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RESUMOS APROVADOS

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 2367 Resumo encontrados. Mostrando de 831 a 840


PN0633 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Influência da fração líquida da fibrina autóloga em osteoblastos sobre uma superfície de titânio, e sobre a MMP2 em culturas osteogênicas
Gomes CB, Gamarano CA, Joly JC, Teixeira LN, Martinez EF, Peruzzo DC, Sperandio M
Laboratório de Biologia Celular e Molecu - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A aplicação da fibrina autóloga em implantes dentários poderia levar a uma cicatrização mais rápida e diminuir o tempo de osseointegração. A fibrina em fase líquida permite molhar a superfície de implantes, demonstrando ação estimuladora das células, porém pouco se sabe a respeito dos fatores deletérios aos tecidos estimulados. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar seu efeito sobre osteoblastos in vitro, e sua ação na secreção de MMP2. Este estudo constituiu-se em ensaio in vitro com osteoblastos em cultura de células para estudo de proliferação e viabilidade celular e secreção de MMP-2, em superfícies tratadas ou não com fibrina autóloga. Ensaios laboratoriais de MTT e ELISA foram realizados, respectivamente, em 24, 48 e 72 h.Dados obtidos foram comparados usando testes ANOVA a dois critérios e teste de Tukey (p<0,05). Assim conseguimos aumento de proliferação e viabilidade celular em 72 h, a secreção de MMP2 foi estimulada nas primeiras 24h e retornou a níveis basais logo após. O material mostrou-se positivo tanto à proliferação quanto viabilidade de osteoblastos, sem influência significativa na secreção de MMP2 a partir de 48 h. Sugere-se assim que sua aplicação pode acelerar a cicatrização óssea e a osseointegração
Após 72 horas a fibrina autóloga em fase líquida sobre uma superfície de titânio mostrou-se positiva tanto à proliferação quanto á viabilidade de osteoblastos in vitro. Com relação à liberação da enzima MMP-2, o trabalho mostrou que apresentou secreção aumentada apenas nas primeiras 24 horas, retornando aos níveis basais nos tempos subsequentes.
PN0634 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Influência do material restaurador de coroas sobre implantes extra-curtos na biomecânica periimplantar
Ribeiro MA, Ferrarez LL, Rosa LH, Castilho EB, Martins LBC, Sudre JPS, Lopes DGF, Sotto-Maior BS
Doutourado - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A atrofia óssea, aliada a localização de estruturas nobres faciais como o canal mandibular e seio maxilar é um dos principais fatores que indicam o uso de implantes curtos e extra-curtos na reabilitação oral. Entretanto, o seu comportamento biomecânico ainda é controverso, no intuito de melhorar a dissipação de força e diminuir o estresse periimplantar alguns materiais restauradores são indicados para confeccionar a prótese sob esses implantes. Buscou-se então avaliar a dissipação de forças para o tecido periimplantar ao redor de implantes extra-curtos, reabilitados com três diferentes materiais. Utilizou-se blocos de poliuretano, e instalou-se um implante de conexão interna extra-curto. Sobre o implante foi instalado um componente protético para prótese cimentada. A amostra foi dividida em três grupos (n=10), de acordo com o material restaurador. Os grupos foram classificados em MC (Metalocerâmica), ZC (Zircônia -Zirkonzahn Prettau) e EC (Vita Enamic). As amostras passaram por teste de Extensiometria para avaliar as tensões nas regiões Vestibular (V), Mesial (M), Distal (D) e Palatina (P). Resultados: Não houve diferença estatística significativa entre os grupos nas regiões V, M, D, e P, sendo os valores de p, respectivamente 0,94; 0,84; 0,71; 0,92.
Do ponto de vista biomecânico, todos os materiais se comportam de maneira semelhante na dissipação de forças periimplantares sobre implantes de conexão interna.
