RESUMOS APRESENTADOS

2724 Resumo encontrados. Mostrando de 351 a 360
PN-R0273 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 14
Resistência à compressão de contenção ortodôntica confeccionada em resina para manufatura aditiva por estereolitografia
Pedro Henrique Gama Fróes, Marcelly Dias Silva, Pedro Lima Emmerich Oliveira, Carlos Nelson Elias, Monica Tirre de Souza Araujo, Margareth Maria Gomes de Souza, Amanda Cunha Regal de Castro
Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo objetivou analisar, in vitro, o comportamento mecânico de espécimes conformados e padronizados em modelo de contenção ortodôntica circunferencial confeccionados em resina para manufatura aditiva (MA) e compará-los aos confeccionados em resina acrílica termoformável (PMMA). Corpos de prova foram conformados nas regiões de segmento vestibular anterior (SVA) e superfície palatina (SP) de um manequim em dentição permanente com características de oclusão ideal e confeccionados em resina para MA (Cosmos Splint, Pelotas-RS, Brasil), com os parâmetros de impressão 3D de 50 m de resolução, tempo de cura de 7s e de pós-cura de 60 minutos (Photon Mono, Anycubic 3D Printing, Shenzhen, Guangdong) e resina PMMA incolor (OrtoClas, São Paulo, Brazil). Os espécimes foram alocados nos seguintes grupos (n=5): GCV (grupo controle do SVA), GEV (grupo experimental do SVA), GCP (grupo controle da SP) e GEP (grupo experimental da SP). O ensaio de compressão foi realizado conforme a norma ASTM D695, com células de carga de 20 N (SVA) e 1kN (SP) com velocidade de 1,3 mm/min e os resultados avaliados a partir de gráficos do comportamento do material frente à carga de compressão. O GEV apresentou maior resistência compressiva (10 - 16 N) em relação ao GCV (8 - 10 N). O GEP apresentou menor resistência compressiva (270 - 405 N) em relação ao GCP (325 - 650 N), contudo, o GEP apresentou menor variação entre os espécimes.
Conclui-se que a resistência à compressão variou conforme a região e tipo de resina dos espécimes, sendo maior para amostras do segmento vestibular anterior em resina para MA e para amostras da superfície palatina em resina de PMMA.
(Apoio: CAPES N° DS 001)
PN-R0275 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 14
Avaliação da microdureza da dentina radicular submetida a tratamentos preventivos seguidos de erosão e/ou abrasão
Heloisa Guimarães Resende, Mayla Rodrigues Silva Machado, Isabela Ribeiro Madalena, Gabriella Rodovalho Paiva, Denise Tornavoi de Castro, Maria Angélica Hueb de Menezes Oliveira, Vinicius Rangel Geraldo-martins, Cesar Penazzo Lepri
Biomateriais UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se a influência de diferentes tratamentos preventivos na microdureza da dentina radicular bovina submetidas a desafios erosivos e/ou abrasivos. Foram confeccionados 180 espécimes de dentina radicular bovina; metade isolada (região controle) e a outra metade submetida às estratégias preventivas: aplicação de verniz fluoretado a 5%(VF); aplicação do laser Er,Cr:YSGG(L); aplicação do gel bifásico de silicato de cálcio/fosfato(RBS); verniz fluoretado 5%+aplicação do laser(VF+L); aplicação do gel bifásico de silicato de cálcio/fosfato+aplicação do laser(RBS+L). Após isso, os espécimes foram submetidos ao desafio erosivo, abrasivo e erosivo/abrasivo. A erosão foi realizada por 5 min, 2X/dia durante 10 dias. A abrasão foi realizada diariamente com escova elétrica e solução slurry por 60s. A mensuração foi feita em microscópio confocal de varredura a laser.Após esta etapa, os espécimes foram incluídos em resina e seccionados no sentido transversal para a análise de microdureza (25gf por 40 segundos), nas seguintes profundidades: 20μm e 50μm tanto na região controle quanto na experimental. Os dados foram analisados e submetidos aos testes estatísticos paramétrico ANOVA e pós-teste de Tukey; e não paramétrico de Kruskal-Wallis e pós-teste de Dunn, todos com α=5%. Na região experimental, os maiores valores de microdureza dentinária, foram nos subgrupos VF/L e RBS+L independente do tipo de desafio. Os subgrupos que não receberam a irradiação com laser, como VF e RBS apresentaram menor valor de dureza.
