Avaliação in vitro da atividade funcional das células osteoblásticas cultivadas com meio condicionado de macrófagos RAW 264.7
Suguimoto SP, Cassiani MC, Fernandes RR, Sanchez PKV, Prado KFB
Biologia Básica e Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A osteogênese é alcançada não somente por células osteoblásticas do sistema esquelético, mas também como resultado de uma cooperação com outros sistemas, como o imune. Macrófagos liberam várias moléculas sinalizadoras que poderiam influenciar a capacidade osteogênica dos osteoblastos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do meio condicionado de macrófagos RAW 264.7 na cultura de células osteoblásticas MC3T3-E1. O cultivo celular foi realizado em meio osteogênico em placas de 24 poços na concentração de 2x104 células/poço e divididas em grupos controle (C) e tratado com 50% de meio condicionado de macrófagos (MC). Foram analisados proliferação celular, conteúdo de proteína total, atividade e detecção in situ de fosfatase alcalina (ALP) e detecção e quantificação de matriz mineralizada. Os dados foram submetidos à análise estatística com significância a 5%. A proliferação celular aos 3 e 7 dias foi maior no grupo C, e aos 10 dias, maior no grupo MC. A atividade de fosfatase alcalina (ALP) e conteúdo de proteína total foi maior no grupo C aos 3 e 7 dias, porém, aos 10 dias, o grupo MC teve uma atividade maior. A formação da matriz mineralizada aos 14 dias foi maior no grupo MC. A detecção in situ da ALP foi, inicialmente, maior no grupo MC e, aos 10 dias, similar ao grupo C. Os resultados sugerem que as células osteoblásticas apresentaram aumento da sua atividade funcional nos períodos mais tardios da cultura após exposição ao meio condicionado de macrófagos. (Apoio: FAPESP N° 2018/23587-0)PI0126 - Painel Iniciante
Área:
1 - Biologia craniofacial
Influência do licopeno no peso e na reparação óssea em defeitos criados em calvárias de ratas ovariectomizadas
Ricardo V, Sousa LG, Scalize PH, Pitol DL, Regalo IH, Prado KFB, Regalo SCH, Siessere S
Biologia Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Estresse oxidativo e osteoporose estão intimamente relacionados. O licopeno é um caratenoide com propriedades antioxidantes. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da ingestão de licopeno no peso e no processo de reparação óssea em defeitos criados em calvárias de ratas ovariectomizadas. Ratas Wistar Hannover (200g) foram submetidas à ovariectomização bilateral (Ovx; n=12) e à exposição dos ovários (Grupo Sham - GS; n=6). Os animais Ovx foram distribuídos nos seguintes grupos: Ovariectomizado (GOvx; n=6) e Ovariectomizado + licopeno (GOvxL; n=6). GOvxL foi pesado e recebeu licopeno (45mg/Kg) diariamente até a eutanásia, enquanto GS e GOvx também foram pesados e receberam água. Após 90 dias confeccionou-se defeitos ósseos de 5 mm e após 30 dias os animais foram eutanasiados. As calvárias foram removidas, processadas e a análise quantitativa do tecido ósseo neoformado (área em porcentagem - %) foi realizada utilizando o software Image J. Os dados foram analisados por teste estatístico para p<0,05. Com relação ao peso em gramas (g) GOvx e GOvxL apresentaram maiores valores 364,80±28,00 e 336,60±36,45 respectivamente, enquanto que GS o menor, 267,10±30,50 (p<0,05). Para o osso neoformado GOvxL apresentou maior área (26,36±4,44), GOvx a menor (12,06±2,49) e para GS o valor foi 16,69±6,12 (p<0,05). Conclui-se que a dose de 45 mg/Kg de licopeno é benéfica em condições sistêmicas de distúrbios ósseos, podendo ser utilizado como um coadjuvante no tratamento e prevenção da perda óssea na osteoporose. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2017/20407-9)PI0128 - Painel Iniciante
Área:
1 - Anatomia
Estudo morfológico das variações anatômicas do forame mentual em mandíbulas humanas de uma amostra brasileira
Watanabe LNO, Freire AR, Haddad J, Botacin PR, Prado FB, Rossi AC
