RESUMOS APRESENTADOS

2724 Resumo encontrados. Mostrando de 281 a 290
PN-R0172 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9
Prevalência e preditores de maloclusão na dentição decídua entre pré-escolares de 5 anos
Marília Narducci Pessoa, Giovanna Torqueto Castilho, Vanessa Pardi, Caroline Correa de Oliveira, Elaine Pereira da Silva Tagliaferro
Pós Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo transversal determinou a prevalência de maloclusão e variáveis associadas em pré-escolares de 5 anos (n=563) de Araraquara, SP. Um questionário sobre características socioeconômicas da família, morbidade bucal referida, uso de serviços da mãe/responsável, características da comunidade, características da criança e rotina familiar foi preenchido por mães/responsáveis. Um exame clínico da criança foi realizado na escola, seguindo a metodologia do SB Brasil 2020 para coletar dados sobre a condição oclusal (chave de caninos, sobressaliência, sobremordida e mordida cruzada posterior) e cárie dentária. Os dados foram analisados por meio de análises descritivas e análise de regressão logística múltipla (nível de significância de 5%). O desfecho foi estabelecido pela presença de ao menos uma alteração de normalidade nas condições oclusais avaliadas. A prevalência de algum tipo de maloclusão foi de 60,9%. As crianças com hábito de sucção de chupeta (OR=1,59; IC95%: 1,06- 2,38), hábito de sucção digital (OR=6,75; IC95%: 1,98-23,02) ou com experiência de cárie (OR=1,73; IC95%:1,11-2,68) tiveram mais chance de apresentar maloclusão (p<0,05). As crianças com hábito de roer as unhas tiveram menos chance de apresentar maloclusão (OR=0,46; IC95%: 0,30-0,75), p<0,05.
A prevalência de algum tipo de maloclusão nas crianças de 5 anos foi alta e esteve associada principalmente à presença de hábitos bucais deletérios.
PN-R0173 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9
O tipo facial influencia a via aérea em pacientes em crescimento com má oclusão de classe III?
Bruna Maluza Florez, Luis Antonio de Arruda Aidar, Daniella Torres Tagawa, Daniel Paganini Inoue, Gladys Cristina Dominguez
Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo neste estudo transversal foi verificar as eventuais associações entre alterações esqueléticas sagitais e verticais, alterações na via aérea e no padrão respiratório, em crianças e adolescentes com má oclusão Classe III de Angle. Foram avaliados 85 indivíduos (com idade média de 9,5 ± 1,74 anos), por meio de avaliação cefalométrica (relação sagital AO-BO, tipo facial segundo o Vert, espaço da nasofaringe e da orofaringe) e avaliação clínica otorrinolaringológica do padrão respiratório e da via aérea (anamnese, exame físico, rinoscopia e nasofibroscopia). As associações foram analisadas estatisticamente aplicando os testes de Variância (ANOVA), Tukey, Kruskal-Wallis, Pearson e Exato de Fisher (p<0,05). Os resultados demonstraram que houve associação entre: 1) espaço cefalométrico da nasofaringe e a hipertrofia das tonsilas faríngeas (nasofibroscopia); 2) discrepâncias esqueléticas sagitais e o desvio de septo (p=0.026); 3) tipo facial e as conchas nasais inferiores (p=0.009) e a hipertrofia das tonsilas palatinas (p=0.030). Não houve associação entre: 1) espaço cefalométrico da orofaringe e a hipertrofia das tonsilas palatinas; 2) tipo facial e o espaço cefalométrico da nasofaringe e da orofaringe. 3) tipo facial e o padrão respiratório, o desvio de septo e as tonsilas faríngeas.
