RESUMOS APRESENTADOS

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 2756 Resumo encontrados. Mostrando de 1221 a 1230


PNd0652 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise da estabilidade volumétrica de modelos impressos com diferentes geometrias internas ao longo do tempo
Geórgia Guttiérrez Fontoura, Eliane Almeida Ferreira, Gustavo Garrido Gesteira, Mateus Favero Barra Grande, Antonio Carlos Aloise, André Antonio Pelegrine, Welson Pimentel Alves Filho, Marcelo Lucchesi Teixeira
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi avaliar alterações volumétricas ao longo do tempo em modelos impressos por tecnologia LCD (PioNext) com diferentes geometrias, ao longo do tempo. A partir de um manequim de arcada inferior contendo implantes de conexão interna (Nobel Replace) digitalizado por escâner intraoral (Medit i700), foram modelados três arquivos otimizados quanto à malha, variando o tipo de geometria interna (base, hexagonal e oco), gerando três arquivos em formato estereolitográfico (STL), denominados de arquivos mestres. Esses arquivos foram enviados para impressão, gerando 10 modelos sequenciais para cada grupo. Após processo de pós-cura e armazenamento controlado, os modelos foram reescaneados (Medit i700) imediatamente após a impressão (T0) e em intervalos de um, três, sete e quinze dias, gerando novos arquivos STL. Os arquivos foram sobrepostos ao arquivo mestre, a fim de buscar distorções volumétricas (Medit Link). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente (testes de Wilcoxon Mann-Withney com 𝛂=5%). Os resultados de distorção (mediana e desvio-padrão), em milímetros cúbicos, foram: (1) Base: T0 (16503.60 ± 73.92), T1 (16628.84 ± 37.67), T3 (18287.64 ± 1840.50), T7 (15721.58 ± 2011.28), T15 (16177.44 ± 1452.28); (2) Hexagonal: T0 (16458.57 ± 671.21), T1 (16427.29 ± 661.75), T3 (16551.32 ± 663.83), T7 (16567.69 ± 710.67), T15 (16726.67 ± 53.13); (3) Oco: T0 (16696.92 ± 650.74), T1 (16427.68 ± 661.41), T3 (16740.44 ± 62.08), T7 (16668.38 ± 93.34), T15 (16635.17 ± 75.57).

De acordo com os resultados obtidos pode-se concluir houve diferença estatística para todos os grupos em relação aos arquivos mestres, exceto o grupo oco em T0. Em T1 todos grupos foram semelhantes, o que não ocorreu em nenhum outro período de tempo.

PNd0653 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da curva de aprendizado do indivíduo com diferentes scanners intraorais
Marianna Soares Nogueira Borges, Leandro Cardoso, Marcela Tarosso Réa, Vinícius Pedrazzi, Camila Tirapelli
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou a curva de aprendizado do escaneamento intraoral (IOS) utilizando diferentes equipamentos de IOS. Vinte e nove dentistas sem experiência com IOS foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: IOS-I; IOS-II; IOS-III. Após um treinamento de três horas, cada participante realizou três escaneamentos completos (maxila, mandíbula e registo de mordida) em um modelo com dentição completa em um fantoma. O tempo (segundos) necessário para atingir um escaneamento adequado foi registrado por um profissional experiente. Em seguida, os participantes responderam a um questionário sobre a sua experiência com os escaneamentos. O modelo de Wright foi utilizado para estimar o número de repetições necessárias para atingir o platô (momento de proficiência) da curva de aprendizagem. Para comparar as curvas de aprendizado entre os grupos, os testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (post-hoc) foram utilizados. Para comparar as frequências das respostas dos questionários utilizou-se do teste do Qui-Quadrado. Os resultados mostraram que os indivíduos precisaram realizar entre 10 e 11 repetições para atingir a proficiência, independente do IOS utilizado. Considerando o tempo de platô, o IOS-III (167,9s) apresentou tempo significativamente menor quando comparado aos IOS-I (245,5s / p=0,041) e II (260,6s / p=0,014). Em relação ao nível de dificuldade, os participantes do grupo IOS-II consideraram mais difícil quando comparado com o IOS-I e o IOS-III (p=0,089).

