) e a concentração do HF (5 ou 10%). A rugosidade foi medida com perfilômetro (SJ.210 Mitutoyo) antes e após o condicionamento com HF. Três medições foram realizadas em diferentes sentidos em cada amostra. Os valores de rugosidade antes do condicionamento foram comparados por análise de variância a um critério, enquanto os dados de alteração absoluta por análise de variância a dois critérios e ao teste LSD de Fisher (5%). De acordo com os resultados, as concentrações de 5% ou 10% do HF não mostraram diferenças de rugosidade da cerâmica, independentemente do tempo de aplicação. Quando HF foi aplicado por 30s mostrou rugosidade superior aos tempos de 10s e 20s.
A utilização de HF nas concentrações de 5% e 10% mostraram o mesmo padrão de rugosidade nas cerâmicas a base de dissilicato de lítio e o condicionamento no tempo de 30 s mostrou valores de rugosidade superiores aos tempos de 10 e 20 s, independentemente da concentração. Palavras-chave: Ácido fluorídrico. Tempo de condicionamento. Rugosidade. Cerâmicas. Dissilicato de lítio.
PN0422 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 21

Avaliação da autopercepção da estética facial e seu impacto na qualidade de vida de jovens adultos
Sotelo BAV, Rosa RV, Silva RC, Kaizer MR, Gonzaga CC, Correr GM
Pos-graduação - UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a autopercepção da estética facial e seu impacto na qualidade de vida de adultos jovens. Para avaliação da autopercepção da estética facial, os voluntários utilizaram uma escala visual analógica (EVA) atribuindo uma nota de 0 a 10, sendo 0 a pior estética possível e 10 a estética ideal. Após, os voluntários responderam o questionário sobre estética facial baseado no trabalho de Serzin et al. (2000) e o questionário sobre o Perfil do Impacto da Saúde Bucal (OHIP-14). Os dados foram submetidos a análise estatística (alfa=0,05). Observou-se que a maioria dos voluntários atribuiu nota considerada alta com relação a sua autopercepção da estética facial, não observando-se diferença significativa entre a autopercepção da estética facial e os dados demográficos (gênero, idade, raça e peso corporal). Não houve associação significativa entre OHIP-14 total e entre nenhum dos domínios e o EVA facial. Observou-se que maioria dos voluntários apontou como pontos focais quando visualizam sua face e a de outras pessoas foram região de boca (lábios/dentes) (85,7%), seguido por pele (47,9%), região periorbital (43,7%) e nariz (14,3%). A grande maioria dos voluntários (99,2%) afirmou que gostaria de modificar alguma característica de sua face.
Concluiu-se que a autopercepção da estética facial não interferiu na qualidade de vida da população avaliada. Além disso, a maioria da amostra apontou as mesmas regiões da face como pontos focais ao visualizarem sua face e de outras pessoas e que gostaria de modificar alguma característica de sua face.
(Apoio: CAPES)
PN0423 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 21

Potencial antifúngico de micropartículas poliméricas contendo nistatina
Martinello PA, Egg CMS, Esmerino LA, Ribeiro JL, Farago PV, Bombarda N
Odontolgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi testado o potencial antifúngico sobre Candida albicans SC5314 de seis micropartículas (MPs) poliméricas obtidas a partir dos polímeros Eudragit® L-100 e/ou Gantrez® MS-955, contendo nistatina (N) a 10% ou a 20%. Uma colônia de C. albicans cultivada em ágar (24 h) foi ressuspensa em salina (580 nm) e 50 µl foram inoculados em microtubos com 1 ml de caldo Mueller Hinton; e 10 µl de soluções de fármaco puro (N) ou das MPs, diluídos a concentrações finais (µg/ml) de 4, 2, 1, 0,5, 0,25 e 0,125, com DMSO a 0,1%. Após incubação (24 h), os microtubos foram agitados e analisados quanto a turvação (presente/ausente) e, em triplicata, a 620 nm. Dessas leituras de D. O. de duas ocasiões, foram calculados os coeficientes de correlação e determinadas as concentrações inibitórias mínimas (CIM) de 50% (CIM50) e CIM de 80% (CIM80) para cada MP. A concentração fungicida mínima (CFM) de todas as formulações foi verificada plaqueando-se, em duplicata, um µl de cada CIM da macrodiluição. Os resultados das CIMs de cada MP resultaram nos seguintes valores (µg/ml): CIM50: EN10 = 0,588; EN20 = 0,855; EGN10 = 4,500; EGN20 = 0,811; GN10 = 0,420; e GN20 = 0,450; e nas seguintes CIM80 (µg/ml): EN10 = 2,000; EN20 = 2,50; EGN10 = 18,50; EGN20 = 2,471; GN10 = 2,250; e GN20 = 2,200. As CIMs do fármaco puro (µg/ml) foram: CIM50 N=0,225 e CM80 N=0,800.
Nos testes de determinação da CFM, o fármaco puro e a MP EN10 promoveram sensibilidade em todas as concentrações, e a EGN10 teve o pior resultado, em duas concentrações. As MPs de N comprovaram inibição de C. albicans in vitro, em maior ou menor grau, dependente da formulação.
(Apoio: FAPs - Propesp 43/2016  N° 009/2017)
PN0424 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 21

