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RESUMOS APROVADOS

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 1336 Resumo encontrados. Mostrando de 811 a 820


PN1223 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Influência do ranelato de estrôncio na progressão e tratamento da periodontite experimental
Piovezan BR, Ervolino E, Gusman DJR, Araujo NJ, Alves BES, Furquim EMA, Matheus HR, Almeida JM
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou efeitos do ranelato de estrôncio (RE) na progressão e como coadjuvante sistêmico à raspagem e alisamento radicular (RAR) para o tratamento da periodontite experimental (PE). 80 ratos machos foram divididos em 4 grupos (n=20): PE-SS, indução da PE e administração sistêmica de solução salina fisiológica (SS); EP-RE, indução da PE e administração sistêmica de RE; PE-RAR/SS, indução da PE, RAR e administração sistêmica de SS; PE-RAR/RE, indução da PE, RAR e administração sistêmica de RE. A PE foi induzida por ligadura de fio de algodão ao redor do primeiro molar inferior esquerdo de cada animal. 7 dias após indução da PE, foi realizada RAR nos animais dos grupos PE-RAR/SS e PE/RAR/RE, e iniciou-se o protocolo de administração de SS ou RE via gavagem gástrica em todos os grupos. Animais foram eutanasiados aos 7 e 30 dais após início dos tratamentos sistêmicos. Análises histológica, histométrica de porcentagem de osso na furca (POF) e imunoistoquímica para detecção TRAP, OCN e CD45 foram realizadas. Análise estatística de dados (p≤0,05). PE-RAR/SS apresentou melhor estruturação do tecido conjuntivo e ósseo na furca que PE-RAR/RE. PE-RE apresentou maior POF que PE-SS, no entanto, nenhuma diferença foi encontrada entre PE-RAR/SS e PE-RAR/RE aos 30 dias. PE-RAR/SS e PE-RAR/RE apresentaram maior padrão de imunomarcação para OCN e CD45 que PE-SS e PE-RE aos 30 dias. PE-RAR/SS apresentou maior número de células TRAP-positivas que PE-RAR/RE aos 30 dias.
Conclui-se que o RE reduz a perda óssea alveolar durante a progressão da PE, contudo não apresenta benefícios à RAR.
PN1224 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Efeito da terapia probiótica (Lactobacillus reuteri) coadjuvante no tratamento da periodontite crônica associada ao Diabetes Mellitus
Pedroso JF, Longo M, Ramos TCS, Lima VCS, Ferreira CL, Jardini MAN
Biopatologia Bucal - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A associação de probióticos ao debridamento mecânico pode ser uma proposta de tratamento das doenças periodontais, em especial para pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Avaliou-se os efeitos da administração do probiótico Lactobacillus reuteri como terapia coadjuvante no tratamento da Periodontite (P) associada ao DM2. Um total de 40 participantes diabéticos e diagnosticados com P foram randomizados em Grupo Teste (n=20): receberam debridamento mecânico associado ao probiótico e Grupo Controle (n=20): tratados com debridamento mecânico associado a um placebo. Foram realizadas avaliações de profundidade de sondagem (PS), recessão gengival (RG), nível clínico de inserção (NCI), índice de placa (IP) e índice de sangramento gengival (IG) no baseline, 30 dias, 3 meses e 6 meses. Os dados foram obtidos em média e desvio padrão. Os resultados mostraram que em ambos os grupos houve uma melhora progressiva nos parâmetros clínicos periodontais ao longo do tempo. A maior redução de PS para o grupo probiótico foi em t=6 meses (2.51±0.16) em comparação à t=0 (3.72±0.44). O mesmo se observa no grupo controle, sendo 3.31±0.31 no baseline e 2.69±0.41 após 6 meses. Observou-se um discreto aumento nas medidas de RG no grupo probiótico aos 3 meses (0.85±0.02) em relação ao baseline (0.64±0.03). No grupo placebo, aos 6 meses foram encontradas as menores taxas de IP e IG, 20% e 24%, respectivamente.