Conclui-se concluir que o número de repetições para atingir o platô foi semelhante, embora o tempo médio nas repetições tenha sido diferente, nota-se também que as características individuais de cada scanner podem influenciar no processo de aprendizado do indivíduo.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNd0654 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Tempo e precisão de registros interoclusais na determinação da espessura de placas oclusais estabilizadoras pelo fluxo de trabalho digital
Sabrina Barth de Andrade Luz, Fábio Ferreira de Souza Abbott Galvão, José Jhenikártery Maia de Oliveira, Erika Oliveira de Almeida, Gustavo Augusto Seabra Barbosa
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o tempo e a precisão de registros interoclusais na determinação da espessura de placas oclusais estabilizadoras pelo fluxo de trabalho digital. Foi realizado um estudo clínico com trinta pacientes diagnosticados com provável bruxismo do sono. Cada paciente teve o arco inferior, superior e relação oclusal escaneadas variando em três tipos de registros oclusais: sem dispositivo anterior (SDA) em máxima intercuspidação habitual, com dispositivo anterior de registro (DAR) e com palhetas oclusais anteriores. O tempo necessário para a obtenção e escaneamento de cada registro foi registrado e analisado. A espessura desejada para as placas foi estabelecida em 2 mm e analisada digitalmente, por meio da sobreposição dos arquivos STL e medição da distância entre a linha horizontal e a cúspide do antagonista. Estatisticamente, os dados obtidos foram avaliados pelo teste ANOVA e pós teste de Tukey pelo software Statistical Package for Social Sciences 22.0. Houve diferença estatisticamente significativa no tempo de registro interoclusal, sendo que os métodos sem dispositivo anterior (47,94 segundos) e com palheta oclusal (63,01 segundos) foram mais rápidos em comparação com o DAR (189,26 segundos) (p <0,001). No que se refere a espessura, houve diferença estatística (p<0,048), entre os grupos pino incisal (1,85±0,33) e palheta (2,08±0,28), com a média do grupo DAR (2,03 ± 0,44 mm) se aproximando mais dos 2 mm planejados.

Os registros usando palheta oclusal anterior ou sem dispositivo anterior apresentaram menor tempo clínico em comparação com a técnica do DAR. Apesar das médias de espessura serem próximas, o DAR mostrou-se mais preciso em relação a padronização da espessura desejada para as placas oclusais.

PNd0655 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Rugosidade de superfície de um silicone para prótese facial exposto ao suor, oleosidade, protetor solar e desinfecção por clorexidina
Artur Ferronato Soto, Laura Cristina Silveira Quadros, Claudia Helena Lovato da Silva, Marta Elisa Rosso Dotto, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, João Victor Cunha Cordeiro, Ana Paula Varela Brown Martins, Mauricio Malheiros Badaró
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a rugosidade de superfície e analisar microscopicamente um silicone (Dragon Skin) frente às situações vivenciadas por usuários de próteses faciais. Espécimes com pigmentação intrínseca foram distribuídos em grupos (n=36/grupo), sendo controle (C): sem exposição aos fatores de variação; (SO): suor e oleosidade da pele; (SOP): suor, oleosidade e protetor solar; (DC): imersão em digluconato de clorexidina a 0,12%; (SOPD): associação de todos os fatores. As medições da rugosidade da superfície foram avaliadas por rugosímetro na confecção dos espécimes e depois de um mês. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) gerou imagens com aumento de 100x e 500x, e a microscopia de força atômica (MFA) foi aplicada para gerar imagens e analisar a rugosidade com resolução espacial em nanoescala. Os resultados foram avaliados pelos testes de ANOVA two-way com pós-teste Sidak (α=0,05). O grupo SOPD apresentou menor rugosidade após um mês (2,25±0,53). O grupo SOP promoveu rugosidade intermediária (3,48±1,05), e entre os grupos C (4,46±0,95) e DC (4,39±1,26) a rugosidade foi semelhante entre si, com as maiores médias. A análise isolada dos fatores indicou que todos os grupos sofreram aumento da rugosidade, exceto o SOPD. As características da superfície, mostram as diferenças entre os picos e vales das amostras. Os grupos expostos ao filtro solar apresentaram nas imagens elevadas irregularidades superficiais, que foram reduzidas quando em contato com digluconato de clorexidina 0,12%.

