RESUMOS APRESENTADOS

2704 Resumo encontrados. Mostrando de 261 a 270
PN-R0151 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Aceitação do uso de Diamino Fluoreto de Prata pelos responsáveis de crianças de 5 anos de idade
Giovanna Torqueto Castilho, Marília Narducci Pessoa, Caroline Correa de Oliveira, Letícia Santos Alves de Melo, Elaine Pereira da Silva Tagliaferro, Vanessa Pardi
Morfologia e Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo avaliar a aceitação do tratamento com Diamino Fluoreto de Prata (DFP) pelos cuidadores de crianças de 5 anos. O estudo foi realizado em escolas públicas na cidade de Araraquara-SP, Brasil. Um questionário autoaplicado foi entregue através das pastas de comunicação da pré-escola aos pais. As perguntas abordavam fatores socioeconômicos e demográficos, nível de escolaridade, uso de serviços odontológicos, hábitos de saúde bucal e conhecimento. A pergunta utilizada como variável dependente foi "você aceitaria este tratamento não invasivo que é eficaz no controle dessa doença?", e foi acompanhada por uma fotografia de lesões de cárie nas superfícies dos dentes de leite ao lado de uma fotografia das lesões após o tratamento com DFP, apresentando a característica cor escura. O número de participantes do estudo foi de 525. Após uma análise descritiva dos dados, foram realizados teste Qui-Quadrado e modelos de regressão logística múltipla, considerando um nível de significância de 5%. A proporção de aceitação do Diamino Fluoreto de Prata foi maior entre os cuidadores que: tinham uma renda ≤ R$3.000,00 (85% - p=0,039), acreditavam que seus filhos precisavam de tratamento odontológico (85,4% - p=0,011).
O tratamento com DFP foi bem aceito por pais com renda baixa/média e por aqueles que acreditam que seus filhos precisam de tratamento odontológico.
(Apoio: CAPES N° 88887.876841/2023-00)
PN-R0152 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Prescrição de Tomografia de Feixe Cônico por Ortodontistas Brasileiros
Amanda Freire de Melo Vasconcelos, Karine Evangelista Martins Arruda, Grasielle di Manoel Caiado Rocha, Maria do Carmo Matias Freire, José Valladares Neto, Maria Alves Garcia Silva
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo investigou os fatores que influenciam a prescrição de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) na prática ortodôntica nas regiões brasileiras. O estudo utilizou pesquisa online enviada a ortodontistas cadastrados como especialistas no Conselho Federal de Odontologia. Foram analisadas características demográficas e critérios de prescrição de TCFC na prática clínica, com análise descritiva (frequência) e comparativa (qui-quadrado). A amostra final consistiu em 939 respondentes. A prescrição de TCFC foi confirmada por 81,9% dos participantes, com 52,6% deles aderindo a diretrizes específicas. Apenas 37,0% relataram ter recebido treinamento em TCFC, principalmente durante cursos de especialização (50,0%), há cerca de 1-5 anos, com duração média de 4 a 8 horas (53,4%). A prescrição de TCFC foi principalmente indicada para casos específicos, como dentes impactados (74,7%), cirurgia ortognática (46,2%) e reabsorções radiculares (41,9%). Houve variações regionais significativas em critérios de prescrição, seguimento de diretrizes, motivos de não prescrição, finalidade diagnóstica, parâmetros técnicos e treinamento (p<0,05).
A prescrição de TCFC e o uso de diretrizes para prescrição foram relatados pela na maioria dos ortodontistas brasileiros. Entretanto, a baixa duração de treinamento específico e o desconhecimento dos parâmetros técnicos deste exame foram também observados. As regiões brasileiras apresentaram diferenças em parte das variáveis analisadas.