Biociências - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo avalia a incidência de forames mentuais acessórios e duplos em mandíbulas humanas de uma amostra brasileira. Foram analisadas 100 mandíbulas humanas maceradas (29 mandíbulas do sexo feminino e 71 do masculino), na faixa etária de 18 a 60 anos. Elas foram avaliadas nos seus lados direito e esquerdo. Os forames foram avaliados quanto à morfologia do forame em septado (FMD - forame mentual duplo) ou dimensionalmente menor que o forame principal (FMA - forame mentual acessório). Todos os dados foram analisados no software GraphPAD Prism v.8 (San Diego, CA, EUA). Foi realizada estatística descritiva (em %) e o teste do qui-quadrado (χ2) para comparar a incidência de cada forame entre os sexos e os lados. O valor de probabilidade ≤ 0,05 foi definido como o nível de significância. Das 71 mandíbulas do sexo masculino, a incidência foi de 16,9% para o FMA, e 22,53% para o FMD. Das 29 mandíbulas do sexo feminino, a incidência foi de 10,34% para o FMA, e 24,13% para o FMD. Verificou-se 12% do FMA no lado direito e 3% no lado esquerdo. E 11% do FMD no lado direito e 12% no lado esquerdo. O teste do qui-quadrado revelou que não houve diferença estatisticamente significante tanto para o sexo (valor de P: 0,7066) quanto para o lado (valor de P: 0,0818). Conclui-se que mesmo não mostrando correlação entre os sexos e os lados, a incidência de forames mentuais acessórios e duplos na amostra estudada foi considerável, e deve ser considerada dada a importância do conhecimento da anatomia destes forames durante a execução de procedimentos anestésicos e cirúrgicos em Odontologia. (Apoio: CNPq)PI0129 - Painel Iniciante
Área:
1 - Biologia craniofacial
A deficiência de estrógeno aumenta a expressão gênica de MMP-8 e MMP-13 em sítios de crescimento da mandíbula de ratas ovariectomizadas
Calixto RD, Nabarro HMD, Omori MA, Paza AO, Moro A, Nelson-Filho P, Kuchler EC, Scariot R
Biologia Básica e Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Metaloproteinases de matriz (MMPs) são proteínas da família de enzimas proteolíticas que degradam a matriz extracelular e facilitam a remodelação tecidual, cuja expressão pode ser afetada por hormônios sexuais. O objetivo desse estudo foi avaliar se a deficiência de estrógeno influenciava a expressão dos genes MMP-8 e MMP-13 em sítios de crescimento de maxila e mandíbula. A amostra foi composta por 12 ratas da linhagem Wistar em período pré-puberal (21 dias) as quais foram divididas em grupo OVX (submetidas a procedimento bilateral de ovariectomia) e grupo SHAM (submetidas a cirurgias de ovariectomias fictícias) para controle. Após eutanásia (45°dia), fez-se dissecação de sítios da sutura palatina, cabeça da mandíbula, processo coronoide, ângulo, sínfise e parassínfise mandibular. Para análise da expressão gênica dos sítios, utilizou-se a técnica de Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real - qPCR para os genes MMP-8 e MMP-13. Quanto a análise estatística, os dados foram agrupados de acordo com os testes específicos num nível de significância de 0,05 (alfa de 5%). Na região da cabeça da mandíbula a expressão gênica de MMP-8 (p=0,03) sofreu significante aumento no grupo OVX. Quanto a correlação entre a expressão do MMP-8 e MMP-13, verificou-se significância estatística na região de ângulo mandibular (p=0,03; r=0,690) e cabeça da mandíbula (p=0,0003; r=0,927). Conclui-se que a deficiência de estrógeno foi capaz de alterar a expressão gênica de MMP-8 e MMP-13 na mandíbula, podendo ser este um dos mecanismos pelo qual este hormônio afeta o crescimento craniofacial. (Apoio: FAPESP N° 2016/13982-4)PI0132 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Análise de parâmetros clínicos após protocolos preemptivos na remoção de terceiros molares: Ensaio randomizado, triplo cego e prospectivo
Costa MG, Delanora LA, Hadad H, Momesso GAC, Rios BR, Oliveira GAG, Bassi APF, Faverani LP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a eficiência da dexametasona (DEXA) usada na forma preemptiva isoladamente ou em combinação com anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) no controle da dor, edema e trismo em cirurgias de terceiros molares. 44 pacientes foram divididos em 4 grupos: DEX (8 mg de DEXA); DEX + IBU (8 mg de DEXA + 600 mg de ibuprofeno); DEX + IBU + KETO (8 mg de DEXA+ 600 mg de ibuprofeno+10 mg de cetorolaco); e DEX + KETO (8 mg de DEXA+ 10 mg de cetorolaco) administrados uma hora antes da cirurgia. Foi realizado acompanhamento para avaliar dor, através da Escala Visual Analógica (EVA) e Número de Analgésico Resgate (NAR) durante os períodos de 6, 12, 24, 48, 72 horas e 1 semana após a cirurgia; edema e trismo durante o pré-operatório e pós de 48 e 72 horas. Para EVA , não houve diferença estatística entre os grupos (p>0,05, Teste ANOVA 1 fator), porém DEX + KETO apresentaram os menores valores médios para dor em 6 horas e 7 dias no pós-operatório. Para NAR, DEX + IBU e DEX + IBU + KETO, apresentaram a menor média, e DEX + KETO apresentou o valor mais alto (p<0,05, Teste Tukey). Para edema e trismo, não houve diferença estatística. A associação dos AINEs utilizados no estudo com DEXA não melhorou o controle da dor, edema e trismo, não justificando a indicação das associações.PI0133 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
