RESUMOS APRESENTADOS

2720 Resumo encontrados. Mostrando de 2111 a 2120
PIf0523 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da funcionalização de discos de titânio com colágeno e naringenina sobre a adesão e viabilidade de osteoblastos
Leonardo Victoriano Inácio, Isabela Massaro Ribeiro, Taisa Nogueira Pansani, Laís Medeiros Cardoso, Carlos Alberto de Souza Costa, Fernanda Gonçalves Basso
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a adesão e viabilidade de osteoblastos cultivados sobre a superfície de discos de titânio (Ti) previamente alcalinizada e então funcionalizada com colágeno tipo I, associado ou não à um bioflavonóide (naringenina). Discos foram obtidos a partir de cilindros de Ti comercialmente puros, seguido de polimento manual com lixas d'água. Esses discos foram alcalinizados por 24h com hidróxido de sódio 5M, à 60oC. Previamente ao cultivo celular, os discos foram funcionalizados com colágeno tipo I (1mg/mL), associado ou não à naringenina (10ug/mL), seguido de incubação a 37oC por 4h. Osteoblastos humanos (SaOs-2) foram cultivados sobre as diferentes superfícies (alcalinizadas, alcalinizadas e funcionalizadas com colágeno ou alcalinizadas e funcionalizadas com colágeno e naringenina). Após 7 dias, a adesão celular foi qualitativamente avaliada por microscopia de fluorescência, sendo os dados de viabilidade celular (ensaio de prestoBlue) analisados por meio dos testes de ANOVA e Tukey (α=0,05). A adesão e o espraiamento dos osteoblastos sobre a superfície de Ti foram mais evidentes para as superfícies funcionalizadas, sendo que a superfície funcionalizada com colágeno e naringenina exibiram os melhores resultados. A viabilidade celular também foi maior para as superfícies funcionalizadas, sendo que os valores mais expressivos foram observados quando do uso de colágeno associado a naringenina.
A funcionalização da superfície de titânio com colágeno associado a bioflavonóides pode ser uma estratégia promissora para acelerar o reparo peri-implantar.
(Apoio: FAPESP N° 2023/05125-8)
PIf0524 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Otimização de revestimentos dopados com magnésio para aperfeiçoar propriedades biológicas e de superfície de materiais à base de titânio
Júlia Maria Teixeira Teodoro, Caroline Dini, Catharina Marques Sacramento, Raphael Cavalcante Costa, Bruna Egumi Nagay, Maria Helena Rossy Borges, Karina Gonzales Silvério Ruiz, Valentim Adelino Ricardo Barão
Prótese Total FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Modificações físico-químicas de biomateriais têm sido propostas para superar a osseointegração deficiente e infecções bacterianas. A incorporação de íons de magnésio (Mg) tem mostrado resultados positivos no processo de osseointegração, bem como na redução da atividade bacteriana. Neste estudo, utilizamos diferentes fontes de Mg depositadas via plasma eletrolítico de oxidação (PEO) em titânio comercialmente puro (Ticp). Elementos bioativos (cálcio e fósforo) e diferentes fontes de Mg em diferentes concentrações foram utilizados: acetato de magnésio (MgAc 0,04 M e 0,12 M) ou nitrato de magnésio (MgN 0,04 M e 0,12 M). Caracterizações físico-químicas da superfície foram conduzidas. Quanto as análises microbiológicas, a adesão de Streptococcus sanguinis na superfície foi avaliada. Para os ensaios biológicos, a viabilidade de células osteoblásticas MC3T3-E1 e o potencial de mineralização de fosfato de cálcio foram investigados. Em relação as modificações físico-químicas, os grupos experimentais MgN 0,04 e MgN 0,12 apresentaram maior rugosidade superficial e molhabilidade em comparação as outras superfícies (p < 0,05). Independentemente da fonte de Mg, quanto maior a concentração de íons na solução eletrolítica, maior foi a concentração atômica de Mg nas superfícies. Os revestimentos de MgAc 0,04 e 0,12 apresentaram melhor proliferação de células osteoblásticas sem favorecerem à adesão de biofilme (p < 0,05). A mineralização de fosfato de cálcio na superfície dos grupos MgAc também foi consideravelmente maior do que nos demais (p < 0,05).
