RESUMOS APRESENTADOS

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 2756 Resumo encontrados. Mostrando de 1441 a 1450


PNf0908 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Pre-clinical study of toothpaste formulations containing essential oil of Lippia sidoides Cham - high antibiofilme effect and low toxicity
Bianca Palhano Toscano, Mateus Ramos Plutarco Lima, Raimunda Sâmia Nogueira Brilhante, Vilma Lima, Said Gonçalves da Cruz Fonseca, André Jalles Monteiro, Cristiane sá Roriz Fonteles
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

The present study aimed to conduct preclinical testing of different toothpaste formulations containing essential oil of Lippia sidoides Cham (LSO) to identify the best product for future clinical trial. This study had a factorial design, which consisted of 4 factors and different levels: fluoride (F) (0, 500, 1000 ppm), LSO (1%, 1,5%, 2%), surfactant (SLS, CAPB) and sweetener (xylitol, erythritol), totaling 36 formulations. Initially, toothpastes were tested in wells with microbial interkingdom biofilm (candida albicans, CA + mutans streptococci, MS). The three formulations showing the best antibiofilm outcome in vitro were selected for in vivo testing. Toothpaste toxicity was evaluated at a single dose of 2000mg/kg (acute phase) and repeated doses of 300mg/kg, during 28 days (subchronic phase) in Wistar rats. Subsequently, animals were autopsied for histological and biochemical analyses. Absorbances of all toothpastes differed from controls with wild-type-CA+MS (p=0.0028) and ATCC-CA+MS (p =0.0000). The formulation containing 1.5% LSO, 500 ppm F, SLS and erythritol presented the lowest absorption (p=0,0000). This and two more toothpastes with the best results were tested for toxicity in vivo. In the acute phase, no deaths of animals were observed, nor alteration of behavior or histological/biochemical parameters, except for liver toxicity of two formulations (p<0,05). In the subchronic phase there was also no change in histological/biochemical parameters, except in the leucogram for male rats (p<0,05).

The product that showed lowest toxicity and best antibiofilme effect was 1.5% LSO, 500 ppm of fluoride, SLS and erythritol. Future clinical trials are required for the subsequent marketing of the product.

PNf0909 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação das atividades antibacteriana e antiaderente do óleo essencial da Myrciaria tenella (Cambuí) contra Enterobacter cloacae
Josilanny Araujo de Souza Alencar, Roberta Priscilla Gonçalves Monteiro, Michael Henrique Araújo Monteiro, Camila Batista da Silva de Araujo Candido, Abrahão Alves de Oliveira Filho
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se as atividades antibacteriana e antiaderente do óleo essencial das folhas de Myrciaria tenella contra cepas de Enterobacter cloacae. A metodologia investigou o potencial antibacteriano em vista da CIM (Concentração Inibitória Mínima), empregando-se a técnica de microdiluição em placas de 96 orifícios em caldo Mueller Hinton. A CIM foi definida como a menor concentração capaz de inibir visualmente o crescimento bacteriano em comparação com o crescimento controle. Avaliou-se a atividade bactericida por meio da CBM (Concentração Bactericida Mínima), definida como a menor concentração que ocasionou a inibição visível do crescimento das bactérias. A determinação da CIMA (Concentração Inibitória Mínima de Aderência) realizou-se através da técnica de semeadura em tubos de vidro inclinados, na presença de 5% de sacarose, abrindo-se mão de concentrações correspondentes ao óleo puro até a diluição 1:1024. Considerou-se a CIMA como a menor concentração capaz de impedir a aderência do biofilme formado no tubo de vidro. Todos os experimentos foram realizados em duplicata. Ademais, para a associação utilizou-se a ténica de disco de difusão. Logo, constatou-se a CIM variando de 512 μg/mL a 1024 μg/mL e CBM variando de 1024 μg/mL a maior que 1024 μg/mL para as cinco estirpes de cepas testadas. A CIMA não foi identificada nas concentrações experimentadas nesta metodologia, em comparação com a CIMA de 1:1 demonstrada pelo Digluconato de Clorexidina a 0,12%, empregado como controle positivo.

Conclui-se que o óleo apresentou atividade antibacteriana bacteriostática contra as cepas testadas, sem efeito antiaderente significativo, além de efeito sinérgico quando associado a alguns antimicrobianos, com efeito indiferente na maior parte.

