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RESUMOS APROVADOS

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 1336 Resumo encontrados. Mostrando de 981 a 990


PI0141 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Influência da espessura do laminado cerâmico nas tensões de impacto durante trauma dental com e sem protetor bucal
Cunha LS, Vilela ABF, Versluis A, Tantbirojn D, Soares CJ
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Laminados cerâmicos (LC) são amplamente utilizados para fins estéticos, no entanto, pouco se sabe sobre o efeito de traumatismo dentário e o uso de protetor bucal personalizado (PBP) em sua estrutura. Este estudo avaliou a influência da espessura do LC e a presença de PBP nas tensões de impacto durante o traumatismo dentário em um incisivo central superior. Seis modelos de elementos finitos com estruturas maxilares e incisivo central foram criados a partir de uma imagem de tomografia computadorizada de feixe cônico. As três condições de LC foram: incisivo hígido (sem LC), LC fino de 0,3 mm; e LC convencional de 1,0 mm. Estes foram avaliados com e sem PBP de 4,0 mm de espessura. Foi realizada uma análise de impacto, na qual a cabeça atingiu frontalmente uma superfície rígida, impactando o incisivo a uma velocidade de 1 m / s (3,6 km / h). As tensões durante o impacto foram avaliadas usando critério von Mises modificado, que reflete a resistência às falhas de cada material. A presença de PBP reduziu as tensões de impacto no LC, cimento interfacial e esmalte. Áreas de tensões foram encontradas no esmalte palatino e na região cervical vestibular para todos os modelos sem PBP. O esmalte alcançou os níveis mais altos de tensão sem o PBP, enquanto os laminados atingiram a maior concentração de tensão ao longo da interface de cimento do modelo LC de 1,0 mm de espessura.
A falha na interface com esmalte é mais provável no impacto, a presença do LC aumentou os níveis de tensões no impacto em esmalte. O uso de PBP reduziu substancialmente os níveis de tensão de impacto nas estruturas dentárias.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PI0142 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Estudo in vitro da eficácia do clareamento dental com uso de luz violeta
Felix LHP, Almeida SAG, Daltro TWS, Silva CHV, Guimarães RP
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se, in vitro, a eficácia de diferentes protocolos de clareamento dental utilizando LED violeta, comparados a técnicas clareadoras usuais. Setenta incisivos bovinos foram distribuídos aleatoriamente em 7 grupos (n=10) de acordo com a técnica e o produto de clareamento utilizado. Grupo 1 = Saliva artificial; Grupo 2 = 3 sessões Peróxido de Hidrogênio (PH) a 35% sem ativação de luz; Grupo 3 = 3 semanas de Peróxido de Carbamida (PC) a 16% - 4h/dia; Grupo 4 = 3 sessões PH a 35% sem ativação de luz + 2 semanas de PC a 16% - 4h/dia; Grupo 5 = 4 sessões com LED violeta (Bright Max Whitening - MMO); Grupo 6 = 3 sessões com PH a 35% + LED violeta (Bright Max Whitening - MMO); Grupo 7 = 3 sessões com PC a 16% + LED violeta (Bright Max Whitening - MMO). A modificação da cor foi mensurada por espectrofotômetro digital portátil (Easyshade-Vita). Os dados foram expressos através das estatísticas média de ∆E, L* e desvio padrão. Por meio da análise dos dados obtidos, observou-se diferenças significativas apenas quando comparado o Grupo Controle com os demais. Revelando que todas as técnicas estudadas proporcionaram alteração na cor dos dentes.
O uso do LED violeta associado ou não a géis clareadores de diferentes concentrações foi eficaz para o clareamento dental, além disso, concluiu-se também que a técnica de clareamento físico, com LED violeta, produziu menor variação da luminosidade dentária quando realizadas 4 sessões clínicas.
PI0146 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Resistência à flexão de uma resina composta experimental submetida à polimerização adicional
Silva YS, Duarte TS, Souza APC, Pithon MM, Pereira RP, Carvalho AO
Saúde - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência da polimerização adicional sobre a resistência à flexão de uma resina composta experimental. Foram confeccionados 60 corpos de prova por meio de uma matriz metálica bipartida de acordo com a norma ISO 9094. A amostra foi dividida em 06 grupos, segundo à potência de fotopolimerização utilizada e o tratamento de polimerização adicional: G1: 20s à 1000mw/cm²; G2: 20s à 1000mw/cm² + micro-ondas à 450W/3min; G3: 2x 3s à 3200mw/cm²; G4: 2x 3s à 3200mw/cm²+ micro-ondas à 450W/3min; G5: 3x 4s à 1400mw/cm²; G6: 3x 4s à 1400mw/cm² + micro-ondas à 450W/3min. Os espécimes foram fixados num dispositivo metálico, acoplado à uma máquina de ensaios universal e submetidos ao teste de resistência à flexão de 3 pontos, sob a taxa de carregamento de 50 N/min, até a falha completa. Os valores da carga, no momento da fratura, foram utilizados para o cálculo da resistência à flexão. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo teste t de Student a 5% de significância. Os resultados demostraram que, independente do tratamento de polimerização adicional, não houve diferença estatística na resistência à flexão entre os grupos comparados (p>0.05).