A seleção da fonte de Mg demonstrou influenciar as propriedades físico-químicas do revestimento. Evidenciou-se que a fonte "acetato de Mg" alcançou melhores desempenhos biológicos.
(Apoio: FAPESP e CNPQ N° 2020/05234-3; 2022)
PIf0525 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação de força de lábio em pacientes com Disfunção Temporomandibular Dolorosa: Um estudo transversal
Milena Sampaio Kuczera, Flávio Magno Gonçalves, Gloria Cortz Ravazzi, Júlia da Silva Germiniani, Aline Xavier Ferraz, Rosane Sampaio Santos, Cristiano Miranda de Araujo, Jose Stechman-Neto
ppgo utp UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O lábio é considerado uma estrutura anatômica fundamental, desempenhando um papel importante não só na estética, mas também na função e expressão facial. No entanto, ainda há uma lacuna significativa no conhecimento científico sobre o impacto das disfunções temporomandibulares (DTM) nessa estrutura. Com isso, o objetivo deste trabalho transversal foi estudar e comparar a força de lábio de indivíduos com diagnóstico de DTM em relação a indivíduos saudáveis. A amostra incluiu 50 indivíduos de ambos dos sexos, com média de idade de 47,7 anos, alocados em dois grupos: com DTM (n=32) e grupo controle (n=18). As medidas de força de lábio foram obtidas através do protocolo Biofeedback Pró-Fono (PLL Pró-Fono). Os dados foram verificados quanto à normalidade usando o teste Shapiro-Wilk e o teste U de Mann-Whitney foi usado para comparar a diferença entre os grupos, adotando um nível de significância de p<0,05. Os indivíduos do grupo controle apresentaram maior força de lábio em relação aos indivíduos com DTM (p=0.042), indicando que indivíduos com Disfunção Temporomandibular apresentaram força de lábio reduzida em relação a indivíduos saudáveis
Indivíduos com Disfunção Temporomandibular apresentaram força de lábio reduzido em relação a indivíduos sem Disfunção Temporomandibular.
(Apoio: CAPES N° 8888784780820230)
PIf0526 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação dos fatores contribuintes para desgastes dentários em praticantes de musculação
Diogo Marques de Oliveira, Lucas Donizete Ribeiro, André Pedro Dos Santos Lopes, Luana Karoliny Sousa Lima , Julia Akemy Koga da Silva, Vinicius Cappo Bianco, Patrícia Rafaela dos Santos
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência dos fatores contribuintes para desgastes dentários em praticantes de musculação e o conhecimento sobre o uso de suplementos esportivos. Estudo transversal realizado por meio de questionário eletrônico para as questões sociodemográficas como sexo e idade além das perguntas para avaliação da presença dos fatores contribuintes para desgastes dentários como uso de suplementos esportivos e a forma de ingestão, relato de bruxismo, percepção de desgastes dentários. A amostra final foi composta por 244 indivíduos praticantes de musculação com idade entre 16 e 57 anos de idade. Para a análise estatística deste estudo foram utilizadas análises descritivas de todos os dados realizadas em uma planilha do Excel. A prevalência de percepção de desgastes dentários foi de 18%, esse valor é considerado alto uma vez que foi realizada uma análise percebida pelo próprio indivíduo, além de 33% relatarem apertamento ou ranger dos dentes e 34% apresentarem dor facial ou na ATM, e ainda dentre os principais fatores contribuintes para o desgaste dentário o mais prevalente foi o uso de suplementos esportivos com 72,9%. O nível de consciência sobre os efeitos dos suplementos esportivos foi baixo, apenas 7,3% receberam orientações quanto os cuidados com a saúde bucal frente ao uso de suplementos esportivos.
Conclui-se que o nível de conhecimento sobre os efeitos do uso dos suplementos esportivos na saúde bucal de praticantes de musculação foi baixo, e que a percepção de desgaste dentário foi relatada por 18% dos indivíduos.
