RESUMOS APRESENTADOS

2724 Resumo encontrados. Mostrando de 261 a 270
PN-R0144 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 7
Avaliação histomorfológica e tomográfica do uso de dois probióticos adjuntos a terapia periodontal em modelo experimental de periodontite
Katryne Targino Rodrigues, Valkleidson Santos de Araújo, Maria Laura de Souza Lima, Luanny de Brito Avelino, Francisco Leonardo da Silva Junior, Aurigena Antunes de Araujo, Ana Rafaela Luz de Aquino Martins
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito na inflamação periodontal e na perda óssea da utilização do Lactobacillus casei (LC) e do Lactobacillus rhamnosus EM1107 (LR) adjuntos a RACR em camundongos Balb/c com periodontite, induzida por ligadura. Trata-se de um ensaio pré-clínico, in vivo, randomizado, cego e controlado por placebo, constituído por 46 camundongos Balb/c machos, divididos em 5 grupos, Controle (n=8); Ligadura (n=10); Raspagem (n=10); Raspagem + LR (n=10) Raspagem + LC (n=8). Foram realizadas análises histomorfológicas e avaliação radiográfica da perda óssea linear da distância entre junção cementoesmalte (JCE) e crista alveolar (CA). A análise histomorfológica demonstrou integridade do periodonto nos animais do grupo Controle, observando-se preservação do ligamento periodontal, osso alveolar e cemento, além da ausência de infiltrado inflamatório. No grupo Ligadura houve infiltração celular moderada na inserção gengival e reabsorção de osso alveolar. Diferente deste, os grupos experimentais Raspagem; Raspagem + LR e Raspagem + LC apresentaram um discreto infiltrado inflamatório restrito à região da gengiva marginal e menor do que o observado no grupo Ligadura. Não houve diferença estatística entre os grupos (p>0.05). A análise de Micro CT mostrou que o grupo controle apresentou uma integridade óssea maior quando comparado aos demais grupos do estudo. Entre os animais dos grupos Raspagem; Raspagem + LR e Raspagem + LC houve um nível de perda óssea menor do que aqueles que não receberam tratamento algum. Essas diferenças não foram estatisticamente significativas.
O uso de LC e LR adjunto a RACR pode controlar o infiltrado inflamatório nos animais que receberam o tratamento periodontal.
PN-R0145 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 7
Associação entre periodontite e doenças inflamatórias intestinais: doença de crohn e retocolite ulcerativa
Christine Santos Bernis, Fernando de Oliveira Costa, Gustavo Henrique de Mattos Pereira, Sheila Cavalca Cortelli, Pierre Braz, Rafael Paschoal Esteves Lima, Luís Otávio de Miranda Cota
Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológi UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho tem o obejtivo de avaliar a associação entre a periodontite e a ocorrência de doenças inflamatórias intestinais: doença de Crohn (DC) e retocolite ulcerativa (RCU). Foi realizado um estudo caso-controle com indivíduos diagnosticados com DC (n=60), RCU (n=55) e controles (n=60). Casos foram selecionados no ambulatório do Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais - Brasil. Foram coletados dados sociodemográficos, comportamentais e médicos de interesse. A associação entre DC e RCU e variáveis de interesse foi avaliado por regressão logística multivariada. O modelo multivariado final para DC inclui sexo (OR=8,24; p=<0,001), presença de doenças sistêmicas (OR=3,01; p=0,036) e depressão (OR=1,07; p=0,038). O modelo multivariado final para RCU incluiu idade (OR=7,11; p=0,008), tabagismo (OR=7,39; p=0,007), consumo de álcool (OR=4,94; p=0,026) e depressão (OR=5,92; p=0,015).
Não houve associação significativa entre ocorrência e gravidade da periodontite e as doenças inflamatórias intestinais.