PN-R0154 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
O Tratamento Restaurador Atraumático Reverte as Alterações Bioquímicas e do Estado Redox Encontradas na Saliva de Crianças com Cárie
Adrielle Ouchi Lopes, Rayara Nogueira de Freitas, Gabriela Alice Fiais, Haylla de Faria Horta, Alanna Ramalho Mateus, Antonio Hernandes Chaves Neto, Alessandra Marcondes Aranega, Cristina Antoniali Silva
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar se o tratamento restaurador atraumático (ART, Atraumatic Restorative Treatment) reverteria as alterações na composição bioquímica e do estado redox encontradas na saliva de crianças com cárie. Foram incluídos neste estudo 30 pacientes de 4-6 anos de idade, com lesão cariosa classificada pelo ICCMSTM (International Caries Classification and Management System), participantes do projeto de extensão Sorriso Feliz. As crianças foram divididas em 2 grupos (n=15/grupo), com lesão cariosa em esmalte (grupo A) e lesão cariosa em dentina (grupo B). O ART foi realizado por Cirurgiã-Dentista calibrada, utilizando cimento ionômero de vidro químico, em consultório-escola do município de Araçatuba, SP, Brasil. As amostras de saliva, não estimuladas, foram coletadas antes, imediatamente após e sete dias após o ART. As coletas salivares foram realizadas seguindo o regime de 2 horas de jejum e higienização sem produtos fluoretados. Na saliva, foi feita a avaliação da concentração de cálcio, pelo método colorimétrico - Arsenazo III, e fósforo, pelo método colorimétrico - UV. O dano oxidativo foi avaliado pelo método de carbonilação das proteínas, a qual foi normalizada pela quantidade de proteína total, avaliada pelo método de Lowry. Os resultados obtidos foram comparados entre os grupos aplicando teste de multivariância (ANOVA, com pós-teste de Tukey, p<0,05). Os resultados demonstraram que houve um aumento na concentração de cálcio e fósforo na saliva das crianças após o ART. A concentração de proteínas carboniladas foi maior na saliva de crianças após a intervenção clínica.
Os resultados demostraram que o ART é capaz de reverter as alterações na composição bioquímica e estado redox da saliva de crianças com cárie.
(Apoio: CAPES N° 001 | FUNDUNESP N° 3450/2023 | PROEC N° 1502)
PN-R0155 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Existe relação entre anquiloglossia e o desenvolvimento da oclusão dentária? - Estudo Coorte
Isabella de Morais Veloso, Ingrid Quaresma Diniz de Queiroz, Thalita Natália Nogueira Pinto, Winnie Nascimento Silva Alves, Paula Akemi Albuquerque Kominami, Eliana Mitsue Takeshita, Vanessa Polina Pereira da Costa
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar influência do freio lingual normal e alterado no desenvolvimento da oclusão de crianças que foram ou não submetidos à frenotomia quando bebês. Participantes de uma coorte de nascidos vivos no Hospital Universitário de Brasília, que realizaram o "Teste da Linguinha" na triagem neonatal foram examinados aos 4 anos de idade para avaliação da oclusão. Foram realizados testes Qui-quadrado e Exato de Fisher e Regressão de Poisson para análise estatística. Foram examinadas 277 crianças, idade média de 51,8 meses para ambos os sexos. O padrão da oclusão das crianças foi: relação de canino Classe I direita (72,3%) e esquerda (74,1%), degrau mesial direito (51,3%) e esquerdo (53,0%), sobressalência normal (62,9%), sobremordida normal (56,5%), relação transversal posterior adequada (94,4%), arco de Baume Tipo I (51,9%), presença de espaço primata superior (88,2%) e inferior (77,5%) e selamento labial passivo (87,4%). Em relação as má-oclusões, 10,9% das crianças apresentaram mordida aberta anterior, 6,0% mordida cruzada anterior e 4,1% mordida cruzada posterior. Não houve relação estatisticamente significativa entre freio lingual alterado e presença de má-oclusões e não foi observada diferença estatisticamente significante entre a oclusão das crianças que realizaram e as que não realizaram frenotomia.
