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RESUMOS APROVADOS

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 2367 Resumo encontrados. Mostrando de 631 a 640


PN0415 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Dispensação de medicamentos: análise no sistema público de saúde no interior do Estado de São Paulo
Oliveira RAF, Moimaz SAS, Chiba FY, Garbin AJI, Gonçalves CS, Garbin CAS
Odontologia Infantil e S - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A garantia de acesso aos medicamentos é de fundamental importância no âmbito da Atenção Primária em Saúde e é parte integrante do processo de promoção, recuperação e prevenção da saúde da população. O objetivo neste estudo foi analisar a dispensação de medicamentos no sistema público de saúde de um município de médio porte do Estado de São Paulo, durante um período de 12 meses. O local de estudo foi um município do Departamento Regional de Saúde II-SP, com 19 Unidades Básicas de Saúde (UBS). Foi realizada a análise documental dos boletins de movimentação de medicamentos das farmácias das UBS, no período de um ano. Os medicamentos identificados foram classificados de acordo com a ação farmacológica e a dispensação foi considerada satisfatória quando existia, ao final do período estudado, no mínimo uma unidade disponível do medicamento. No total, foram dispensados à população 60479959 medicamentos, sendo 53,10% antibióticos, 15,42% anti-hipertensivos, 5,09% antidepressivos, 4,81% hipoglicemiantes, 3,16% ansiolíticos, 2,82% complexo vitamínicos e minerais, 2,17% antipsicóticos, 1,99% analgésicos, dentre outros tipos (14,26%). Dentre os principais tipos de fármacos identificados, observou-se que 20 desses medicamentos não apresentaram saldo residual positivo, no entanto, foram substituídos por outros de ação farmacológica similar.
Conclui-se que a dispensação de medicamentos foi satisfatória, considerando que mesmo os medicamentos que não apresentaram saldo residual em estoque foram substituídos por outros de propriedades farmacológicas similares.
(Apoio: CAPES)
PN0416 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Cobertura populacional e resolutividade em saúde bucal na atenção básica segundo o porte municipal na Paraíba em 2019
Toscano RL, Lira GNW, Araújo EGO, Pereira TLS, Padilha WWN
Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A saúde bucal na atenção básica deve seguir os princípios da universalidade e integralidade para qualificar suas ações. Avaliou-se a correlação entre cobertura populacional e resolutividade em saúde bucal na atenção básica em municípios da Paraíba no ano de 2019. Foi utilizada abordagem indutiva e técnica de documentação indireta a partir do Sistema de Informação e Gestão da Atenção Básica (e-Gestor) e Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB/MS). Trata-se de um estudo piloto, onde foram analisados dados secundários das cidades de Pilar, Mamanguape, Campina Grande e João Pessoa (pequeno, médio e grande porte, respectivamente) referentes à população, cobertura populacional, Primeiras Consultas Odontológicas Programáticas (PCOP) e Tratamentos Concluídos (TC), determinando-se a média anual do Indicador de Resolutividade. Utilizou-se estatística descritiva e o teste de correlação de Pearson (α = 0,05). Pilar, Mamanguape, Campina Grande e João Pessoa apresentaram 11.855, 44.657, 407.472 e 800.323 habitantes com 100%, 100% 66,62% e 84,41% de cobertura populacional, 2.936, 2.437, 10.189 e 24.177 PCOP e 2.034, 1.554, 3.768 e 10.930 TC, respectivamente. O Indicador de resolutividade apresentou valores médios anuais de 0,75, 0,76, 0,36 e 0,54, respectivamente. Houve correlação estatisticamente significante (Pearson r = 0,99; p ≤ 0,0001).
A evolução (ampliação) da cobertura da atenção básica em saúde bucal acompanha a qualificação dos processos de cuidar (modelo de atenção) e de fazer gestão em saúde bucal.
