RESUMOS APRESENTADOS

2720 Resumo encontrados. Mostrando de 2081 a 2090
PIf0489 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Descontaminação após o condicionamento ácido para recuperação da resistência de união à dentina de um adesivo universal
Levi Maia Gonçalves, Julianne Coelho da Silva, Jéssica Vitória Régia Alves Acário, Karlos Eduardo Rodrigues Lima, Susana Joice Mendes Maia, Vicente de Paulo Aragão Saboia, Barbara de Castro Sales, Lidiane Costa de Souza
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar e comparar, in vitro, o efeito da descontaminação da saliva na recuperação da resistência de união (RU) à dentina de um adesivo universal contaminado após o condicionamento ácido. Terceiros molares humanos hígidos foram seccionados para expor uma superfície de dentina e divididos em 4 grupos (n=6) de acordo com as estratégias de descontaminação aplicadas (lavagem e secagem com ar [LS] e LS + re-condicionamento [Ac]) e controles (protocolo padrão [C] e contaminado [C1]). Foi feita a aplicação de um sistema adesivo universal (Single Bond Universal, 3M) no modo de condicionamento e lavagem associado ou não à contaminação por saliva após o condicionamento ácido e submetido ou não a estratégias de descontaminação. Posteriormente, foram construídos platôs com resina composta (Z250XT, 3M). Os espécimes foram seccionados em palitos de 1 mm², armazenados em água destilada por 24 horas e 6 meses, e submetidos ao ensaio de microtração para avaliação da RU. Os resultados foram analisados por ANOVA a um critério e de medidas repetidas com pós-teste de Tukey (p<0,05). Não houve diferença estatística entre os grupos descontaminados e o controle (p<0,05) na avaliação de 24 h. Entretanto, após 6 meses, apenas o LS apresentou-se estatisticamente semelhante ao controle. Na análise intragrupos, os grupos descontaminados tiveram queda nos valores de resistência após 6 meses.
Com isso, os resultados deste estudo indicam que, dentre as estratégias de descontaminação descritas, apenas a LS é capaz de recuperar a RU, podendo o recondicionamento do substrato ser prejudicial à adesão a longo prazo.
(Apoio: FUNCAP)
PIf0490 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Prevalência de lesão cervical não cariosa em pacientes diabéticos - estudo transversal
Mariana Lourenço Dos Santos, Mariana Dias Dos Santos, Victória Evellyn de Oliveira Vasques, Mariana Rabêlo Roriz, Mariana Padilha Leonardo Ferreira, Rayssa Ferreira Zanatta, Maria do Carmo Machado Guimarães, Fabrícia Araújo Pereira
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo transversal foi analisar a prevalência e as características de Lesões Cervicais Não Cariosas (LCNCs) em indivíduos com diabetes mellitus. Foram avaliados 39 sujeitos sendo 26 diabéticos e 13 controle. Todos responderam um questionário sobre estilo de vida e hábitos de dieta e de higiene. As LCNCs foram investigadas por meio de exame clínico, no qual além da presença de LCNC, avaliou-se morfologia (arredondada e angulada) e severidade (profundidade, < 1 mm, entre 1 e 2 mm e > 2 mm). Ademais, o índice para quantificação de desgaste erosivo BEWE foi aplicado. Observou-se que a média de idade da população foi de 52 anos, sendo a média de 57 e 41 anos para diabéticos e controle, respectivamente. Um total de 896 dentes foram avaliados, sendo 537 em diabéticos, dos quais 117 (21,8%) apresentaram LCNC, e 359 do grupo controle, dos quais 37 (10,3%) apresentaram LCNC. A razão de chance (odds ratio) calculada foi de 2,867, sendo a diferença estatisticamente significante (teste exato de Fischer p<0.0001). A morfologia e a severidade mais prevalentes das LCNCs foram as arredondadas em ambos os grupos e com profundidade < 1 mm. O BEWE médio foi de 6.8 para o controle e 7.7 para os diabéticos, sendo os pré-molares os dentes mais afetados do sextante em ambos os grupos. Outrossim, os diabéticos apresentaram maior prevalência de dentes ausentes (50%) que o controle (16%).
Os resultados sugerem que pacientes diabéticos têm uma maior chance de apresentar LCNC e desgaste erosivo, podendo estar relacionada a maior ausência de elementos dentais em boca.
