RESUMOS APRESENTADOS

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 2744 Resumo encontrados. Mostrando de 1921 a 1930


PId0297 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência da Laserterapia na Redução do Desconforto Pós-Operatório em Tratamentos Endodônticos: Um Estudo Clínico Randomizado
Maísa Bezerra Rocha Gomes, Elaine Dinardi Barioni, Paulo Henrique Gabriel, Patrícia Carla Lopes, Ricardo Prado Silva, Karen Cristina Rodrigues Pereira, Giulia Rodrigues de Gouvea, José Luiz Lage-Marques
Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da laserterapia regional no desconforto pós-operatório de tratamentos endodônticos. Pacientes do curso de especialização em endodontia da Faculdade São Leopoldo Mandic, unidade São Paulo, foram randomicamente divididos em quatro grupos (n=10 cada): Grupo 1 (controle), Grupo 2 (laser pré-tratamento endodôntico), Grupo 3 (laser pós-tratamento endodôntico) e Grupo 4 (laser pré e pós-tratamento endodôntico). Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, os participantes foram submetidos à aplicação de um laser de baixa potência em três pontos específicos: apical, médio e cervical da face vestibular do dente tratado. Os parâmetros utilizados foram 808 nm com potência de 100 mW, 3,0 J e 30 segundos por ponto de irradiação, resultando em uma densidade de energia de 105 J/cm² e considerando a área do feixe de saída de 0,028 cm². Posteriormente, os pacientes receberam instruções para preencher a escala visual analógica (EVA), e o desconforto foi avaliado ao longo de 72 horas. A análise dos dados foi realizada utilizando o teste ANOVA, e o teste T independente foi empregado para comparação entre os grupos. O nível de significância adotado foi de 5%. Todos os grupos demonstraram uma diminuição no desconforto após 72 horas. Em comparação com o grupo controle, os grupos 2 e 3 apresentaram diferenças estatisticamente significativas em relação ao desconforto pós-operatório, com valores de p=0,0048 e p=0,0427, respectivamente.

Conclui-se que a aplicação do laser de baixa potência nos parâmetros pré-estabelecidos foi eficaz na redução do desconforto pós-operatório em tratamentos endodônticos.

PId0298 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

O uso de cafeína é capaz de reduzir os danos da periodontite apical induzida em ratos? Análise histomorfométrica e microtomográfica
Matheus Ferreira Lima Rodrigues, Vinicius Ruan Neves Dos Santos, Felipe Oliveira Nunes, Deiweson de Souza Monteiro, Deborah Ribeiro Frazão, Rayssa Maite Farias Nazario, Fabricio Mezzomo Collares, Rafael Rodrigues Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cafeína vem sendo investigada nos últimos anos como possível agente antioxidante e anti-inflamatório, com resultados contraditórios na relação entre ingestão e saúde óssea. Este estudo objetivou investigar as alterações promovidas pela cafeína na progressão da periodontite apical (PA) induzida, com uma dose adaptada ao padrão de consumo humano. Para isso, 32 ratos Wistar foram aleatoriamente distribuídos em quatro grupos: controle (C), periodontite apical (PA), cafeína (CAF) e periodontite apical + cafeína (PA+CAF). A PA foi induzida pela exposição pulpar ao meio bucal. Um dia após a indução, os animais do grupo PA+CAF e CAF receberam cafeína (10mg/kg/dia) por gavagem orogástrica por 28 dias. Ao final, os animais foram eutanasiados e uma hemimandíbula foi destinada a análise de microtomografia computadorizada (micro-CT) para avaliar volume da lesão e qualidade óssea alveolar. A outra hemimandíbula foi processada e destinada a análise histopatológica e histoquímica. A análise estatística foi realizada via ANOVA one-way, com pós teste de Tukey (p<0,05). Os resultados revelaram que houve uma diminuição significativa do volume da lesão em animais do grupo PA+CAF, além da preservação do colágeno e da qualidade óssea em comparação ao grupo PA. A análise histopatológica revelou que a cafeína induziu preservação óssea alveolar e redução do infiltrado inflamatório na área adjacente a lesão.