Conclui-se que a realização do tratamento de polimerização adicional não promoveu benefícios na resistência à flexão de uma resina composta experimental.
PI0147 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Desenvolvimento de um cimento de ortofosfato de cálcio-ionômero
Avelino SG, Fronza BM, Vilela HS, Braga RR
Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilo - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi desenvolver um cimento de ortofosfato de cálcio-ionômero, baseado na reação entre ortofosfato de cálcio (CaP) e ácido poliacrílico, e comparar suas propriedades mecânicas com dois cimentos comerciais (ionômero de vidro/CIV e hidróxido de cálcio/HC). Foram realizadas análises químicas dos materiais através de espectroscopia ATR-FTIR. A microdureza (KHN; 10 g, 10 s, n=5) foi determinada em discos com 5 mm de diâmetro. A resistência à flexão (RF) foi determinada em barras (10x2x1 mm, n=10) armazenadas a seco (25±2 ºC) ou sob umidade relativa (37±2 ºC). Os dados foram analisados por ANOVA/Tukey (5%). Existem semelhanças entre os espectros do cimento experimental e CIV, com bandas intensas em 3480cm-1 (O-H da água) e 1750cm-1 (C-O do ácido poliacrílico). Entretanto, os espectros do cimento experimental não evidenciam a ocorrência de reação química como observado no CIV, com o surgimento de uma banda em 1600 cm-1 (ligações O-Ca). O cimento experimental apresentou KHN semelhante ao cimento de HC (11,1±1,1 e 9,5±0,1, respectivamente) e inferior ao CIV (21,7±1,6). O cimento experimental não tomou presa sob umidade. Entre as amostras armazenados a seco, não houve diferença estatística na RF entre o CIV (18,4±1,1 MPa) e o cimento de CaP-ionômero (16,9±3,4 MPa).
Para os cimentos comerciais, não houve influência das condições de armazenamento sobre RF. Apesar de não ser detectada uma reação química entre partículas de CaP e o ácido poliacrílico, foi possível determinar as propriedades mecânicas do cimento experimental quando armazenado a seco.
(Apoio: bolsa PUB-USP)
PI0148 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Efeito de agentes clareadores sobre resinas compostas e cerâmicas
Rodrigues MLA, Mendonça LC, Quagliatto PS, Soares CJ
Saúde Coletiva e Odontologia Legal - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e visual direta o efeito dos géis clareadores peróxido de hidrogênio a 7,5% - PH7,5% (PolaDay - SDI); de peróxido de carbamida a 16% - PC16% (Whiteness Perfect - FGM); e peróxido de hidrogênio a 35% - PH35% (Whiteness HP Maxx - FGM) sobre resinas compostas nano-híbridas (Vittra APS, FGM, e IPS Empress Direct, Ivoclar Vivadent); resina composta nanoparticulada (Filtek Z350XT, 3M Oral Care); cerâmicas feldspática (Noritake EX-3), reforçada por leucita (IPS Empress CAD, Ivoclar Vivadent); e por dissilicato de lítio (e-max CAD, Ivoclar Vivadent). Para cada material restaurador foram confeccionadas 6 amostras sendo utilizada 2 amostras para cada protocolo clareador. As imagens em MEV foram realizadas com aumento de 20.000X e a analise qualitativa realizada por dois operadores. As imagens demonstraram maior influência dos géis clareadores, principalmente o PH35% nas resinas nano-híbridas do que na resina nanoparticulada. A degradação não foi perceptível pela analise visual. Sobre materiais cerâmicos analisados foi evidente a ausência de dano tanto pela análise visual e por MEV.
Géis clareadores causam danos superficiais mínimos sobre resinas compostas e não altera a superfície de cerâmicas de diferentes composições.