A oxidação por plasma eletrolítico estimula bioatividade de miniplacas utilizadas na fixação de fraturas femorais: estudo pré-clínico
Barbosa S, Momesso GAC, Polo TOB, Silva WPP, Lima-Neto TJ, Cordeiro JM, Barão VAR, Faverani LP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo avaliar a bioatividade de miniplacas texturizadas pela oxidação por plasma eletrolítico (PEO) no reparo de fraturas femorais em ratas osteoporóticas. Para isso, 35 ratas foram submetidas à cirurgia de ovariectomia bilateral (OVX) e outras 35 à cirurgia fictícia (SHAM). Após 90 dias, os animais foram submetidos à osteotomias para simulação de fraturas femorais e fixação com miniplacas de titânio (1,5mm). Para cada animal, utilizou-se uma miniplaca texturizada por PEO, no fêmur direito, e uma miniplaca com superfície convencional (CONV), no fêmur esquerdo. Após 60 dias, todos os animais foram eutanasiados e as amostras encaminhadas para análise por microtomográfia computadorizada, histometria, microscopia confocal, análise molecular e biomecânica. A partir da microtomografia computadorizada observou-se que o grupo OVX/PEO obteve maior valor para os parâmetros Tb.Th, Tb.N e Tb.Sp quando comparado ao grupo OVX/CONV. A análise histométrica constatou formação óssea mais significante para o grupo OVX/PEO, do que o obtido pelo grupo OVX/CONV (p<0.05- Teste de Tukey). Em relação a área de fluorocromo, houve uma maior precipitação de calceína do que de alizarina para os grupos OVX (PEO e CONV). A análise molecular demonstrou que as proteínas presentes na fase final da formação óssea foram as mais expressadas (P<0.05). OVX/PEO demonstrou ainda, maiores valores de resiliência óssea em relação aos outros grupos (P<0.05). Portanto, a texturização por PEO leva a uma otimização do reparo ósseo em fraturas femorais de ratas osteoporóticas. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2018/00522-0)PI0134 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Qualidade de vida e DTM em pacientes com má oclusão esquelética classe II submetidos à cirurgia ortognática
Fanderuff M, Bergamaschi IP, Cavalcante RC, Gerber JT, Petinati MFP, Sebastiani AM, Costa DJ, Scariot R
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da cirurgia ortognática na qualidade de vida (QV) relacionada à saúde bucal, disfunção temporomandibular (DTM) e sintomas psicológicos em pacientes com má oclusão esquelética classe II, assim como verificar quais são as variáveis que alteram a percepção da QV pós-operatória. Para isso, 43 pacientes com má oclusão esquelética classe II submetidos à cirurgia ortognática foram avaliados quanto sua percepção de QV relacionada à saúde bucal, através do OHIP-14 e quanto a DTM, segundo os eixos I e II do RDC/TMD, nos períodos pré e pós-operatório (6 meses a 1 ano). Foi então verificada a evolução da QV e da DTM, assim como a relação entre essas variáveis utilizando os testes Wilcoxon, McNemar, Qui-Quadrado e Mann-Whitney, com nível de significância de 5%. Através da diminuição da pontuação do OHIP-14 geral e de 5 de seus domínios, pode-se observar melhora na percepção da QV após a cirurgia ortognática (p < 0,05). Houve também melhora de dor articular (p = 0,016), dor crônica (p = 0,019) e sintomas físicos não específicos excluindo dor (SFNEED) (p = 0,013) no pós-operatório. Além disso, observou-se associação entre a pior percepção de QV (geral e domínios) e as variáveis do eixo II do RDC/TMD (p < 0.05). Logo, sugere-se que a cirurgia ortognática melhora a percepção de QV relacionada à saúde bucal, dor articular, dor crônica e SFNEED nos pacientes com má oclusão esquelética classe II. Além disso, pacientes com algum diagnóstico do eixo II tendem a apresentar pior percepção de QV.PI0140 - Painel Iniciante
Área:
5 - Dentística
Avaliação da fratura de dentes em relação a presença / ausência de restaurações de amálgama: Um estudo caso-controle
Ruano V, Rocha RS, Tessarin FBP, Bresciani E