PN0635 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Selamento microbiano de implantes hexágono interno e cone morse e respectivos pilares, submetidos à ciclagem mecânica
Silva LC, Ciotti DL, Martinez EF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito da ciclagem mecânica sobre o selamento microbiano de dois modelos de implantes da mesma marca, de conexão hexágono interno e cone morse com os respectivos pilares. A amostra de 48 conjuntos pilar-implante foi dividida em quatro grupos: dois não ciclados (HI e CM) e dois ciclados (HIC e CMC). Utilizaram-se controles positivo e negativo para cada grupo. Após conexão dos pilares aos respectivos implantes seguindo torques recomendados pelo fabricante, os dois grupos HIC e CMC foram submetidos a 500.000 ciclos, sob carga de 120 N e frequência de 2 Hz, em ângulo de 30º. Após ciclagem mecânica, os conjuntos testes e controles foram esterilizados em óxido de etileno. No ensaio microbiológico, cada conjunto recebeu 2,5 ml de suspensão de Escherichia coli, e foi incubado a 37º C por 14 dias em aerobiose. Após incubação, os conjuntos foram desinfetados por fricção de gaze estéril embebida em ácido peracético 17% em seu exterior e desconectados. Potencial contaminação do interior do implante foi coletada com microaplicador extra-fino estéril e cultivada em caldo BHI por 48 horas, com leitura após 24 e 48 horas da limpidez ou turvamento do caldo, este último indicando falha no selamento microbiano do conjunto. Ambos modelos mostraram bons níveis de selamento microbiano: HI= 83,3%; HIC= 91,7%; CM= 83,3% e CMC= 100,0%. Os dados foram tratados estatisticamente pelos testes G e binomial (P < 0,05).
A ciclagem mecânica não influenciou o comportamento do selamento microbiano de ambos modelos de conexão interna.
PN0636 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Efeito Antimicrobiano De Diferentes Substâncias Utilizadas Na Porção Interna De Implantes Odontológicos
Nunziata DF, Peruzzo DC, Martinez EF, Napimoga MH, Joly JC
Saude - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro teve como o objetivo comparar a efetividade de diferentes substâncias antimicrobianas na prevenção da colonização bacteriana na câmara interna dos implantes odontológicos e região de microgap. Foram comparados os seguintes tratamentos: gel de amoxicilina associado ao metronidazol, gel de gluconato de clorexidina 0,2%, pasta a base de iodofórmio (Proheal ®), cobertura bactericida de nitrato de prata jateado nas bases, gel placebo e grupo controle. Foram utilizados 72 implantes, divididos em n=12 para cada grupo. As substâncias foram introduzidas na câmara interna do implante, com exceção do nitrato de prata que já estava presente. Os implantes foram vedados com componente tipo UCLA de base metálica a um torque de 32 N (Newtons), foram imersos em uma suspensão bacteriana contaminada com Escherichia coli ativada numa concentração final de 3,0 x 105 células por ml. Os grupos foram separados, identificados, levados à estufa bacteriológica e incubados por um período de tempo de 7 e 14 dias à uma temperatura de 37°C em condições de aerobiose. Passado o período de 7 dias, metade dos implantes (n=6) foram reabertos e após 14 dias a outra metade (n=6) para avaliação visual de turvamento. Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística, utilizando-se nível de significância de 5%.
Os resultados mostraram maior contaminação em câmara interna no grupo em que foi utilizado o Nitrato de Prata e obteve-se uma maior contaminação em região de microgap naqueles grupos que não houveram a utilização de substâncias bactericidas, no caso grupo Controle e Placebo.
PN0637 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Avaliação radiográfica da remodelação óssea peri-implantar em implantes com diferentes conexões e componentes protéticos
Pinto DG, Filgueiras A, Ferrarez LL, Assis NMSP, Carvalho AM, Sotto-Maior BS
Ppg Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Componentes protéticos com plataforma Switching (PS) reduzem a remodelação óssea peri-implantar, se comparados com plataforma Matched (PM), independente do tipo de implante utilizado. A presente pesquisa verificou se a alteração da plataforma e do perfil do componente protético influenciam na remodelação óssea vertical. Para tal, desenvolveu-se na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), um estudo clínico, randomizado, controlado de boca dividida (parecer do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos - UFJF nº2.424.701). Foram instalados 48 implantes, sendo 24 hexágono externo e 24 cone Morse, os quais foram randomizados e reabilitados com PS e PM, constituindo quatro grupos: cone Morse com plataforma Switching (CMS), Cone morse com plataforma Matched (CMM), Hexágono externo com plataforma Switching (HES) e hexágono externo com plataforma Matched (HEM). Realizou-se radiografias no dia da instalação das coroas, e após 90 dias, para aferição da remodelação óssea vertical mesial (RVM) e distal (RVD). Para RVM o p-valor foi de 0,822 e para RVD de 0,729, sem diferença estatisticamente significativa entre os mesmos (p<0,05). Ao analisar dentro de cada grupo, apenas HEM medida RVD demonstrou diferença estatisticamente significativa (p=0,049).
Diante do exposto, concluiu-se que não houve resultados significativos na comparação entre as combinações de plataformas e pilares durante o período avaliado. A combinação entre HEM, RVD foi, dentro do tempo de acompanhamento, a única que apresentou remodelação óssea significativa.