PI0149 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Efeito da dose de energia na resistência à flexão e módulo de elasticidade de compósitos contendo MAPO em diferentes bases monoméricas
Stabile VM, Sousa BI, Anauate-Netto C, Paula EA, Alonso RCB
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da dose de energia em compósitos experimentais contendo o fotoiniciador óxido mono-alquil fosfínico (MAPO) em diferentes bases monoméricas na resistência à flexão (RF) e módulo de elasticidade (ME). Seis compósitos experimentais com diferentes bases monoméricas contendo 1% de MAPO (1. TEGDMA; 2. BISEMA; 3. UDMA; 4. BISEMA+TEGDMA; 5. UDMA+TEGDMA; 6. BISGMA+ TEGDMA) foram preparados. Para avaliação da RF e ME, espécimes em forma de barra (7 mm x 2 mm x 1 mm, n=10) foram confeccionados e fotoativados com Valo Cordless (1000 mW/cm2) por 10s, 20s ou 40s. As doses de energia testadas foram 10J, 20J ou 40J. Foi realizado teste de 3 pontos em máquina de ensaios Instron (distância entre apoios de 5mm; 0,5 mm/min). Os dados foram submetidos a ANOVA 2 critérios e Teste de Tukey (α=0,05). Para RF, apenas para compósito UDMA+TEGDMA houve aumento progressivo da resistência com o aumento da dose de energia. Para os demais compósitos a dose de energia não afetou a resistência. Para ME, não houve diferença significativa entre as 3 doses de energia independentemente do tipo de base monomérica. O compósito contendo apenas TEGDMA apresentou valores significativamente inferiores.
Conclui-se que o iniciador MAPO foi capaz de iniciar adequadamente a reação de polimerização para todas as bases monoméricas testadas. A dose de energia de 10J foi capaz de gerar valores adequados de resistência a flexão e módulo de elasticidade para todas as bases testadas.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2015/16569-8)
PI0150 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Caracterização de pH, capacidade tamponante e perfil técnico de enxaguatórios bucais comerciais
Derigi LP, França FMG, Kantovitz KR, Basting RT, Vieira-Junior WF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o pH, capacidade tamponante e caracterizar a composição de enxaguatórios bucais comerciais. Foram avaliados 3 lotes de: Colgate Fresh Mint (CFM); Colgate Plax Soft Mint (CSM); Colgate Clean Mint (CCM); Listerine Tartar Control (LTC); Listerine Cool Mint (LCM); Listerine Night Reset (LNR), Listerine Whitening Extreme (LWE); Listerine Natural White (LNW); Colgate Luminous White (CLW); e ácido cítrico 0,1% (controle). Os enxaguatórios foram submetidos a análise de pH, capacidade tamponante e caracterização do perfil técnico (rótulos e MSDS). Os resultados foram submetidos à análise descritiva, ANOVA, teste de Dunnett (pH e capacidade tamponante) e Tukey (pH) (α=0,05). CFM, CSM, CCM, LTC, LCM, LNR e LWE apresentaram pH<5,5. LNW apresentou pH<6,5 e demandou maiores quantidades de NaOH para atingir pH=10. CCM e LTC apresentaram uma curva de capacidade tamponante similar ao ácido cítrico 0,1%. A análise dos rótulos demonstrou que os produtos avaliados são comercializados normalmente como agentes "clareadores" (33,3%) ou "antihalitose" (33,3%). 55,6% dos enxaguatórios avaliados possuem álcool e 66,7% algum agente fluoretado. Não foram encontrados MSDS de CLW, LNW e LWE; e CFM e LTC possuíam informações não declaradas, como toxicidade e contaminação ambiental.
Dentre os enxaguatórios avaliados a maioria apresentou pH<5,5 (CFM, CSM, CCM, LTC, LCM, LNR, LWE). Além do potencial erosivo estabelecido, algumas informações foram divergentes entre os rótulos e MSDS, ou ainda, não foram descritas pelos fabricantes.
PI0156 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Efeito de pastas dentais com carvão ativado na estabilidade da cor de dentes clareados após imersão em bebidas
Teixeira LHS, Borges JS, Bragança GF, Vilela ABF, Soares CJ, Soares PBF
Periodontia e Implantodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito da escovação com pastas dentais contendo carvão ativado na estabilidade de cor de dentes submetidos a agentes clareadores e soluções pigmentantes. Coroas de incisivos bovinos foram submetidos a 2 sessões de clareamento de consultório, utilizando gel de peróxido de hidrogênio a 35% (Whiteness HP, FGM). As amostras foram divididas (n=10) e submetidas à imersão em saliva (controle), café e vinho por 48min/dia e à escovação diária com: Bianco TCP 3% (TCP3, Controle) e 3 pastas de carvão ativado: Curaprox (Cur), Natural (Nat) e Bianco Carbon (Car) simulando 1 dia de escovação, durante 7 dias. A determinação da cor (parâmetros do sistema CIELab) foi medida com espectrofotômetro (Vita EasyShade) antes (T0) e após 7 dias de imersão e escovação (T7). A mudança de cor de ΔE, ΔL, Δb, Δa foram analisados por ANOVA e teste de Tukey (α=0,05). O vinho promoveu maior manchamento (ΔE) (13.4 ± 0.6), seguido pelo café (4.6 ± 1.1) e a saliva (2.0 ± 0.6). Para amostras armazenadas em saliva, Nat (4.1 ± 1.1) apresentou maior manchamento comparado ao controle (2.0 ± 0.6), Cur (2.6 ± 0.6) e Car (2.5 ± 0.8). Em café, as pastas Nat (12.2 ± 2.4) e Car (12.5 ± 2.1) apresentaram maior alteração de cor em relação a controle (4.6 ± 1.1) e Cur (4.5 ± 1.1). Não houve diferença significativa (P<0,001) entre as pastas de carvão ativado e a controle (13.4 ± 0.6) quando imersas em vinho.