(Apoio: CNPq N° 408020/2021-0 | Ebserh N° 408020/2021-0)
PIf0491 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Análise mecânica e biológica de biocerâmica densa de hidroxiapatita com nanopartículas de 3Y-TZP e Whiskers de ZrO2
Lucas Yoshizawa de Marins, Lucas José de Azevedo Silva, Karla Druzian Oliveira, Celso Antonio Goulart, Diana Gabriela Soares, Carlos Alberto Fortulan, Brunna Mota Ferrairo, Ana Flávia Sanches Borges
Dent., Endodontia e Mat. Dent. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo objetivou produzir e caracterizar biocerâmica de hidroxiapatita bovina (HA) com nanopartículas de 3Y-TZP e whiskers de ZrO2 (WK). Discos de HA pura e com 1, 5 e 10wt% de nanoestruturas (ISO6872) foram prensados e sinterizados. Os grupos foram submetidos a análise de densidade (D, n=10), módulo de elasticidade (ME, n=10) e resistência à flexão biaxial (RFB, n=30). HA pura, HA+1%W e HA+1%3Y-TZP foram analisados quanto à viabilidade celular (VC, n=5), utilizando 3Y-TZP comercial (Ivoclar Vivadent) como controle em intervalos de 1, 3 e 7 dias. Os dados de D e ME foram submetidos à ANOVA e Tukey (p<.05), de RFB à análise de Weibull e os de VC à ANOVA de medidas repetidas e Bonferroni (p<.05). Os resultados de D decresceram de acordo com o aumento de nanoestruturas. O ME de HA+1%3Y-TZP apresentou resultados superiores (104 ± 2.37 GPa) com semelhança estatística com HA pura (93.1±3.2 GPa) e HA+1%WK (95.4 ± 5.33 GPa) (P<.05). A análise de Weibull revelou melhores resultados de probabilidade de falha e resistência característica (σ0) para HA+1%3Y-TZP (σ0 = 138,92). O módulo de Weibull (m) dos grupos HA pura (m=7.30), HA+1%3Y-TZP (m=10.28), HA+1%WK (m=12.60), HA+5%3Y-TZP (m=8,58), HA+5%WK (m=15.85) e HA+10%3Y-TZP (m=12.85) apresentaram semelhança. Os resultados de VC demonstraram significância entre os intervalos de avaliação intragrupo (p<.001). Na comparação entre os grupos a VC apresentou semelhança estatística da HA pura e HA+1%3Y-TZP com o grupo controle (p=1.000, p=.381, respectivamente), já para o grupo HA+1%W observou-se diferença estatística significante (p=.026).
A adição de 1% de 3Y-TZP apresentou otimização de confiabilidade e manutenção de viabilidade celular de células osteoblásticas de uma biocerâmica à base de HA bovina.
(Apoio: FAPs - Fapesp N° #2018/23639-0, #2020/01750-7, #2021/10888-5)
PIf0492 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da pós-fotoativação e tratamento de superfície nas propriedades mecânicas de resinas impressas 3D para modelos odontológicos
Paulo César Bandeira Junqueira, Maribí Isomar Terán Lozada, Airin Avendano Rondon, Izabela Batista Cordeiro, Carlos José Soares
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito do tempo de pós-polimerização nas propriedades mecânicas de duas resinas AnyCubic 3D Printing UV Sensitive Resin - Basic Translucent Green e Gray, utilizadas na confecção de modelos odontológicos. Foram comparadas três condições de fotoativação: sem pós-fotoativação (NoPF), com PF (PF) e com PF associado a cobertura com gel hidrossolúvel transparente (PFGel), em 5 tempos de PF (2, 5, 10, 15, e 30 min). Foram realizados testes de resistência à flexão (RF, MPa), módulo de elasticidade (E, GPa), resistência à compressão (RC, MPa), resistência à tração (RT, MPa), dureza Knoop (KN, N/mm2) e grau de conversão (GC, %). Os dados foram analisados estatisticamente usando 2-ANOVA seguida pelo teste de Tukey e Dunnet para comparações múltiplas (α = 0,05). PFGel apresentou valores significativamente maiores para as resinas verde e cinza respectivamente, com maiores valores no PF de 10-15 min: RF-113.5, e 114.1 MPa; E-14.7 e 16.4 GPa; RC-109.5 e 103.8MPa; RT-30.48MPa e 30.22MPa; KN-12.89 e 12.11 N/mm2; GC 68.5 e 62.6%) em comparação com a condição PF, e os menores valores foram encontrados para NoPF.
A pós-fotoativação e tratamento de superfície influenciaram as propriedades mecânicas das resinas avaliadas. Tempos de pós-fotoativação de 10 a 15 min, associado ao gel transparente resultaram em melhores propriedades mecânicas.
