RESUMOS APROVADOS

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 2959 Resumo encontrados. Mostrando de 201 a 210


AO0213 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 14

Avaliação do reparo ósseo com Bio-Oss® associado ao raloxifeno em levantamento de seio maxilar de coelhos
Santos AMS, Buzo-Souza M, Pereira RS, Siqueira NB, Lisboa Filho PN, Okamoto R, Vieira EH
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar o potencial do Bio-oss® otimizado pelo processamento ultrassônico e associado ao raloxifeno no reparo ósseo em aumento de seio maxilar de coelhos. A associação dos materiais foi realizada pelo processamento ultrassônico com 80% de Bio-oss e 20% de Raloxifeno. Oito coelhos, machos, 6 meses de idade foram submetidos ao levantamento de membrana do seio maxilar bilateralmente, em seguida os seios maxilares foram preenchidos de acordo com o grupo experimental, sendo 4 animais por grupo: grupo 1 (BS) foi realizada a aplicação do Bio-oss submetido ao processamento ultrassônico sem raloxifeno, nos dois seios. O grupo 2 (BR) foi realizada a aplicação do Bio-oss com processamento ultrassônico juntamente ao raloxifeno, nos dois seios. Foi realizada eutanásia de 2 animais de cada grupo após 2 semanas da enxertia, para análise histométrica de osso neoformado, tecido conjuntivo e material remanescente, e para as reações de imunoistoquímica contra Runx2. Já com 6 semanas, os outros 2 animais de cada grupo foram submetidos a eutanásia para avaliação de parâmetros histométricos (HE) e imunoistoquímicos para OCN, OPG, RANKK-L e TRAP. Os resultados obtidos mostraram superioridade para o grupo BS, que apresentou mais organização tecidual e maior quantidade de tecido ósseo neoformado aos 14 e 42 dias (p<0,05). A avaliação imunoistoquímica revelou similaridade entre os grupos, independente do tempo e proteína analisada.
Conclui-se que a adição do raloxifeno, pelo processamento ultrassônico, aumentou reduzindo a quantidade de osso neoformado.
(Apoio: CAPES  N° 001)
AO0214 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 14

L-PRF associada ao osso mineral bovino aumenta e acelera neoformação óssea em seios maxilares. Estudo clínico randomizado
Malzoni CMA, Pichotano EC, Paula LGF, de Molon RS, Okamoto R, Marcantonio-Junior E, Zandim-Barcelos DL
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da fibrina rica em plaquetas e leucócitos (L-PRF) associada ao osso bovino desproteinizado (OBD) para neoformação óssea em seios maxilares (SM). Para isso, 36 SM foram divididos aleatoriamente em grupo 1 (G1) - enxerto com OBD e 8 meses de reparo ósseo, grupo 2 (G2) - enxerto com OBD associado a L-PRF e 4 meses de reparo e grupo 3 (G3) - enxerto com OBD associado a L-PRF e 8 meses de reparo. Após o tempo de reparo de cada grupo, biópsias foram obtidas e implantes instalados na região. Além disso, tomografias computadorizadas foram realizadas em dois momentos: imediatamente após o enxerto ósseo (T1) e após o tempo de reparo de cada grupo (T2). Por meio das biópsias obtidas, análises histomorfométrica (HM) e imuno-histoquímica (IQ) foram realizadas. A HM evidenciou que a associação da L-PRF contribuiu com maior neoformação óssea nos SM (G1 - 32,34 ± 9,49%; G2 - 44,70 ± 14.01%; G3 - 46,56 ± 12,25%). A IH por sua vez, identificou maiores marcações de VEGF nos grupos que utilizaram L-PRF. As marcações de osteocalcina e osteopontina foram maiores no G2. Valores adequados de estabilidade primária foram obtidos em todos os grupos, porém foram significativamente menores no G2. Em relação a análise tomográfica, o volume de enxerto mensurado em T1 foi semelhante entre os grupos. Em T2, foi constatada uma redução volumétrica de 39% para G3 e de 33% para G1 e G2.
O L-PRF parece ser uma alternativa segura em associação ao OBD para enxerto ósseo no seio maxilar, acelerando o reparo ósseo e aumentando o osso recém-formado.
(Apoio: CAPES  N° 001)
AO0215 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 14

