RESUMOS APRESENTADOS

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 2710 Resumo encontrados. Mostrando de 331 a 340


PN-R0246 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 12

Efeito da expansão rápida da maxila sobre a qualidade de vida relacionada à saúde bucal: disjuntor Haas versus Hyrax
Evelyn Patricia Santos Arias, Lucianne Cople Maia, Rogerio Lacerda-Santos, Orlando Motohiro Tanaka, Luiz Renato Paranhos, Matheus Melo Pithon, Guido Marañón-vásquez
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da expansão rápida da maxila (ERM) usando disjuntores tipo Haas e Hyrax sobre a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRSB) em crianças. Quarenta participantes com idades entre 8 e 10 anos com deficiência transversal da maxila foram tratados usando aparelho tipo Haas. O grupo comparador consistiu em indivíduos da mesma idade tratados com aparelho tipo Hyrax (grupo não concorrente pertencente a pesquisa previamente publicada). A QVRSB foi avaliada por meio da aplicação do questionário Child Perceptions Questionnaire 8-10 (CPQ8-10) antes da ERM, durante a ERM (T1), ao final da ERM (T2) e 1 mês após a retirada do aparelho (T3). Modelos mistos foram utilizados para comparar longitudinalmente os efeitos dos tratamentos. O disjuntor tipo Haas teve um impacto negativo na QVRSB significativamente maior do que o aparelho tipo Hyrax durante a ERM. No T1, as pontuações gerais da QVRSB ao utilizar o disjuntor tipo Haas foram 1,08 vezes as pontuações quando utilizado o disjuntor tipo Hyrax (aumento de 8%; IC 95%, 1,01-1,17; P = 0,033). Os pacientes que usaram o aparelho Haas tiveram 1,24 vezes a pontuação daqueles que usaram dispositivos tipo Hyrax para o domínio de sintomas orais no T1 (aumento de 24%; IC 95%, 1,06-1,46; P = 0,009).

Embora ambos os dispositivos piorarem temporariamente a QVRSB durante o tratamento, o impacto negativo é menor com o disjuntor do tipo Hyrax do que com o disjuntor do tipo Haas.

(Apoio: CAPES  |  CAPES)
PN-R0247 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 12

Potencial do concentrado de fibrina rica em plaquetas avançadas (A-PRF) na liberação de fator de crescimento celular: revisão sistemática
Sinval Vinícius Barbosa do Nascimento, Vinicius Balan Santos Pereira, Davi da Silva Barbirato, Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida, Carlos Augusto Pereira do Lago, Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo buscou elucidar, através de uma revisão sistemática com matanálise, se há diferença no potencial de indução na liberação de fatores de crescimento ao usar concentrado de fibrina rica em plaquetas avançada (A-PRF) em relação a outros tipos de concentrados de plaquetas. Após a formulação da pergunta norteadora, foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed/Medline, Scopus, Web of Science, Embase e LILACS. Foram recuperados 589 trabalhos. Após remoção dos duplicados e triagem a partir de títulos e resumos, restaram-se 15 estudos. Após a leitura na íntegra, 04 estudos experimentais in vitro foram incluídos para síntese e metanálise. Os fatores de crescimento investigados pelos estudos foram: crescimento epidérmico derivado de plaquetas (PDGF-AA/BB/AB); proteína morfogenética óssea (BMP-2); crescimento semelhante à insulina (IGF-I); crescimento endotelial vascular (VEGF); crescimento epidérmico (EGF) e crescimento transformador (TGF-β1). Os fatores de crescimento foram analisados com 1, 3, 7 e 14 dias. O A-PRF foi comparado com plasma rico em: plaquetas (PRP) e plaquetas puro (P-PRP); fibrina rica em: plaquetas (PRF), leucócitos e plaquetas (L-PRF), plaquetas injetáveis (I-PRF); e fatores de crescimento concentrados (CGFs). O A-PRF foi superior ao controle em relação a liberação de VEGF, PDGF-AA, PDGF-AB, TGF e EGF. Sobre IGF-I, o L-PRF se demonstrou melhor. em relação ao BMP-2, o A-PRF teve melhor desempenho após o 14º dia.