Pode-se concluir, que o laser Er,Cr:YSGG apresentou resultados satisfatórios principalmente quando associado a outros agentes como verniz floretado 5% ou gel bifásico de silicato de cálcio/fosfato.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN-R0276 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 14
Potencial fotossensibilizante do extrato de Senegalia Polyphylia
Nathalia Alexandre Eloy Lins, Letícia Francine Silva Ramos, Lucas Renan Alves Dos Santos, Larissa Soderini Ferracciù, Cláudia Cristina Brainer de Oliveira Mota, Ana Carolina de Carvalho Correia, Rosangela Estevão Alves Falcão, Patricia Lins Azevedo do Nascimento
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar in vitro a ação dos extratos de Senegalia polyphylia (SP) como fotossensibilizante na terapia fotodinâmica (PDT). Para tanto, obtiveram-se microrganismos da cavidade oral de um voluntário. Os microrganismos foram isolados e identificados através da Reação em Cadeia da Polimerase. Foram coletadas partes da planta para confecção de extratos e elaboração da solução fotossensibilizante. Os extratos foram testados frente aos microrganismos isolados. Dessa forma, foram diluídos em 0,01, 0,55 e 0,1 mg/mL. Empregou-se uma matriz de planejamento fatorial 23, com as variáveis independentes: tempo de pré-irradiação, concentração do fotossensibilizante e tempo de irradiação. Nas etapas de irradiação, utilizou-se laser vermelho InGaAlP. Após incubação das amostras, foram contabilizadas as unidades formadoras de colônia - UFC (variável dependente). Foram identificadas 7 espécies de microrganismos. Na avaliação da PDT com o extrato da casca, o melhor resultado foi do tempo de pré-irradiação de 5 minutos, concentração de 0,01 mg/mL e tempo de irradiação de 20 segundos, demonstrando potencial bactericida. Para o extrato da folha, o resultado mais expressivo diferiu da casca apenas na concentração (0,1 mg/mL).
No experimento, observou-se que a interação entre tempo de pré-irradiação e tempo de irradiação foi o único coeficiente estatisticamente significativo, determinando aumento ou diminuição de UFC, além disto, os extratos apresentaram propriedades fotossensibilizantes quando utilizados na PDT.
PN-R0278 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 14
Polimorfismo no gene da calicreína e fatores sistêmicos se relacionam com a presença e severidade da Hipomineralização Molar Incisivo?
Fernanda Bello Kneitz, Fernanda Mafei Felix da Silva, Renan Rocha da Silva, Ana Luiza Meneguci Moreira Franco, Flavia Martinez de Carvalho, Marcelo De Castro Costa, Aline de Almeida Neves
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se a relação entre o polimorfismo rs2235091 (A>G) no gene da calicreína (KLK4) e fatores sistêmicos nos períodos pré, peri e pós natal na presença e severidade da Hipomineralização Molar Incisivo. Um total de 55 indivíduos entre 6 e 14 anos foi incluído em grupos com (n=33) e sem HMI (n=22). Coletaram-se informações sobre saúde da mãe na gestação e saúde da criança na primeira infância. Foi realizado exame clínico e coleta de saliva para genotipagem por PCR em tempo real. Foi realizada análise descritiva dos achados fenotípicos e genotípicos e teste qui-quadrado. Do total, 52,7% são meninos, a idade média foi de 10,7 (±2,1) anos. Dos pais dos participantes que relataram a ocorrência de fatores pré-natais (pressão alta; pré-eclâmpsia; uso de medicação pela mãe) 76,5% (p>0,05) apresentaram o desfecho HMI. Dos pacientes que apresentaram fatores peri (prematuridade; internação em incubadora) e pós natais (infecções no trato respiratório; uso de antibióticos; analgésicos e anti-inflamatórios; bombinha de asma), 58,3% e 58,5% apresentaram HMI (p>0,05). 7 pacientes com HMI apresentaram duas cópias do alelo de risco G enquanto apenas 3 indivíduos controle apresentaram o mesmo genótipo de risco. Dos pacientes com HMI severa (72,7%), 76,9% possuem fator de risco pré-natal, 85,7% peri e 74,2% pós natal, sendo a frequência do alelo G de 43,8%. Dos 24 portadores de HMI severa, 7 eram portadores de duas cópias do alelo de risco G enquanto nenhum portador de HMI leve apresentou duas cópias deste alelo.