Pode-se concluir que, entre todas as variáveis analisadas, o tipo dolicofacial apresentou associação com a hipertrofia das tonsilas palatinas e hipertrofia das conchas nasais inferiores.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN-R0174 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9
Influência de configurações de attachments na distalização de dentes póstero-superiores com alinhadores: estudo de elementos finitos
Nathalia Oliveira Domingos, Guilherme de Araujo Almeida
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do trabalho foi estudar a biomecânica de distalização dos dentes póstero-superiores com uso de alinhadores sobre influência de diferentes configurações de attachments combinados com dispositivos de ancoragem. Foi selecionada uma tomografia computadorizada de um paciente com 18 anos de idade e má oclusão classe II, divisão 1, e através dela foram construídos 9 modelos de elementos finitos da arcada superior, contendo alinhadores e ancoragem com mini-implante para simular a distalização do segundo molar, variando as configurações de attachments (sem attachments - SA, attachments verticais - AV, attachments verticais + horizontais - AVH) e os dispositivos para ancoragem no canino (botão - BT, gancho - GA e precision cut - PC). Os deslocamentos foram mensurados tomando por referência a ponta de cúspide mésio vestibular no segundo molar, ponta da cúspide do canino e incisal do incisivo central, nos planos sagital (eixo Y), vertical (eixo Z) e coronal (eixo X). Os maiores valores de movimentação intrusiva/extrusiva e lingual para o segundo molar foram nos modelos 4 (AV+PC), 8 (AVH+BT) e 9 (AVH+GA); para o canino, os modelos 6 (AV+GA), 7 (AVH+PC), 8 e 9 apresentaram maiores valores de vestibularização, intrusão e mesialização; e no incisivo central, os maiores valores foram nos modelos 3 (SA+GA), 6, 8 e 9, para vestibularização, intrusão e mesialização/distalização. Os modelos que apresentaram menores tendências de movimentação no segundo molar (nos eixos vertical e coronal) e nos dentes anteriores (nos três eixos) foram 2 (SA+BT), 1 (SA+PC) e 5 (AV+BT), respectivamente.
A não utilização de attachments indica ser a melhor opção, combinado com o uso de botão (primeira escolha) ou precision cut (segunda escolha) para a ancoragem anterior.
PN-R0175 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9
Avaliação da correlação entre defeitos de desenvolvimento do esmalte e má oclusão
Fabiana Roberti Coneglian Machado, Nycole Mariana Neves, Eduardo Duarte Caleme, Muramí Aparecida Graciano de Souza Gaião, Carolina Dea Bruzamolin, Alexandre Moro, Joao Armando Brancher, Francielle Topolski
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Defeitos de desenvolvimento de esmalte são falhas na estrutura do esmalte que ocorrem durante o seu desenvolvimento. Existem vários tipos de defeitos de desenvolvimento do esmalte, dentre os quais estão a Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) e a fluorose. Embora o papel de muitos fatores ambientais na etiologia das más oclusões já esteja bem estabelecido na literatura, não foram encontrados estudos avaliando a correlação entre distúrbios de desenvolvimento do esmalte, incluindo HMI e fluorose dentária, e as más oclusões. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a correlação entre HMI e fluorose e má oclusão. Foram examinados 934 indivíduos de ambos os sexos, na faixa etária dos 10 aos 14 anos de idade, em diferentes bairros de Curitiba-PR. Os indivíduos foram selecionados em escolas escolhidas de modo aleatório, que representam os distritos sanitários de Curitiba-PR. O exame clínico foi realizado por dois examinadores treinados, de acordo com as guidelines da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados foram tabulados e submetidos a análise estatística. O coeficiente de correlação de Spearman para má oclusão e HMI foi de 0,029 e para má oclusão e fluorose foi de 0,004, indicando correlação fraca entre essas variáveis. Foram realizadas análises considerando os diferentes tipos de má oclusão separadamente e a correlação observada entre as variáveis também foi fraca. O percentual de portadores de HMI e de fluorose na amostra avaliada foi de pouco mais de 10% e, dentre estes, o percentual de indivíduos com as formas mais graves foi ainda menor, o que pode ter influenciado nos resultados do estudo.
Pode-se concluir que existe uma fraca correlação entre os defeitos de desenvolvimento do esmalte avaliados - HMI e fluorose - e má oclusão.