Esse estudo demostra que o A-PRF induz uma melhor liberação de fatores de crescimento em relação a outros concentrados de plaquetas, norteando próximos estudos acerca do tema, que se fazem necessários pela quantidade restrita de trabalhos realizados e por serem estudos de caráter preliminares.

PN-R0248 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 12

Quantidade de dentifrício e concentração de flúor influenciam a composição inorgânica de biofilmes microcosmos orais in vitro
Patricia de Lourdes Budóia de Carvalho, Juliano Pelim Pessan, Bruna do Amaral, Douglas Roberto Monteiro, Alberto Carlos Botazzo Delbem, Thayse Yumi Hosida, Caio Sampaio
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o efeito de diferentes quantidades de dentifrícios contendo diferentes concentrações de fluoreto (F), sobre a composição inorgânica de biofilmes microcosmos orais. Biofilmes derivados de saliva foram formados em meio de McBain suplementado com 0,2% de sacarose, em placa de 24 poços, utilizando o Amsterdam Active Attachment Model como modelo de formação de biofilmes, aderidos em discos de vidros. Os biofilmes foram tratados 72, 78 e 96 h após formação, com suspensões de dentifrícios contendo 550 ou 1100 ppm F (550F ou 1100F, respectivamente) administrados a intensidades comparáveis: (i-1) 550F/0,08 g ou 1100F/0,04 g; (i-2) 550F/0,16 g ou 1100F/0,08 g; e (i-3) 550F/0,32 g ou 1100F/0,16 g. Um dentifrício placebo (sem NaF, 0,32 g) foi utilizado como controle negativo. Após o último tratamento, foram analisadas as concentrações de F, fósforo (P) e cálcio (Ca) dos biofilmes. Os dados foram submetidos a ANOVA, seguido pelo teste de Student-Newman-Keuls (p<0,05). Os biofilmes tratados com dentifrícios fluoretados apresentaram concentrações de F significativamente maiores que o placebo, exceto 550F, em i-1. Além disso, a maior concentração de F foi observada para 1100F em i-3. Os dentifrícios contendo F levaram a valores de Ca significativamente maiores que o placebo, mas sem diferença entre si. Para fósforo, dentro das mesmas concentrações de flúor nos dentifrícios, não houve diferença significativa entre grupos. 550F levou a valores significativamente maiores deste componente se comparado a 1100F, para todas as combinações.

Conclui-se que a concentração de flúor no dentifrício e a quantidade do produto considerados conjuntamente se mostraram como um parâmetro importante quanto à composição inorgânica dos biofilmes.

PN-R0249 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 12

Fluxo salivar em crianças com síndrome de Down: revisão sistemática e metanálise
Maria da Conceição Ferreira, Beatriz Díaz Fabregat, Wilmer Ramírez Carmona, Antonio Hernandes Chaves Neto, Douglas Roberto Monteiro, Juliano Pelim Pessan, Ana Cláudia de Melo Stevanato Nakamune
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presente revisão sistemática teve por objetivo reunir evidências sobre variações na taxa de fluxo salivar em pacientes com síndrome de Down. A revisão incluiu estudos observacionais, publicados até janeiro de 2024, avaliando fluxo salivar em crianças e adolescentes com síndrome de Down e sem a respectiva síndrome. Foram consultadas as bases de dados PubMed/Medline, Scopus, Web of Sciences, Embase, Cochrane Library, Lilacs, Bridge Base Online, além das plataformas Open Grey, Google Scholar e Catálogo CAPES. O risco de viés dos estudos foi avaliado pela ferramenta Newcastle-Ottawa Scale (NOS) modificada para estudos transversais. A variância inversa foi usada para medição do Sistema de Medição de Desempenho - SMD (com intervalo de confiança de 95%). A certeza de evidência foi determinada de acordo com a abordagem GRADE. Para a síntese quantitativa, foram incluídos 14 estudos, os quais demostraram que crianças e adolescentes com síndrome de Down apresentam menor taxa de fluxo salivar quando comparado a crianças sem a respectiva síndrome (SMD -1.71, CI -2.81; -0.60, p < 0.05). A certeza de evidência determinada, entretanto, foi muito baixa. Os métodos de coleta de saliva (estimulada ou não estimulada) e a faixa etária influenciaram significativamente nos resultados obtidos, enquanto sexo não interferiu neste parâmetro. <