Neste estudo observou-se que a cafeína se mostrou capaz de reduzir a magnitude do dano ósseo, do perfil inflamatório e preservar a qualidade óssea e do colágeno em um modelo de periodontite apical induzida em ratos. Sendo assim, a cafeína se mostrou capaz de minimizar os danos na periodontite apical.

(Apoio: CNPq  N° 312275/2021-8)
PId0299 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da ação antimicrobiana de compostos derivados do metronidazol sobre células planctônicas de Streptococcus mutans
Pedro Henrique Rodrigues da Cruz Ferreira, Diogo Teixeira Carvalho, Ana Laura Marques Trinca, Rayssa de Cássia Alves Iemini, Luiz Paulo Melchior de Oliveira Leao, Dalila Junqueira Alvarenga, Lucas Lopardi Franco, Tatiana Teixeira de Miranda
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O controle do biofilme dental é uma das mais importantes estratégias para prevenir o desenvolvimento e progressão da doença cárie. Nesse contexto, a busca por novos agentes dotados de ação antimicrobiana frente ao Streptococcus mutans mostra-se relevante. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a ação antimicrobiana de cinco compostos derivados do metronidazol (glicosídeos e híbridos de eugenol e metronidazol) sobre células planctônicas de S. mutans. A identidade desses compostos foi devidamente comprovada por técnicas espectroscópicas usuais e sua pureza certificada por análise cromatográfica. Em jarras de anaerobiose, as células de S. mutans foram incubadas utilizando-se concentrações seriadas dos compostos por 24 horas a 37ºC. O percentual de inibição do crescimento microbiano foi medido em função do percentual de redução da resazurina. Nas concentrações mais elevadas (0,25 mg/mL e 0,125 mg/mL), todos os compostos geraram ação microbicida. No entanto, as concentrações inibitórias mínimas diferiram entre os compostos. Um composto do tipo glicosídeo e um composto híbrido de eugenol e metronidazol foram bactericidas na mais baixa concentração testada (0,03125 mg/mL).

Conclui-se que tanto derivados glicosídicos quanto derivados híbridos do metronidazol apresentam ação antimicrobiana frente ao S. mutans.

PId0300 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Graduandos em Odontologia se sentem preparados para o atendimento de crianças com câncer?
Isadora Luciana Alves de Oliveira, Bárbara Amorim de Brito, Hilton da Silva Ribeiro Junior, Maria Luiza Godoi de Paiva, Sara Lia Gonçalves, Patrícia Corrêa-Faria
Curso odontologia FACULDADE SUL AMERICANA FASAM
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A taxa de remissão e sobrevida de crianças e adolescentes com câncer aumentou, o que pode resultar em uma maior necessidade de cuidados odontológicos para estes pacientes. Com a aplicação de questionário, foi possível identificar o conhecimento de alunos de odontologia sobre as manifestações bucais do câncer, complicações do tratamento e atendimento dos pacientes pediátricos sobre as neoplasias mais frequentes, manifestações bucais da doença e do tratamento e manejo do paciente. Os dados foram analisados descritivamente: participaram 96 alunos.

Foram indicadas como neoplasias mais comuns: Leucemia (87,5%), tumor no sistema nervoso central (51,0%) e linfoma (47,9%). As manifestações bucais mais frequentes foram: ulcerações (81,3%); nódulos (65,6%) e sangramento (66,7%). Durante o tratamento, as principais complicações foram cárie (83,3%), dor (86,5%) e ulcerações (82,3%). Houve elevada concordância sobre a necessidade de avaliação (92,7%) e solucionar as necessidades odontológicas (85,5%) antes do tratamento oncológico. A maioria discordou que crianças podem ser submetidas a procedimentos odontológicos imediatamente após o tratamento oncológico (65,7%). Sobre os alunos não estarem completamente preparados para identificar as manifestações bucais das neoplasias (92,7%), e para atender as crianças antes do tratamento oncológico (82,3%) e durante o tratamento oncológico (87,5%). Os dados obtidos revelaram que os alunos carecem de preparo para uma assistência mais completa e compassiva aos pacientes oncológicos.