PN0638 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Efeito de osteoclastos sobre osteoblastos crescidos sobre o titânio com nanotopografia
Bighetti-Trevisan RL, Gordon JAR, Tye C, Lian JB, Stein GS, Stein JL, Rosa AL, Beloti MM
Biologia Básica e Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A remodelação óssea, crucial para a osseointegração de titânio (Ti), envolve atividades osteoblástica e osteoclástica. O Ti com nanotopografia (Ti-Nano), obtido por condicionamento com H2SO4/H2O2, induz diferenciação osteoblástica, mas a ação de osteoclastos na interação osteoblastos/Ti-Nano não foi investigada. Assim, nosso objetivo foi avaliar o efeito de osteoclastos em osteoblastos crescidos sobre Ti-Nano, comparado ao Ti-Usinado. Pré-osteoblastos (MC3T3-E1) foram plaqueados sobre superfícies de Ti e macrófagos (RAW 264.7), em insertos (1x104 células), e mantidos em condições osteogênicas ou osteoclastogênicas por 4 dias, para diferenciação osteoblástica e osteoclástica, respectivamente, seguidos de 2 dias em cocultura em meio osteogênico. Osteoblastos crescidos sobre superfícies de Ti, na ausência de osteoclastos, foram usados como controle. Utilizando RNAseq (DESeq2: FC>1,7; p≤0,05), identificamos 4.338 genes modulados nas condições experimentais testadas, os quais estão relacionados, em parte, com organização de matriz extracelular, regulação de transcrição e de histonas. Estes dados foram confirmados por expressão gênica por PCR em tempo real (Runx2, Alp, Ibsp, e Bglap; p≤0,05) e proteica por Western blotting (RUNX2), e atividade de ALP (p≤0,05), mostrando que osteoclastos inibem a diferenciação osteoblástica sobre ambas as superfícies, mas menos intensamente sobre Ti-Nano.
Assim, concluímos que a nanotopografia regula o crosstalk osteoclastos/osteoblastos, o que pode impactar positivamente a osseointegração de Ti-Nano.
(Apoio: FAPESP   N° 2019/09349-2   |  FAPESP  N° 2018/17356-6  |  CNPq  N° 303464/2016-0)
PN0640 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Avaliação clínica e tomográfica de implantes imediatos com carga imediata
Yokota MG, Gallina K, Bremm LL, Togashi AY
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste ensaio clínico controlado foi avaliar a espessura da tábua óssea vestibular (TOV) e a posição da margem gengival (PMG) em implantes instalados em alvéolos de extração e em rebordos cicatrizados ambos com carga imediata em região estética. O estudo consistiu em 2 grupos: no grupo 1, os pacientes foram tratados com extração com técnica minimamente invasiva, instalação implante cone morse, preenchimento do "gap" com substituto ósseo xenógeno (Bio Oss®) e cimentação de coroa provisória. No grupo 2, rebordos edêntulos cicatrizados receberam implante cone morse e cimentação de coroa provisória. Através de tomografia computadorizada, as medidas da espessura da TOV foram realizadas e, com auxílio de um guia de sondagem, as medidas da PMG foram realizadas, ambas as análises foram aferidas no pré-operatório (T0), pós-operatório imediato (T1) e seis meses após (T2). Na análise da TOV, não foram observadas diferenças estatísticas na interação dos fatores períodos e grupos, o mesmo aconteceu quando comparado apenas os diferentes períodos. O grupo 1, quando comparado ao grupo 2 em T1, apresentou aumento significativo das médias da tábua óssea vestibular no (p<0.05). Na análise da PMG, não houve diferença estatística significativa entre a interação grupos e períodos, o mesmo pôde ser observado ao comparar os grupos entre si (p>0,05).
Podemos concluir que o tratamento realizado no grupo 1 se mostrou opção confiável, com resultados de espessura do osso vestibular e nível gengival estáveis nos períodos observados, quando comparados com o tratamento do grupo 2.
PN0641 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Influência da vitamina D na osseointegração de implantes dentários com dois tipos de tratamentos de superfície: estudo em animais
Michels R, Araújo LM, Martinez EF, Lemos AB, Silva J, Benfatti CAM
Pós Graduação - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A insuficiência de vitamina D é altamente prevalente na população, e está associada a deficiência de reparação e osseointegração em implantes dentários. Nesse estudo foi investigado a deficiência de vitamina D nos estágios iniciais de osseointegração em implantes com dois diferentes tipos de tratamentos de superfície. Foram instalados implantes com dois tipos de tratamento de superfície, um com duplo ataque ácido (DDA) e outro com duplo ataque ácido mais revestimento de nano hidroxiapatita (DDA + nano) em dez coelhos. Estes grupos foram sub-divididos em dois grupos, um controle (alimentação padrão) e um teste (alimentação com deficiência de vitamina D), e analisados em dois tempos diferentes de osseointegração (7 e 30 dias), onde foram realizados testes de torque inserção e remoção dos implantes (N/cm2), e análises histológicas. Obteve-se diferença significantemente estatística (p<0,05) quando comparados torque de inserção (DDA=16,2 N/cm2/DDA + nano=22,3N/cm2) de remoção (DDA=17,3N/cm2 /DDA + nano= 29,1N/cm2) em ambos os grupos. Analisando somente a osseointegração, de forma quantitativa, independente de superfície, houve uma taxa maior de osseointegração (p<0,05) do grupo controle.