Concluiu-se que crianças e adolescentes com síndrome de Down apresentam uma taxa de fluxo salivar menor em comparação àqueles sem a síndrome. Além disso, os métodos de coleta da saliva e a idade podem interferir na análise do fluxo salivar.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0250 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 12

Efeito do Diamino Fluoreto de Prata na dentina irradiada: análise de composição química e mecânica
Mary Stefany Andrade Carvalho, Camila de Carvalho Almança Lopes, Carlos José Soares, Paulo Cézar Simamoto-júnior, Veridiana Resende Novais
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o efeito do Diamino Fluoreto de Prata nas propriedades químicas e mecânicas da dentina humana irradiada in vivo. Para isso, foram coletados doze terceiros molares hígidos e doze pré-molares e molares de pacientes pós-radioterapia. Os dentes foram divididos em dois grupos (n=12): grupo controle com dentes hígidos e o grupo com dentes irradiados. Em ambos os grupos foi aplicado Diamino Fluoreto de Prata (DFP) 38% (Riva Star, SDI). A análise dentinária ocorreu em duas etapas, antes da aplicação do DFP e após 1 mês. As hemissecções foram analisadas por espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), teste de microdureza Knoop (KHN) e teste de rugosidade superficial. Os dados foram analisados por meio de ANOVA two-way (irradiação e DFP), seguido do teste post hoc de Tukey. FTIR revelou diferenças para o fator de irradiação para Carbonato (p=0.047), para o fator DFP para banda Amida I (p=0,006), Carbonato (p=0,008) e todas as relações, C:F (P=0,004), M:M (P=0,005) e Amida I:Amida III (P=0,007). Para KHN, houve diferença significativa no fator irradiação (p= 0,047) e DFP (p<0,001). A rugosidade superficial também apresentou diferença estatística para o fator irradiação (p<0,001) e DFP (p<0,001).

Concluiu-se que o DFP influenciou a composição química da estrutura, aumentou o valor de dureza e reduziu a rugosidade.

PN-R0251 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 13

Trimetafosfato de sódio nanoparticulado potencializa o efeito de gel fluoretado sobre a remineralização do esmalte in situ
Isabela Ferreira da Silva, Tamires Passadori Martins, Liliana Carolina Báez-Quintero , Alberto Carlos Botazzo Delbem, Juliano Pelim Pessan
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o efeito de géis fluoretados suplementados com trimetafosfato de sódio (TMP) nanoparticulado sobre a remineralização do esmalte dental in situ. Dez voluntários usaram dispositivos palatinos com 4 blocos de esmalte bovino cada, divididos aleatoriamente em 4 grupos experimentais: Placebo (sem flúor ou TMP), 9000 ppm de flúor (9000F), 4500 ppm F + 5% TMP micrométrico (TMPmicro) e 4500 ppm F + 5% de TMP nanoparticulado (TMPnano), seguindo um protocolo duplo-cego e cruzado. Imediatamente após a aplicação do gel fluoretado (1 min), 2 blocos foram removidos para análise de fluoreto de cálcio (CaF2) e fluoreto fortemente ligado (FFL) formados na superfície do esmalte. Após 3 dias, os blocos remanescentes foram removidos para análise da porcentagem de recuperação de dureza de superfície (%RDS), dureza em secção longitudinal (ΔKHN) e CaF2 e FFL retidos no esmalte. Os dados foram submetidos a ANOVA de medidas repetidas a um (%RDS e ΔKHN) ou dois critérios (CaF2 e FFL), seguida pelo teste de Student-Newman-Keuls (p<0.05). A maior %RDS foi observada para o TMPnano, seguida por TMPmicro, 9000F e Placebo, com diferenças significativas entre todos os grupos. Para ΔKHN, um padrão inverso foi observado. Diferenças significativas de CaF2 formado foram observadas entre todos os grupos, com a maior concentração observada para 9000F. Em acréscimo, diferenças significativas entre FFL formado e retido foram observadas para os grupos 9000F, TMPmicro e TMPnano, com os maiores valores observados para TMPnano.