Soluções com elevado potencial de pigmentação foram capazes de manchar os dentes bovinos independente da pasta dental utilizada, sendo o vinho a solução que causa maior manchamento.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PI0157 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Análise da microdureza de cimentos de ionômero de vidro modificados por resina
Bertolazzi B, Macedo PB, Silva VLB, Wilhelmsen NCVG, Lopes CMCF
Odontologia - UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou a microdureza de quatro cimentos de ionômero de vidro modificados por resina, de manipulação manual, Fuji II Gold Label LC (GC Corporation), Riva Light Cure (SDI), Vitro Fil LC (Nova DFL), Vitremer (3M Oral Care) e uma resina composta Glacier (SDI), grupo controle. Seis amostras de cada material foram realizadas, de acordo com as instruções de seus fabricantes e mantidas em um humidificador, durante 24h (37°C, 100% de humidade relativa). O teste de microdureza Vickers foi realizado utilizando o microdurômetro HMV 2T Micro Hardness Tester (Shimadzu Corp) no 7°, 14°, 28° e 90° dia após a confecção das amostras. Foram realizadas cinco endentações, em cada amostra, sendo estas posicionadas a norte, centro, sul, leste e oeste, respectivamente. O teste foi realizado sob uma carga de 100 gramas, com tempo de penetração de dez segundos. Para cada amostra foi realizada uma média dos cinco dados de microdureza coletados e estes resultados foram submetidos a "Análise de Variância" - ANOVA com correção para Bonferroni. Houve diferença significativa da microdureza entre os materiais testado sendo o menor valor encontrado de microdureza, 54,61 no cimento Vitremer (3M Oral Care) e o maior valor 62,65 no cimento Fuji II Gold Label LC (GC Corporation). No 90° dia não foi observado diferença significativa na microdureza entre os materiais.
É possível concluir que com o passar do tempo não há diferença no valor de microdureza dos cimentos de ionômero de vidro modificados por resina utilizados neste estudo.
PI0159 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Caracterização Composicional e Microestrutural de Cerâmicas Odontológicas
Silva JCF, Silva JRR, Pacheco ND, Amarante JE
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho caracterizou química e microestruturalmente 3 cerâmicas dentais utilizadas no sistema CAD/CAM. A zircônia e.max ZirCAD (IvoclarVivadent, Schaan, Liechtenstein) foi usinada utilizando um sistema CAD/CAM. Em uma máquina de corte Isomet, foram cortados dois blocos comerciais sinterizados e parcialmente cristalizados das cerâmicas vítreas IPS e.max CAD (IvoclarVivadent, Schaan, Liechtenstein), e Suprinity (VITA Zahnfabrick, Bad Säckingen, Germany). Todas as amostras, após preparação, possuíam a espessura de 1 mm a 1,4 mm e o diâmetro de 12 mm de acordo com a ISO 6872-15. As amostras tiveram suas faces desbastadas com lixas de papel de carboneto de silício com granulação de 600, 800 e 1200 e foram polidas com pastas diamantadas de granulometria 3, 1 e ¼ μm. Por fim, foram então levadas ao polidor vibracional VibroMet 2 com sílica coloidal, permanecendo por 24 horas numa frequência de 60 Hz. As fases cristalinas presentes foram identificadas por difração de raios-x (DRX). As amostras foram também analisadas quanto aos seus constituintes químicos por espectrometria de energia dispersiva (EDS). As superfícies das amostras foram condicionadas e recoberta com ouro para análise micrográfica.
Pôde-se concluir que devido a sua característica de transformação de fase martensítica a zircônia parece ser o material mais indicado frente às cargas mais severas de mastigação e que a quantidade de zircônia não é suficiente para tenacificação por transformação de fase na cerâmica vítrea Suprinity.