RESUMOS APRESENTADOS

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 2744 Resumo encontrados. Mostrando de 1901 a 1910


PIc0276 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de Sintomas de Disfunção Temporomandibular em atletas
Andreza Vasques, Roberto Ramos Garanhani, Silvana Batalha Silva, Renata Gondo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A prática regular de atividade física resulta em diversos benefícios para o corpo e a mente. Quando realizado em excesso ou sem acompanhamento, os movimentos repetitivos que tensionam músculos corporais e faciais, a Articulação Temporomandibular (ATM) e os elementos dentários, podem desencadear as Disfunções Temporomandibulares (DTM). A manifestação de dor e pressão na região da ATM é comum e deve ser monitorada com cuidado. O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de sintomas de DTM em atletas, através do Questionário e Índice Anamnésico de Fonseca, por meio da plataforma online Google Forms. Cinquenta atletas responderam o questionário, apresentando em sua maioria sintomas leves (52%), 24% não apresentaram sintomas, enquanto 12% foram classificados com DTM moderada e 12% com DTM severa. No total, 76% dos atletas relataram algum sintoma de DTM. Essa alta prevalência pode ser atribuída a diversos fatores, como traumas faciais, estresse, esforço excessivo e sobrecarga, que intensificam a atividade dos músculos faciais e o apertamento dental, contribuindo para alterações na articulação.

Conclui-se, portanto, que a incidência de sintomas de DTM é significativa entre praticantes de atividade física, sugerindo a necessidade de mais pesquisas para um diagnóstico e tratamento mais completos dessas disfunções, visando melhorar a qualidade de vida e o desempenho dos atletas.

PIc0277 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Porcentagem de coincidência dos contatos oclusais de placas impressas na comparação entre o desenho virtual e a análise em boca
Rafael Chadud Matoso Filho, Alex Moreira Mélo, Nykolas Jorge Silva Castaldi, Ana Paula Macedo, Rodrigo Galo, Fabiane Carneiro Lopes-Olhê, Lais Valencise Magri, Jardel Francisco Mazzi-Chaves
DOR UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Placas oclusais impressas confeccionadas por fluxo digital têm sido cada vez mais utilizadas na Odontologia. Na etapa pré-clínica de desenho virtual, é possível mapear e atribuir intensidade para os contatos oclusais, que deverão ser coincidentes em boca. Este estudo avaliou a porcentagem de coincidência dos contatos oclusais entre o desenho virtual e a marcação em boca com carbono de placas oclusais digitais impressas, em função dos níveis de intensidade determinados por cores (verde, amarelo e vermelho) e localização dos pontos oclusais (região anterior e/ou posterior). 23 placas oclusais (21 superiores e 2 inferiores) foram desenhadas no software Medit Link v3.2.0, após escaneamento intraoral superior, inferior e de relação maxilomandibular, e impressas com resina biosplint. Foram então comparadas as imagens da etapa de atribuição oclusal do software com a fotografia clínica da placa na primeira marcação oclusal com carbono. A taxa de coincidência foi analisada em função de duas variáveis: intensidade do contato (cores no software) e localização anterior ou posterior na placa. Foi realizada análise estatística descritiva (média e porcentagem) para fins comparativos. A porcentagem média de coincidência dos contatos marcados em verde foi de 76%, em amarelo de 88% e em vermelho de 99%. Com relação à localização dos pontos oclusais, dentre aqueles que não coincidiam, 42% estão apenas na região anterior, 38% apenas na região posterior e 43% em ambas.

Conclui-se que, é possível inferir que contatos oclusais com marcação de intensidade em vermelho e amarelo apresentam melhor taxa de coincidência e previsibilidade, e que a região anterior da placa parece apresentar menor taxa de coincidência dos pontos oclusais.