Confiabilidade e distribuição de tensão de implantes de diâmetros reduzidos com diferentes interfaces cônicas e desenhos de roscas
Freitas MIM, Gomes RS, Ruggiero MM, Bergamo E, Bonfante EA, Machado RMM, Cury AAB
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O aumento da interface cônica (IC) e diâmetro interno (DI) de implantes de diâmetros reduzidos (IDR) pode gerar problemas mecânicos devido a parede cervical mais fina dos implantes que apresentam maiores IC e DI. Este estudo avaliou a confiabilidade, distribuição de tensão e modos de falha de IDR com sistemas abutment-implante compostos por diferentes graus de conicidades internas e desenhos de roscas. Para realização do teste de fadiga acelerada progressiva (SSALT), 63 IDR (Ø 3,5 x 8 mm) foram divididos em três grupos (com n=21) de acordo com a IC, DI e desenho da rosca trapezoidal (RT): (i) 11,5°U (IC: 11,5°; DI: 2,5 mm; RT: dupla); (ii) 11,5°S (IC: 11,5°; DI: 2,5 mm; RT: simples); (iii) 16°S (IC:16°; DI: 2,72 mm; RT: simples). Em seguida, a curva de probabilidade de Weibull e a confiabilidade foram calculadas para uma missão de 50.000 ciclos em 50, 100 e 150 N e foi avaliado o modo de falha utilizando o microscopio eletrônica de varredura. Para análise de elementos finitos (AEF) uma carga de 49 N foi aplicada a 30° na borda incisal da coroa e o estresse de von-Mises (σvM) foi calculado para o implante e abutment. Ambos os grupos apresentaram alta confiabilidade em todas as cargas (até 97%). Na AEF, o grupo 11,5°U apresentou σvM mais alta para o implante quando comparados aos grupos 16°S e 11,5°S (36,99% e 30,29% maior, respectivamente).
Conclui-se que todos os IDRs mostraram alta confiabilidade em cargas clinicamente relevantes para dentes anteriores e os sistemas de implantes 16°S apresentaram menor σVm para o abutment, implante e osso cortical em relação aos demais sistemas.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - Fapesp  N° #2012/19078-7  |  FAPs - Fapesp  N° #2019/08693-1)
AO0216 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 14

Superfície de zircônia revestida com EGF modula o metabolismo de fibroblastos gengivais expostos ao TNF-α
Pansani TN, Basso FG, Cardoso LM, de-Souza-Costa CA
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o metabolismo de fibroblastos gengivais (FG) semeados sobre discos de zircônia (ZrO2), revestidos ou não com fator de crescimento epidérmico (EGF), e expostos ao estímulo inflamatório com fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). FG em meio de cultura (DMEM) foram cultivados (4x105 células) sobre discos de ZrO2 recobertos com EGF (100 nM). Após 24 h, o meio de cultura foi substituído por novo DMEM contendo TNF-α (100 ng/mL). Decorrido 24 h de incubação, a viabilidade celular (alamarBlue, n=8), síntese de interleucina 6 e 8 (IL-6 e IL-8) (ELISA, n=5) e expressão gênica de IL-6 (qPCR, n=5) foram avaliadas. Os dados foram submetidos à análise de ANOVA One-Way, α=5%. Uma cultura 3D em matriz de colágeno foi preparada para avaliar a morfologia das células em microscopia de fluorescência. Redução de viabilidade ocorreu nas células expostas ao TNF-α em comparação ao grupo controle, onde FG foram semeados sobre ZrO2 na ausência de EGF e TNF-α (p<0,05). FG expostos ao TNF-α aumentaram a expressão de IL-6 e da síntese de IL-6 e IL-8 em comparação ao controle (p<0,05). EGF associada ao TNF-α reduziu a expressão gênica e a síntese de IL-6 (p<0,05). Na cultura 3D, observou-se maior número de células no grupo contendo EGF quando comparado ao controle. Enquanto ruptura citoplasmática ocorreu nas células expostas ao TNF-α, FG com morfologia normal foram observados quando semeados sobre ZrO2 revestidos com EGF na presença de TNF-α.
Concluiu-se que a superfície de ZrO2 revestida com EGF modula diferentes funções biológicas de FG expostos a estímulos inflamatórios in vitro.
(Apoio: Fapesp  N° 2019/20783-6  |  Fapesp  N° 2015/19364-8  |  CNPq  N° 408721/2018-9)
AO0217 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 14