PNf0910 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Concentração de fluoreto em enxaguatórios bucais de baixo custo, comercializados em Piracicaba, SP, Brasil
Dayviddy Lucas Magalhães Silva, Letícia Andrade de Freitas, Cínthia Pereira Machado Tabchoury, Jaime Aparecido Cury, Antônio Pedro Ricomini Filho
Biociências FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A regulamentação brasileira apenas estabelece que a concentração de fluoreto em enxaguatórios bucais não seja superior a 1.500 ppm F. Entretanto, só há evidência científica de eficácia anticárie quando do uso diário de enxaguatório contendo fluoreto de sódio (NaF) a 0,05% (226 ppm F). Esses produtos estão disponíveis no mercado com preços variando de R$ 8,99 a 33,45 (500 mL). O objetivo deste trabalho foi determinar a concentração de fluoreto em 5 marcas de enxaguatórios fluoretados, de custo entre R$ 8,99 e 14,15. Foi comprado em Piracicaba, SP, um frasco de cada marca, dentro da validade do produto. Os enxaguatórios declaravam na embalagem possuir NaF (225-226 ppm F). A determinação da concentração de fluoreto foi realizada em triplicatas utilizando eletrodo íon-específico para fluoreto, calibrado com padrões de fluoreto de 1 a 16 ppm (µg F/mL) em TISAB II a 50% (v/v). A exatidão da análise foi de -2,1%. Cada enxaguatório foi diluído 20 vezes (v/v) e tamponado com TISAB II a 50% (v/v). As concentrações de F (ppm) (média±dp; triplicata) foram: Ultra Action®: 242,0±0,9; Casa de mãe®: 226,2±2,8; Dentalclean®: 221,5±5,8; IceFresh®: 162,3±5,9; Closeup®: 226,9±8,3. A precisão das dosagens foi de 1%.

Os resultados encontrados estão de acordo com a regulamentação brasileira. Entretanto, a concentração de fluoreto encontrada no produto IceFresh®, além de não estar de acordo com o declarado pelo fabricante, não apresenta, de acordo com a melhor evidência científica disponível, concentração de F com potencial anticárie.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001)
PNf0911 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da reatividade de vernizes fluoretados comercializados no Brasil com o esmalte cariado
Matheus Gonçalves de Assunção, Jaime Aparecido Cury, Antônio Pedro Ricomini Filho, Maria Luiza Vieira Guidi, Cínthia Pereira Machado Tabchoury
Cariologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar a reatividade de vernizes fluoretados (VF) comercializados no Brasil com o esmalte dental cariado. Os seguintes VF foram adquiridos e analisados: A) Biophat® (56.300 ppm F; 6% NaF+6% CaF2), B) Duofluorid XII® (56.300 ppm F; 6% NaF+6% CaF2) e C) Fluorniz® (22.500 ppm F; 5% NaF); D) Duraphat® (22.500 ppm F; 5% NaF, considerado como controle positivo) e E) Verniz Placebo (controle negativo). Para o teste de reatividade (n=10/grupo), os VF foram aplicados, conforme orientações do fabricante, em blocos de esmalte bovino cariados, os quais foram imersos em saliva artificial a 37ºC. Após 24 h, os VF foram removidos dos blocos, a concentração de F tipo CaF2 ("CaF2") foi determinada, e os dados submetidos a ANOVA one-way e teste de Tukey (α=5%). Para a avaliação da concentração de F, os VF foram coletados dos frascos, conforme orientação dos fabricantes, pesados e dissolvidos em solventes orgânicos, e nos VF com CaF2, foi utilizado ácido para solubilizar o F. As concentrações de F formado no esmalte e encontrada nos VF foram determinadas com eletrodo íon-específico. As concentrações de "CaF2" (µg F/cm2) foram: A) 36,6±5,0A; B) 24,7±3,3B; C) 2,9±0,9C: D) 36,5±5,5A; E) 0,4±0,09D. As porcentagens das diferenças entre as concentrações encontradas nos VF e as esperadas, foram: A) -59,5%; B) -58,8%; C) -80,2%; D) -4,1%.

Conclui-se que a menor reatividade de alguns VFs com o esmalte, em comparação com o controle positivo, pode ser devido à menor concentração de F encontrada nos produtos.