(Apoio: PIC - Programa Inciação Científica - FHO N° 006/2023)
PIf0527 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação do efeito de cicatrizadores revestidos com estrôncio no perfil de citocinas inflamatórias do fluido sulcular peri-implantar
Júlia Siqueira Rodrigues Pavan, João Vìtor Goulart, Vithor Xavier Resende de Oliveira, Pablo Pádua Barbosa, Andreas Stavropoulos, Nádia do Lago Costa, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse estudo avaliou o efeito de cicatrizadores revestidos com estrôncio (Sr) em parâmetros clínicos peri-implantar e no perfil de resposta de citocinas inflamatórias no fluido sulcular peri-implantar. Trata-se de um estudo clínico, controlado, randomizado em modelo de boca dividida, onde foram selecionados 24 pacientes desdentados parciais. Foram instalados no mesmo arco dentário dois implantes de mesmo modelo (conexão cone morse e com superfície hidrofílica) que receberam: (1) cicatrizadores convencionais de titânio polido (CTP) ou (2) cicatrizadores revestidos com Sr. Foram analisados o índice de placa visível (IPV), profundidade à sondagem (PS) e sangramento à sondagem (SS) nos períodos de 1, 2 e 3 meses após o procedimento cirúrgico. Amostras de fluido sulcular peri-implantar foram coletadas 3 meses após a instalação na cavidade oral e submetidas a técnica de citometria de fluxo para avaliação das citocinas pró (IL-17, INF-γ, TNF-α, IL-6, IL-2) e anti-inflamatórias (IL-10, IL-4). O grupo Sr apresentou menor SS. A expressão das citocinas TNF-α e IL-6 foi significativamente menos no grupo Sr (p<0,0001 e p=0,034, respectivamente).
Cicatrizadores revestidos com Sr induzem redução da inflamação peri-implantar que foi associado a uma menor expressão de citocinas pró-inflamatórias TNF-α e IL-6.
PIf0528 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Análise dos efeitos de soluções desinfetantes na microdureza de resina para impressão 3D para placa oclusal
Mara Patricia Lopes Lima Chantre, Carolina Alves Freiria de Oliveira, Ana Paula Macedo, Willian Arêde Rodrigues, Gustavo Lucas Dos Santos, Valeria Oliveira Pagnano
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar in vitro os efeitos de soluções desinfetantes sobre a microdureza de Knoop (kgf/mm²- HK) da resina de impressão 3D para confecção de placas oclusais (Cosmos Split - RI) comparada à resina acrílica termoativada (Clássico - RT). A amostra foi composta por 30 espécimes circulares (Ø12 mm x 3 mm) distribuídos em 3 grupos (n=10): água destilada (C, controle), hipoclorito de sódio 0,2% (HS), ácido peracético 0,2% (AP). Os espécimes foram submetidos à imersão de 10 min para C e AP; e 20 min para HS simulando 5 anos (T5) de uso diário. HK foi medida antes (T0) e após intervenção. Os dados apresentaram distribuição normal e homogeneidade de variância. Foi aplicada ANOVA de medidas repetidas (α = 0,05). Avaliando as resinas em T0, RT apresentou HK menor que RI (p<0,001), em T5, RT apresentou maiores valores que RI (p<0,001) em todas as soluções. Em relação aos tempos, em T5, RT apresentou valores maiores que em T0 (p<0,001) e RI apresentou valor menor após imersão em C (p=0,007). Para as soluções, em T5 na RT, AP proporcionou maior HK que C (p<0,001). Conclui-se que as soluções não causaram alterações na RI e para RT as imersões propiciaram aumento da HK, ou seja, a desinfecção química não prejudicou a microdureza das resinas avaliadas.
Conclui-se que as soluções não causaram alterações na RI e para RT as imersões propiciaram aumento da HK, ou seja, a desinfecção química não prejudicou a microdureza das resinas avaliadas.