PN-R0176 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9
Avaliação de dois direfentes sistemas mecanizados na redução microbiana de canais radiculares contaminados com enterococcus faecalis
Alana Cácia Soares Moraes Souza, Carlos Eduardo da Silveira Bueno, Daniel Guimarães Pedro Rocha, Carolina Pessoa Stringheta, Alexandre Sigrist De Martin, Anna Beatriz Sarquis González Dos Santos
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a redução bacteriana do interior de canais radicular por meio dos sistemas XP-Endo Shaper (XP) e TruNatomy (TN). Vinte e oito pré-molares humanos permanentes inferiores com raízes formadas, únicas e canais retos foram contaminados por Enterococcus Faecalis durante 21 dias a 37º C. Foram coletadas amostras antes da instrumentação. Os dentes foram divididos aleatoriamente de acordo com o instrumento usado para instrumentação (n=14): grupo XP Endo Shaper (30/0.04) e grupo Trunatomy, na sequência Small (20/.04), Prime (26/.04), e Medium (36/.03) e comparados sua eficácia na redução bacteriana. Após a instrumentação, nova coleta foi realizada. A solução irrigadora utilizada antes, durante e após a instrumentação foi o soro fisiológico estéril a 0,9% no total de 25 mL de solução. As amostras biológicas pré e pós instrumentação foram coletadas através de um cone de papel estéril inserido no interior do canal por um minuto. A contagem das bactérias foi realizada por meio das unidades formadoras de colônias (UFC/mL) e os resultados submetidos a análise estatística de Kruskal-Wallis (α= 0,05). Houve redução microbiana significante após a instrumentação dos canais radiculares com os sistemas TN (p<0.0001) e XP (p<0.0001) e, quando comparados entre eles, os valores de coleta prévia, não houve diferença estatisticamente significativa (p=0.5546), assim como não houve diferenças pós instrumentação (p=0.5623).
Sob as condições deste estudo, os dois sistemas estudados foram equivalentes promovendo redução microbiana dos canais contaminados com Enterococos Faecalis, no entanto nenhum deles foi capaz de promover a eliminação total das bactérias dos canais radiculares.
PN-R0177 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9
Avaliação da Melhoria na Agradabilidade Facial Após Intervenções Estéticas: Perspectivas entre Diferentes Grupos
Luciana de Almeida Silva, Marina Ferreira Pires Sobral, Priscila Helena de Assis, Kleber Rosa de Almeida, Cristina Lucia Feijo Ortolani
Ortodontia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A percepção da agradabilidade facial é crucial para a interação social e autoestima. Para explorar como diferentes grupos avaliam essa agradabilidade após intervenções estéticas em pacientes retrognatas, seis indivíduos foram selecionados após diagnóstico de maoclusão pela Análise Facial de Andrews e fotografados em condições controladas antes e após receberem tratamentos, incluindo ortodontia e harmonização facial. Com a aprovação ética da UNIP, os participantes assinaram termos de consentimento informado antes de iniciar o estudo. Três grupos de avaliadores, leigos, ortodontistas e harmonizadores faciais, classificaram as imagens em categorias de "Desagradável e Muito Desagradável" a "Agradável e Muito Agradável". A análise estatística, utilizando o teste de McNemar, quantificou mudanças significativas nas avaliações pré e pós-tratamento. Os resultados mostraram melhorias na agradabilidade em todos os grupos, com variações nas percepções que sublinham a necessidade de alinhar as expectativas dos pacientes com a especialidade do avaliador, melhorando a satisfação e orientando futuras práticas clínicas.
Conclui-se que intervenções estéticas melhoram significativamente a percepção da agradabilidade facial, embora o grau de impacto varie entre diferentes especialidades. Este estudo revela a importância de considerar as perspectivas variadas dos profissionais ao avaliar resultados estéticos. Os achados sugerem que ajustar as expectativas dos pacientes de acordo com o especialista consultado pode melhorar a satisfação e orientar práticas clínicas futuras, promovendo abordagens mais alinhadas às percepções individuais e melhorando os resultados de tratamentos estéticos.