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a possível associação entre fraturas e a presença ou não de restaurações em amálgama de prata. Foram selecionados 25 pacientes para o grupo caso (fratura coronária de dente com restauração - amálgama ou resina) e 48 pacientes para o grupo controle (restauração de amálgama/resina sem fratura coronária ou dente hígido), seguindo parâmetros de idade, gênero e grupo de dentes dos pacientes incluídos no grupo caso. Em ambos os grupos, as extensões mésio-distal e vestíbulo-lingual da restauração foram analisadas. Nos casos, as fraturas coronárias foram analisadas a partir das medidas de profundidade e extensão. Os dentes incluídos foram moldados, fotografados e analisados em relação à presença de facetas de desgaste. Os dados obtidos foram avaliados pelos testes Qui-quadrado (5%) e Odds Ratio. Não houve diferença estatística (p=0.848) entre a presença ou não de restaurações de amálgama quanto ao risco de fratura dentária. O risco foi 1,1 vezes as chances de fratura quando da presença de restauração de amálgama. Conclui-se que não há associação entre dentes fraturados e a presença de restaurações em amálgama de prata. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2018/14926-6 | Fapesp N° 2018/14926-6)PI0141 - Painel Iniciante
Área:
5 - Dentística
Influência da espessura do laminado cerâmico nas tensões de impacto durante trauma dental com e sem protetor bucal
Cunha LS, Vilela ABF, Versluis A, Tantbirojn D, Soares CJ
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Laminados cerâmicos (LC) são amplamente utilizados para fins estéticos, no entanto, pouco se sabe sobre o efeito de traumatismo dentário e o uso de protetor bucal personalizado (PBP) em sua estrutura. Este estudo avaliou a influência da espessura do LC e a presença de PBP nas tensões de impacto durante o traumatismo dentário em um incisivo central superior. Seis modelos de elementos finitos com estruturas maxilares e incisivo central foram criados a partir de uma imagem de tomografia computadorizada de feixe cônico. As três condições de LC foram: incisivo hígido (sem LC), LC fino de 0,3 mm; e LC convencional de 1,0 mm. Estes foram avaliados com e sem PBP de 4,0 mm de espessura. Foi realizada uma análise de impacto, na qual a cabeça atingiu frontalmente uma superfície rígida, impactando o incisivo a uma velocidade de 1 m / s (3,6 km / h). As tensões durante o impacto foram avaliadas usando critério von Mises modificado, que reflete a resistência às falhas de cada material. A presença de PBP reduziu as tensões de impacto no LC, cimento interfacial e esmalte. Áreas de tensões foram encontradas no esmalte palatino e na região cervical vestibular para todos os modelos sem PBP. O esmalte alcançou os níveis mais altos de tensão sem o PBP, enquanto os laminados atingiram a maior concentração de tensão ao longo da interface de cimento do modelo LC de 1,0 mm de espessura. A falha na interface com esmalte é mais provável no impacto, a presença do LC aumentou os níveis de tensões no impacto em esmalte. O uso de PBP reduziu substancialmente os níveis de tensão de impacto nas estruturas dentárias. (Apoio: CAPES N° 001)PI0142 - Painel Iniciante
Área:
5 - Dentística
Estudo in vitro da eficácia do clareamento dental com uso de luz violeta
Felix LHP, Almeida SAG, Daltro TWS, Silva CHV, Guimarães RP
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se, in vitro, a eficácia de diferentes protocolos de clareamento dental utilizando LED violeta, comparados a técnicas clareadoras usuais. Setenta incisivos bovinos foram distribuídos aleatoriamente em 7 grupos (n=10) de acordo com a técnica e o produto de clareamento utilizado. Grupo 1 = Saliva artificial; Grupo 2 = 3 sessões Peróxido de Hidrogênio (PH) a 35% sem ativação de luz; Grupo 3 = 3 semanas de Peróxido de Carbamida (PC) a 16% - 4h/dia; Grupo 4 = 3 sessões PH a 35% sem ativação de luz + 2 semanas de PC a 16% - 4h/dia; Grupo 5 = 4 sessões com LED violeta (Bright Max Whitening - MMO); Grupo 6 = 3 sessões com PH a 35% + LED violeta (Bright Max Whitening - MMO); Grupo 7 = 3 sessões com PC a 16% + LED violeta (Bright Max Whitening - MMO). A modificação da cor foi mensurada por espectrofotômetro digital portátil (Easyshade-Vita). Os dados foram expressos através das estatísticas média de ∆E, L* e desvio padrão. Por meio da análise dos dados obtidos, observou-se diferenças significativas apenas quando comparado o Grupo Controle com os demais. Revelando que todas as técnicas estudadas proporcionaram alteração na cor dos dentes. O uso do LED violeta associado ou não a géis clareadores de diferentes concentrações foi eficaz para o clareamento dental, além disso, concluiu-se também que a técnica de clareamento físico, com LED violeta, produziu menor variação da luminosidade dentária quando realizadas 4 sessões clínicas.