PN-R0147 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Fatores individuais e contextuais associados a disfunção orofacial em escolares: análise multinível
Luíza Jordânia Serafim de Araújo, Gélica Lima Granja, Larissa Chaves Morais de Lima, Veruska Medeiros Martins Bernardino, Monalisa da Nóbrega Cesarino Gomes, Bianca Lopes Cavalcante-leão, Ramon Targino Firmino, Ana Flávia Granville-garcia
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Investigar fatores individuais e contextuais associados a disfunção orofacial em escolares. Foi realizado um estudo transversal com 739 crianças de 8 a 10 anos. As crianças responderam questionários sobre disfunção orofacial e ansiedade. Os responsáveis forneceram informações sobre características sociodemográficas, coesão familiar e distúrbios do sono. Examinadores calibrados avaliaram as crianças para diagnóstico da disfunção orofacial, cárie dentária, má oclusão e traumatismo dentário (Kappa>0.80). As variáveis contextuais foram tipo de escola e renda mensal do bairro escolar. Estatística descritiva para caracterização da amostra e modelos de regressão de Poisson multinível não ajustados e ajustados (p<0.05) foram usados. A prevalência de disfunção orofacial foi de 33.3%. Após análise ajustada com variáveis contextuais, menor renda mensal familiar (RP=1.10; IC95%: 1.04-1.15), maior quantidade de dentes cariados (RP= 1.04; IC95%: 1.04-1.05), presença de traumatismo dentário (RP = 1.05; IC95%:1.01-1.11), má oclusão grave/muito grave (RP= 1.27; IC95%: 1.21-1.32), presença de distúrbios do sono (RP= 1.63; IC95%: 1.56- 1.70) e ansiedade (RP= 1.19; IC95%: 1.13-1.25) permaneceram associadas a disfunção orofacial, enquanto a má oclusão definida (RP= 0.76; IC95%: 0.71-0.81) foi fator de proteção. Em relação ao contexto, tipo de escola pública foi associado a disfunção orofacial (RP=1.08; IC95%: 1.02-1.14).
A disfunção orofacial foi influenciada pela presença de menor renda mensal familiar, maior quantidade de dentes cariados, presença de traumatismo dentário, má oclusão, distúrbios do sono e ansiedade. Em relação aos determinantes contextuais, o tipo de escola pública desempenhou papel significativo no desfecho.
(Apoio: CAPES | INCT)
PN-R0148 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
A influência do perfil familiar nos hábitos alimentares e de higiene oral: um estudo transversal
Paula Akemi Albuquerque Kominami, Thalita Natália Nogueira Pinto, Winnie Nascimento Silva Alves, Ingrid Quaresma Diniz de Queiroz, Soraya Coelho Leal, Vanessa Polina Pereira da Costa, Eliana Mitsue Takeshita
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo transversal, aninhado a uma coorte de nascimento de um hospital público de Brasília, DF, teve como objetivo avaliar a influência da escolaridade e da renda familiar nos hábitos alimentares e de higiene oral em lactentes de seis meses de idade. Os pais preencheram um questionário sobre renda familiar, nível educacional, dieta de seus lactentes de seis meses e hábitos de higiene oral. Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística descritiva e ao teste Qui-quadrado para associações (p<0,05). Um total de 383 lactentes foi avaliado, dos quais 50,4% eram meninas. O nível educacional do chefe de família e a renda familiar mais prevalente foram o ensino médio (68,7%) e entre dois e quatro salários mínimos (80,8%). O aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade correspondeu a 28,5%, enquanto 31,6% dos lactentes foram exclusivamente amamentados até cinco meses. Aos seis meses de idade, a maioria dos lactentes (98,7%) já havia sido introduzida a outros tipos de alimentos além do leite e a maioria deles não consumia açúcar adicionado (81,7%). As mães foram as principais responsáveis (68,6%) pela higiene, sendo realizada em 79,1% dos lactentes independente da presença ou não de dentes. Foi encontrada associação entre a ausência de ingestão de açúcar e menor renda familiar (p=0,034), e a ausência de amamentação e maior nível de escolaridade do chefe de família (p=0,03).