(Apoio: CAPES)
PN-R0178 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9
Procedimentos que podem alterar a direção de impactação dos caninos superiores: Relato de caso
Renata Velasque Marques Guerriero, Thalita Varela Galassi, José Rino Neto, João Batista de Paiva
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse trabalho tem como objetivo avaliar os fatores que envolvem procedimentos relacionados a direção de erupção do canino superior permanente. O canino superior permanente é o segundo dente mais impactado, com incidência entre 1 a 3% da população, com prevalência de aproximadamente 80% por palatino e está presente duas vezes mais no gênero feminino. A etiologia da impactação é multifatorial. Entre as mais frequentes podemos citar a falta de reabsorção da raiz do canino decíduo, causando retenção prolongada, a diminuição do perímetro do arco, em função da perda precoce do canino decíduo e a mesialização dos dentes posteriores, atresia do arco maxilar e lesões patológicas. Também pode estar associada ao fator genético. O diagnóstico nos estágios iniciais do desvio da direção de erupção pode evitar ou minimizar os efeitos colaterais da impactação, entre eles a reabsorção da raiz do incisivo lateral superior permanente. O exame clínico e o exame complementar, por meio de uma radiografia panorâmica, são fundamentais para realizar o diagnóstico de impactação. Confirmada a impactação é aconselhável a obtenção de tomografia computadorizada para analisar a relação da coroa do canino superior permanente com a raiz do incisivo lateral permanente. Será apresentado um caso clínico com impactação bilateral de caninos, de uma paciente com 8 anos e 11 meses, do gênero feminino, em dois momentos, com intervalo de 10 meses entre os registros, em que foi realizada a extração precoce dos caninos e molares decíduos dos lados direito e esquerdo.
A extração precoce dos caninos e molares decíduos pode alterar favoravelmente e corrigir a direção de erupção do canino superior permanente evitando a reabsorção da raiz do incisivo lateral superior permanente.
PN-R0180 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9
Impacto do movimento condilar e mandibular na via aérea superior em pacientes com apneia do sono tratados com aparelho de avanço mandibular
Amanda Barbosa Pereira, Marcela Lima Gurgel, Fábio Wildson Gurgel Costa, Rowdley Robert Rossi Pereira, Lucia Helena Soares Cevidanes, Thyciana Rodrigues Ribeiro, Cibele Dal Fabbro, Cauby Maia Chaves Júnior
Departamento de Clínica Odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou avaliar os movimentos condilares e mandibulares, utilizando tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS) tratados com aparelho de avanço mandibular (AAM), e identificar a influência desses fatores anatômicos no volume da via aérea superior (VAS) com o uso do AAM. Vinte pacientes com AOS foram tratados com AAM e submetidos a exames clínicos, TCFC e polissonografia antes e com o uso AAM após atingir a protrusão terapêutica. Variáveis polissonográficas e medidas tridimensionais da mandíbula e VAS foram analisadas estatisticamente por meio do teste t-pareado e correlação de Pearson. O tratamento com AAM resultou em aumento no volume e área da orofaringe superior (p=0,005) e redução do índice apneia-hipopneia de todos os pacientes (p<0,001). Ademais, o AAM em protrusão terapêutica gerou alterações estatisticamente significantes na posição condilar, rotação (p<0,001) e translação (p<0,001), bem como deslocamento anterior (p<0,005). e inferior (p<0,005) da mandíbula A rotação condilar, a translação anterior e o deslocamento anterior da mandíbula foram diretamente correlacionados com o volume total das VAS (p < 0,05), enquanto a translação vertical da mandíbula estava inversamente correlacionada com o volume da orofaringe inferior (p=0,015).
Concluiu-se que o uso do AAM para tratamento da AOS resulta em rotação e translação condilares, assim como movimento anterior e inferior da mandíbula. Quanto maiores, os movimentos condilares e mandibulares anteriores, maior o volume da VAS. Enquanto maiores valores de deslocamento mandibular vertical resultam em menores volumes na orofaringe inferior.