PIc0278 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia da terapia fotodinâmica do ácido 5-aminolevulínico associado ao LED vermelho em biofilmes polimicrobianos formados em titânio
João Vitor Suzano Teixeira, Maria Helena Rossy Borges, Samuel Santana Malheiros, Thais Terumi Sadamitsu Takeda, Raphael Cavalcante Costa, Bruna Egumi Nagay, João Gabriel Silva Souza, Valentim Adelino Ricardo Barão
Prótese Total FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Sob a ótica dos tratamentos não cirúrgicos coadjuvantes para a descontaminação de implantes dentários, investigou-se o efeito antimicrobiano da terapia fotodinâmica de LED vermelha (380 mW/cm2/λ= 630 ± 10nm) associada ao gel fotossensibilizante de ácido 5-aminolevulínico (ALADENT®️) em biofilmes desenvolvidos sobre a superfície de titânio. Para isso, um biofilme polimicrobiano oriundo de saliva humana foi desenvolvido in vitro em duas condições (aeróbia e anaeróbia) visando simular o perfil microbiológico da mucosite e peri-implantite. Discos de titânio tratados com duplo ataque ácido (SLA) foram considerados como substrato. Após a formação do biofilme em cada condição, todos discos foram raspados com curetas de titânio e 5 grupos foram formados: controle (apenas raspagem), tratado com gel de clorexidina (CHX), tratado com (ALADENT), apenas (LED) e tratado com a associação (ALADENT + LED). Os biofilmes foram avaliados quanto as unidades formadoras de colônia (UFC), Live/Dead (CLSM), morfologia (MEV), peso seco e metabolismo bacteriano. Análises de UFC indicaram que todos os grupos apresentaram redução quando comparados ao controle em ambas as fases, observando maior sensibilidade do biofilme aeróbio contra os tratamentos aplicados. Tal resultado corroborou com a as imagens de CLSM e MEV, onde verificou-se redução na viabilidade e quantidade de biofilme dos grupos tratados. Apesar de não constatar diferença quanto ao peso seco, o metabolismo variou entre os grupos dependendo da condição de crescimento do biofilme.

Assim como os demais tratamentos aplicados, o ALADENT+ LED pode ser uma estratégia complementar para o manejo de doenças peri-implantares.

(Apoio: CNPq)
PId0279 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Como a concentração e a temperatura do NaOCl impactam os níveis de cloro, a dissolução tecidual e o pH da solução?
Bruna Eising, Fernanda Guesser, Maria Eduarda Paz Dotto, Julia Menezes Savaris , Amanda Tavares Germano, Ana Maria Hecke Alves, Lucas da Fonseca Roberti Garcia, Cleonice da Silveira Teixeira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o soluções de hipoclorito de sódio (NaOCl) em diferentes concentrações e temperaturas quanto ao cloro livre disponível (FAC), dissolução tecidual (DT) e pH. Foram avaliadas soluções de NaOCl (2,5%, 5,25% e 8%) e de água destilada (H2O). Cada solução foi aquecida em diferentes temperaturas (25°C, 37°C e 60°C) e tempos (5 min, 10 min e 15 min). Para a análise da dissolução tecidual, amostras padronizadas de tecido bovino (n=10) foram imersas em cada solução, sendo pesadas antes e após os tempos pré-estabelecidos. FAC e pH foram medidos após cada período de aquecimento. A normalidade e homoscedasticidade dos dados foram verificadas (α = 0,05). A solubilidade foi analisada com os testes de Kruskal-Wallis e post-hoc de Dwass-Steel-Critchlow-Fligne. O pH foi analisado com ANOVA de uma via e teste post-hoc de Tukey e o FAC foi analisado com teste t de Student (α=5%). Em 25°C, as soluções de NaOCl tiveram ações dissolventes semelhantes entre si (p > 0,05) e superiores à H2O (p > 0,05). Em 37°C, o NaOCl 2,5% assemelhou-se à H2O após 5 min (p > 0,05). O NaOCl 5,25% e o NaOCl 8% dissolveram 90-100% das amostras após 10 e 15 min de imersão em 37°C e 60°C. O aquecimento reduziu o FAC do NaOCl 2,5% (37°C e 60°C) e do NaOCl 5,25% (60°C) (p < 0,05), mas não alterou o FAC do NaOCl a 8% (p > 0,05). O pH das soluções foi reduzido após imersão em 37°C e 60°C (p < 0,05).

