RESUMOS APRESENTADOS

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 2756 Resumo encontrados. Mostrando de 301 a 310


PN-R0197 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Validade e Confiabilidade da "Children's Experiences of Dental Anxiety Measure" (CEDAM) para o Brasil
Júlia Henriques Lamarca, Taís de Souza Barbosa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivos validar e testar a confiabilidade da versão em Português Brasileiro da Children's Experiences of Dental Anxiety Measure (CEDAM) para uso em crianças. A amostra consistiu de 80 pares de pais/responsáveis e crianças, com idade entre nove e doze anos, alunos da Escola Estadual Coronel Camilo Soares, Ubá, Minas Gerais, Brasil. As crianças responderam os questionários autopreenchidos, CEDAM, versão brasileira do Child Perceptions Questionnaire (CPQ8-10 e CPQ11-14), e passaram por exame clínico bucal. Os pais/responsáveis foram entrevistados por telefone utilizando um questionário pré-estruturado sobre as características socioeconômicas e o histórico odontológico da criança; a Escala de Ansiedade Odontológica de Corah e a versão brasileira do Parental-Caregiver Perceptions Questionnaire (P-CPQ). Os dados foram analisados por estatística descritiva, testes de comparação, correlação e análise psicométrica. Das crianças, 78,8% já foram ao dentista e não houve diferença significativa entre os grupos etários. As crianças com muito medo apresentaram, em média, maior escore da CEDAM do que aquelas com pouco medo (21,5 vs. 17,0, p=0,0011). Houve correlação positiva entre o escore da CEDAM e o domínio bem-estar emocional do CPQ8-10 (r=0,41; p=0,0081) e do P-CPQ (r=0,30; p=0,0053). O escore da CEDAM não correlacionou significamente com o CPQ11-14. A pontuação da CEDAM variou de 14 a 38, com média de 19,8 e desvio padrão de 5,6. O efeito piso foi quase inexistente e não houve efeito teto. O alfa de Cronbach para a amostra total foi de 0,93, indicando consistência interna quase perfeita.

A versão brasileira da CEDAM mostrou ser válida e confiável para ser aplicada em crianças.

(Apoio: CAPES)
PN-R0198 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Condições bucais e seu impacto na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal de escolares de 8 e 9 anos
Laíssa Viegas Cardoso de Barros, Luciana Fonseca Pádua Gonçalves Tourino, Jéssica Madeira Bittencourt, Miriam Pimenta Parreira do Vale, Cristiane Baccin Bendo Neves
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi verificar o impacto da cárie em dentes decíduos e permanentes, defeito de desenvolvimento de esmalte (DDE) e Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de escolares de 8 e 9 anos. Foi realizado um estudo transversal representativo conduzido em Lavras, MG com amostra constituída por 1181 escolares de ambos os sexos, entre 8 e 9 anos de idade. A versão brasileira do Child Perceptions Questionnaire 8-10 foi aplicada aos escolares e o exame clínico foi realizado em ambiente escolar por um examinador calibrado. Foram avaliados cárie dentária em molares decíduos e em dentes permanentes (critérios da OMS), DDE em molares decíduos (Developmental Defects of Enamel Index) e HMI (critérios da Academia Europeia de Odontopediatria). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG. Os dados foram analisados através da Regressão de Poisson. O modelo ajustado para o escore total demonstrou que escolares com cárie em dentes decíduos tiveram 1,312 (95% IC=1,163 - 1,479) maior impacto na QVRSB. Cárie em dentes decíduos impactou sintomas orais, limitações funcionais, bem-estar emocional e bem-estar social dos escolares, e cárie em permanentes impactou apenas sintomas orais dos escolares (p<0,05).

Conclui-se que a QVRSB dos escolares foi impactada pela cárie em dentes decíduos, mas não foi impactada pela HMI e DDE. Cárie em dentes permanentes impactou apenas os sintomas orais.