Para terapia periodontal em diabéticos, o debridamento mecânico isoladamente (placebo) apresenta resultados clínicos semelhantes ao uso do L.reuteri como coadjuvante.
(Apoio: Fapesp  N° 2016/24531-3   |  CNPq  N° 465259/2014-6  |  CAPES)
PN1228 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Associação entre periodontite, diabetes mellitus gestacional e diabetes mellitus tipo 1 e 2 em mulheres grávidas
Brant RA, Pereira GHM, Belém FV, Cyrino RM, Cota LOM, Costa FO, Lima RPE
Colegiado de Pós-graduação - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O diabetes é considerado um fator de risco para periodontite. No entanto, é possível que a periodontite induza um processo inflamatório sistêmico que possa iniciar e propagar uma resistência à insulina. Este estudo analisou a associação entre periodontite, diabetes mellitus gestacional (DMG), diabetes mellitus tipo 1 (DM 1) e diabetes mellitus tipo 2 (DM 2) em gestantes. A amostra consistiu em estudar 20 gestantes com DM 1 ou DM 2, 20 gestantes com DMG e 40 gestantes sem endocrinopatia. O exame periodontal incluiu análise de sangramento na sondagem (SS), profundidade de sondagem (PS) e nível de inserção clínica (NIC). A periodontite foi definida como a presença de quatro ou mais dentes com pelo menos um local com PS ≥ 4 mm e CAL ≥ 3 mm com SS associada no mesmo sítio. Os resultados demonstraram associação entre DMG e idade materna elevada, índice de massa corporal (IMC) e hipertensão. A prevalência de periodontite observada foi de 55%, 40% e 42,5% para mulheres com DM 1 ou DM 2 (p = 0,360), com DMG (p = 0,853) e no grupo controle, respectivamente.
A amostra mostrou alta prevalência de periodontite; entretanto, não houve diferença significativa entre mulheres grávidas com DM 1 ou DM 2, as mulheres com diabetes gestacional ou mulheres grávidas no grupo controle.
PN1233 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Avaliação dos desvios, do nível ósseo e dos parâmetros centrados no paciente em cirurgias guiadas de implantes. estudo clínico randomizado
Braz SHG, Nomiyama LM, Matumoto EK, Ribeiro FV, Corrêa MG, Cirano FR, Pimentel SP, Casati MZ
Periodontia - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar os desvios lineares e angular, os parâmetros centrados no paciente (PCP)e o nível ósseo marginal (NOM) de implantes instalados com cirurgia guiada (CG) e cirurgia convencional (CC). Foi conduzido um ensaio clínico controlado, randomizado e de boca dividida em 29 pacientes com maxilas totalmente edêntulas que receberam 6 implantes para a confecção de um protocolo superior em carga imediata. A mensuração dos desvios foi realizada por meio da sobreposição de imagens das tomografias pré e pós-cirúrgicas. A avaliação dos PCP foi realizada por meio de questionário e escala VAS. Foram utilizadas radiografias periapicais imediatamente após a instalação da prótese (baseline) e após 6 e 12 meses, para análise do NOM. Implantes instalados com CG apresentaram menor desvio linear no ponto apical e no ponto médio e menor desvio angular em relação ao grupo CC (p<0,05). Entretanto, apresentaram maior discrepância de profundidade no posicionamento da plataforma (p<0,05). Os pacientes relataram mais dor no pós-operatório, desconforto, edema e número de analgésicos utilizados no grupo CC (p<0,05). Após 6 e 12 meses, não foi observada diferença no nível ósseo vertical entre os grupos (p>0,05). Análise intra-grupo mostrou maior perda óssea vertical aos 12 meses em comparação com baseline tanto no grupo CG quanto CC (p<0,05).