(Apoio: CAPES N° 001 | FAPEMIG-APQ N° 04262-2 | INCT em Saúde Oral e Odontologia N° 406840/2022-9)
PIf0493 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Relação da prevalência de lesão cervical não cariosa, de dieta e do consumo de bebidas ácidas em pacientes diabéticos
Victória Evellyn de Oliveira Vasques, Mariana Rabêlo Roriz, Mariana Padilha Leonardo Ferreira, Mariana Lourenço Dos Santos, Mariana Dias Dos Santos, Nailê Damé-teixeira, Fabrícia Araújo Pereira, Rayssa Ferreira Zanatta
Departamento de odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo é apresentar a influência da dieta e do consumo de bebidas ácidas na prevalência de lesões cervicais não cariosas (LCNCs) em indivíduos com diabetes. Uma amostra composta por 28 sujeitos foi avaliada, sendo 15 diabéticos e 13 controle. Todos os participantes responderam um questionário sobre estilo de vida e algumas perguntas foram selecionadas, como: consumo de frutas cítricas, molho para saladas, refrigerante, energéticos, vinhos e café, de acordo com a frequência: todos os dias, mais que 3 vezes por semana, menos que 3 vezes na semana ou não consome. Além disso, foi realizado exame clínico para investigar a presença de LCNC. A média da idade da população estudada foi de 61 anos para os pacientes diabéticos e 41 para o controle. Dentre as bebidas analisadas, o café foi ingerido com alta frequência em ambos os grupos, sendo que 80% dos indivíduos com diabetes o consomem todos os dias (1 vez ao dia) e 60% consomem mais que 1 vez ao dia, destes, 77,7 apresentaram LCNC. 46% dos indivíduos do grupo controle consomem café 1 vez ao dia e 62% mais de uma vez ao dia, destes 66,6 % apresentaram LCNC. Um alto consumo de frutas cítricas foi relatado pelos indivíduos com diabetes (11 - 73,3%), dentre estes todos tinham LCNC. Além disso, foi relatado baixo consumo de molho para saladas em ambos os grupos. O consumo de energético, vinho e refrigerante foi considerado muito baixo no grupo avaliado.
Conclui-se que os pacientes diabéticos consomem café e frutas cítricas com alta frequência, e apresentam maior prevalência de LCNC, em comparação ao grupo controle.
(Apoio: CNPq N° 408020/2021-0 | EBSERH N° 408020/2021-0 | CNPq N° 408020/2021-0 | EBSERH N° 408020/2021-0)
PIf0495 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da prevalência de recessão gengival em pacientes com Diabetes Mellitus - Estudo transversal piloto
Mariana Padilha Leonardo Ferreira, Mariana Lourenço Dos Santos, Mariana Dias Dos Santos, Mariana Rabêlo Roriz, Victória Evellyn de Oliveira Vasques, Maria do Carmo Machado Guimarães, Rayssa Ferreira Zanatta, Fabrícia Araújo Pereira
Dentística UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo transversal teve como objetivo analisar a prevalência e características das recessões gengivais (RGs) em indivíduos diabéticos do tipo I e II. Foram recrutados 39 pacientes com diabetes (n = 26) e sem diabetes (controle, n = 13). Todos os indivíduos responderam um questionário sobre estilo de vida, bem como hábitos de dieta e de higiene. A presença de recessão gengival (RG) foi investigada por meio de exame clínico, e classificada de acordo com os critérios estabelecidos na nova classificação das doenças e condições periodontais e peri-implantares, em três tipos: Recessão Tipo 1 (RT1), Recessão Tipo 2 (RT2) e Recessão Tipo 3 (RT3). Foram coletadas também informações acerca da idade e número de dentes em boca. Os dados foram tabulados, e indicaram uma média de idade geral de 52 (±14) anos, sendo de 57 e 41 anos para diabéticos e controle, respectivamente. Um total de 896 dentes foram avaliados, sendo 537 em pacientes diabéticos e 359 do grupo controle. Nos diabéticos, 170 (31,6%) apresentaram RG, enquanto no controle esse número foi de 76 (21,1%). A razão de chance (odds ratio) calculada foi de 0.58, sendo a diferença estatisticamente significante (teste exato de Fischer p=0.0006). Na sua maioria as recessões gengivais mais prevalentes apresentaram classificação RT1 em ambos os grupos. Além disso, os diabéticos apresentaram maior prevalência de dentes ausentes (48%) que o controle (12%).