O aumento da concentração de NaOCl, temperatura e tempo de aquecimento resultaram em maior dissolução tecidual. Temperaturas mais altas reduziram o cloro livre disponível do NaOCl a 2,5% e a 5,25%, e do pH em todas as concentrações avaliadas.

(Apoio: CNPq)
PId0280 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Opacidade unilateral do seio maxilar no diagnóstico de rinossinusite crônica secundária localizada odontogênica: estudo retrospectivo
Sara Christina Gonçalves Nogueira Sant''anna, Juliana Brayner de Lima Santos, Marilia Fagury Videira Marceliano-Alves, Marcelle Nunes Costa da Silva, Vivian Ronquete, Paula Avelar da Silva Ribeiro Goulart, Júlia de Oliveira Teixeira, Thaís Machado de Carvalho Coutinho
Odontologia UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Rinossinusite (RS) é uma doença inflamatória, envolvendo os seios paranasais com opacidade bilateral nos seios maxilares (SM). A rinossinusite crônica localizada odontogênica (RCSLO) normalmente é resultante de infecção endodôntica e o aspecto radiográfico mais comum da RSLO é a opacidade unilateral no SM. O objetivo deste estudo foi correlacionar a presença de opacidade unilateral do seio maxilar com a RCSLO por meio de TCFC. O critério de inclusão foi TCFC maxila completa, com no mínimo um dente na região posterior com imagem sugestiva de lesão perirradicular (n= 200). A mensuração linear do espessamento da mucosa do seio maxilar foi realizada nos cortes sagitais (Nurbakhsh et al., 2011), em saúde (≥1 mm); mucosite (1,1 mm/3,54 mm); sinusite (<3,54 mm). Os resultados demonstraram 29% (n=57) compatíveis com normalidade; e 71 % (n=143) apresentaram alguma alteração sugestiva de mucosite ou sinusite. Dentre os casos sugestivos de alterações, 52% (n= 75) evidenciaram alterações bilaterais, o que sugere a RS e 48% (n =68) foram identificadas como unilaterais sugestiva de RSLO. Na avaliação dentária n=224 dentes, 125 dentes com região perirradicular saudáveis e 99 dentes imagem sugestiva de lesão perirradicular. Neste subgrupo observou-se 29 dentes superiores direitos correlacionavam-se com alteração sinusal direita unilateral, assim como os 40 dentes superiores esquerdos.

Embora a etiologia odontogênica não seja a causa mais comum de alterações sinusais, é de extrema importância a identificação de alterações que possam justificar uma etiologia dentária para o tratamento adequado, sendo a opacidade unilateral do seio maxilar um parâmetro relevante para o diagnóstico diferencial.

PId0281 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do preparo com dois instrumentos de uso único: Procodile Q - PRQ e Reciproc Blue
Luiza Floro Macedo, Vivian Ronquete, Thaís Machado de Carvalho Coutinho, Eduardo Fagury Videira Marceliano, Pablo Andres Amoroso-silva, Marilia Fagury Videira Marceliano-Alves
UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetiva avaliar o preparo de canais radiculares curvos após o uso Procodile Q (PRQ) e Reciproc Blue (RCB) por microtomografia (micro-CT). Trinta raízes mesiais de molares inferiores com curvatura moderada foram escaneadas antes e depois do preparo com PRQ (#25/.06) ou RCB (#25/.08). As análises intra e intergrupo avaliaram o volume, a área de superfície e a centralização do canal antes e após o preparo a 4 mm (apical) e 10 mm (todo o canal) do forame apical. Em relação ao aumento percentual de volume foi encontrada diferença para RCB, que apresentou 24.86% ± 15.1 contra 13.34% ± 8.80 de PQR. Quanto a área, o RCB apresentou 45.65 % ± 28.59 enquanto PQR 27.09% ± 15.04 (p<0.05). Em relação à área não preparada, não foram encontradas diferenças significativas entre os dois sistemas (p > 0,05), perfazendo 15.11 ± 4.65 para RCB e 16.34 ± 4.89 para PRQ.

Conclui-se que o sistema Procordile parece produzir preparos mais conservadores e com efetividade em comparação ao Reciproc Blue.