PNf0912 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Uso da microtécnica de determinação de fluoreto para avaliar a cinética de fluoreto na saliva após o uso de enxaguatórios: Estudo piloto
Ligiane Campos Bellose, Déborah Rackel Caldas da Rocha , Antônio Pedro Ricomini Filho, Cínthia Pereira Machado Tabchoury, Jaime Aparecido Cury
Biociências FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Há evidência que o uso diário enxaguatórios bucais contendo 0,05% de NaF (226 ppm F) são eficazes como anticárie, mas no presente há no mercado produtos com concentração de 100 ppm F. O objetivo deste estudo piloto foi testar se a microtécnica de determinação de fluoreto com EIE-F seria factível para avaliar a farmacocinética de enxaguatórios bucais fluoretados. Foi realizado um estudo cruzado, cego (voluntário), de 4 fases, com quatro voluntários (n= 4/grupo), os quais foram submetidos em jejum a realização dos seguintes tratamentos: 1) Solução controle de NaF 100 ppm F (NaF100); 2) Solução controle de NaF 220 ppm F (NaF200); 3) Listerine Cuidado Total 100 ppm F (Listerine100) e 4) Listerine Cuidado Total 220 ppm F (Listerine220). O volume de 20ml de cada tratamento foi bochechado por 30s e expectorado. Saliva não estimulada foi coletada nos tempos 0 (antes) e depois de 1, 5 e 15 min do bochecho ter sido expectorado. A concentração de F nas salivas coletadas foi determinada com eletrodo íon específico de F (EIE-F) adaptado para microtécnica. Os parâmetros farmacocinéticos, pico máximo de concentração de fluoreto na saliva (Cmax= µg F/mL) e a área sob a curva de concentração de F na saliva versus o tempo (ASC = μg F/mL x min) foram determinados. Os dados (média; dp; n=4) foram analisados por ANOVA one way (média seguidas por letras distintas diferem, α=0,05). Os valores da Cmax foram: NaF100= 27,9±28,9ab; NaF200= 82,0±50,3a; List100= 5,26±2,4b; List200= 12,3±5,8b (p<0,05). As ASC foram: NaF100= 94,4±50,2ab; NaF200= 312,2±115,8a; List100= 24,8±9,0b e List200= 52,7±20,9b (p<0,01).

Os resultados sugerem que a microtécnica de determinação de fluoreto com EIE-F é viável para avaliar os parâmetros da farmacocinética salivar de fluoreto.

PNf0913 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia de um equipamento sanitizante com tecnologia UV-C para assepsia de ambientes hospitalares
Kátia Cristiane Hall, Maikel Roberto Siqueira Gambetá-leite, Everton Granemann Souza, Chiara Das Dores do Nascimento, Mário Lucio Moreira, Carla Lucia David Peña, Rafael Guerra Lund, Evandro Piva
ciências da saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo visa avaliar a eficácia de um sistema de sanitização, baseado no uso de radiação ultravioleta, capaz de reduzir a carga microbiana de Staphylococcus aureus e Escherichia coli em ambientes hospitalares, inibindo esses patógenos nas áreas determinadas para esse estudo. O estudo utilizou uma torre com 4 lâmpadas UV-C de 30W, desenvolvida pela Universidade Federal de Pelotas, para aplicação em uma área simulada de 2 m², determinando o tempo necessário para atingir uma dose germicida de 50 mJ/cm2. A dose (mJ) em função da distância (cm) foi medida utilizando um espectrorradiômetro (Lisun LMS-6000UV). Para determinar o espectro, uma fibra óptica foi adaptada a um espectrômetro UV/Vis (modelo Flex, marca Sarspec, Portugal), posicionado a 25 cm entre as lâmpadas. Os dados foram adquiridos com o software Light Scan - Versão 1.1.17. A análise espectroscópica das lâmpadas UV-C revelou um pico de desinfecção para máxima redução da carga microbiana das bactérias testadas em 254 nm, e um pico não germicida em 314 nm. A dose de radiação UV-C diminuiu exponencialmente (r2=0,99) à medida que a distância da fonte de luz da área irradiada aumentava, limitando a área de eficácia da assepsia. Um tempo de 11:09 s foi necessário para a irradiação de 50 mJ/cm2 aplicados a uma distância de 100 cm.