PN-R0199 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Tempo de tela e bruxismo do sono em crianças de 2 a 10 anos: um estudo transversal
Marília Lasmar Rodrigues, Karolina Kristian Aguilar Seraidarian, Alberto Nogueira da Gama Antunes, Danillo Costa Rodrigues, Dauro Douglas Oliveira, Paulo Isaias Seraidarian
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo é verificar a associação do tempo de uso de tela pelas crianças com o possível bruxismo do sono. Foi realizado um estudo transversal no qual foram incluídas crianças de 2 a 10 anos da população brasileira em geral pertencentes ou não às instituições de ensino públicas ou privadas. O possível bruxismo do sono foi verificado a versão brasileira do Questionário de Hábitos de Sono da Criança (CSHQ) e para investigação do uso de telas, um questionário com conteúdo referente aos hábitos diários da utilização dos aparelhos eletrônicos pela criança. Os dados foram coletados por meio do Google Forms no período de setembro a dezembro de 2023 com 541 participantes pais/responsáveis convidados por meio eletrônico de modo que podiam convidar também outras pessoas a participarem. A análise de dados foi realizada em janeiro de 2024. Das 499 crianças selecionadas, 217 (43,49%) eram do sexo masculino e 282 eram do sexo feminino (56,51%). Quanto ao tempo de exposição às telas por dia, 208 crianças (41,7%) tiveram 1 a 2 horas, 168 crianças (33,7%) tiveram de 2 a 4 horas, 65 crianças (12%) acima de 4 horas, e 58 crianças (11,6%) não fazem uso de telas. O uso de telas pelas crianças neste estudo foi associado ao possível bruxismo do sono (p=0,001). Mais de 24 horas de telas por semana (OR=2,91), crianças que não dormem a quantidade certa de horas (OR=1,79), crianças que frequentam à escola (OR=3,93) também foram associados ao bruxismo do sono.

O uso de telas pelas crianças interfere na presença do bruxismo do sono. Esses resultados sugerem que devem ser abordadas medidas orientação às famílias e profissionais de saúde quanto à existência do bruxismo e mais pesquisas devem ser incentivadas na descoberta das consequências do uso excessivo de telas.

(Apoio: CNPq  |  CAPES)
PN-R0200 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

A Tecnologia de comunicação e seu impacto no estresse percebido durante o tratamento Odontológico
Renata de Oliveira Miranda Damasceno do Nascimento, Sandrine Bittencourt Berger, Paula Vanessa Pedron Oltramari, Danielle Gregorio, Renata Rodrigues de Almeida-pedrin, Alexandre Meireles Borba, Bianca Custódia Scudeller Bossay, Thais Maria Freire Fernandes
stricto sensu UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Atualmente, as ferramentas tecnológicas, como mensagens, vídeos via WhatsApp e aplicativos recordatórios, surgem como novas possibilidades de estreitar a relação entre profissional e paciente, proporcionando ao dentista uma relação mais humanizada. Para muitos pacientes, a ida ao dentista tem sido um fator de estresse. O objetivo deste estudo foi investigar se a tecnologia de comunicação pode influenciar no grau de estresse percebido dos pacientes. Este estudo randomizado avaliou o índice de estresse percebido com diferentes formas de comunicação (grupo controle/macromodelo, mensagens e vídeos via WhatsApp e aplicativo recordatório Brush DJ) em 94 pacientes. A avaliação foi realizada em quatro momentos diferentes, a cada 3 semanas, respondendo a questionários aplicados por meio do Google Forms. Durante a avaliação foi utilizada a escala de estresse percebido nos diferentes tempos. A estatística para comparação entre os grupos e período avaliado foi realizada por meio do software Jamovi 2.5. De acordo com os resultados obtidos o score do estresse percebido diminuiu significantemente ao longo do período avaliado. (Inicial= 30,38 ± 4,8, após 9 semanas = 28,42 ± 5,11; p = 0,003).

Desta forma, pode se concluir que os resultados evidenciaram que a utilização dessas tecnologias pode estreitar a relação paciente e profissional, contribuindo para diminuir o estresse percebido pelo próprio paciente, elemento essencial para o sucesso do tratamento odontológico.