PId0302 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise do índice de remanescente adesivo frente a diferentes métodos de remoção de attachments ortodônticos
Kenderson Santos, Bruna Caroline Tomé Barreto, Gabriela Drago Vidal, Eduardo Franzotti Sant´anna, Amanda Cunha Regal de Castro, Monica Tirre de Souza Araujo, Matheus Melo Pithon, Margareth Maria Gomes de Souza
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o índice de remanescente adesivo (IRA) na superfície do esmalte após a remoção de attachments ortodônticos por meio de diferentes métodos. Para isso, de forma randomizada, 32 corpos de prova foram divididos em quatro grupos que diferiram pelo método de remoção dos attachments: broca multilaminada em 6 lâminas em baixa rotação (GB), broca multilaminada em 5 lâminas em alta rotação sem irrigação (GA), broca multilaminada em 5 lâminas em alta rotação com irrigação (GAI), disco de Lixa Sof-LexT Pop On em baixa rotação (GSL). Após a remoção, a superfície vestibular de cada corpo de prova foi avaliada em lupa estereoscópica com aumento de 2 vezes, para ser quantificado o IRA. Medidas repetidas de 30% da amostra foram selecionadas aleatoriamente e analisadas em um intervalo de duas semanas, por dois avaliadores sendo correlacionadas para determinar as concordâncias inter e intraexaminador utilizando o Índice de Correlação Intraclasse (ICC). Os dados foram analisados por meio do programa JAMOVI versão 2.3. O ICC evidenciou confiabilidade de 0,899 inter-examinadores e 0,899 e 0,862 intra-examinadores para cada examinador respectivamente, indicando resultados quase perfeitos para todas as comparações. O teste de Kruskal-Wallis não mostrou diferença significativa entre os grupos.

Portanto, conclui-se que os métodos foram eficientes na remoção do adesivo sem diferença entre os métodos utilizados.

(Apoio: FAPERJ  N° E-26/200.600/2024)
PId0303 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Panorama odontológico de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) atendidos na CPPcD/FOUFRJ
Gabrielle Cardoso Ribeiro, Vivian de Oliveira Marques, Marina Antonino Nunes de Souza, Luciana Pomarico Ribeiro, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o panorama odontológico de pacientes com TEA da Clínica de Pacientes com Deficiência/UFRJ entre agosto/22 e agosto/23. Coletou-se dados médicos, gestacionais, exame clínico e atendimento odontológico. Participaram 43 pacientes com TEA, 2-17 anos, 77% sexo masculino (M), 60% nível 1 de suporte e 81% em uso de medicação. O parto cesáreo foi observado em 55%, médias de idade materna e paterna no parto de 30,4±7,2 e 36,3±3,3anos e 40% das mães com complicação na gestação. Observou-se biofilme espesso na maioria dos pacientes (47,5%), lesões cavitadas de cárie ativa em 27,9% e médias de ceo-d/CPO-D 1,97± 3,27/0,70±1,42 respectivamente. A necessidade restauradora (REST) foi a mais frequente (49%). Pacientes com refluxo gastroesofágico tiveram menos chances de REST (p=0,05) e seletividade alimentar mostrou associação inversamente proporcional a presença de mancha branca ativa (p=0,03). A maioria apresentou comportamento colaborador (60%), uso de estabilização protetora (EP) foi necessário em 21% e a sedação medicamentosa foi utilizada em 2%. Técnicas aversivas foram mais comuns em pacientes com TEA de nível 3 do que com níveis 2 (p=0,03) e 1 (p=0,00). Pacientes do sexo feminino (F) apresentaram maior frequência do comportamento negativo (60%) que o M (33%) e o uso de EP foi mais frequente no sexo F (50%; M 33%), mas sem diferença estatística.

Conclui-se que a maioria dos pacientes com TEA apresenta controle de biofilme ruim e alta prevalência cárie ativa; refluxo gastroesofágico e seletividade alimentar tiveram relação com a condição odontológica. Comportamento colaborador foi o mais frequente, mas quanto mais severo o espectro, menor a capacidade de colaborar e maior a necessidade de técnicas aversivas, principalmente no sexo F.