Casos severos de HMI apresentaram maior frequência de fatores sistêmicos e maior frequência do alelo de risco do polimorfismo rs2235091(A>G). O estudo continua recrutando pacientes para atingir o tamanho amostral adequado para a associação da KLK4 com HMI.
(Apoio: FAPERJ N° FAPERJ 26/2002.036/2020.)
PN-R0281 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 14
Monitoramento da experiência de cárie em pacientes pediátricos acometidos pela Síndrome Congênita do Zika
Andrea Galvão Marinho, Bianca Palhano Toscano, Fabricio Bitu Sousa, Pedro Henrique Moreira Lima, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Isabella Oliveira dos Santos, Cristiane sá Roriz Fonteles
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Síndrome Congênita do Zika (SCZ) contempla uma série de achados clínicos que englobam desde complicações como a microcefalia, bem como, alterações musculoesqueléticas, craniofaciais, dentre outras. Contudo, pouco se sabe sobre as manifestações clínicas orais. O objetivo do presente estudo foi monitorar o risco de cárie em crianças portadoras da SCZ acompanhadas na Clínica de Odontopediatria da Universidade Federal do Ceará (UFC). A amostra trata-se de um coorte de crianças com diagnóstico de SCZ (n=16) e grupo controle (n=16), pareadas por sexo e idade, acompanhadas desde 2016. Foi realizada a avaliação de risco à carie por meio de formulário específico composto por indicadores da doença cárie, fatores de risco e de proteção. O monitoramento das lesões de cárie foi realizado por meio de acompanhamento longitudinal, com 2 avaliações clínicas (inicial e com 6 meses), utilizando o índice ICDAS, posteriormente convertido para CPO-D/ceo-d. Os dados foram analisados por meio dos testes exato de Fisher ou qui-quadrado de Pearson (p < 0,05). A amostra avaliada apresentou uma incidência maior de crianças do sexo masculino no grupo SCZ (12/75%) e do sexo feminino no grupo controle (10/62,5%), com idade média de 6,63(±0.63) para o grupo SCZ e 5,94(±0.77) para o grupo controle. Os resultados mostraram diferença estatisticamente significante entre os grupos em relação ao índice ICDAS (p=0,042). Entretanto, observou-se que o grupo SCZ, apesar de apresentar um moderado risco de cárie, não diferiu estatisticamente do controle (p=0,062).
Desta forma, pôde-se concluir que, dentro da amostra avaliada, crianças portadoras de SCZ possuem um risco de cárie moderado, sendo observados fatores de riscos significativos como dieta e hábitos deletérios.
(Apoio: FUNCAP, EDITAL/CHAMADA: MULHERES NA CIÊNCIA N° - EDITAL 01/2022, MLC-091-00397.01.00/22)
PN-R0282 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 14
Influência do apinhamento, da atresia do arco e da curva de Spee na discrepância entre medidas lineares em modelos físicos e digitais
Luíza Trindade Vilela, Eduardo Otero Amaral Vargas, Bruna Caroline Tomé Barreto, Taísa Figueiredo Chagas, Guido Marañón-vásquez, Margareth Maria Gomes de Souza, Eduardo Franzotti Sant´anna, Matheus Melo Pithon
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se investigar a discrepância entre as medidas lineares realizadas em modelos de gesso e seus pares digitais, considerando a influência de variáveis como apinhamento maxilar, atresia e curva de Spee. 30 modelos de pré-tratamento dentário foram escaneados com o scanner Trios 3® (3Shape). A avaliação da discrepância entre os modelos digital e físico foi realizada comparando-se medidas lineares. Apinhamento, curva de Spee e índice de Pont's foram medidos apenas nos modelos de gesso. As larguras intermolares, intercaninas e mesiodistais dos incisivos foram medidas nos modelos digital e gesso. As medidas nos modelos de gesso foram realizadas com paquímetro digital e nos modelos digitais realizadas no software Autodesk Meshmixer. Modelos de regressão linear univariada e multivariada foram implementados para análise dos dados. Os pressupostos do modelo foram verificados por meio do teste de normalidade de Shapiro-Wilk, do fator de inflação da variância e dos gráficos Q-Q dos resíduos. Para o arco maxilar, a análise multivariada mostrou que há influência tanto das variáveis apinhamento quanto atresia maxilar sobre a quantidade de discrepância entre os modelos físico e digital para a distância intermolar do arco superior (R2 = 17%; p-valor 0,011 e 0,022, respectivamente). Observou-se que a presença de atresia maxilar influenciou a distância mesiodistal do 21, superestimando-a em 0,20 mm (IC 95%: -0,38, -0,02; R2 = 11%; p = 0,031). Para o arco mandibular, nenhuma das variáveis apresentou influência nos desfechos para as análises univariada e multivariada.