DMSO: avaliação exploratória de 28 meses no seu papel na interface adesiva dentinária
Zabeu GS, Giacomini MC, Scaffa PMC, Tjaderhane L, Mosquim V, Wang L
Dentística, Endodontia e Materiais Odont - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O solvente dimetil sulfóxido (DMSO) tem sido preconizado para obter longevidade da interface adesiva por agir na inibição de degradação hidrolítica e enzimática. Com resultados na literatura de curto prazo, os dados ainda são contraditórios. Neste estudo, um acompanhamento da resistência de união (RU) de sistemas adesivos após 28 meses foi realizado após constatação de ação imediata na ação enzimática. O delineamento experimental envolveu três fatores: sistema adesivo em 5 níveis (Adper Scotchbond Multipurpose [MP], Adper Single Bond 2 [SB], Clearfil SE Bond [CSE], Adper Single Bond Universal [SU] - modos convencional [C] e autocondicionante [A]), pré-tratamento em 2 níveis (controle - água e DMSO a 1% em solução aquosa) e tempo em 3 níveis (inicial - 24h, 6 meses e 28 meses). 120 espécimes de dentina exposta de terceiros molares (n=12) foram pré-tratados com DMSO ou água previamente à aplicação do primer (passiva-30s), seguido da aplicação dos sistemas adesivos e restauração com resina Filtek Z250. Após 24 horas, os espécimes foram palitados e armazenados em saliva artificial. Nos períodos determinados, foram submetidos ao teste de microtração. Os dados foram analisados por ANOVA a 3 critérios e pelo teste de Tukey (p<0,05). O DMSO aumentou a estabilidade dos adesivos após 28 meses. Nos grupos MP, SB e SU-A, o DMSO aumentou a RU ao longo do tempo, enquanto para CSE e SU-C, os valores foram estáveis.
O tratamento com DMSO a 1% pode ser uma estratégia promissora na durabilidade da interface adesiva ao longo de 28 meses, principalmente dos sistemas lava e condiciona.
(Apoio: CNPq  N° 408865/2016-4  |  CNPq  N° 170646/2018-1  |  CAPES  N° 001)
PN0425 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 21

Efeito da ponteira de aplicação em diferentes géis clareadores de automistura no clareamento de consultório
Carneiro TS, Favoreto MW, Bernardi LG, Bandéca MC, Borges CPF, Reis A, Loguercio AD
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo in vitro avaliou se o método de aplicação (ponteira com pincel ou ponteira sem pincel) e a concentração do gel clareador de peróxido de hidrogênio (PH) (6% ou 35% de automistura) influenciam na penetração de PH na câmara pulpar, na mudança de cor e quantidade de gel clareador utilizada. Quarenta pré-molares hígidos foram divididos aleatoriamente em cinco grupos (n = 8): grupo controle sem nenhuma intervenção; PH6% e PH35% com ponteira com pincel e ponteira sem pincel. Após os tratamentos, a concentração de PH (µg/mL) na câmara pulpar foi determinada por espectrofotometria UV-Vis. A mudança de cor (ΔEab, ΔE00 e ΔWi) foi avaliada através de espectrofotômetro digital antes e uma semana após o clareamento. A quantidade de gel utilizada (g) em cada grupo foi medida por meio de uma balança analítica de precisão. Os dados foram submetidos a testes não paramétricos (α = 0,05). A ponteira com pincel apresentou menor quantidade de PH dentro da câmara pulpar e menor quantidade de gel utilizada quando comparada à ponteira sem pincel; independente da concentração de PH (p < 0,05). Porém, em relação à ponteira utilizada, enquanto não foi observada diferença significativa quando se utilizou PH35% (p > 0,05), observou-se maior efeito clareador quando se aplicou PH6% sem pincel em comparação com a ponteira com pincel (p < 0,05).
O uso da ponteira com pincel, independente da concentração do gel clareador, apresentou menor penetração e também menor volume de gel gasto. No entanto, o efeito clareador depende da concentração de PH utilizada.
(Apoio: CAPES  |  CAPES)
PN0426 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 21

Proteolytic activity of resin-dentin bonds obtained with experimental dentin etchants
Sebold M, André CB, Maravic T, Josic U, Sahadi BO, Breschi L, Giannini M
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