(Apoio: FUNCAP N° ITR-0214-00074.01.00/23)
PN-R0181 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9
Diretrizes para utilização da tecnologia de análise facial 3D em crianças durante os primeiros anos de vida
Débora Rangel Quagliato, Yana Cosendey Toledo de Mello Peixoto, Paula Karine Jorge, Vanessa Benetello Dainezi, Ana Gabriela Gurgel Dourado, Eloá Cristina Passucci Ambrosio, Cleide Felício De Carvalho Carrara, Thais Marchini de Oliveira
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Com o avanço da tecnologia e da ciência na área da saúde, fica claro que a prática clínica da odontologia será beneficiada pelo uso da odontologia digital. O propósito do presente estudo foi descrever o protocolo da tecnologia de estereofotogrametria portátil (Vectra H2®) para aquisição das imagens faciais tridimensionais (3D) em crianças durante os primeiros anos de vida.Três conjuntos de imagens foram capturados sequencialmente, começando pelo lado direito, frontal e esquerdo da face do participante infantil. Durante a captura, as crianças permaneceram sentadas no colo de um responsável. Enquanto um operador capturava as imagens faciais, o outro operador distraía a criança com brinquedos ou vídeos infantis. Seguindo as recomendações do fabricante, com relação ao ponto focal da câmera, foi escolhido os seguintes pontos anatômicos faciais: base nasal, exocanto e o filtro labial. Com relação ao posicionamento da câmera, a primeira imagem deve ter o ângulo de 45º em relação ao solo, a segunda 90º e a terceira 45º. Após as capturas faciais, o software efetua a renderização das três imagens de forma automática ou manual. Os participantes estavam na faixa etária entre 22 dias e 27 meses. Inicialmente, foram capturadas 52 fotografias 3D de participantes infantis, sendo 14 delas sem anomalias craniofaciais (9 renderizadas manualmente e 5 automaticamente) e 36 com anomalias craniofaciais (36 renderizadas manualmente e 2 automaticamente).
Conclui-se que o protocolo do uso do equipamento de estereofotogrametria portátil, em crianças durante os primeiros anos de vida, auxilia o profissional no posicionamento e manejo adequado para aquisição das imagens faciais 3D.
(Apoio: FAPESP N° 2023/06462-8)
PN-R0182 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9
Concentrações de fluoreto e fosfato na saliva de crianças com HMI: um estudo piloto
Haylla de Faria Horta, Alanna Ramalho Mateus, Mariana Santana Quirino da Silva, Adrielle Ouchi Lopes, Caio Sampaio, Antonio Hernandes Chaves Neto, Cristiane Duque, Cristina Antoniali Silva
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar se há alterações na composição bioquímica da saliva de crianças com Hipomineralização Molar Incisivo (HMI). Para isto, as concentrações de fluoreto ([F-]) e fosfato ([PO4-3]) foram avaliadas nas salivas de crianças com HMI e sem HMI. Foram incluídas nesse estudo piloto, 6 pacientes, participantes do Projeto de Extensão Sorriso Feliz (PROEC-UNESP 1502) ou atendidos na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia, Araçatuba, UNESP. O diagnóstico de HMI foi feito por cirurgiã-dentista (HFH) seguindo os critérios preconizados pela European Academy of Paediatric Dentistry. Foram coletadas amostras de saliva não estimulada, após jejum de 2 horas e higienização sem o uso de produtos fluoretados. A [F-] salivar foi analisada por eletrodos íon-seletivo (Orion 9404 BN) e um eletrodo de referência (Orion 900100), ambos acoplados a um potenciômetro. Os eletrodos foram calibrados com soluções-padrão de F-, variando entre de 1 a 100 µM F/mL e tamponados com TISAB III. As análises da [PO4-3] foram determinadas de acordo com Fiske & Subbarow. Os resultados foram submetidos ao teste de normalidade, seguido do teste t de Student (p <0,05), para comparação entre os grupos. As [F-] e [PO4-3] foram maiores na saliva de crianças com HMI em relação ao grupo controle.
Os resultados sugerem que crianças com HMI apresentam composição salivar alterada. As limitações deste estudo piloto, quanto ao número de amostras, serão posteriormente contornadas.
(Apoio: CAPES N° 001 | PROEC-UNESP N° 1502)