O freio lingual alterado não foi um fator que interferiu no desenvolvimento da oclusão das crianças. A realização de frenotomias de forma precoce não mostrou diferença significante entre crianças que foram tratadas e as que não foram tratadas quanto à oclusão.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN-R0158 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Estudo clinico randomizado das corticais ósseas após o uso de aparelhos expansores maxilares dentossuportados e dento-ósseo-suportados
Giovanna de Castro Ribeiro Borsoni, Bruno de Paula Machado Pasqua, Michelle Sendyk, José Rino Neto
Departamento de Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente trabalho avaliou por meio do exame clínico periodontal e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), os efeitos do Hyrax híbrido nos tecidos e na espessura das corticais ósseas e comparar com os efeitos do dispositivo tipo Hyrax. Foram avaliados 42 pacientes entre 13 e 15 anos, com deficiência transversal da maxila divididos em 2 grupos, G1: expansor dento-ósseossuportado Hirax - híbrido e G2: expansor dento-suportado - Hyrax. No exame clínico periodontal foram avaliados: profundidade de sondagem, índice de sangramento, quantidade de gengiva inserida e quantidade de recessão gengival e no exame da TCFC foram avaliadas as espessuras das corticais, em primeiros pré-molares e primeiros molares. Nos resultados obtidos, o grupo 1, apresentou redução na espessura cortical mesiovestibular (p= 0,0131*) e na região do primeiro molar direito. A região do molar esquerdo apresentou redução na cortical das faces mesiovestibular (p= 0,0053*) e distovestibular (p= 0,0010*) e aumento na face palatina (p= 0,0001*), aumento do índice CAL no dente 16 (p= 0,0049*). Já o grupo 2, apresentou diminuição da espessura das corticais vestibulares (p≤ 0,0001*) e, aumento das palatinas (p>0,002*). Houve aumento na profundidade de sondagem na face palatina do primeiro pré-molar direito (p= 0, 0003*).
Na região molar, ambos os dispositivos mostraram alterações ósseas corticais, mas estas alterações foram significativamente menos pronunciadas no grupo tratado com Hyrax- hibrido, grupo 1.
PN-R0159 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Avaliação periodontal após a disjunção maxilar dento-ósseo suportada em pacientes em crescimento: um estudo clínico randomizado
Jessica Barbar Przybysz Gaede, Bruno de Paula Machado Pasqua, Michelle Sendyk, José Rino Neto
Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A deficiência maxilar transversa é uma condição clínica comumente vista na prática ortodôntica e a expansão rápida da maxila como forma de tratamento pode apresentar alguns efeitos colaterais. O objetivo desde estudo clínico randomizado foi de avaliar e comparar as alterações periodontais após a disjunção maxilar com dispositivos dento-ósseo suportado (Hyrax híbrido) e dentossuportado (Hyrax) em pacientes jovens através de exame clínico e tomográfico (TCFC). 42 pacientes jovens com deficiência maxilar transversa, mordida cruzada posterior e com a presença do primeiro pré-molar e molar permanente superiores foram selecionados e randomizados em dois grupos: Hyax híbrido dento-ósseo suportado (HDO) e Hyrax dentossuportado (HD). Todos os aparelhos foram confeccionados em fluxo digital. A avaliação periodontal (nível de gengiva inserida, recessão gengival e sangramento gengival) e a TCFC foram executadas antes e após 3 meses do final das ativações. 21 pacientes (12 meninas e 9 meninos) foram incluídos no grupo HDO e 21 pacientes (5 meninas e 16 meninos) foram incluídos no grupo HD. O grupo HD apresentou aumento no nível de gengiva inserida nos primeiros molares e houve alteração do nível da crista óssea vestibular no primeiro pré-molar (p<.05). Além disso, foi observado aumento nas medições da TCFC e nas alterações das medições clínicas, como nível de crista óssea vestibular e nível de gengiva inserida (p<.05).
Em ambos os grupos foram observadas alterações no osso cortical que foram menos pronunciadas no grupo Hyrax híbrido dento-ósseo suportado.