(Apoio: CAPES)
PN-R0202 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Freio labial superior em recém-nascidos: variações, prevalência e fatores associados
Gabriela Fernandes Kern Dos Santos, Carlos Alberto Feldens, Livia Mund de Amorim, Elisa Maria Rosa de Barros Coelho, Julia Martins Mirco Scharlau, Maria Cristina de Almeida, Bruno Konzen, Paulo Floriani Kramer
odontopediatria UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi descrever variações de inserção do freio labial superior (FLS) em recém-nascidos e investigar prevalência e fatores associados à ocorrência de FLS restritivo. Estudo transversal aninhado a uma coorte captou 1.181 recém-nascidos do Hospital Universitário de Canoas, Brasil. Variáveis sociodemográficas da família e antropométricas do recém-nascido foram coletadas por meio de entrevista estruturada com a mãe e prontuário hospitalar. Exame físico do recém-nascido por dentistas treinados coletou variações do FLS (critério Stanford). Análise estatística incluiu regressão de Poisson com variância robusta com cálculo da Razão de Prevalência (PR) e Intervalos de Confiança 95%. A inserção do FLS grau 1 e grau 2 ocorreu em 7,7% e 50,7% dos recém-nascidos, respectivamente. A prevalência de FLS restritivo (grau 3) foi de 41,6% (IC 95% 38,8-44,4%), sendo significativamente maior no sexo feminino (46,0% versus 37,2%; p=0,002). Análise multivariável mostrou uma probabilidade 25% maior de FLS restritivo em recém-nascidos do sexo feminino (RP 1,25; IC 95% 1,09-1,43). As demais variáveis maternas e da criança não estiveram associadas ao desfecho.

Em conclusão, a variação mais prevalente do FLS foi grau 2, sendo incomum o FLS grau 1. A prevalência de FLS restritivo foi alta, especialmente em recém-nascidos do sexo feminino. O reconhecimento das variações anatômicas do FLS em recém-nascidos pode guiar o cirurgião-dentista na identificação dos padrões de normalidade e evitar intervenções desnecessárias.

(Apoio: CAPES)
PN-R0203 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Dor dentária em adolescentes do sexo masculino: prevalência, fatores associados e impacto na autopercepção de saúde bucal
Laura Simões Siqueira, Carlos Alberto Feldens, Aveline Ribeiro Mantelli, Julia Martins Mirco Scharlau, Júlia Zanetti da Silva Silveira, Amanda Baptista da Silva Heck, Priscila Stona, Paulo Floriani Kramer
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi estimar a prevalência de dor dentária, investigar fatores associados e quantificar seu impacto na autopercepção de saúde bucal de adolescentes do sul do Brasil. Estudo transversal compreendeu 652 conscritos do Exército Brasileiro do município de Sapucaia do Sul, Brasil. No período de seleção dos conscritos foi aplicado questionário por cinco entrevistadores previamente treinados para coleta de variáveis sociodemográficas, comportamentais, autopercepção de saúde bucal e o desfecho do estudo: presença de dor dentária nos últimos 6 meses. Após, foi realizado exame físico por duas dentistas calibradas para coleta de cárie dentária (OMS) e traumatismos dentários (Andreasen). Análise estatística incluiu regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de dor dentária foi de 21% (IC 95% 17,9-24,1%). Análise multivariável mostrou que a probabilidade de dor dentária foi duas vezes maior em adolescentes com menos de 8 anos de escolaridade (RP 2,05; IC95% 1,35-3,11), 68% maior em adolescentes que trabalhavam (RP 1,68; IC95% 1,16-2,43) e mais do que o dobro em adolescentes com alta severidade de cárie dentária (RP 2,18, IC 95% 1,42-3,34). Adolescentes com dor dentária apresentaram uma probabilidade 33% maior de autopercepção de saúde bucal regular ou ruim (RP 1,33; IC 95% 1,08-1,64).

Em conclusão, dor dentária é altamente prevalente em adolescentes. Políticas públicas de promoção de educação e acesso universal a serviços de saúde bucal têm potencial de minimizar a prevalência de dor dentária e interferir positivamente na autopercepção de saúde bucal nesta população.