A dieta dos lactentes e os hábitos de higiene oral foram influenciados pelo perfil familiar. Embora a maioria das famílias não tenha seguido as recomendações da Organização Mundial da Saúde para amamentação exclusiva até os seis meses de idade, elas seguiram uma dieta sem açúcar.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN-R0149 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Autoeficácia materna na amamentação e práticas alimentares em lactentes prematuros: estudo de coorte prospectivo
Sara Halles Fracasso Viegas, Marizilda Martins, Gisele Marchetti, Camila Akemi Izumi, Ana Flávia Ferreira Hordones, Maria Eduarda Scariot, Geisla Mary Silva Soares, Luciana Reichert da Silva Assunção
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O aleitamento materno é considerado o alimento ideal nos primeiros anos de vida, sendo recomendado de forma exclusiva até os seis primeiros meses de idade da criança. Contudo, a implementação do aleitamento materno exclusivo (AME) em prematuros apresenta desafios inerentes ao nascimento prematuro, sendo a autoconfiança materna na amamentação um dos fatores cruciais para a prática bem-sucedida do AME. Este estudo de coorte prospectivo analisou a influência da autoeficácia materna na amamentação nas práticas alimentares em prematuros até os seis meses de idade. Um total de 66 pares de mães e crianças prematuras assistidas no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná foram avaliados aos 30 (T1), 90 (T2) e 180 dias de vida da criança (T3). As práticas alimentares foram coletadas por questionário desenvolvido para cada fase do estudo e a autoeficácia materna na amamentação, avaliada através da versão brasileira do instrumento Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES), aplicado em T1. As análises foram realizadas pelo teste U de Mann-Whitney (α=0,05). AME foi mantido em 11 crianças em T1 e T2 e em 6, em T3. A média dos escores de BSES foi de 138,57 (±18,773), mediana de 144 (mínimo:82; máximo:165). Escores mais baixos de BSES foram associados ao uso da mamadeira em T1 (P<0,001) e T3 (P=0,037), assim como ao aleitamento materno misto, com o uso de fórmulas infantis, em T2 (P=0,002) e T3 (P=0,002). Por outro lado, escores mais altos de BSES estiveram relacionados ao AME em T3 (P=0,035).
Os resultados evidenciam a influência da autoeficácia materna na amamentação nas práticas alimentares em lactentes prematuros. Destaca-se a importância do suporte direcionado às mães de prematuros para facilitar a adoção do aleitamento materno exclusivo.
PN-R0151 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Aceitação do uso de Diamino Fluoreto de Prata pelos responsáveis de crianças de 5 anos de idade
Giovanna Torqueto Castilho, Marília Narducci Pessoa, Caroline Correa de Oliveira, Letícia Santos Alves de Melo, Elaine Pereira da Silva Tagliaferro, Vanessa Pardi
Morfologia e Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo avaliar a aceitação do tratamento com Diamino Fluoreto de Prata (DFP) pelos cuidadores de crianças de 5 anos. O estudo foi realizado em escolas públicas na cidade de Araraquara-SP, Brasil. Um questionário autoaplicado foi entregue através das pastas de comunicação da pré-escola aos pais. As perguntas abordavam fatores socioeconômicos e demográficos, nível de escolaridade, uso de serviços odontológicos, hábitos de saúde bucal e conhecimento. A pergunta utilizada como variável dependente foi "você aceitaria este tratamento não invasivo que é eficaz no controle dessa doença?", e foi acompanhada por uma fotografia de lesões de cárie nas superfícies dos dentes de leite ao lado de uma fotografia das lesões após o tratamento com DFP, apresentando a característica cor escura. O número de participantes do estudo foi de 525. Após uma análise descritiva dos dados, foram realizados teste Qui-Quadrado e modelos de regressão logística múltipla, considerando um nível de significância de 5%. A proporção de aceitação do Diamino Fluoreto de Prata foi maior entre os cuidadores que: tinham uma renda ≤ R$3.000,00 (85% - p=0,039), acreditavam que seus filhos precisavam de tratamento odontológico (85,4% - p=0,011).
O tratamento com DFP foi bem aceito por pais com renda baixa/média e por aqueles que acreditam que seus filhos precisam de tratamento odontológico.