Essas análises e os modelos preditivos são fundamentais para otimizar o uso de dispositivos de irradiação UV-C conforme os parâmetros de distância e o tempo requerido para a efetiva irradiação para assepsia complementar ou alternativa para ambientes clínicos.

(Apoio: FAPERGS  N° 23/2551-0000511-5  |  CNPq)
PNf0915 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Diferenças entre os ramos oftálmico e maxilar do nervo trigêmeo no reflexo de piscar nociceptivo
Rhayane da Conceição Monteiro, Soraya Salmanzadeh Ardestani, Leonardo Rigoldi Bonjardim, Yuri Martins Costa
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo comparou os parâmetros psicofísicos e eletromiográficos do reflexo de piscar nociceptivo entre os ramos oftálmico e maxilar do nervo trigêmeo. Esse estudo observacional avaliou o reflexo de piscar nociceptivo em 25 participantes saudáveis. Eletrodos autoadesivos de captação e estimulador elétrico foram posicionados, respectivamente, sobre a região do músculo orbicular do olho e sobre os forames supraorbital (V1) e infraorbital (V2) nos lados direito e esquerdo. Estímulos elétricos de intensidade 1,5, 2 e 3 vezes acima do limiar doloroso foram aplicados de forma randomizada em uma sequência de dez estímulos para cada intensidade, com intervalo entre 10 a 15 segundos. Assim, foram avaliados os parâmetros psicofísicos, amplitude, latência e habituação da resposta R2 do reflexo de piscar nociceptivo. ANOVA de dois fatores e McNemar foram aplicados aos dados (nível de significância de 5%). O limiar de percepção dolorosa do reflexo de piscar nociceptivo foi maior em V1 quando comparado ao V2 (p<0,05), e sem diferença significativa entre os lados (p>0,05). O lado direito do ramo V1 ipsilateral apresentou maiores valores na média da amplitude (41,36 ± 32,17) quando comparado ao V1 ipsilateral do lado esquerdo (28,84 ± 20,92) (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os lados e entre os ramos para a latência, assim como, na proporção de indivíduos que habituaram e não habituaram após a sequência de dez estímulos (p>0,05).

As evidências desse estudo sugerem diferenças sensoriais entre os ramos trigeminais e uma lateralidade na amplitude do reflexo de piscar nociceptivo originada do ramo oftálmico do trigêmeo. Esses achados podem contribuir para uma melhor interpretação clínica do reflexo de piscar nociceptivo.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/15826-8   |  CAPES  N° 88887.905968/2023-00)
PNf0916 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do aquecimento na acurácia de coroas tridimensionalmente impressas em resina com carga de uso odontológico
Ulysses de Toledo Monteiro, Gabriela Cristina Baccaro, Lourenço Correr-Sobrinho, Américo Bortolazzo Correr
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito da temperatura de aquecimento na acurácia de coroas tridimensionalmente impressas em resina com carga. As coroas foram desenhadas digitalmente em um software CAD (Dental CAD 3.2/Exocad) a partir do escaneamento de um dente molar preparado em manequim. As coroas foram impressas em resina com carga (Resina Smart Print Bio Vitality/SmartDent) em uma impressora 3D do tipo liquid crystal display (LCD) (Photon Mono 2/Anycubic), utilizando três temperaturas de impressão: T25 - 25ºC (temperatura ambiente controlada); T37 - 37ºC e T50 - 50ºC. Para o aquecimento foi utilizado um aquecedor específico para impressão 3D (Air Controller/Anycubic). A impressão foi feita em 0 grau em relação à plataforma de impressão. As coroas foram lavadas em álcool isopropílico por 5 minutos e pós-curadas em luz violeta por 15 minutos em câmara de pós-cura (Wash & Cure 2.0/Anycubic). Após, foram armazenadas em estufa a 37ºC por 24 horas e mensurados o comprimento mesiodistal (CMD), a largura vestibulopalatina (LVP), a altura em região de cúspide mesiovestibular (ACM) e a espessura vestibular (EV) e comparados à referência digital para obter-se a acurácia dimensional (n=10). A análise estatística foi realizada considerando α=0,05. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos na acurácia de CMD, ACM e EV. O grupo T37 demonstrou maior acurácia estatística de LVP quando comparado ao grupo T25, enquanto os grupos T25 e T50 foram semelhantes (p>0,05).