(Apoio: CAPES)
PN-R0204 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Comparação da atratividade do sorriso de pacientes classe II tratados com o aparelho twin force e cirurgia ortognática
Kelli Zeferino Correia Bauermann, Jaíne Larissa Codato Serigioli, Paula Cotrin, Fabricio Pinelli Valarelli, Celia Regina Maio Pinzan-vercelino, Karina Maria Salvatore de Freitas
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo comparou a atratividade do sorriso em pacientes com má oclusão de Classe II tratados com aparelho de propulsão mandibular Twin Force (TF) ou cirurgicamente. A amostra foi constituída por fotografias de sorriso de 30 pacientes ao início e ao final do tratamento. O Grupo 1 TF foi constituído por 15 pacientes, com idade média inicial de 19,55 anos (d.p. 3,35) e tempo de tratamento médio de 2,58 anos (d.p. 1,02). O Grupo 2 Cirúrgico apresentava 15 pacientes, com idade média inicial de 20,14 anos (d.p. 2,44) e tempo de tratamento médio de 2,36 anos (d.p. 1,13). As fotos foram recortadas de maneira padronizada, colocadas em uma escala de preto e branco, e sorteadas de forma aleatória para compor um questionário, via Google Forms. Este questionário foi enviado para os grupos de avaliadores leigos, dentistas ou ortodontistas, que deviam classificar a atratividade do sorriso de 0 (menos atrativo) a 10 (mais atrativo). A comparação intergrupos foi realizada com o teste t independente. O grupo cirúrgico apresentou uma atratividade do sorriso maior ao final do tratamento do que o grupo Twin Force. A melhora na atratividade do sorriso foi semelhante em ambos os grupos e ao final do tratamento, a atratividade do sorriso dos pacientes Classe II tratados com o protocolo ortodôntico-cirúrgico foi maior do que em pacientes tratados com Twin Force.

O grupo cirúrgico apresentou uma atratividade do sorriso maior ao final do tratamento do que o grupo Twin Force. A melhora na atratividade do sorriso foi semelhante em ambos os grupos e ao final do tratamento, a atratividade do sorriso dos pacientes Classe II tratados com o protocolo ortodôntico-cirúrgico foi maior do que em pacientes tratados com Twin Force.

PN-R0205 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

A cárie dentária em crianças e adolescentes pode ser afetada pela presença de fibrose cística?
Janaina Ferreira da Costa, Lília Viana Mesquita, Leticia Penin Silva, Claudia de Castro E. Silva, Sara Maria Silva, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Cauby Maia Chaves Júnior, Thyciana Rodrigues Ribeiro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Fibrose Cística (FC), também conhecida como mucoviscidose, é uma doença genética autossômica recessiva rara, com taxa de prevalência 1:1.000 até 1:30.000 nascidos vivos. O impacto dessa condição na saúde bucal desses indivíduos pode ter diversas repercussões, incluindo o risco à cárie dentária. A FC é causada por mutações no gene Regulador de Condutância Transmembrana da Fibrose Cística (CFTR), que leva à produção de muco espesso e pegajoso, afetando várias partes do corpo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o índice de cárie em pacientes pediátricos com e sem FC. Foi realizado um estudo observacional, transversal e analítico, incluindo 25 pacientes com diagnóstico de FC (grupo FC) e 25 indivíduos sem a doença (grupo controle), pareados por sexo e idade, de um serviço de referência em doenças raras do Ceará, que possuía atendimento odontológico. Para detecção de cárie, os dados foram coletados através do Sistema Internacional de Detecção e Avaliação de Cárie (ICDAS). Dos 25 participantes do grupo FC, 13 eram do sexo feminino e 12 do sexo masculino, com idades entre 4 e 17 anos e média de idade de 10,12 ± 3,35 (p = 0,564). A prevalência de cárie dentária nos indivíduos do grupo FC foi menor (0,093 ± 0,113) em comparação aos pacientes do grupo controle (0,118 ± 0,184), porém não houve diferença estatisticamente significante (p = 0,852).

Em conclusão, o índice de cárie não diferiu entre pacientes pediátricos com e sem FC. Dessa maneira, é necessária uma investigação mais ampla, uma vez que o resultado obtido no presente trabalho pode ser justificado pela manutenção da higiene bucal, acesso frequente a cuidados odontológicos disponibilizados no serviço, consciência dos responsáveis sobre a importância da saúde bucal e a prevenção de doenças crônicas.