Os pacientes diabéticos apresentaram uma maior chance de apresentar recessão gengival, podendo este fato estar relacionado a maior ausência de elementos dentais destes pacientes comparados ao controle.
(Apoio: CNPq N° 408020/2021-0 | Ebserh N° 408020/2021-0)
PIf0496 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação do efeito de dentifrícios experimentais com epigalocatequina 3-galato e quitosana no controle da progressão da erosão em dentina
Heloisa Domingues Lodi, Renata Fonseca Vianna Lopez, Maria Luiza Vianna Lopez, Karen Pintado Palomino, Renata Siqueira Scatolin, Silmara Aparecida Milori Corona
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou os efeitos de dentifrícios experimentais contendo epigalocatequina 3-galato (EGCG) e quitosana na progressão da erosão em dentina. Cinquenta e cinco espécimes de dentina bovina (4,5x4,5x2mm) foram divididos em 5 grupos (n=11): Dentifrício base; Dentifrício contendo flúor; Dentifrício contendo EGCG; Dentifrício contendo nanopartículas de quitosana; Dentifrício contendo nanopartículas de quitosana encapsuladas com EGCG. Para a formação de lesões de erosão em dentina, os espécimes foram imersos em solução de ácido cítrico 1% (pH 3,2) por 10 minutos. Posteriormente, foram imersos 4 vezes ao dia (08:00, 12:00, 15:00, 18:00) em ácido cítrico (2 minutos, 0,3%, pH 3,2) seguidos de imersão em saliva artificial. Os dentifrícios foram aplicados na forma de slurry e submetidos à escovação mecânica (45 movimentos, 2N), após 30 minutos do primeiro e último desafio ácido de cada dia, por 5 dias. A microdureza e rugosidade foram analisadas em 3 momentos: Inicial (baseline); Após formação de lesões erosivas; Após tratamento com dentifrícios e desafios erosivos. A análise qualitativa de microscopia eletrônica de varredura foi realizada nesses três momentos (2000x). Os dados foram submetidos a análise ANOVA dois fatores e post-hoc de Bonferroni (α= 0.05). Foi observada redução significativa da microdureza em todos os grupos após desafio erosivo inicial e após tratamento com dentifrícios e desafios erosivos. Para rugosidade, houve aumento significativo após erosão inicial em todos os grupos, mas mantendo-se semelhante após o período de tratamento e desafio erosivo.
Dentifrícios contendo EGCG e/ou quitosana não influenciaram na rugosidade dentinária, porém não foram capazes de controlar a progressão da erosão em dentina.
(Apoio: FAPESP N° 2023/07053-4 )
PIf0497 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Influência de géis clareadores formulados com quercetina sobre o esmalte dentário
Renata de Oliveira Alves, Gabriel Pereira Nunes, Tamires Passadori Martins, Priscila Toninatto Alves de Toledo, Matheus Henrique Faccioli Ragghianti, Lara Maria Bueno Esteves, André Luiz Fraga Briso, Alberto Carlos Botazzo Delbem
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os géis clareadores convencionais utilizados na técnica in-office têm sido associados a efeitos adversos no esmalte dentário. A quercetina, um flavonoide presente na dieta humana, possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Assim, este estudo avaliou in vitro os efeitos da adição de diferentes concentrações (0,25%, 0,5% e 1%) de quercetina a géis clareadores a base de peróxido de hidrogênio a 35%(PH) sobre alteração de cor, rugosidade, microdureza do esmalte e difusão trans-amelodentinária. Discos de esmalte/dentina bovina (n = 180) foram divididos de acordo com os géis clareadores: 1) Controle negativo (sem tratamento); 2) PH; 3) PH + 0,25% Quercetina; 4) PH + 0,5% Quercetina; 5) PH + 1% Quercetina. Os géis foram aplicados uma única vez, durante 3 sessões de 40 minutos/sessão, a cada 7 dias. Em seguida, após o protocolo clareador foi determinada a alteração de cor por espectrofotometria de reflexão quantificado (∆E, ∆WID e ∆E00), a microdureza superficial (SH) e em secção transversal (ΔKNH), rugosidade de superfície (Ra) e difusão trans-amelodentinária. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguida do teste de Student-Newman-Keuls (p < 0,05). Todos os géis clareadores promoveram alteração cromática significativa após o tratamento (p < 0,001), com similar efeito entre os grupos (ΔE, ΔWID e ΔE00). A perda mineral (SH e ΔKHN), alteração de rugosidade e difusão trans-amelodentinária foram menores para o grupo PH + 1% de quercetina (p < 0,001).