PN0417 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Fatores associados à incidência da sequela da cárie não tratada: um estudo longitudinal
Santos BMEB, Rebelo MAB, Rebelo Vieira JM, Herkrath APCQ, Queiroz AC, Herkrath FJ, Vettore MV, Pereira JV
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi investigar a associação entre determinantes estruturais (nível socioeconômico - NSE) e intermediários (frequência do uso de serviços, frequência de escovação, apoio social, senso de coerência - SOC e número de dentes cariados) sobre a incidência da sequela da cárie não tratada, a partir de um modelo de Determinantes Sociais da Saúde. Participaram 329 adolescentes de escolas públicas de Manaus-AM, entre 2016 e 2018. O NSE e fatores psicossociais foram obtidos por questionário direcionado aos responsáveis. Os adolescentes foram examinados para obtenção dos índices CPOD (número de dentes Cariados, Perdidos e Obturados) e PUFA (número de dentes com envolvimento Pulpar, Úlcera, Fístula e Abscesso) e responderam um questionário autoaplicável para obtenção das medidas subjetivas. A modelagem de equações estruturais evidenciou que o NSE teve efeito direto sobre o SOC materno (β= 0,294 e p= 0,02) e sobre a frequência do uso de serviços (β= 0,160 e p= 0,038). A frequência do uso de serviço teve efeito direto sobre a frequência de escovação (β= 0,079 e p= 0,041). O CPOD_ cariado mostrou efeito direto sobre a incidência de PUFA (β=0,338 e p= 0,002). Foi observado efeito indireto entre apoio social e incidência de PUFA via CPOD_cariado.
O uso de serviços teve papel mediador entre NSE e frequência de escovação e entre NSE e incidência de PUFA. Determinantes estruturais (NSE) e Intermediários (frequência de uso de serviços odontológicos e dentes cariados) foram associados, de forma direta ou indireta, à ocorrência de consequências clínicas da cárie não tratada.
(Apoio: CNPq  N° 423309/2016-1)
PN0418 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Acesso e utilização de serviços odontológicos públicos para pessoas com deficiência na cidade de Curitiba
Rosa SV, Gonçalves JRSN, Werneck RI, Rocha JS, Moysés SJ
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o acesso e padrões de cobertura odontológica, com números e modalidades de atendimento oferecidos para pessoas com deficiência na rede pública de serviços da cidade de Curitiba, Paraná, Brasil. A pesquisa foi aprovada por Comitês de Ética em Pesquisa (PUCPR e SMS-Curitiba). Na Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba foram coletados dados do atendimento odontológico a pessoas com deficiência cadastradas no "Programa Amigo Especial", no período de janeiro de 2013 a julho de 2018, sendo processados por Unidades Básicas de Saúde, tipo de deficiência e procedimentos odontológicos. Entrevistas semiestruturadas, com os responsáveis pelos pacientes em atendimento no Programa Amigo Especial, foram feitas no Centro de Especialidades Odontológicas. Um total de 6.900 pessoas com diferentes tipos de diagnóstico de deficiência foi analisado. Os procedimentos mais frequentes no período de 2013-2018 são: aplicação tópica de flúor, evidenciação de placa bacteriana, raspagem periodontal, exodontia de dente permanente e atendimento de urgência. Na análise qualitativa temática das entrevistas foram sistematizados os seguintes temas: acesso a serviços odontológicos, resolubilidade na Atenção Básica, encaminhamentos, atendimento humanizado.
Deduz-se dos dados coletados que, embora os procedimentos de prevenção sejam realizados com frequência, ainda há uma grande necessidade de procedimentos curativos. Os responsáveis entrevistados relataram terem encontrado dificuldades no acesso a serviços odontológicos na Atenção Primária.
(Apoio: CAPES  N° 88887.160787/2017-00)
PN0419 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Fatores associados à dor dentária em adolescentes de 12 anos no estado de Minas Gerais
Costa NC, Pinto RS, Abreu MHNG, Vargas-Ferreira F, Martins RC
Odontologia Social e Coletiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal avaliou os fatores associados à dor dentária em adolescentes de 12 anos do estado de Minas Gerais. Dados secundários do levantamento epidemiológico SB Minas Gerais 2012 foram utilizados. A variável dependente foi a presença da dor dentária nos últimos 6 meses. As variáveis independentes foram: domínio (capital, interior I, interior II), sexo (masculino/feminino), cor/raça (branca, não branca), renda familiar (≤ 1500 reais, > 1500 reais), cárie (presença, ausência), condição periodontal (sem alteração, sangramento, cálculo), trauma dentário (presença, ausência), necessidade de tratamento dentário (sim, não), última visita ao dentista (< 1 ano, ≥1 ano, nunca foi) e tipo de serviço utilizado (público, não público). Análises descritiva e do Qui-Quadrado de Pearson para amostras complexas, com correção de Bonferroni (p<0,05), foram realizadas, utilizando o programa SPSS v.22. A prevalência de dor dentária, nos últimos 6 meses, em adolescentes de 12 anos foi de 20%. A dor dentária se associou ao sexo feminino (p= 0,032), raça não branca (p=0,003) renda até 1500 reais (p<0,0001), presença de cárie (p<0,0001), presença de sangramento e cálculo (p<0,0001) e uso de serviço público (p=0,029).