PN-R0206 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

O perfil genético da cárie dentária em famílias do sul do Brasil
Maria Carolina Etges Coelho, Sandra Mara Maciel, Danielle Ferreira Sobral de Souza, Regina Célia Poli Frederico
Odontologia restauradora UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Fatores genéticos podem desempenhar um papel importante na suscetibilidade à cárie dentária na população humana. O objetivo deste estudo foi investigar, por meio da Análise de Segregação Complexa (ASC), o padrão intergeracional na ocorrência de cárie em famílias brasileiras. Trata-se de um estudo epidemiológico genético observacional, transversal. A amostra foi composta por 21 famílias cujos probandos apresentavam altos níveis de cárie (CPOD>4,5). Todos os participantes foram submetidos a um exame oral. A cárie dentária foi registrada de acordo com o índice CPOD (dentes cariados, perdidos e obturados), de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde e a presença de gengivite foi avaliada pelo índice de sangramento gengival. Foi aplicado questionário para identificar o perfil sociodemográfico e práticas em saúde bucal. Análises de regressão linear simples e múltipla foram realizadas para testar a associação entre cárie dentária e as variáveis independentes. A significância estatística foi considerada ao nível de 5%. O programa SAGE foi utilizado para calcular o ASC. A prevalência de cárie foi de 89,2%. Na análise múltipla apenas a gengivite permaneceu associada (p = 0,005). A análise visual dos genogramas identificou um padrão familiar que sugere a predominância do modelo autossômico dominante. A frequência do alelo de resistência "A" foi estimada em 0,22. O valor médio de decaimento foi 1,35 para os genótipos AA e AB e 3,95 para BB.

Os resultados do presente estudo fornecem evidências da presença de um gene importante com efeito dominante no controle do aparecimento de cárie dentária, dentro da mesma família.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0207 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Análise digital da superfície do esmalte após a remoção de braquete cerâmico com Laser de Er:YAG - Um estudo piloto
Caroline Maria Gomes Dantas, Mohamed Ahmed Hassan, Carolina Lapaz Vivan, Patricia Moreira de Freitas, Claudio Mendes Pannuti, Giuseppe Alexandre Romito, Solange Mongelli de Fantini, Gladys Cristina Dominguez
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Lasers de alta potência tem sido estudados como método alternativo de remoção de braquetes cerâmicos, com o intuito de preservar o esmalte dentário e minimizar o desconforto do paciente durante o procedimento. Este trabalho investiga os efeitos sobre a superfície dentária de dois protocolos de irradiação com Laser de Er:YAG (2.940 nm, LiteTouch, Light Instruments, Isarel) para remoção de braquetes. Braquetes cerâmicos monocristalinos (Safira, Aditek, Cravinhos, SP, Brasil) foram colados à face vestibular de incisivos inferiores usando o adesivo ortodôntico TransbondXT (3M Unitek, Monrovia, CA, EUA). Experimento piloto foi realizado com 9 amostras, divididas em três grupos (n=3): G1 (remoção com alicate), G2 (200mJ, 20Hz, 4W) e G3 (200mJ, 30Hz, 6W). As alterações de superfície foram avaliadas por meio de modelos STL obtidos com iTero 5D (Align Technology, San Jose, CA, EUA) e Trios4 (3Shape, Copenhague, Dinamarca), sobrepostos no software Geomagic Control X (3D Systems©, Rock Hill, SC, EUA). O descolamento do braquete se deu de maneira espontânea nos grupos G2 e G3, no entanto dois braquetes fraturaram durante o procedimento no G1 e a remoção do acessório foi finalizada com broca diamantada (FG 3118, KG Sorensen, Cotia, Brasil) em alta rotação. A perda de esmalte durante a remoção do braquete foi semelhante para os 3 grupos (G1=9,67±0,57µm, G2=10,16±2,92µm, G3=10,67±6,11µm). As medidas registradas foram equivalentes em ambos os escâneres.

Na etapa piloto deste estudo, observou-se que a irradiação com Laser de Er:YAG pode ser uma medida eficaz e conservadora para a remoção de braquetes cerâmicos monocristalinos. Investigação com número adequado de amostras e maior poder estatístico será conduzida com a validação da metodologia.