Avaliação da resposta óssea em implantes de superfície tratada com raloxifeno em tíbia de rato análises: histomorfométria e micro-CT
Sanches NS, Cervantes LCC, Piassi JEV, Reis ENRC, Okamoto R, Garcia-Junior IR
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a resposta do tecido ósseo em superfícies de implantes de titânio puro tratados com duplo ataque ácido (GCRT) e deposição raloxifeno (GRLX) pelo método biomimético em modelo padronizado em tíbia de rato. Foram utilizados 12 implantes divididos igualmente entre os grupos. Após os períodos de eutanásia de 7,15,30 e 40 dias foi realizada a análise histológica, histométrica, microtomográfica (micro-ct) e estatística com nível de significância p<0,05. Aos 7 dias o GRLX apresenta maior expressão de tecido conjuntivo do que GCRT. Nos demais períodos o comportamento foi semelhante, destacando o GCRT. Na histometria houve diferença estatística entre os grupos aos 7 (p=0,005) e 40 dias (p=0,04) em área óssea neoformada. Na extensão linear de contato osso/implante houve diferença significante no GRLX entre os 7 e 15 dias (p=0,03) e entre grupos aos 7 dias (p<0,001) destacando o GCRT. Na micro-ct o GRLX revela valores superiores nos parâmetros de volume ósseo (2,02 mm³) em relação ao GCRT (1,45mm³), de volume ósseo (50,24%) em relação ao GCRT (37,9%), de espessura trabecular (0,108mm) em relação ao GCRT (0,10mm), de número de trabéculas (4,65/1mm) em relação ao GCRT (3,57/1mm), de porosidade total (4,97%) em relação ao GCRT (4,33%) e de densidade de conectividade (446,6mm³) em relação ao GCRT (310,36mm³). Já o GCRT apresenta valores superiores de separação entre as trabéculas (0,12%) em relação ao GRLX (0,1%).
Embora estes resultados não revelarem discrepâncias significantes entre si, o raloxifeno mostra ser favorável a neoformação óssea a nível histológico
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/13264-0)
AO0218 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 14

Regeneração do disco articular da articulação temporomandibular utilizando hidrogel de ácido hialurônico incorporado com condrócitos
Alves MS, Ankha MVEA, Prado RF, Carvalho YR, Nazario LM, Lima VAB, Vasconcellos LMR
Biociências e Diagnóstico Bucal - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso de ácido hialurônico (AH) tem mostrado grande potencial na cicatrização do disco da articulação temporomandibular (ATM). Entretanto, poucas pesquisas avaliaram seu efeito sinérgico com células. Nosso objetivo foi avaliar o efeito do hidrogel de AH incorporado com células diferenciadas em condrócitos na regeneração do disco da ATM. A osteoartrite foi induzida com a perfuração bilateral do disco articular da ATM de coelhos, que foram divididos em grupos: G1: sem lesão/sem tratamento (controle), G2: lesão/sem tratamento, G3: lesão tratada com AH, G4: lesão tratada com AH incorporado com células. Animais do G1 foram eutanasiados no tempo zero e do G2, G3 e G4 após 8 e 24 semanas da cirurgia. Os discos foram avaliados macroscopicamente e por meio de análises histológica, histoquímica e imunohistoquímica. Após 24 semanas macroscopicamente, os tratamentos promoveram preenchimento parcial ou total do defeito, especialmente em G4. Na histologia G4 evidenciou influência positiva do tratamento na regeneração tecidual. Na histoquímica por Picrosirius red, observou-se menor densidade das fibras em G4 em ambos períodos, porém a quantidade de fibras mais finas não diferiu estatisticamente entre os grupos (p>0,05). A imunohistoquímica de colágeno I e II não exibiu diferença estatística significativa entre os grupos (p>0,05). Contudo, o marcador agrecan foi menos expresso em G3 após 8 semanas, exibindo diferença estatística (p<0,05).
Concluiu-se que G3 e G4 mostraram resultados promissores na regeneração do disco da ATM com redução do defeito e neoformação tecidual.
(Apoio: FAPESP  N° 2016/23446-2)
AO0219 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 14