PId0304 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do medo e ansiedade em estudantes de graduação em Odontologia na clínica de Odontopediatria: um estudo antes e depois
Heloisa Rodrigues Vischi, Kelly Fernanda Molena, Tatiana Azevedo Pêcego, Jade de Souza Cavalcante, Raquel Assed Bezerra Segato, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva, Fabrício Kitazono de Carvalho, Alexandra Mussolino de Queiroz
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo avaliar o nível de medo e ansiedade dos alunos de graduação antes e após a prática clínica de Odontopediatria. Trata-se de um estudo antes e depois realizado na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP-USP) com alunos de graduação do quarto ano, regularmente matriculados na Disciplina de Odontopediatria II. Após aprovação pelo comitê de ética (CAAE: 70018523.9.0000.5419), foi aplicado um formulário impresso aos alunos, nas semanas iniciais do atendimento clínico e ao final da disciplina, com questões sobre ansiedade, medo e estresse frente ao atendimento odontológico de crianças. Para isso, utilizou-se o questionário de Ansiedade de Beck e Escala Visual Analógica, além de questionário estruturado. Foram utilizados teste Kolmogorov-Smirnov e Teste de Wilcoxon, com nível de significância de 5%. Ao final, 80 alunos (53 mulheres e 27 homens) responderam as questões formuladas, com média de idade de 23.7 anos. Houve uma diminuição nos níveis de ansiedade no início e ao final da disciplina (8.50 x 7.00) com diferença estatisticamente significante (p = 0.036). Quantos aos níveis de estresse, não houve diferença estatisticamente significante (p = 0.073), porém valores de mediana indicaram diminuição entre o início e o fim da disciplina (4.50 x 3.00).

É possível concluir que após o oferecimento da disciplina prática de Odontopediatria os níveis de ansiedade diminuíram consideravelmente. Isso mostra a importância da prática clínica para o desenvolvimento e aquisição de confiança por alunos de graduação. Além de permitir inferir que os docentes de disciplinas clínicas de Odontopediatria devem estar atentos às necessidades dos alunos, principalmente no início dos atendimentos.

(Apoio: Programa Unificado de Bolsas (PUB))
PId0305 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre hábitos bucais de crianças que sofreram luxações em dentes decíduos e presença de sequelas nos sucessores permanentes
Gabriella Oliveira da Silva Clemente, Fabio Anevan Ubiski Fagundes, Lucas Alves Jural, Mariana Pires da Costa, Maria Clara Frias Lobo Marinho, Lucianne Cople Maia, Andréa Fonseca-gonçalves
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O prognóstico de dentes decíduos traumatizados pode sofrer influência adversa de hábitos bucais deletérios, aumentando o risco de sequelas nos sucessores permanentes (SDP). Objetivou-se associar os hábitos bucais de crianças que sofreram luxações em dentes decíduos com a presença ou não de SDP. Esse estudo do tipo coorte incluiu 52 crianças com 91 dentes decíduos que sofreram luxações e que foram acompanhados até a irrupção completa do sucessor permanente. O trauma foi avaliado clinicamente de acordo com a classificação da International Association for Dental Traumatology (IADT). Foram coletadas as seguintes variáveis independentes: sexo, escolaridade (anos de estudo) e idade do principal cuidador, tipo de luxação e presença de hábitos bucais. O desfecho foi a presença de SDP. Testes qui-quadrado e Exato de Fisher foram realizados para verificar associações entre as variáveis independentes e o desfecho. Dos participantes, a maioria era do sexo masculino (29; 55,8%), 14 (26,9%) apresentaram SDP e 14 (26,9%) possuíam hábitos bucais. Dos 91 dentes traumatizados, a maioria apresentava luxação lateral (26; 28,6%), seguida de intrusão (22; 24,2%), concussão (20; 22,0%), subluxação (19; 20,9%) e extrusão (4; 4,4%), sendo que do total, 21 (23,1%) apresentaram SDP. A maioria dos responsáveis tinha mais de 9 anos de estudo (57; 71,3%) e idade até 28 anos (57,1%). Das 38 crianças sem SDP, 31 (81,6%) não tinham hábitos deletérios (p=0,035). Assim como, dos 70 dentes sem SDP, 53 pertenciam a crianças sem hábitos bucais deletérios (p=0,014).

Conclui-se que crianças sem hábitos orais apresentam menos sequelas nos sucessores permanentes quando os dentes decíduos sofrem luxações.