(Apoio: CNPq)
PIf0530 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
O Uso de Células-tronco Estromais/Mesenquimais (MSC) para Regeneração Periodontal e Peri-implantar: Revisão de Escopo
Henrique Kiyoshi Aires Furukawa, Daniela Franco Bueno, Eduardo Cekaunaskas Kalil, Khalila Chequer Cotrim, Nidia Cristina Castro dos Santos
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A necessidade de regeneração dos tecidos peri-implantares e periodontais é cada vez mais evidente. As doenças periodontais podem resultar em uma perda significativa do nível clínico de inserção e a regeneração tecidual se apresenta como um objetivo da terapia periodontal cirúrgica. Com o surgimento da osseointegração, a reabilitação protética de dentes ausentes utilizando implantes dentários aumentou, levando a uma necessidade frequente de regeneração óssea alveolar ao redor dos implantes. Esta revisão avaliou estudos que relatam várias fontes de células-tronco estromais/mesenquimais (MSC) e seu potencial na regeneração do tecido ósseo periodontal e peri-implantar. Foi realizada uma busca em sete bases de dados abrangendo a última década. Três autores avaliaram de forma independente todos os títulos e resumos identificados para elegibilidade, gerando resultados de estudos em modelo animal e em humanos. Um total de 55 artigos foram escolhidos para avaliação final, demonstrando cinco origens de MSC utilizadas em humanos e animais para regenerar tecidos periodontais e osso peri-implantar, utilizando diferentes tipos de scaffolds.
A avaliação dos dados sugere que a aplicação celular tem potencial para regeneração tecidual em contextos periodontais e peri-implantares. Além disso, esta revisão oferece uma visão abrangente sobre a aplicação de MSC na regeneração óssea periodontal e peri-implantar, identificando lacunas na pesquisa e sugerindo caminhos para exploração futura. Este enfoque tem como objetivo fortalecer a prática baseada em evidências, prometendo melhorar o cuidado ao paciente e os resultados terapêuticos.
PIf0531 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Fatores associados ao risco de fratura de overdentures mandibulares sobre um ou dois implantes: estudo longitudinal de 5 anos
Isabela Kattan Fontinele Azevedo, Lucas Peixoto da Silva, Nilva de Oliveira Martins, Lays Noleto Nascimento, Cláudio Rodrigues Leles
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo prospectivo de dois grupos paralelos foi investigar a incidência e os fatores associados ao risco de fratura de overdentures mandibulares usando um (1-IOD) ou dois (2-IOD) implantes. Todos os participantes receberam implantes de diâmetro regular (Straumann® Standard Plus SLActive® Regular Neck) com carregamento após 21 dias e encaixe do tipo bola de 3.4mm e matriz elíptica. O desfecho principal foi a ocorrência de fratura da overdenture durante um período de acompanhamento de 5 anos. A localização e causa da fratura foram registradas clinicamente ou conforme relatado pelo paciente. Fatores potencialmente associados a um maior risco de fratura foram avaliados: dimensão transversal da overdenture, volume total na região intercanina e altura vertical na região do encaixe; idade, sexo, destreza e força manual, força de mordida e performance mastigatória. Os pacientes foram divididos em grupos com ou sem fratura. Análises estatísticas incluíram estatística descritiva, comparação bivariada e análise discriminante linear. Trinta e quatro pacientes completaram os 5 anos de acompanhamento, com 79,4% mulheres, idade média inicial de 63,9 (DP=8,6) anos, (1-IOD=16; 2-IOD=18). Não houve diferenças entre os grupos 1-IOD e 2-IOD nos fatores relacionados ao paciente e à prótese (p>0,05). A análise discriminante indicou relação positiva com fatores relacionados à prótese (p=0.040). O modelo final incluiu medida cérvico-incisal (0,756), idade (0,635) e área transversal (0,399), com classificação correta em 69,7% dos casos (correlação canônica=0,454).
Os resultados sugerem que a menor dimensão da estrutura da prótese na área próxima aos implantes é o preditor principal para o maior risco de fratura em overdentures.