Para a medida da distância intermolar no arco maxilar e a largura mesiodistal do dente 21, o apinhamento e a atresia do arco mostraram influência sobre as discrepâncias das medidas.
(Apoio: CAPES)
PN-R0285 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 14
Avaliação dos níveis salivares de IgG contra SARS-COV 2 e histórico vacinal de cirurgiões dentistas
Gabrielle Luiza de Camargos Pessoa, Renata Cicicunha Castro, Vinicius Rangel Geraldo-martins, Flavia Ana Pacheco, Ruchele Dias Nogueira
UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A COVID-19 se espalhou com sua alta infectividade, esforços foram traçados para uma gestão adequada da doença. Os testes rápidos sorológicos foram implementados, para que o isolamento fosse rápido e efetivo. Com as vacinas houve redução no número de pacientes positivos e os testes rápidos sorológico perderam seu valor. O entendimento dos anticorpos presentes na mucosa teve importância crucial, para conhecer a efetividade vacinal e a influência profissional nos títulos encontrados. Objetivou-se então associar os níveis de anticorpos específicos contra SARS-COV 2 em amostras salivares, tipos de vacinas, número de doses, diagnostico prévio de COVID-19 entre grupos de dentistas e não dentistas. Amostras salivares foram coletadas para realização dos ensaios ELISA. Trata-se de um estudo descritivo com questionário sobre dados de saúde e histórico vacinal contra COVID-19. Análise das variáveis foi realizada com o Teste de Qui-Quadrado e Teste Exato de Fisher. Foram 80 participantes, 40 dentistas, e 40 não dentistas. Os resultados indicam que os dentistas apresentaram níveis mais elevados de IgG e Ig total. Quanto à vacinação, a grande maioria dos dentistas recebeu a vacina, com predominância da AstraZeneca na primeira e segunda doses, e Pfizer na terceira. Cerca de metade dos dentistas relataram ter tido COVID-19. Entre os não dentistas, todos foram vacinados, com prevalência da AstraZeneca nas primeiras doses e Pfizer na terceira. Não houve diferença significativa na incidência de COVID-19 entre dentistas e não dentistas.
Concluindo então que os níveis de anticorpos salivares foram superiores nos dentistas, mas não foram encontradas associações entre tipo vacinal, diagnóstico positivo de COVID 19 e número de doses.
(Apoio: CAPES)
PN-R0286 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 14
Avaliação da estabilidade de cor de attachments em esmalte desmineralizado tratado com resina de baixa viscosidade (Icon®): estudo in vitro
Taísa Figueiredo Chagas, Luíza Trindade Vilela, Cristiane Correia Pereira, Luciana Rougemont Squeff, Amanda Cunha Regal de Castro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a estabilidade de cor de attachments ortodônticos confeccionados em esmalte desmineralizado tratado ou não com o infiltrante de baixa viscosidade Icon®. 60 incisivos bovinos foram alocados aleatoriamente em três grupos: grupo controle (GC), onde os attachments foram confeccionados em espécimes sadios, grupo experimental 1 (GE1) onde realizou-se a desmineralização no esmalte dentário e tratamento com infiltrante Icon® (DMG, Hamburgo, Alemanha) antes da colagem dos attachments e grupo experimental 2 (GE2), onde realizou-se a desmineralização e infiltração com Icon® após a colagem dos attachments. GE1 e GE2 foram submetidos a pigmentação com café, permanecendo em solução por 72h (T1). A estabilidade de cor foi avaliada em todos os corpos de prova, nos tempos inicial (T0) e pós-pigmentação (T1) com espectrofotômetro Easyshade Compact DEASYC220 (VITA, BW, DE). Os resultados obtidos através dos testes de Shapiro-Wilk e Kruskal-Walis mostraram que todos os grupos (GC, GE1 e GE2) apresentaram alteração de cor em 72h, de forma que os attachments ficaram mais escuros (L), mais avermelhados (a) e mais amarelados (b) com p-valor <0.05). Os valores obtidos foram convertidos ao National Bureau of Standards (NBS), a fim de estabelecer as mudanças de cor perceptíveis em análise visual, observando-se diferença entre o GC (NBS=29.3) e GE1 (NBS= 16,9) bem como entre GC e GE2 (NBS=19.4)
GC apresentou menor estabilidade de cor quando comparado ao GE1 e GE2. Quando comparados entre si, GE1 e GE2 não mostraram diferença significativa.