PN-R0160 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Influência do uso do diamino fluoreto de prata 38% associado ao iodeto de potássio na resistência de união à dentina cariada de dentes decíduos
Jéssica Fogliato Ribeiro, Maitê Munhoz Scherer, Rachel de Oliveira Rocha, Tathiane Larissa Lenzi
Departamento de cirurgia e ortopedia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo comparou a resistência de união (RU) de um sistema adesivo universal à dentina cariada de dentes decíduos previamente tratada com diamino fluoreto de prata (DFP) ou DFP associado ao iodeto de potássio (KI). Para isso, a superfície de dentina oclusal de 48 segundos molares decíduos hígidos foi exposta e os dentes foram submetidos a indução cariogênica pelo modelo microbiológico por 14 dias. Posteriormente, os dentes foram divididos aleatoriamente de acordo com o tratamento: sem tratamento (controle), aplicação de 38% DFP (Passo 1; Riva Star, SDI) ou aplicação de 38% DFP/KI (Passo 1 + Passo 2; Riva Star, SDI). Após 14 dias de armazenamento em saliva artificial, a dentina cariada amolecida foi removida previamente à realização dos procedimentos restauradores e os dentes foram aleatoriamente divididos de acordo com a estratégia de aplicação do sistema adesivo universal (Scotchbond Universal, 3M Oral Care): modo convencional ou autocondicionante. Para cada dente, foram construídos 4 cilindros de resina composta (0,72 mm2). Após 24 horas de armazenamento em água destilada, os espécimes foram submetidos ao teste de microcisalhamento. Os dados foram submetidos à Análise de Variância de dois fatores e teste de Tukey (p=0,05). O uso combinado de 38% DFP/KI resultou em maiores valores de RU em comparação à aplicação de 38% DFP ou controle (p<0,001). Nenhuma diferença significativa foi observada entre o controle e 38% DFP. A RU imediata do adesivo universal não foi influenciada pela estratégia de aplicação (p=0,117). Todos os espécimes apresentaram fratura adesiva/mista.
O uso combinado de 38% DFP/KI aumenta a RU de um sistema adesivo universal à dentina cariada em dentes decíduos, independentemente da estratégia de aplicação.
PN-R0161 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Efeito da irrigação com Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 no reparo de lesões periapicais induzidas experimentalmente em ratos
Alana Candido Paulo, Lisa Danielly Curcino Araujo, Ana Paula Gomes e Moura, Flávia Aparecida Chaves Furlaneto, Michel Reis Messora, Sergio Luiz de Souza Salvador, Raquel Assed Bezerra da Silva, Lea Assed Bezerra da Silva
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do probiótico Bifidobacterium animalis sbsp. lactis HN019 utilizada como solução irrigadora em lesões periapicais induzidas em ratos. Foram utilizados 45 ratos Wistar, distribuídos em cinco grupos (n=9/grupo): dente hígido, dente com lesão periapical (LP) sem tratamento; LP + irrigação com hipoclorito de sódio; LP + irrigação com probiótico; e LP + irrigação com veículo do probiótico. Vinte e um dia após a indução ou não da LP e realização dos tratamentos, os animais foram eutanasiados e as amostras obtidas. Foram realizadas análises microscópicas com coloração de hematoxilina e eosina (HE) para descrição das regiões apical e periapical e contagem precisa de fibroblasto, macrófago e neutrófilo na LP, além de imuno-histoquímica para detectar a expressão da proteína específica de cementoblastos (CMP-1). Os dados numéricos foram analisados estatisticamente por meio dos testes Kruskal-Wallis, ANOVA, Tukey e Dunn. Observou-se um aumento significativo das células avaliadas, desestruturação fibrilar, edema e um infiltrado inflamatório severo nos grupos sem tratamento. No grupo tratado com probiótico, houve uma expressiva elevação no número de fibroblastos (p<0,05) em comparação com o grupo irrigado com Hipoclorito de sódio a 2,5%, além de uma diminuição notável nos macrófagos e na área necrótica, acompanhada de uma redução nos neutrófilos (p<0,05). No grupo tratado com probióticos, observou-se uma significativa elevação na expressão de CMP-1 em comparação aos demais grupos (p<0,05).
Estes achados indicam o potencial da irrigação de canais radiculares com o HN019 no controle do processo inflamatório favorecendo um processo ativo de reparo tecidual.