Condições socioeconômicas, doenças bucais mais prevalentes, como cárie e alteração periodontal e uso dos serviços odontológicos relacionaram-se à dor de dentária em adolescentes de 12 anos. Estes achados reforçam a necessidade de elaboração e implantação políticas públicas para o enfrentamento dos problemas de saúde bucal nesta população.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PN0420 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Determinantes da utilização de serviços odontológicos por usuários de Unidades Básicas de Saúde no Estado do Paraná
Avais LS, Gubert VS, Ignácio SA, Moysés SJ, Baldani MH
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudo transversal que teve como objetivo identificar os determinantes da utilização de serviços odontológicos na Atenção Básica no Paraná, a partir de dados secundários. Incluiu uma amostra de 4796 indivíduos entrevistados nas salas de espera de Unidades Básicas de Saúde (UBS) atendidas por Equipes de Saúde Bucal (ESB) que participaram da avaliação externa do 3º ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), em 2017. Os fatores contextuais incluídos foram: macrorregião estadual de saúde, porte populacional, Índice de Desenvolvimento Humano e cobertura de ESB no município de residência. Os fatores individuais foram: sexo, idade, raça/etnia, estado civil, escolaridade e renda familiar per capita. Os dados foram submetidos a análises descritivas e regressão logística bruta e ajustada (IC 95%). Apenas 46,4% dos entrevistados indicaram utilizar os serviços de saúde bucal das UBSs. Maiores chances de uso foram verificadas entre os residentes em municípios com maior IDH, cadastrados em UBS com ESB que possuem menor população adscrita e com maior pontuação no PMAQ-AB. Os indivíduos mais jovens, casados ou em união estável, não brancos e de menor renda apresentaram maiores chances de usar os serviços de saúde bucal, após controlar pelos fatores contextuais.
Maior frequência de uso dos serviços odontológicos na Atenção Básica ocorreu entre os mais jovens e com pior condição socioeconômica. O desenvolvimento do município de residência e as características do processo de trabalho da ESB foram fatores protetores para o desfecho.
(Apoio: )
PN0421 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Procedimentos odontológicos realizados pelas Equipes de Saúde Bucal na Atenção Primária a Saúde
Scalzo MTA, Machado ATGM, Abreu MHNG, Martins RC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal objetivou descrever os procedimentos odontológicos realizados na atenção primária, pelas Equipes de Saúde Bucal (ESB) brasileiras utilizando dados do 3º ciclo do "Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica - PMAQ-AB". Um total de 22.993 ESB foi avaliado. Os dados foram analisados descritivamente no SPSS v.22. A maioria das ESB realiza aplicação de selante ionómérico (87,4%) e tópica de flúor (98,5%), exodontia de dentes decíduos (99,2%) e permanentes (98,6%), ulectomia (88,8%), raspagem e alisamento supragengival (98,1%) e subgengival (87,5%), restaurações em amálgama (80,2%), resina (99,0%) e ionômero de vidro (97%). Entretanto, apenas 15,1% das ESB realiza moldagem para confecção de prótese, 13,5% instala e 25,2% cimenta. Em relação à atenção ao câncer de boca, 94,9 % das ESB realiza ações de prevenção e diagnóstico, 80,5% faz busca ativa de lesões potencialmente cancerizáveis e de casos na comunidade, 89,0% realiza exame sistemático das mucosas orais, mas apenas 12,0% realiza biópsias para diagnóstico, 30,9% monitora os pacientes submetidos à biópsia para avaliação do resultado do exame e 67,7% acompanha e monitora a continuidade do cuidado após a referência para o tratamento.
A maioria das ESB avaliadas realiza procedimentos odontológicos preconizados na atenção primária, porém é preciso aprimorar as ações relacionadas à prótese dentária e a atenção ao câncer de boca de modo a promover atenção integral à saúde da população.