Pode-se concluir que a CG contribuiu para um maior grau de precisão e previsibilidade na transferência das posições lineares e angulares em comparação ao uso da técnica convencional com abertura de retalho.
(Apoio: Fapesp  N° 18/05376-2)
PN1235 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Efeitos adjuvantes de B. animalis subps. lactis HN019 no tratamento da gengivite generalizada: estudo clínico controlado e aleatorizado
Levi YLAS, Silva PHF, Salvador SLS, Taba-Junior M, Ab N, Palioto DB, Messora MR, Furlaneto FAC
Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os efeitos de probióticos Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 (B. lactis HN019) no tratamento da gengivite ainda não foram investigados. Este estudo clínico aleatorizado placebo-controlado avaliou o efeito adjuvante da terapia probiótica com B. lactis HN019 no tratamento de pacientes com gengivite generalizada. 53 indivíduos receberam instrução de higiene oral e foram tratados com profilaxia e/ou raspagem supragengival no baseline. Pastilhas contendo 109 unidades formadoras de colônias de B. lactis HN019 (Grupo Teste; n= 25) ou pastilhas placebo (Grupo Controle; n=28) foram consumidas 2 vezes ao dia durante 8 semanas, a partir do baseline. Parâmetros clínicos foram analisados no baseline e após 2 e 8 semanas, sendo eles: índice de placa (IP), sangramento à sondagem (SS) e índice gengival (IG). Após 8 semanas, ambos os grupos apresentaram redução no percentual de IP, sem diferença estatística significativa inter-grupos. O Grupo Teste apresentou menor percentual de SS e maior de sítios com IG≤1 quando comparado com o Grupo Controle (p<0,05) no final do estudo. Com 8 semanas, o Grupo Teste apresentou maior percentual de pacientes sem gengivite generalizada do que o Grupo Controle (80% e 39,29%, respectivamente; p<0,05).
Dessa forma, conclui-se que uso adjunto do probiótico B. lactis HN019 promoveu benefícios clínicos adicionais ao debridamento mecânico na redução da inflamação gengival em pacientes com gengivite generalizada.
(Apoio: CAPES)
PN1239 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Eficácia do planejamento digital e da técnica dupla guiada para aumento de coroa estético: Estudo clínico, controlado e randomizado
Carrera TMI, Freire AEN, Nicolau SR, Oliveira GJPL, Pichotano EC, Ribeiro-Júnior NV, Pires LC, Pigossi SC
Periodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O planejamento digital (PD) e a técnica dupla guiada (TDG) têm sido propostos para aumentar a previsibilidade do aumento de coroa clínico estético (ACCE) Nessa técnica, uma análise dos aspectos faciais e dentários do paciente é realizada e transferida para um enceramento digital (ED). O ED é utilizado para criar uma guia dupla que irá determinar a posição final da MG e da crista óssea (CO) no ACCE. O presente estudo comparou a utilização da TDG no ACCE com a técnica convencional (TC) em relação à previsibilidade do posicionamento da margem gengival (MG). Vinte pacientes que apresentavam desalinhamento da MG na região anterior da maxila foram selecionados e divididos em dois grupos. No grupo controle (C; n=12) os pacientes foram submetidos a TC planejada através da sondagem transgengival; no grupo teste (T; n=8) os pacientes foram submetidos ao ACCE utilizando o PD e a TDG. Os parâmetros clínicos periodontais incluindo profundidade de sondagem (PS), nível de inserção clínica (NI), altura da coroa clínica (ACc), altura da coroa anatômica e a distância de junção cemento esmalte até a CO foram avaliados no início do estudo (T0), no pós operatório imediato (T1) e 30 dias após o procedimento (T2). A média da ACc para o grupo C foi de 8.09 ± 0.77 mm e para o grupo T de 7.98±0.77mm no T0 com aumento estatisticamente significativo no T1 (9.92 ± 0.62mm versus 9.78 ± 0.51mm) que permaneceu no T2 (9.48 ±0.63mm versus 9.75 ± 0.76 mm). Estabilidade nos parâmetros de PS e NI no T2 foram observados para ambos os grupos.