É possível concluir que a incorporação de 1% de quercetina ao agente clareador não interfere na eficácia clareadora e reduz a desmineralização, alteração de rugosidade do esmalte e difusão trans-amelodentinária.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2022/14256-6 | FAPs - FAPESP N° 2022/14256-6)
PIf0498 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Efeitos do tamanho da lesão e tipo de resina composta no desempenho clínico de 6 anos de restaurações de lesões cervicais não cariosas (LCNC)
Beatriz Coelho Marques, Ayla Macyelle de Oliveira Correia, Ana Luiza Barbosa Jurema, Eduardo Bresciani, Taciana Marco Ferraz Caneppele
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo duplo-cego e randomizado foi avaliar a influência da distância oclusogengival (DGO) em lesões cervicais não cariosas (LCNCs) no desempenho clínico de uma resina composta regular bulk-fill e uma resina composta regular nanoparticulada. Cento e quarenta LCNCs em 77 participantes foram divididos aleatoriamente em quatro grupos (n = 35), de acordo com DGO (1,5 mm ± 10% ou 3 mm ± 10%) e resinas compostas (Filtek Bulk Fill Posterior [B] ou Filtek Z350 XT[C]), a saber: 1,5 mm-B, 1,5 mm-C, 3 mm-B e 3 mm-C. As restaurações foram aderidas com um adesivo autocondicionante de dois passos (Clearfil SE Bond), aplicado seguindo as instruções do fabricante, e foram polidas 1 semana após a confecção. Dois examinadores experientes e calibrados avaliaram as restaurações usando critérios modificados do Serviço de Saúde Pública dos EUA (USPHS) no início (7 dias) e após 6, 12, 18, 24, 30 e 72 a 84 meses. As análises estatísticas foram realizadas usando os testes de Kruskal-Wallis, Friedman's e eWilcoxon (α = 0,05).
Neste tempo, 15 restaurações foram perdidas (6 de 1,5 mm-C, 3 de 1,5 mm-B, 3 de 3 mm-C e 3 de 3 mm-B), portanto, as taxas de retenção foram 82% para 1,5 mm-C; 91% para 1,5 mm-B; 91% para 3 mm-C e 91% para 3 mm-B. Vinte tiveram desadaptação marginal (4 para 1,5 mm-C, 4 para 1,5mm-B, 6 para 3 mm-C e 6 para 3 mm-B). Nenhuma teve problemas com recorrência de cárie, forma anatômica e sensibilidade pós-operatória. A resina Bulk-fill teve comportamento clínico semelhante ao da convencional nanoparticulada. A DOG não influenciou no desempenho clínico.
(Apoio: FAPESP N° 2023/08512-2)
PIf0499 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da microdureza de uma resina composta utilizada na clínica odontológica da Universidade do Constetado de Mafra/SC
Laísa Stocco Zanelatto, Cássia Mariana Ribeiro Alves, Renata Corrêa Bueno, Albano Luís Novaes Bueno
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a microdureza de uma resina composta microhíbrida - Llis (FGM, Brasil), utilizada na rotina clínica do curso de Odontologia da Universidade do Contestado - Mafra/SC. O experimento utilizou dois diferentes aparelhos de LED: Radii Plus (SDI, Austrália) e Emitter A FIT (Schuster, Brasil), sendo o segundo o mais utilizado pelos acadêmicos de odontologia na instituição. Foram confeccionadas 60 amostras para cada fotopolimerizador. Grupo I - Radii Plus e Grupo II - Emitter A FIT, e 2 sub-grupos de acordo com o tempo de fotoativação de 20 e 40 segundos. A espessura das amostras seguiu um padrão de 2 mm obtida através de uma matriz, realizada em incremento único e com superfície de topo obtida com uma matriz de poliéster. As amostras foram submetidas ao teste de microdureza Knoop através do microdurômetro HMV 2T (Shimadzu). Cada corpo de prova foi submetido a 5 indentações (central, extremidade direita, esquerda, superior e inferior) apenas na superfície de profundidade. A análise de variância (ANOVA) e o teste de Tukey foram aplicados ao nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que o maior desempenho foi o Radii Plus, em ambos os tempos de fotoativação (p < 0,05) enquanto o Emmiter A FIT se mostrou igualmente eficiente no tempo de 40 segundos de ativação.
Os resultados mostraram que o maior desempenho foi o Radii Plus, em ambos os tempos de fotoativação (p < 0,05) enquanto o Emmiter A FIT se mostrou igualmente eficiente no tempo de 40 segundos de ativação.