The effects of 4 etching approaches (36% phosphoric acid - 15s, self-etch - 20s, 10-3 solution - 15s, or 1.4% nitric acid - 15s), and 2 adhesives (Prime&Bond Universal - PBU, Dentsply; Gluma Bond Universal - GBU, Kulzer) on dentin matrix metalloproteinase (MMP) activity were analyzed. In situ zymography (ISZ) evaluated MMP activity within the hybrid layer. Sodium dodecylsulfate-polyacrylamide gel electrophoresis (SDS-PAGE) evaluated the expression of MMP-2 and -9 in dentin powder extracts. Adhesives were applied on dentin treated with the etchants. Teeth were restored and sectioned for ISZ (n=3), using fluorescein-conjugated gelatin. Integrated density data was quantified and submitted to the Kruskal-Wallis test, followed by Dunn's pairwise comparison. For SDS-PAGE, dentin powder from 12 teeth was incubated for 10 min with deionized water, dilutions of the etchants, or the adhesives. Expression of proform and active MMP-2 and -9 was analyzed in triplicate and the densitometric evaluation of bands was performed. Regarding ISZ, PBU in self-etch mode showed higher enzymatic activity than 10-3 solution or nitric acid, and phosphoric acid did not differ from any group. GBU presented lower proteolysis in self-etch mode than the etchants, which did not differ among themselves. SDS-PAGE showed 10-3 solution and nitric acid completely inhibited MMP-2 and -9 expression.
When used for quick etching (15s), the tested etchants did not inhibit MMPs within the hybrid layer. However, they completely inhibited MMP-2 and -9 expression when powdered dentin was treated for 10 min.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/ 09459-0  |  CAPES  N° Finance code 001)
PN0427 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 21

Efeito de líquido modelador e termociclagem na resistência flexural, sorção e solubilidade de uma resina composta
Nunes AB, Turssi CP, França FMG, Basting RT, Amaral FLB
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito de líquidos modeladores (LMod) na resistência flexural (RF), na presença e ausência de termociclagem (TC), assim como sorção de água (SA) e solubilidade (Sol) de uma resina composta (RC). Amostras de RC (Filtek Z350, 3M ESPE) em forma de barra (25mm x 2 mm x 2 mm) para RF (n=10) e de disco (5mm x 2 mm) para SA e Sol (n=10) foram confeccionadas utilizando-se, aleatoriamente, um dos seguintes LMod entre as camadas de RC: Ad - componente adesivo do sistema adesivo de três passos (Adper Scotchbond Multiuso, 3M ESPE); CW - Composite Wetting Resin (Ultradent); MR - Modeling Resin (Bisco); Controle - sem LMod. Para RF (n=10), as amostras foram subdivididas em 2 grupos, de acordo com a presença ou não de TC (5.000 ciclos). Para RF, ANOVA a dois critérios (α= 5%) identificou interação significativa entre os fatores em estudo (p=0,031). Sem TC, RF superior foi encontrada para o grupo Controle comparado aos demais. RF inferior foi observada para o grupo Ad. Com TC, RF superior foi encontrada para Ad em comparação a MR, sendo que CW e Controle apresentaram RF intermediária. Para todos os grupos, TC reduziu significativamente a RF. ANOVA demonstrou SA significativamente superior para o grupo Ad em relação aos demais grupos (p < 0,001). Sol não foi significativamente influenciada pelo LMod (p=0,148).
O componente adesivo de um sistema adesivo convencional, usado como líquido modelador numa resina composta, influenciou negativamente a sorção e resistência flexural imediata, mas promoveu maior resistência flexural após termociclagem.
PN0428 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 21

Tratamentos de superfície de pinos de fibra de vidro na resistência de união a um cimento resinoso auto-adesivo
Santos LR, Lima DM, Carvalho EM, Rodrigues VP, Alves CMC
Programa de Pós- Graduação - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A retenção do pino de fibra de vidro depende da resistência de união entre as diferentes partes pino-cimento-dentina e vários tratamentos de superfície foram criados para melhorar a energia superficial destes pinos. Este estudo avaliou a influência de diferentes tratamentos de superfície, químicos e mecânicos, isolados ou em combinação com silano, na resistência de união de pinos de fibra de vidro usando cimento resinoso autoadesivo. Os grupos foram: sem tratamento de superfície (controle), silano, peróxido de hidrogênio a 24%, peróxido de hidrogênio a 24% e silano, jateamento com óxido de alumínio de 50 μm e jateamento com óxido de alumínio de 50 μm e silano. As raízes foram seccionadas e submetidas ao teste push-out. Os dados da resistência de união foram obtidos por análise de variância em fator único seguido pelo teste de Tukey. A resistência de união diferiu significativamente entre os grupos (p <0,001). Foi maior nos grupos silano (10,5 ± 3,5 MPa), jateamento e silano (11,5 ± 3,2 MPa) e peróxido e silano (11,6 ± 4,6 MPa) que no controle (6,5 ± 2,9 MPa), jateamento (8,6 ± 4,0 MPa) e peróxido (7,1 ± 2,8 MPa), sem diferença significativa entre os grupos que receberam silanização. O modo de fratura variou de acordo com o tratamento de superfície. A falha adesiva cimento-pino foi mais comum nos grupos silano, jateamento e peróxido e silano. A falha adesiva cimento-dentina foi mais comum nos grupos controle, jateamento e silano e peróxido
Não há necessidade de outros tratamentos combinados ao silano, visto que, a aplicação de silano isoladamente aumentou a resistência de união.
PN0429 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 21