A TDG foi tão efetiva quanto a técnica convencional na execução do ACCE.
PN1243 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Fumo altera o transcriptoma microbiano em pacientes jovens com Periodontite Grau C
Bonilha GM, Silva RVC, Rangel TP, Nociti-Júnior FH, Ruiz KGS, Sallum AW, Casarin RCV
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso do cigarro pode agravar a progressão das doenças periodontais. Entretanto, em pacientes jovens com Periodontite Grauc C, pouco se sabe sobre o impacto do fumo no biofilme. Assim, o presente estudo comparou o transcriptoma do biofilme subgengival de bolsas profundas de indivíduos jovens com periodontite grau C (previamente nominada de periodontite agressiva) fumantes e não fumantes. Foi coletado biofilme de bolsas profundas (PS>7mm) com sangramento a sondagem. Deste, foi extraído o RNA e o mesmo sequenciado na plataforma Illumina Hiseq. O perfil de genes diferencialmente expressos foi avaliado por ferramentas de bioinformática e os genes alvos avaliados por PCR-real time em 15 amostras por grupo. O nível de significância foi de 5%. O RNAseq das amostras mostrou um número de 196 genes para o grupo de fumantes e 127 genes para os não fumantes. O biofilme subgengival de pacientes fumantes mostrou diversas vias diferencialmente expressas quando comparado a pacientes não fumantes (p<0.05). Dentre os genes super-expressos nos indivíduos PerioC+Fum, pode-se destacar HSV1 RNA binding protein, keratocan, MSF transporter/ DHA1 family/multidrug resistence protein, protein disulfide-isomerase A1, genes importantes para maior virulência do biofilme.
Pode-se concluir que, o biofilme de pacientes fumantes apresenta diferenças significativas no padrão de expressão gênica, indicando uma atividade microbiana alterada.
PN1244 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Terapia de suporte em periodontite agressiva: composição taxonômica e funcional do biofilme após 2-10 anos de acompanhamento
Stolf CS, Casarin RCV, Nociti-Júnior FH, Casati MZ, Ruiz KGS, Monteiro MF
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento periodontal de pacientes com periodontite agressiva (AgP), atualmente periodontite grau C afetando adultos jovens, é desafiador e muitas vezes acompanhado de pouca resposta clínica e sítios residuais associados a manutenção de uma microbiota mais patogênica. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do tratamento periodontal e da terapia periodontal de suporte (TPS) na AgP. 10 pacientes com AgP (tratados com debridamento subgengival associado a antibiótico sistêmico e em TPS entre 2 e 10 anos) e 15 pacientes periodontalmente saudáveis (S) foram selecionados para o estudo. Parâmetros clínicos foram avaliados e o biofilme subgengival foi coletado nos grupos S e AgP pré- (B) e pós-tratamento (T). O DNA bacteriano foi extraído e a região V1-3 do 16S rRNA foi sequenciada pela plataforma MiSeq. Ferramentas de bioinformática foram utilizadas para análise taxonômica e a ferramenta PICRUSt2 para predizer o conteúdo metagenômico do biofilme. Houve melhora clínica após o tratamento periodontal e TPS (p<0.05). Taxonomicamente, observou-se diferença na diversidade beta entre S e AgP (p<0.05). Apesar de alteração na abundância de algumas espécies, não ocorreu a mudança da diversidade entre B e T (p>0.05). Houve maior expressão de genes associados à virulência e resistência antimicrobiana no biofilme no grupo AgP, sendo alguns genes perpetuados após o tratamento e TPS (p>0.05).
Conclui-se que mesmo após melhora clínica, AgP mantém características taxonômicas e funcionais próprias e perpétuas no biofilme que podem estar associadas à sua etiopatogênese.