(Apoio: PIBIC  |  FAPERJ)
PId0306 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Imobilização da mutanase em nanopartículas: uma proposta elegante para controle do biofilme cariogênico
Pedro Vandré Seraphim, Jéssica Silva Peixoto Bem, Tais de Cassia Ribeiro, Ana Cristina Morseli Polizello, Renata Fonseca Vianna Lopez, Carolina Patrícia Aires
Departamento de Ciencias Biomoleculares FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DE RIBEIRÃO PRETO - USP
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O polissacarídeo extracelular insolúvel, considerado essencial para a formação do biofilme cariogênico, pode ser degradado pela mutanase. O aprisionamento da enzima em nanopartículas pode contribuir para manter a atividade enzimática, principalmente considerando os desafios inerentes encontrados na cavidade bucal, como baixo pH devido à fermentação bacteriana. O objetivo do trabalho foi propor uma abordagem elegante para veicular a mutanase, imobilizando-a em nanopartículas de sílica mesoporosa (NSi) e avaliando suas propriedades. Uma mistura de 1:5 (enzima:NSi) foi adicionada a uma solução tampão acetato 50 mM em pH 4,5 por 48 h sob agitação (n=5). Após centrifugação, o pool dos sobrenadantes foi analisado quanto à eficiência de encapsulamento (%EE) e capacidade de carregamento (%CC). Para avaliar a liberação da enzima e sua estabilidade, 0,6 mg/mL de mutanase livre (ML) ou imobilizada (Mut@NSi) foi adicionada em solução tampão acetato pH 7. Após agitação por 0, 30, 60 ou 120 minutos (n=3), as amostras foram centrifugadas e o sobrenadante quantificado para proteínas totais e atividade enzimática. Os dados foram analisados descritivamente e por ANOVA de medidas repetidas seguida por teste de Tukey (α=5%). Apesar de apresentar %EE de 85% e %CC de 17,24%, Mut@NSi apresentou atividade enzimática nula em todos os tempos com liberação relativa de 2,5-3,4%, sem diferença entre os tempos. Os grupos ML e Mut@NSi no ensaio de atividade enzimática diferiram entre si em todos os tempos (p<0.01), porém sem diferenças intra-grupo.

Os resultados indicam que, apesar da mutanase ter excelente adsorção na NSi, a atividade enzimática foi afetada, indicando a necessidade de estudar outras formas de imobilização da mutanase.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/15647-1  |  FAPs - FAPESP  N° 2022/15545-1   |  FAPs - FAPESP  N° 2023/08432-9)
PId0307 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência de diferentes protocolos de contenção ortodôntica na saúde periodontal do paciente
Tainá de Moraes Corrêa Manso, Giselle Silva Duarte, Maria Eduarda Santos Lourenço, Rhita Cristina Cunha Almeida
Ortodontia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As contenções são indicadas para a manutenção dos resultados obtidos pelo tratamento ortodôntico. As contenções fixas fazem com que os procedimentos adequados de higienização sejam mais demorados e estão frequentemente associadas ao aumento da inflamação gengival. O presente trabalho objetivou investigar, através de índice de sangramento gengival, o nível de saúde periodontal em pacientes na fase de contenção ortodôntica. Os critérios de inclusão foram pacientes que fizeram tratamento ortodôntico corretivo no curso de especialização em Ortodontia da Faculdade de Odontologia da UERJ e que se encontram em fase de contenção, tendo removido o aparelho ortodôntico fixo a pelo menos um ano. O índice de sangramento gengival foi feito utilizando sonda periodontal, kit clínico e isolamento relativo. Foi calculado a porcentagem de sangramento em relação ao total de áreas analisadas, dividindo por faces vestibular e lingual, superior e inferior. Para análise do índice gengival, foi feito teste de Normalidade Shapiro-Wilk, estatística descritiva e teste não paramétrico de Friedman. Foi encontrado diferença estatisticamente significativa entre os grupos lingual superior e vestibular inferior; lingual superior e lingual inferior e vestibular superior e lingual inferior. O grupo lingual inferior apresentou o maior índice, seguido do grupo vestibular inferior.

Portanto, o índice de sangramento gengival demonstrou maior inflamação na região dos incisivos inferiores, região onde geralmente são utilizadas as contenções fixas.