Em conclusão, o aquecimento não afetou a acurácia dimensional das coroas, exceto a largura vestibulopalatina que se mostrou mais acurada na temperatura de impressão de 37ºC em relação ao grupo sem aquecimento.

(Apoio: CAPES)
PNf0917 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de resina bloqueadora na correspondência de cor de restaurações de classe iii com resinas mono e multicromáticas
Darinka Marlu Velarde Vasquez, Brenda Sanchez Leyton, Rodrigo Nunes Rached, Evelise Machado de Souza
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito de uma resina bloqueadora na correspondência de cor de restaurações de Classe III com resinas compostas mono e multicromáticas. Cinquenta incisivos superiores artificiais receberam preparos proximais com envolvimento vestibulolingual. Os espécimes foram divididos em cinco grupos (n=10) e restaurados somente com resina monocromática (OM), resina bloqueadora + monocromática (BO), resina convencional de dentina + monocromática (FDO), resina convencional de corpo (FC) e resina convencional de dentina e esmalte (FDE). Medidas de cor foram realizadas antes do preparo (T1) e após as restaurações (T2) com um colorímetro portátil (VITA Easyshade). O cálculo de alteração de cor foi realizado com sistemas CIEDE 2000 e CIELab. Os dados foram submetidos a ANOVA a um critério, Games-Howell e Correlação de Pearson (=5%). Em T1, não foram detectadas diferenças significantes entre os grupos (p>0,05). Em T2, diferenças significantes de ΔE (CIELab) foram detectadas entre OM e FC, OM e FDE, FDO e FC. Foram encontradas diferenças de ΔE00 (CIEDE 2000) entre FC e FDE quando comparados a OM e FDO, e ainda entre BO e FC (p<0,05). As correlações entre os dois sistemas foram consideradas forte (0,74 a 0,90) e muito forte (>0,90) e significantes (p<0,05) para todos os grupos em ambos os tempos.

A resina monocromática mostrou maior correspondência de cor do que a resina convencional multicromática em todas as opacidades. A resina bloqueadora exerceu efeito de correspondência de cor semelhante a uma resina opaca convencional. O efeito das resinas bloqueadora e opaca convencional associadas à resina monocromática não diferiu do uso exclusivo de resina monocromática em restaurações de Classe III.

PNf0918 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Importância da presença do fluoreto nos dentifrícios disponíveis no Brasil
Mario Pereira Couto Neto, Juliana Nunes da Silva Meirelles Dória Maia, Karin de Mello Weig, Thales Ribeiro de Magalhães Filho, Natália Nogueira da Rocha, Luise Gomes da Motta
Odontoclínica UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os dentifrícios são materiais dentários importantes na promoção de saúde bucal e a melhor forma de administração do fluoreto para prevenção da doença cárie, sendo indicados desde a irrupção do primeiro dente. O objetivo do estudo foi identificar a presença e a concentração de fluoreto nos dentifrícios disponíveis no Brasil e verificar a classificação e o registro desses produtos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Os produtos foram pesquisados em farmácias, mercados e na internet, através das informações nas embalagens, e o registro foi analisado por busca individual no site da ANVISA. Foram encontrados 209 dentifrícios adultos e 61 infantis, dos quais 27% não continham fluoreto. A concentração mínima de fluoreto de 1000 ppm não foi observada em 44% dos dentifrícios adultos e 37% dos infantis, não apresentando efeito anticárie. Os dentifrícios sem fluoreto são classificados como produtos cosméticos de grau I, enquanto os fluoretados e infantis são de grau II. Cerca de 30% dos produtos não estavam registrados. Uma quantidade relevante dos dentifrícios não continha fluoreto ou concentração adequada, podendo comprometer sua importante ação na prevenção da cárie, que afeta bilhões de pessoas. As bulas nas embalagens são de difícil leitura. Faltam informações de uso nos produtos de grau II, como exigidas pela ANVISA. Existem produtos sem registro na agência.

É importante a valorização dos dentifrícios como materiais dentários, que necessitam do conhecimento profissional, para que o cirurgião-dentista realize a prescrição de um produto apropriado para a saúde do seu paciente, com informações completas para a administração correta.