Os resultados desse trabalho permitem concluir que a deficiência de vitamina D interfere diretamente no processo de osseointegração.
PN0642 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

A influência da descontaminação bacteriana na adesão e proliferação celular osteoblástica em superfícies rugosas de implantes dentários
Balderrama IF, Cardoso MV, Stuani VT, Oliveira RC, Matos AA, Marcantonio-Junior E, Greghi SLA, Santana ACP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar em superfícies de implantes o comportamento celular osteoblástico após a descontaminação bacteriana. Implantes dentários de diferentes tratamentos de superfície foram adquiridos: CM (Neoporos) e ACQ (Acqua) da Neodent®/Brasil, SLA (SLActive) Straumann®/Suíça, OT (Osseotite) e NT (Nanotite) da Biomet 3i®/Estados Unidos. Propriedades físico-químicas da superfície (n=2/implante) foram avaliadas através da análise de rugosidade, espectroscopia de raios-X e teste de molhabilidade. Implantes foram contaminados (n=6/implante) com A. actinomycetencomitans e descontaminados por terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT), EDTA associado com ácido cítrico (EDTA+CA) e clorexidina (CHX). As amostras foram analisadas em 3 áreas para determinação da contagem de células osteoblásticas (Saos-2) aderidas nos implantes descontaminados (D) e não-descontaminados (ND) após 24 e 72 horas (n=5/implante). Apenas NT e CM resultaram 100% de composição química com titânio e ACQ evidenciou uma melhor propriedade hidrofílica. NT mostrou maior superfície contaminada quando comparado com ACQ (p=0.0016; Tukey's test) e SLA resultou em descontaminação favorável com aPDT vs. EDTA+CA (p=0.0114; ANOVA post-hoc Tukey's test). Implante CM demonstrou ser o único sem diferença estatística entre área coberta por células em D vs. DC durante 72 horas (p=0.2833; Tukey's test).
A presença de bactéria residual e agente químico de descontaminação afetam negativamente a adesão e proliferação de células osteoblásticas em implantes.
PN0643 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Analgesia preemptiva com ibuprofeno no controle da dor pós-operatória em cirurgias de implantes: ensaio clínico randomizado, triplo-cego
Pereira GHM, Cota LOM, Lima RPE, Costa FO
Clínica, Patologia e Cir - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A analgesia preemptiva tem como princípio básico a administração de analgésicos antes do início dos estímulos dolorosos, a fim de reduzir ou prevenir a dor pós-operatória, mas essa questão é pouco explorada na implantodontia. Assim, este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a eficácia clínica do ibuprofeno na prevenção da dor após cirurgia de implante unitário. Para este ensaio clínico triplo-cego, paralelo, controlado por placebo e randomizado, foram realizadas 54 cirurgias de inserção de implantes unitários. Dois grupos receberam dois protocolos diferentes 1 hora antes da cirurgia: grupo ibuprofeno (IBU) 600 mg de ibuprofeno; e grupo placebo (amido de milho). A intensidade da dor foi avaliada por meio da escala visual analógica (EVA) em 6 momentos (1, 6, 12, 24, 48 e 72 horas após a cirurgia). Os pacientes foram instruídos a tomar 750 mg de paracetamol como medicamento de resgate, se necessário. A ocorrência e a intensidade da dor foram analisadas por meio de uma análise de variância ANOVA com medidas repetidas usando o procedimento geral do modelo linear. O grupo IBU teve escores EVA significativamente mais baixos no geral (IBU = 0,30, ± 0,57; placebo = 1,14, ± 1,07; p <0,001) e em todos os momentos nas comparações intra-grupo e interação tempo / grupo do que o grupo placebo ( p <0,001). O uso de medicação de resgate foi significativamente menor e o intervalo pós-operatório foi maior no grupo IBU em comparação ao placebo (p = 0,002).
O uso único de ibuprofeno é significativamente superior na redução da dor após cirurgia de implante unitário em comparação ao placebo.