Efeito dos tratamentos de superfície e protocolos adesivos na resistência de união em reparos de restaurações com resina Bulk Fill
Tarrillo FEA, Sousa SEP, Cunha SRB, Bico VR, Sobral MAP
Dentistica - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Essa pesquisa tem o intuito de avaliar o efeito da asperização com ponta diamantada e jateamento com óxido de alumínio (Al2O3) como tratamento de superfície associado a diferentes protocolos adesivos no reparo da resina composta do tipo bulk fill envelhecida. Para isso, 150 discos de resina FiltekTM One foram submetidos à ciclagem térmica (5.000 ciclos de 5°/55°C) e divididos, aleatoriamente, em 3 diferentes tratamentos de superfície (n=50): sem tratamento (ST); asperização com ponta diamantada (A); jateamento com Al2O3 (J). Após, cada um dos tratamentos foi dividido, em um dos 5 protocolos adesivos (n=10): sem adesivo (SA); Adper Single Bond2 (SB); Single Bond Universal (SBU); Silano+Adper Single Bond2 (S+SB); Silano (S). Em sequência, foram elaborados, em cada um dos discos, 3 cilindros em resina Bulk Fill simulando o reparo e foram submetidos, após 24h mantidos em água deionizada, a microcisalhamento e análise de padrão de fratura para avaliar a resistência de união (RU). O teste ANOVA 2 e Tukey (α=0,05) foi aplicado para comparação, mostrando que o valor de RU para A e J é estatisticamente superior ao ST, independente do adesivo utilizado (p<0,001). Quando realizado A ou J apenas SA apresentou resultados inferiores (p<0,001). Não houve diferença estatística entre A/SB, A/SBU, A/S+SB e A/S e entre os grupos J/SB, J/SBU, JS+SB e J/S. O J/SBU apresentou maior valor de RU que A/SBU (p<0,001). O padrão de fratura mais frequente para A e J foi coesivo e misto, já para ST foi adesivo.
Portanto, o tratamento de superfície com A ou J associado a um protocolo adesivo aumentam a RU.
PN0430 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 21

Influência da desidratação e reidratação na alteração da cor da estrutura dental comparando duas faixas etárias
Bico VR, Rodrigues JP, Tarrillo FEA, Shimokawa CAK, Sobral MAP
Dentística - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A intenção desta pesquisa foi determinar, clinicamente, o intervalo de tempo decorrido para que ocorra alteração de cor perceptível e aceitável dos dentes durante a desidratação e reidratação ocasionada durante procedimentos clínicos restauradores. Foram selecionados 24 pacientes e divididos em dois diferentes grupos etários(n=12): J-(18-30 anos) e I-(50-65 anos). O espectrofotômetro Easyshade(VITA) mensurou as alterações de cor (Δ) nos diferentes tempos experimentais de um incisivo central hígido de cada paciente com um guia de posicionamento individualizado. Na desidratação, utilizou-se isolamento relativo. Na reidratação, o isolamento foi removido e os lábios mantidos fechados. Os tempos experimentais foram: Desidratação-0;2;3;5;7;10;15min; Reidratação20;22;23;25;27;30;35;40;45;50min. Os dados de ΔE00 foram comparados aplicando-se o teste ANOVA e para os grupos o teste de Mann-Whitiney (p≤0,05). Na desidratação, J apresentou alteração de cor perceptível em 2min(ΔE00=1,2) e em 3min no grupo I (ΔE00=0,8). Em J, a alteração de cor permaneceu aceitável até os 7min e para I aceitável durante todo tempo experimental. Na reidratação, ambos os grupos apresentaram alteração de cor perceptível até a conclusão do tempo experimental. J apresentou média ΔE00=1,4 e diferente de I ΔE00=1,0(p < 0,001).
Portanto, na desidratação, os dentes de jovens apresentam alteração de cor mais rapidamente do que idosos. Na reidratação, não houve recuperação da cor inicial para ambos os grupos durante o período experimental.
(Apoio: CAPES  N° 13403420180)