Regeneração de Defeitos da Superfície Osteocondral Causados por Osteoartrite na Articulação Temporomandibular
Avelino SOM, Ankha MVEA, Carvalho YR, Lima VAB, Prado RF, Vasconcellos LMR
Biociências e Diagnóstico Bucal - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Tratamentos com ácido hialurônico (AH) e células incorporadas a biomateriais têm mostrado potencial para diminuir a progressão da osteoartrite. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do AH incorporado com células na regeneração da superfície osteocondral da articulação temporo-mandibular (ATM). A osteoartrite foi induzida em coelhos com perfuração do disco da ATM. Os grupos foram G1: sem lesão/sem tratamento, G2: lesão/sem tratamento, G3: lesão tratada com AH, G4: lesão tratada com AH incorporado com células mesenquimais diferenciadas em condrócitos previamente ao tratamento. Em G1 a eutanásia foi no tempo zero, em G2, G3 e G4 após 8 e 24 semanas (sem) da perfuração. As análises no côndilo foram macroscópica, histoquímica e imuno-histoquímica. Macroscopicamente, nos espécimes observou-se superfície osteocondral irregular, com exceção de G4 no período de 24 sem. Na análise histoquímica por picrosirius red, houve maior porcentagem de fibras densas em G4 em 8 sem e em G3 em ambos períodos, com diferença estatística (p<0,05) destes com G1. Contudo, menor quantidade de fibras finas foi observada nos grupos tratados em G1, com diferença estatística (p<0,05). A expressão imunohistoquímica do colágeno tipo I e II foi maior em G3 e G4 em 24 sem, com diferença significativa com G1 (p<0,05). G3 no período de 08 sem mostrou alta expressão de colágeno tipo II.
Concluiu-se que o AH associado a condrócitos é um tratamento promissor como protetor da superfície osteocondral.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2016/23446-2)
AO0220 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 14

Avaliação de implantes modificados e influência na estabilidade primária: análise por torque de inserção e frequência de ressonância
Casalle N, Sciasci P, Vaz LG
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Alterações na estrutura macro-geométrica de um implante podem promover mudanças no processo de osseointegração, na estabilidade inicial do implante e na distribuição de forças entre implante-osso. O propósito deste estudo foi avaliar o comportamento mecânico de cinco desenhos diferentes de ápice em implantes por meio de ensaios mecânicos. Trinta e cinco implantes Titamax Ti Ex (Neodent), cilíndricos de conexão hexágono externo foram modificados e usinados em sua região de ápice e subdivididos em cinco grupos de acordo com o tipo de corte: sem corte apical (A), com corte apical bi-partido (B), corte apical tri-partido (C), corte apical quadri-partido (D) e um quinto grupo controle (TiEx), todos com dimensões finais iguais (4,1x11,0 mm). Blocos ósseos artificiais análogos ao osso trabecular humano tipo III, sem presença de cortical (Nacional Ossos - Jaú -SP) foram utilizados para inserção dos implantes. Os valores do torque de inserção foram obtidos por meio de um torquímetro digital e a estabilidade primária foi mensurada com o aparelho Osstell Mentor. Para o torque de inserção, os implantes do grupo D e TiEx, apresentaram as maiores médias e foram significativamente diferentes dos demais implantes (p<0,05). Os implantes do grupo A e TiEx obtiveram a maior média para a estabilidade primária quando comparada aos demais grupos. No entanto não há diferenças significativas entre média de estabilidade do implante D e TiEx (p<0,05).
Alterações geométricas em implantes na região de ápice influenciam significativamente sua estabilidade primária.
FC001 - Fórum Científico
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 6