(Apoio: CNPq  N° 200280/2022-8)
PId0282 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da Terapia Fotodinâmica e da Laserterapia no desconforto pós-operatório em Tratamento Endodôntico: um estudo clínico randomizado
Rayssa Ruas Freitas, Eliana Barbosa De Souza, Nathália Agueda Russo, Patrícia Carla Lopes, Maísa Bezerra Rocha Gomes, José Luiz Lage-Marques
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico avaliou os impactos da laserterapia na redução do desconforto pós-operatório em tratamentos endodônticos. Para tal, realizou-se um estudo com uma amostra de 100 pacientes recrutados do programa de Pós-graduação em Endodontia da Fundação associada à Faculdade de Odontologia FO-USP (FUNDECTO). Os participantes foram distribuídos em quatro grupos distintos: os pacientes do Grupo 1 receberam exclusivamente a Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana (aPDT); os do Grupo 2 associaram aPDT à laserterapia após o procedimento; os do Grupo 3 receberam somente laserterapia após o procedimento e os do Grupo 4 formaram o grupo controle, ou seja, sem tratamento adicional. Após a obtenção do consentimento informado, os pacientes foram randomizados (n=25) e submetidos ao protocolo clínico endodôntico padrão adotado pelo curso de pós-graduação. Os pacientes foram instruídos a registrar suas percepções de desconforto em uma escala visual analógica (EVA) em 48h após o tratamento. Para a comparação, utilizou-se a somatória dos escores, sendo que o resultado do Grupo 4 (controle) foi comparado com os três grupos de tratamento. A análise estatística empregou o teste t para comparar os níveis de desconforto entre os grupos e revelou diferenças estatísticas significativas (p<0,01) quando comparados os resultados dos pacientes do G4 (controle) versus os pacientes dos grupos G1 (aPDT), G2 (aPDT + laserterapia) e G3 (laserterapia).

Portanto, conclui-se que a aplicação da aPDT e da laserterapia pode representar uma alternativa viável para mitigar o desconforto subsequente a procedimentos endodônticos.

PId0283 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Uso de Biomarcadores no diagnóstico e tratamento de alterações pulpares
Henrique Mattos Bastidas, Weber Bueno de Andrade, Guilherme Roberto Andrade Lima, Bruno Giliolli Bisi, Romulo Reis Scapinelli, Bruna Fávero de Souza, Leonardo Bernardi Mazzoleni, Luciano Natividade Cardoso
odontologia UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O diagnóstico de pulpites na área endodôntica é uma tarefa complexa, uma vez que grande parte da tomada diagnóstica é baseada na resposta do paciente aos testes de sensibilidade pulpar e recursos semiotécnicos. Por vezes, pode variar dependendo do limiar sensitivo e doloroso do paciente, que aumenta as chances de uma pulpite reversível ser confundida com uma pulpite irreversível. Esse erro de diagnóstico pode levar a um procedimento inadequado, realizando pulpectomia em dentes que poderiam ser tratados apenas com a remoção do agente agressor e controle da inflamação do tecido pulpar. No intuito de solucionar esta questão, trabalhos sobre biomarcadores vêm sendo propostos para que possamos realizar um aprofundamento na biologia pulpar, buscando outras formas de chegar ao diagnóstico que não sejam dependentes de estímulos sensitivos do paciente. Essa revisão de literatura teve por objetivo estudar os mais recentes artigos científicos em relação à evolução dos biomarcadores para diagnóstico de pulpites e decisões sobre o tratamento proposto. Os pontos mais discutidos foram a metodologia da coleta das amostras, os marcadores utilizados para definir a condição pulpar e discussão sobre tratamentos de polpas vitais de forma conservadora.

Os artigos científicos publicados até o presente momento indicam potencial para a utilização da metodologia de qualificação e quantificação de biomarcadores na detecção do estado de pulpar e subsequente tomada de decisão, mormente na técnica de terapia de polpa vital.