Concluiu-se que a adição de TMP nanoparticulado a um gel fluoretado levou à maior taxa de remineralização de lesões de cárie artificial in situ, superando a obtida pelo uso de uma formulação convencional contendo o dobro de fluoreto.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 88887.571198/2020-00)
PN-R0252 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 13

Amamentação, torcicolo congênito e anquiloglossia: uma abordagem multidisciplinar
Claudia Simões de Souza, Lucas Fernando de Oliveira Tomáz Ferraresso, Leonardo Antonio de Morais, Caio Sampaio, Ana Julia Antunes Delbem, Juliano Pelim Pessan, Alberto Carlos Botazzo Delbem, Thayse Yumi Hosida
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito deste estudo foi apresentar dados obtidos a partir do Projeto de Extensão "Primeiros Passos", da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA-UNESP), criado em 2023, o qual avalia a influência da assimetria craniana (AC), torcicolo congênito (TC) e freio lingual alterado (FLA) na amamentação. O estudo foi realizado por uma equipe multidisciplinar composta por cirurgiões-dentistas, fisioterapeuta e fonoaudióloga consultora em amamentação. Bebês com idade inferior a 3 meses, com possível FLA, foram encaminhados pela Santa Casa de Araçatuba. Durante os atendimentos, formulários de avaliações foram aplicados na díade mãe-bebê, como o Teste de Triagem da Língua Neonatal do Protocolo do Frênulo Lingual para Bebês. Em acréscimo, foram realizadas abordagens por meio de questionamentos, observações e orientações sobre amamentação, bem como avaliação de AC e de TC por fisioterapeuta especializada. Após a realização dos exames supracitados, os bebês com diagnóstico de anquiloglossia foram submetidos a frenotomia. A análise descritiva dos dados foi realizada a partir de 116 bebês examinados. Destes, 21 (18,1%) tiveram o diagnóstico de TC, 53 (45,7%) possuíam AC, 109 (93,9%) FLA, 91 (78,4%) passaram por frenotomia, 86 (74,1%) possuíam algum problema relacionado à amamentação, 16 (13,8%) apresentavam FLA em conjunto com TC e problema na amamentação, 33 (28,4%) FLA associado com AC e problema na amamentação, 11 (9,5%) presença de FLA, TC, AC e algum problema na amamentação.

A anquiloglossia associada ao torcicolo congênito pode interferir negativamente na amamentação.

PN-R0253 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 13

Os vídeos do YouTube e do TikTok são úteis como ferramenta educacional para pacientes com fissura labiopalatina?
José Dilson Alves de Oliveira Júnior, Kamila Rodrigues Junqueira Carvalho, Anna Vitória Mendes Viana Silva, Gabriele Andrade Maia, Carina Cristina Montalvany Antonucci, Soraia Macari
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pacientes com fissura labiopalatina (FLP) enfrentam diversas incertezas quanto ao tratamento durante a vida e a maioria deles busca informações nas redes sociais. Com objetivo de avaliar a qualidade dos vídeos do YouTube e do TikTok como ferramenta educativa para pacientes com FLP, foram pesquisados vídeos nas 2 plataformas utilizando 4 palavras-chave "cleft lip and palate and dentist", "cleft lip and palate dental care plan", "lip and palate and lip surgery" e "dental treatment in a patient with cleft lip and palate". A confiabilidade e qualidade dos primeiros 60 vídeos para cada termo de pesquisa foi avaliado por ferramentas de avaliação de conteúdo de vídeo de mídia social, totalizando 303 vídeos analizados. A significância estatística foi estabelecida em P < 0.05. No YouTube a maioria dos vídeos foi produzida por organizações médicas e de saúde, predominantemente voltadas para fins educacionais, enquanto no TikTok prevaleceu a produção de conteúdos individuais e pessoais voltados para fins informativos. Em ambas as plataformas, os vídeos se mostraram de baixa qualidade. Os vídeos do YouTube de fontes individuais e organizações foram associados à qualidade média e baixa, respectivamente. Os vídeos do YouTube de menor duração eram de qualidade inferior. Os vídeos do TikTok apresentaram qualidade geral inferior, principalmente aqueles produzidos individualmente, independentemente das associações.