PN-R0163 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Bruxismo do sono está associado com distúrbios do sono em crianças? Um estudo transversal
Mariana Xavier Borsoi, Juliana Feltrin de Souza, José Vitor Nogara Borges Menezes
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar a frequência de Possível Bruxismo do Sono (PBS) e sua associação com Distúrbios do Sono (DS) utilizando a Escala de Distúrbios do Sono em Crianças (EDSC). Foram avaliadas 190 crianças de 3 a 12 anos, atendidas do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG). Para o diagnóstico de PBS, foram direcionadas perguntas específicas aos responsáveis. Para avaliação dos DS foi utilizada a EDSC. No exame físico, foram conduzidas avaliações referentes ao desgaste dentário e maloclusão. Foram conduzidas análises descritivas de frequência absoluta e relativa das variáveis. Para análise inferencial, os escores de DS foram analisados quanto a distribuição pelo teste de Kolmogorov-Smirnov (p < 0,05). A comparação dos escores de DS e PBS foi realizada pelo teste de Mann Whitney. As demais variáveis independentes foram analisadas em relação ao PBS pelo teste Qui-quadrado. O nível de significância adotado foi de 5%. A prevalência de PBS encontrada no estudo foi de 39,6%. Em relação a prevalência de DS, Distúrbios do Início e Manutenção do Sono (DIMS) foi encontrado em 3,8%; Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS) 36,6%; Distúrbios da Transição Sono-Vigília (DTS-V) 3,2%; Sonolência Excessiva Diurna (SED) 1,6%; e Hiperhidrose do Sono (HS) 14%. Houve uma associação estatisticamente significante entre PBS e o escore total da EDSC (p < 0,001) e entre os seguintes domínios da escala: DIMS (p < 0,001); DRS (p = 0,006); DTSV (p <0,001); HS (p < 0,001).
A hipótese de que crianças com PBS possuem maior chance de desenvolver distúrbios do sono foi confirmada por meio dos resultados encontrados. Entre os fatores associados investigados dor na região da musculatura mandibular e desgaste dentário, demonstraram estar associados a presença de PBS em crianças.
PN-R0164 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Attachments e qualidade de vida dos pacientes em tratamento com Invisalign
Aline Goerll Henriques, Janaina Menegussi, Celia Regina Maio Pinzan-vercelino, Fabricio Pinelli Valarelli, Karina Maria Salvatore de Freitas, Eduardo Terumi Blatt Ohira, Paula Cotrin
Odontologia ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste artigo foi avaliar a qualidade de vida dos pacientes em relação a sua adaptação aos attachments durante os 3 primeiros meses de tratamento ortodôntico com alinhadores Invisalign®. A amostra consistiu em 25 pacientes, sendo 17 mulheres e 08 homens, com idade média de 32,3 anos, em início de tratamento com alinhadores prescritos com uso de attachments. Foram aplicados aos pacientes questionários sobre conforto, estética e qualidade de vida via Google Forms, em tempos diferentes do tratamento, sendo o primeiro no dia da instalação dos attachments, seguido de 15, 45 e 90 dias após instalação. Para a análise estatística intergrupos foram utilizados o teste ANOVA de medidas repetidas e o teste de Tukey, para correlacionar o número de attachments e o desconforto foi utilizado o teste de Pearson.
Conclui-se que no dia da instalação os attachments são mais desconfortáveis quanto as bochechas. Já na percepção estética em todos os períodos avaliados não foram apresentados pontos negativos, a qualidade de vida relacionada a saúde oral é aceitável em relação a adaptação durante os 3 primeiros meses de tratamento. Quanto a insegurança, os pacientes se sentiram menos inseguros e tensos 45 dias após a instalação dos attachments. Quanto maior o número de attachments, tanto superiores como inferiores, ou também anteriores e posteriores, maior é o desconforto do paciente no dia da instalação em relação aos lábios, bochechas e língua, isso se manteve em relação aos lábios e attachments posteriores em todos os tempos desse estudo.