Matriz pulpar descelularizada como arcabouço biológico para terapia endodôntica regenerativa - estudo in vitro
Ribeiro VMS, Sousa MGC, Duarte ECB, Correa JR, Labate CA, Cataldi TR, Carvalho JL, Rezende TMB
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou comparativamente a arquitetura estrutural e proteômica de matrizes extracelulares de polpa dentária humana descelularizada por meio de dois protocolos previamente descritos correlacionando-os com tecido pulpar não tratado. Um total de 150 terceiros molares foram usados (CEP/UCB:3.392.374 e CEP/HFA:3.507.174). Todos os ensaios foram avaliados em triplicatas biológicas. Para atestar os processos de descelularização foram realizadas análises histológicas por colorações de HE, DAPI, tricrômico de Masson além de MEV. A extração proteica foi realizada por lise e agitação em TissueLyser. A quantificação proteica foi avaliada pela técnica de Bradford, e a análise proteômica shotgun foi realizada por nanoUPLC-MSE usando Synapt G2. Os dados foram processados pelo software Waters PLGS e as proteínas foram identificadas usando o banco de dados UNIPROT humano anexado ao PLGS. As análises histológicas e MEV demonstraram efetividade nos protocolos testados. Um total de 95 proteínas foram identificadas. Das quais, 92 proteínas foram identificadas no tecido pulpar não tratado, 64 proteínas no tecido pulpar descelularizado de acordo com Matoug-Elwerfelli (2018) (Grupo M) e 26 no tecido pulpar descelularizado de acordo com Song (2017) (Grupo S). O Grupo M preservou 69,56% das proteínas, corroborando com as análises histológicas e MEV que demonstraram histoarquitetura mais preservada nesse protocolo.
Sugerindo-se assim, que polpas dentárias descelularizadas parecem ser adequadas para engenharia de tecidos, especialmente as do grupo M.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPs - FAPDF)
FC002 - Fórum Científico
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 6

Análise proteômica quantitativa da periodontite apical em pacientes diabéticos tipo 2
Loureiro C, Buzalaf MAR, Ventura TMO, Pelá VT, Ribeiro APF, Pessan JP, Jacinto RC
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar quantitativamente o perfil proteômico de canais radiculares com periodontite apical (PA) em pacientes com Diabetes Mellitus (DM) tipo 2 comparados a pacientes saudáveis com PA, e correlacionar a expressão de proteínas e suas funções biológicas. Foram coletadas amostras de 18 pacientes com PA assintomática, divididos em dois grupos (n = 9): diabético - DM tipo 2; e controle - pacientes sem doença sistêmica. Após a extração, digestão e quantificação proteica, as amostras foram analisadas por cromatografia líquida e espectrometria de massas. A análise quantitativa foi realizada pelo software Protein Lynx Global Server (teste t, p < 0,05). As funções biológicas foram analisadas pelo banco de dados UniProt. No total, 727 proteínas humanas foram identificadas em todas as amostras. As proteínas comuns entre os grupos foram quantificadas, totalizando 124 proteínas, sendo que 65 apresentaram diferenças significativas. Dentre elas, 43 proteínas encontravam-se suprareguladas no grupo DM: Neutrophil gelatinase-associated lipocalin, Plastin-2, Lactotransferrin e 13 isoformas de imunoglobulinas. Por outro lado, 22 estavam subreguladas neste grupo: Protein S100-A8, S100-A9, Histone H2B, Defensin 1, Defensin 3 e a Prolactin-inducible protein. Foram encontradas diferenças na expressão de proteínas comuns aos grupos, principalmente relacionadas à resposta imune / inflamatória.
Este estudo apresenta dados sobre funções biológicas e diferenças na expressão de proteínas envolvidas na resposta do hospedeiro à PA relacionada ao DM.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/14995-0  |  FAPs - Fapesp  N° 2018/18741-0  |  CAPES  N° 001)