O YouTube e Tiktok exibiram vídeos predominantemente de baixa qualidade, sugerindo que não são adequados como ferramentas educacionais para orientar pacientes com FLP para seu tratamento multidisciplinar. O desenvolvimento de vídeos com conteúdo científico e com linguagem acessível ao público é imprescindível.

PN-R0255 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 13

Efeitos do psicoestimulante cloridrato de metilfenidato na saliva de ratos: fluxo e composição bioquímica
Rayara Nogueira de Freitas, José Vitor Furuya de Lima, Lauani Murakami Lopes, Renan José Barzotti, Larissa Victorino Sampaio, Guilherme Eduardo Rocha Silva, Gladiston William Lobo Rodrigues, Antonio Hernandes Chaves Neto
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Cloridrato de metilfenidato (MTF) é o psicoestimulante de primeira escolha para o tratamento de crianças e adultos com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. Este estudo investigou os efeitos do MTF (Ritalina®, Novartis, Taboão da Serra, SP, Brasil) no fluxo e na composição bioquímica salivar. Para tanto, ratos Wistar com 6 semanas de idade, foram divididos aleatoriamente em 2 grupos (n=10): Controle (solução salina) e MFT (3 mg/kg/dia), os quais foram administrados por 28 dias via gavagem intragástrica. A dose escolhida assemelha-se à janela terapêutica do tratamento do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade em humanos. Após o tratamento, a saliva induzida por pilocarpina foi coletada para análise dos parâmetros bioquímicos salivares (CEUA FOA/UNESP n° 255/2023). A normalidade dos resultados foi analisada pelo teste de Shapiro-Wilk e as comparações foram realizadas por meio do teste t de Student não-pareado. O MTF não afetou o pH salivar, mas reduziu a capacidade tamponante (p < 0,001) e o fluxo salivar (p < 0,01). Por sua vez, MTF aumentou a proteína total (p < 0,01) e a atividade da amilase (p < 0,01). Além disso, o MTF promoveu o aumento das concentrações de cálcio (p < 0,01) e fosfato (p < 0,05), enquanto as concentrações de sódio, potássio e cloreto não diferiram entre os grupos.

O presente estudo sugere que o tratamento com MTF causa redução do fluxo e prejuízo na composição da saliva, o que pode ser considerado um fator de risco para a saúde bucal.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/12031-0   |  FAPESP  N° 2023/12875-3)
PN-R0256 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 13

Explorando o uso do Midazolam na Odontologia: uma visão a partir da base de dados Scopus
Rafael Dos Reis Moraes, Andréa Vaz Braga Pintor, Aline de Almeida Neves, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os termos ("midazolam") e ("dentistry") foram pesquisados na base de dados Scopus em abril de 2024, sem restrição de idioma ou ano de publicação. Os documentos recuperados foram analisados utilizando-se a ferramenta "Analyze search results" de acordo com o ano de publicação, área, país de origem, autores, afiliação, tipos de publicação e instituições de fomento. Foram recuperados 329 documentos, dos quais 47 são estudos clínicos controlados randomizados. A primeira publicação associando o midazolam à Odontologia data de 1980, com aumento de publicações ao longo do tempo, expressivo em 2021 (27 trabalhos). As áreas que mais publicam sobre o tema são Medicina (50,5%) e Odontologia (30,5%), sendo que esta última, em particular, destaca-se pela significativa proporção de artigos dedicados à sedação do público infantil no contexto odontológico. O Reino Unido é o país com maior número de publicações (n=70), enquanto o Brasil ocupa o sexto lugar (n=14) nesse ranking. Wilson, S. e Hosey, M. T. são os dois principais autores com mais publicações, e a brasileira Costa, L. R. ocupa a terceira posição. Ela está afiliada à Universidade Federal de Goiás, que se posiciona em segundo lugar entre as instituições com mais contribuições neste campo, logo após a King's College London. Duas instituições de fomento brasileiras estão em segundo e terceiro lugar entre as que mais contribuem com financiamento das pesquisas no assunto (CNPq e CAPES, respectivamente), logo após a japonesa JSPS.

Conclui-se que há uma crescente relevância do midazolam na Odontologia, com um pico de publicações em 2021, além do destaque do Brasil na produção científica neste assunto.

(Apoio: FAPERJ  N° E-26/203.868/2022)