(Apoio: CAPES)
PN-R0287 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 14
Impacto da cárie dental na qualidade de vida de crianças com transtorno do espectro autista: uma revisão integrativa
Daniela Costa Silva, Alanna Barros de Arruda, Daniela Marques da Silva Sousa, Vicente Sousa Rocha Júnior, Vinícius da Silva Teixeira, Wanêssa Beatriz Lucena Cardoso Amorim, Bárbara Emanoele Costa-oliveira
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Crianças com transtorno do espectro autismo (TEA) podem apresentar padrões de comportamento que interferem com seus cuidados diários de saúde bucal. Nesse contexto, o desenvolvimento de cárie poderia ser favorecido, causando impactos negativos na qualidade de vida destes pacientes. Avaliar o impacto da cárie dental na qualidade de vida de crianças com transtorno do espectro autista. Para atender aos objetivos propostos, realizou-se uma pesquisa na base de dados Medline (PubMed), utilizando os termos "dental caries", "quality of life", "child" e "autism spectrum disorder" para seleção de artigos em inglês, sem delimitação de data. Após busca e seleção, 06 artigos foram avaliados por títulos, resumos e leitura completa, resultando em 05 artigos para extração dos dados. Os estudos incluídos foram publicados entre 2019 e 2022 e indicam altos índices de cárie dental nesta população. É observada uma repercussão negativa na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de crianças com TEA, bem como de seus cuidadores. Todavia, sugere-se que o tratamento odontológico tem um impacto positivo na QVRSB, atuando na melhora significativa destes parâmetros.
A cárie provoca um impacto negativo na qualidade de vida de crianças com TEA, mas o tratamento odontológico contribui com a melhora nessa percepção.
PN-R0290 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 14
Influência do crescimento craniofacial na disponibilidade óssea para mini-implantes extra-alveolares
Ursula Mariana Pantigozo-Morán, Viviane Vanz, Kelly Chiqueto, Sérgio Estelita Cavalcante Barros
Departamento de Cirurgia e Ortopedia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a mudança na disponibilidade óssea para a colocação de mini-implantes na crista infrazigomática (CIZ) da maxila e na linha oblíqua externa (LOE) da mandíbula da infância à idade adulta. Utilizou-se 58 tomografias de pacientes com diferentes estágios de maturação das vértebras cervicais (EMVC), divididas em 3 grupos: 1) EMVC-II (n=40), 2) EMVC-III e IV (n=42) e 3) EMVC-V (n=34). Com o software Dolphin® foi medida a disponibilidade óssea em três locais diferentes da CIZ e da LOE, simulando quatro ângulos verticais (15°, 25°, 35°, 45°) e três ângulos sagitais (0°, 10°, 20°) de inserção. MANOVA, ANOVA, teste t pareado, teste de Wilcoxon e teste de Friedman foram utilizados para comparações inter e intragrupo de acordo com o teste de normalidade. A análise de regressão múltipla avaliou a influência das variáveis na disponibilidade óssea. O crescimento craniofacial de EMVC-II a EMVC-V influenciou significativamente a disponibilidade óssea da CIZ, mas menos do que o ângulo de inserção vertical e o local de inserção. O ângulo sagital de inserção foi a variável menos influente na disponibilidade óssea da CIZ. A disponibilidade óssea da LOE não mudou significativamente durante o crescimento. Foi principalmente influenciada pelo local de inserção e pelo ângulo de inserção vertical. Da infância à idade adulta, houve uma diminuição significativa e progressiva no ângulo de inclinação da LOE.
O local de inserção intermolares da CIZ teve a maior disponibilidade óssea e a menor redução ao longo do crescimento. A disponibilidade óssea da LOE foi maior no local de inserção do segundo molar e não mudou significativamente durante o crescimento. Um ângulo de inserção mais vertical pode beneficiar tanto a disponibilidade óssea da CIZ quanto a da LOE.