(Apoio: CAPES N° 88887.876841/2023-00)
PN-R0152 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Prescrição de Tomografia de Feixe Cônico por Ortodontistas Brasileiros
Amanda Freire de Melo Vasconcelos, Karine Evangelista Martins Arruda, Grasielle di Manoel Caiado Rocha, Maria do Carmo Matias Freire, José Valladares Neto, Maria Alves Garcia Silva
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo investigou os fatores que influenciam a prescrição de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) na prática ortodôntica nas regiões brasileiras. O estudo utilizou pesquisa online enviada a ortodontistas cadastrados como especialistas no Conselho Federal de Odontologia. Foram analisadas características demográficas e critérios de prescrição de TCFC na prática clínica, com análise descritiva (frequência) e comparativa (qui-quadrado). A amostra final consistiu em 939 respondentes. A prescrição de TCFC foi confirmada por 81,9% dos participantes, com 52,6% deles aderindo a diretrizes específicas. Apenas 37,0% relataram ter recebido treinamento em TCFC, principalmente durante cursos de especialização (50,0%), há cerca de 1-5 anos, com duração média de 4 a 8 horas (53,4%). A prescrição de TCFC foi principalmente indicada para casos específicos, como dentes impactados (74,7%), cirurgia ortognática (46,2%) e reabsorções radiculares (41,9%). Houve variações regionais significativas em critérios de prescrição, seguimento de diretrizes, motivos de não prescrição, finalidade diagnóstica, parâmetros técnicos e treinamento (p<0,05).
A prescrição de TCFC e o uso de diretrizes para prescrição foram relatados pela na maioria dos ortodontistas brasileiros. Entretanto, a baixa duração de treinamento específico e o desconhecimento dos parâmetros técnicos deste exame foram também observados. As regiões brasileiras apresentaram diferenças em parte das variáveis analisadas.
PN-R0154 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
O Tratamento Restaurador Atraumático Reverte as Alterações Bioquímicas e do Estado Redox Encontradas na Saliva de Crianças com Cárie
Adrielle Ouchi Lopes, Rayara Nogueira de Freitas, Gabriela Alice Fiais, Haylla de Faria Horta, Alanna Ramalho Mateus, Antonio Hernandes Chaves Neto, Alessandra Marcondes Aranega, Cristina Antoniali Silva
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar se o tratamento restaurador atraumático (ART, Atraumatic Restorative Treatment) reverteria as alterações na composição bioquímica e do estado redox encontradas na saliva de crianças com cárie. Foram incluídos neste estudo 30 pacientes de 4-6 anos de idade, com lesão cariosa classificada pelo ICCMSTM (International Caries Classification and Management System), participantes do projeto de extensão Sorriso Feliz. As crianças foram divididas em 2 grupos (n=15/grupo), com lesão cariosa em esmalte (grupo A) e lesão cariosa em dentina (grupo B). O ART foi realizado por Cirurgiã-Dentista calibrada, utilizando cimento ionômero de vidro químico, em consultório-escola do município de Araçatuba, SP, Brasil. As amostras de saliva, não estimuladas, foram coletadas antes, imediatamente após e sete dias após o ART. As coletas salivares foram realizadas seguindo o regime de 2 horas de jejum e higienização sem produtos fluoretados. Na saliva, foi feita a avaliação da concentração de cálcio, pelo método colorimétrico - Arsenazo III, e fósforo, pelo método colorimétrico - UV. O dano oxidativo foi avaliado pelo método de carbonilação das proteínas, a qual foi normalizada pela quantidade de proteína total, avaliada pelo método de Lowry. Os resultados obtidos foram comparados entre os grupos aplicando teste de multivariância (ANOVA, com pós-teste de Tukey, p<0,05). Os resultados demonstraram que houve um aumento na concentração de cálcio e fósforo na saliva das crianças após o ART. A concentração de proteínas carboniladas foi maior na saliva de crianças após a intervenção clínica.
Os resultados demostraram que o ART é capaz de reverter as alterações na composição bioquímica e estado redox da saliva de crianças com cárie.