PN1246 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Impacto da terapia com Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 na periodontite experimental em ratas prenhes
Nobre AVV, Silva PHF, Mata KM, Oliezer RS, Messora MR, Gerlach RF, Santos JET, Salvador SLS
Ctbmf e Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência da periodontite nas intercorrências gestacionais, e se a administração do probiótico (PROB) Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 (B. lactis HN019), reduz os possíveis efeitos da doença periodontal (DP) induzida em ratas prenhes. 48 ratas fêmeas Sprague-Dawley foram alocadas em 4 grupos experimentais: Controle (C), composto por ratas prenhes sem DP e sem PROB; PROB, ratas prenhes sem DP, que receberam o probiótico B. lactis HN019 ao longo do estudo; DP, ratas prenhes com periodontite experimental induzida pela colocação de ligadura de fio de seda ao redor dos primeiros molares inferiores e gavagem oral de Porphyromonas gingivalis W83 por 14 dias; e DPxPROB, ratas prenhes com periodontite, que receberam PROB previamente e durante o período experimental. Após período de aclimatação, as ratas foram induzidas ao acasalamento e ao 4º dia gestacional, as ratas DP e DPxPROB receberam a indução de DP. Todos os animais foram submetidos à eutanásia no 19º dia gestacional, e coletado o material biológico para análise.
Os dados foram analisados estatisticamente (p<0,05). As ratas do grupo DP mostraram maior perda óssea alveolar avaliada por microtomografia computadorizada, baixo peso corporal, menor quantidade de fetos por animal, baixo peso fetal e aumento significativo das taxas de proteinúria e creatinina na urina, quando comparadas às ratas do grupo DPxPROB. Podemos concluir que a DP acarretou malefícios à prenhez, e que administração do probiótico B. lactis HN019 reduziu esses efeitos negativos.
(Apoio: CAPES)
PN1247 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Queijo prato probiótico promove efeito protetor nos tecidos periodontais de ratos durante o desenvolvimento de periodontite experimental
Hernandes ACP, Silva PHF, Rocha RS, Cruz AG, Ervolino E, Furlaneto FAC, Messora MR, Nagata MJH
Dctbmf - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou os efeitos da ingestão de um alimento funcional, queijo prato probiótico (Lactobacillus casei-01; 1010 UFC), no desenvolvimento da periodontite experimental (PE). 44 ratos machos Wistar foram alocados em 4 grupos: C - sem indução de PE e alimentados com queijo convencional (CONV) + ração convencional (RC); PROB - sem indução de PE e alimentados com queijo probiótico (PROB) + RC; PE - com indução de PE e alimentados com CONV + RC; PE-PROB - com indução de PE e alimentados com PROB + RC. A partir do dia 0, os queijos CONV ou PROB foram administrados (10 g queijo/rato/dia) durante 42 dias. No dia 28, a PE foi induzida nos 1os molares inferiores dos animais dos grupos PE e PE-PROB. No dia 42, todos os animais foram submetidos à eutanásia. Foram realizadas análises histomorfométrica [porcentagem de osso na furca (POF)] e imunoistoquímica [fator de necrose tumoral-α (TNF-α), interleucina (IL)-1β, IL-10, fator de crescimento transformador β1 (TGFβ1) e fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP)] na região de furca. O grupo PE apresentou POF significativamente menor que os grupos C e PROB (73% ± 4,5; 80% ± 2,4 e 81% ± 2,6 e respectivamente), enquanto o grupo PE-PROB não apresentou diferença significativa em relação a nenhum grupo (76% ± 4,6). Os grupos PE e PE-PROB apresentaram maior expressão de TNF-α, IL-1β e TRAP que os grupos C e PROB. O grupo PE-PROB apresentou maior expressão de TGFβ1 e IL-10 que o grupo PE.
O queijo probiótico parece ter efeito protetor nos tecidos periodontais durante o desenvolvimento da PE, promovendo a expressão de mediadores anti-inflamatórios.