PN0422 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Uso de aparelho, fatores preditores e acesso ao tratamento ortodôntico por escolares da Rede de Ensino Público
Chiba EK, Garbin AJI, Garbin CAS, Saliba TA, Moimaz SAS
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento adequado da oclusopatia é fundamental, contudo nem sempre isso acontece. Objetivou-se investigar o uso de aparelho ortodôntico por jovens de 12 anos de idade. Realizou-se um inquérito com responsáveis de 410 escolares de um município do Estado de São Paulo. Utilizou-se um questionário com as variáveis: uso e tipo de aparelho, razões da instalação, sessões de ativação, custo e satisfação com o tratamento. Também investigou-se: recebimento de orientação sobre higiene bucal e frequência de escovação. Do total, 15.86% faziam ou fizeram uso de aparelho ortodôntico, dos quais 64.62% atendidos em clínicas particulares, 16.92% em clínicas conveniadas e 15.28% em clínicas de universidades. Quanto ao tipo de aparelho, 60% faziam ou fizeram tratamento com aparelhos fixos. Em relação às principais razões de instalação, 35.38% foram por estética, 26.15% por problemas mastigatórios e 15.38% por indicação do cirurgião-dentista. Quanto às ativações, 30% não realizavam todas as sessões. Os custos médios mensais dos tratamentos particulares foram R$72,98 e realizados por convênio R$56,36. Quase a totalidade dos responsáveis (92.31%) relatou que os jovens haviam recebido orientação sobre higiene bucal e que 47.69% deles realizavam escovação dentária, em média, 2 vezes/dia. Quanto à satisfação com o tratamento atual e prévio, 10.77% dos responsáveis estavam insatisfeitos com o custo.
Conclui-se que o uso de aparelho ortodôntico foi expressivo, em grande parte devido a estética, e que uma parcela considerável do acesso ocorreu por meio de convênios e universidades.
(Apoio: CAPES)
PN0423 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Avaliação da qualidade de vida de crianças e adolescentes com fissura labiopalatal, sem síndrome associada
Balbinot AR, Gonçalves MHS, Silva GHG, Menolli RA, Lima DP, Baltazar MMM
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo analisou a qualidade de vida (QV) de crianças e adolescentes não sindrômicos portadores de fissuras labiopalatais. Foi desenvolvido no Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalias Craniofaciais (CEAPAC) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus de Cascavel/PR no período de agosto de 2016 a abril de 2017, com crianças e adolescentes de 8 a 18 anos portadores de fissuras labiopalatais sem síndrome associada. O instrumento utilizado para mensurar a QV foi o questionário WHOQOL - bref (1998) proposto pela Organização Mundial da Saúde. Realizou-se estatística descritiva (medidas de tendência central e dispersão) referente à caracterização dos sujeitos da pesquisa e os escores de cada domínio (físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente). Do total de 40 pacientes 92,5% considerou sua QV boa e 87,5% encontraram-se satisfeitos com sua saúde. Considerando as medidas de tendência central e dispersão o domínio relações sociais recebeu a menor pontuação 13,70 e a maior pontuação foi encontrada no domínio autoavaliação 17,15. O maior valor de QV foi constatado no domínio psicológico com 77,60 pontos e em seguida o domínio físico com 77,50 pontos.
Como benefício aos indivíduos da pesquisa, obteve-se oportunidade do conhecimento de fatores intervenientes na QV e que apesar do estigma de uma má formação congênita, os portadores de fissuras orofaciais superam os limites de uma anomalia e conseguem aceitar sua situação apresentando satisfação com a vida que levam, através da autorrealização, saúde e bem-estar.
PN0425 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Análise de fatores associados ao impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida entre acadêmicos de Odontologia
Marques FR, Tessari VS, Wambier DS, Silva-Junior MF
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar os fatores associados ao impacto das condições bucais na qualidade de vida (ICBQV) entre acadêmicos de Odontologia. O estudo transversal e analítico foi realizado com a totalidade de acadêmicos matriculados no curso de Odontologia da Universidade na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no ano de 2019. Utilizou-se na coleta de dados um instrumento com questões sobre sociodemográficas, uso de serviço odontológico e o Oral Health Impact Profile (OHIP-14). A variável dependente foi a prevalência do impacto das condições bucais na qualidade de vida, dicotomizada em "sem impacto" (Escore = 0 em todas as 14 questões) e "com impacto" (Escore ≥ 1 em pelo menos das 14 questões) associada as variáveis independentes (sociodemográficas e uso de serviço odontológico) com análise bruta e ajustada de regressão de Poisson com variância robusta (n<0,05). Participaram do estudo 194 (66,2%) dos acadêmicos, sendo a maioria mulheres (79,2%), ≤ 20 anos (51,0%), renda familiar acima de R$ 3000,00 (82,5%), cursam acima do 3 ano da faculdade (51,0%) e visitaram um dentista nos últimos 6 meses (66,0%). Um total de 168 (86,6%), a dimensão de desconforto psicológico (73,2%) e dor física (72,2%). No modelo final, acadêmicos que cursavam o 1 e 2 anos apresentaram RP=1,18 (IC95%:1,06-1,31), ou seja 18% maior chance de apresentar impacto das condições bucais na qualidade de vida (p=0,003).
Conclui-se que o impacto das condições bucais na qualidade de vida teve prevalência alta e foi associado aos anos iniciais entre os acadêmicos de Odontologia.