PIf0532 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Tratamento da superfície do titânio com quitosana: caracterização superficial e avaliação da proliferação microbiana
Isabela Daneze, Saulo Machado Piccolo, Carla Roberta de Oliveira Maciel, Viviane de Cássia Oliveira, Ana Paula Ramos, Cássio do Nascimento, Andréa Cândido Dos Reis
Prótese e Materiais Dentários UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O intuito deste estudo foi desenvolver superfícies de titânio ativadas com quitosana por meio das técnicas Layer-By-Layer (LBL) e Spin Coating. Foram utilizados 60 discos de titânio puro, divididos em 4 grupos: C1 (titânio usinado); C2 (titânio com tratamento de superfície por jateamento + duplo ataque ácido); T1 (titânio tratado com incorporação de quitosana pela técnica LBL); e T2 (titânio tratado com incorporação de quitosana pela técnica Spin Coating). Foram realizadas análises de rugosidade, molhabilidade, espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análise elementar por energia dispersiva (EDS) e análise microbiológica de fluorescência Live/Dead. Para análise de inferência dos dados quantitativos, utilizou-se One-way ANOVA seguido de pós-teste de Tukey (P <0.05). Os grupos T1 e T2 apresentaram menores valores de média de rugosidade e molhabilidade em relação aos controles, com ênfase para o grupo T1. O grupo C2 apresentou maior valor de rugosidade e molhabilidade em relação aos demais grupos. No MEV observou-se uma alteração superficial, com aumento de picos e vales para o grupo C2 e formação de fino filme sobre o titânio para os grupos T1 e T2. O EDS confirmou maior presença dos elementos oxigênio e carbono na superfície dos grupos testes. A análise FTIR identificou bandas características da quitosana nos grupos T1 e T2. O grupo T2 apresentou menor colonização pelo biofilme oral, seguido do grupo T1 que diferiram significativamente dos grupos controles
Nota-se, portanto, que as metodologias (LBL e Spin Coating) são eficientes para a funcionalização da superfície do titânio, reduzindo a colonização e proliferação do biofilme oral.
(Apoio: CNPq N° 161089/2021-6 | FAPs - Fapesp N° 2023/14154-1)
PIf0534 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Filmes Finos Híbridos na Superfície do Titânio: Caracterização e Avaliação da Proliferação Microbiana
Ailton Cravo Moraes Filho, Carla Roberta de Oliveira Maciel, Saulo Machado Piccolo, Ana Paula Ramos, Viviane de Cássia Oliveira, Cássio do Nascimento, Andréa Cândido Dos Reis
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Propomos desenvolver filmes finos híbridos em superfícies de titânio para melhorar a bioatividade e promover atividade antimicrobiana. Os discos de titânio foram divididos em quatro grupos de tratamentos: controle C1 (discos polidos), controle comercial C2 (discos jateados e condicionados com duplo ataque ácido), tratamento T1 (discos revestidos com filmes de fosfolipídio e hidroxiapatita) e tratamento T2 (discos revestidos com filmes de fosfolipídio, hidroxiapatita e nanopartículas de prata). Confirmamos a formação dos compostos químicos por XPS, observamos a molhabilidade com o teste da gota séssil e realizamos investigações microbiológicas por imunofluorescência Live/Dead para visualizar a área recoberta por biofilme e distinguir células vivas e mortas. Para análise dos dados, utilizamos Kruskal-Wallis seguido do pós-teste Duncan com ajuste de Bonferroni (p < 0,05). As superfícies experimentais mostraram comportamento hidrofílico, com maior hidrofilicidade no grupo T1 devido à maior concentração mineral na superfície. O grupo C2 apresentou superfície hidrofóbica devido ao aprisionamento de oxigênio nos microvales. Observamos menores valores de células vivas aderidas no grupo C1, enquanto o grupo C2 mostrou maior capacidade de aderir células vivas nos biofilmes orais. Os grupos T1 e T2 tiveram valores intermediários de adesão de células vivas e áreas do biofilme com células mortas aderidas.
Concluímos que os tratamentos experimentais propostos apresentaram resultados semelhantes aos observados na superfície controle em relação à adesão de células vivas microbianas e foram capazes de apresentar atividade antimicrobiana superficial.
(Apoio: FAPESP N° 2023/09402-6)