(Apoio: CAPES N° 001 | FUNDUNESP N° 3450/2023 | PROEC N° 1502)
PN-R0155 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Existe relação entre anquiloglossia e o desenvolvimento da oclusão dentária? - Estudo Coorte
Isabella de Morais Veloso, Ingrid Quaresma Diniz de Queiroz, Thalita Natália Nogueira Pinto, Winnie Nascimento Silva Alves, Paula Akemi Albuquerque Kominami, Eliana Mitsue Takeshita, Vanessa Polina Pereira da Costa
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar influência do freio lingual normal e alterado no desenvolvimento da oclusão de crianças que foram ou não submetidos à frenotomia quando bebês. Participantes de uma coorte de nascidos vivos no Hospital Universitário de Brasília, que realizaram o "Teste da Linguinha" na triagem neonatal foram examinados aos 4 anos de idade para avaliação da oclusão. Foram realizados testes Qui-quadrado e Exato de Fisher e Regressão de Poisson para análise estatística. Foram examinadas 277 crianças, idade média de 51,8 meses para ambos os sexos. O padrão da oclusão das crianças foi: relação de canino Classe I direita (72,3%) e esquerda (74,1%), degrau mesial direito (51,3%) e esquerdo (53,0%), sobressalência normal (62,9%), sobremordida normal (56,5%), relação transversal posterior adequada (94,4%), arco de Baume Tipo I (51,9%), presença de espaço primata superior (88,2%) e inferior (77,5%) e selamento labial passivo (87,4%). Em relação as má-oclusões, 10,9% das crianças apresentaram mordida aberta anterior, 6,0% mordida cruzada anterior e 4,1% mordida cruzada posterior. Não houve relação estatisticamente significativa entre freio lingual alterado e presença de má-oclusões e não foi observada diferença estatisticamente significante entre a oclusão das crianças que realizaram e as que não realizaram frenotomia.
O freio lingual alterado não foi um fator que interferiu no desenvolvimento da oclusão das crianças. A realização de frenotomias de forma precoce não mostrou diferença significante entre crianças que foram tratadas e as que não foram tratadas quanto à oclusão.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN-R0158 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Estudo clinico randomizado das corticais ósseas após o uso de aparelhos expansores maxilares dentossuportados e dento-ósseo-suportados
Giovanna de Castro Ribeiro Borsoni, Bruno de Paula Machado Pasqua, Michelle Sendyk, José Rino Neto
Departamento de Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente trabalho avaliou por meio do exame clínico periodontal e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), os efeitos do Hyrax híbrido nos tecidos e na espessura das corticais ósseas e comparar com os efeitos do dispositivo tipo Hyrax. Foram avaliados 42 pacientes entre 13 e 15 anos, com deficiência transversal da maxila divididos em 2 grupos, G1: expansor dento-ósseossuportado Hirax - híbrido e G2: expansor dento-suportado - Hyrax. No exame clínico periodontal foram avaliados: profundidade de sondagem, índice de sangramento, quantidade de gengiva inserida e quantidade de recessão gengival e no exame da TCFC foram avaliadas as espessuras das corticais, em primeiros pré-molares e primeiros molares. Nos resultados obtidos, o grupo 1, apresentou redução na espessura cortical mesiovestibular (p= 0,0131*) e na região do primeiro molar direito. A região do molar esquerdo apresentou redução na cortical das faces mesiovestibular (p= 0,0053*) e distovestibular (p= 0,0010*) e aumento na face palatina (p= 0,0001*), aumento do índice CAL no dente 16 (p= 0,0049*). Já o grupo 2, apresentou diminuição da espessura das corticais vestibulares (p≤ 0,0001*) e, aumento das palatinas (p>0,002*). Houve aumento na profundidade de sondagem na face palatina do primeiro pré-molar direito (p= 0, 0003*).
Na região molar, ambos os dispositivos mostraram alterações ósseas corticais, mas estas alterações foram significativamente menos pronunciadas no grupo tratado com Hyrax- hibrido, grupo 1.