PId0284 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação qualitativa do uso de instrumentos termicamente tratados na confecção de batente apical em dentes sobreinstrumentados
Jéssica Oliveira-aguiar, Alice Corrêa Silva-Sousa, Renato Akegawa Cunha, Rafael Verardino de Camargo, Guilherme Nilson Alves dos Santos, Heitor Silva Prado, Yara Teresinha Correa Silva-sousa, Manoel Damião Sousa-neto
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio de microtomografia computadorizada (MicroCT), a confecção de batente apical em canais radiculares com ápice aberto após o preparo biomecânico com instrumentos de liga de NiTi tratada termicamente. Dentes anteriores foram sobreinstrumentados com lima tipo K #35 para simular o ápice aberto, os espécimes foram escaneados em MicroCT após a sobreinstrumentação e distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n=8) de acordo com o sistema utilizado na instrumentação, lima manual tipo K #50; Reciproc (R50 - 50.05); ProTaper Next (50.06); G4: XP-endo Shaper (30.04). Todos os espécimes foram submetidos a instrumentação a 0,5 mm do ápice e novas imagens de MicroCT foram adquiridas. As análises qualitativas foram realizadas de forma cega no programa CTvox por dois examinadores calibrados (kappa 0,89), em relação a confecção de batentes apicais. Amostras representativas da formação de batente apical foram clivadas no sentido longitudinal e metalizadas para análise em microscópio eletrônico de varredura (MEV). Fotomicrografias das amostras foram obtidas (30×, e 60×). Os resultados obtidos demonstraram formação de batente apical em 62,5% dos espécimes preparados com lima manual, 50% com Pro Taper Next, 42,9% com Reciproc e 10% com XP-endo Shaper.

Pode-se concluir que a utilização de instrumentos mecanizados termicamente tratados (rotatório e reciprocante) permitiu a confecção de batente apical, sendo assim possível alternativa para o preparo biomecânico em casos de dentes sobreinstrumentados. Por outro lado, o instrumento XP-endo Shaper não propiciou o mesmo resultado.

(Apoio: CNPq  N° 117871/2023-0  |  CAPES  N° 33002029032P4  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/14450-1 )
PId0285 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da ultraestrutura de cimentos endodônticos à base de silicato de cálcio
Giovanna Gallo-Martins , Alice Corrêa Silva-Sousa, Guilherme Nilson Alves dos Santos, Jardel Francisco Mazzi-Chaves, Amanda Pelegrin Candemil, Yara Teresinha Correa Silva-sousa, Manoel Damião Sousa-neto
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a ultraestrutura de cimentos endodônticos à base de silicato de cálcio Bio C Sealer (BC), Bio C Sealer Ion+ (BC+) e BioRoot (BR) e cimento resinoso AH Plus (AH). Amostras foram preparadas em moldes cilíndricos (3 x 3,58mm) e mantidas a 37ºC e umidade relativa por 3x tempo de endurecimento. As amostras foram clivadas e revestidas com liga de ouro e paládio (30 nm) para análise em microscópio eletrônico de varredura (MEV). Fotomicrografias das superfícies externa e interna foram obtidas (30×, 100×, 500× e 1000×) e analisadas por 2 examinadores (kappa 0,92). BC e BC+ apresentaram-se semelhantes, com presença de particulas arrendondadas e compactadas em aumento menores (30 e 100×) e dispersas ou desagregadas em maiores aumentos (500 e 1000x). Destacam-se áreas arredondadas e côncavas na superfície dos cimentos, sugestivas de formação de bolhas. Na superfície interna dos materiais, as partículas apresentam-se mais irregulares e tamanhos diversos com aspecto arenoso. Já BR apresentou partículas bem definidas e irregulares com diferentes formas e tamanhos, em ambas condições avaliadas. Observa-se ainda a presença de bolhas na superfície externa do cimento e, internamente, áreas arredondadas e côncavas. AH revelou presença de partículas arredondadas, globulares, de tamanhos variados envoltas por matriz resinosa, tanto na superfície externa quanto internamente, entretanto, o material na sua superfície externa apresenta-se mais regular, sem destaque para o relevo das partículas.

Pode-se concluir que a os cimentos de silicato de cálcio apresentam particulas irregulares, sem a presença de matriz que as envolva, o que confere aspecto arenoso ao material. Destaca-se a formação de bolhas, principalmente no cimento BioRoot.

(Apoio: CAPES  N° 33002029032P4  |  CNPq  N° 20230904193457)