A associação entre suor, oleosidade, protetor solar e imersão em digluconato de clorexidina a 0,12% promoveu as menores alterações de rugosidade de superfície dentre às situações vivenciadas por usuários de próteses faciais.

(Apoio: CAPES  N° 88887.906383/2023-00)
PNd0656 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estudo da Junção Cemento-esmalte por meio da Tomografia por Coerência Óptica (TCO): um estudo piloto
Ana Paula de Medeiros Silva, Manoel Bernardo da Silva Júnior, Carolina Pereira da Silva, Maria Heloísa da Conceição Tavares de Lima, Milena Lima da Silva, Yorhan Hansley da Silva de Medeiros, Daniela Siqueira Lopes
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta pesquisa objetivou inspecionar a Junção Cemento-esmalte (JCE) utilizando a Tomografia por Coerência Óptica (TCO) como ferramenta diagnóstica não invasiva e não ionizante. Foi realizado um estudo piloto laboratorial in vitro. O projeto encontra-se aprovado no Comitê de Ética com o Parecer de número 6.679.822. Foi utilizado 10 dentes molares permanentes humanos recém extraídos com superfícies hígidas, após a desinfecção, foram analisados em estereomicroscópio (Stemi2000; Carl Zeiss, Jena, Alemanha) com aumento de 20X e classificados de acordo a tipologia da anatomia do cemento e do esmalte em 4 grupos: tipo 1 (G1); tipo 2 (G2); tipo 3 (G3) e tipo 4 (G4). Em seguida, foi utilizado a TCO (Callisto -Thorlabs Inc, Nova Jersey, EUA), operando no domínio espectral (SD-OCT) com uma varredura de 250µm. Para avaliar a prevalência dos padrões da junção cemento-esmalte em cada dente analisado, foi realizado o teste estatístico Qui-quadrado de Pearson com base nas imagens observadas, respeitando o intervalo de confiança de 95%. Houve um predomínio da relação topo a topo cemento e esmalte-tipo IV (70%). O padrão tipo II, onde o cemento se soprepõe ao esmalte foi identificado em 17% das amostras. Não houve associação estatisticamente significativa entre o tipo da amostra e os subtipos identificados (Valor-p 0,1038) de acordo com o teste Qui-quadrado de Pearson a 95%.

A imagem em tempo real por TCO determinou a JCE em suas variadas configurações, incluindo o espaço dentinário exposto entre o esmalte e cemento, área vulnerável de atenção domiciliar e profissional preventiva quando detectada precocemente.

(Apoio: FACEPE  N° APQ 1354-4.02/22)
PNd0657 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação entre ortodontistas e periodontistas na avaliação estética do sorriso influenciada pela exposição gengival posterior
Carina Alexandra Salas Gonzalez, Marcela Iunes da Silveira, Bruna Dos Reis Vieira, Aline de Souza Mendes, Mayra Laino Albiero, Lucas Macedo Batitucci Ambrósio, Emanuel da Silva Rovai
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi comparar a percepção de periodontistas e ortodontistas na avaliação estética do sorriso com diferentes exposições gengivais na parte posterior da maxila. Cinquenta participantes (25 periodontistas e 25 ortodontistas) avaliaram a estética do sorriso em diferentes graus de EGP. Foi utilizada uma fotografia padronizada correspondente a um caso clínico sem EGP. A fotografia foi modificada digitalmente gerando exposições gengivais de 2, 4 e 6 mm. As fotos foram randomizadas e a estética do sorriso nas 4 imagens foi avaliada e pontuada através de uma escala analógica visual (VAS), onde 0 correspondia a esteticamente inaceitável e 100 o mais esteticamente aceitável. As EGPs de 0 e 2 mm apresentaram valores significativamente mais elevados na escala VAS (p<0,05), quando comparados com as exposições de 4 e 6 mm. Além disso, as exposições de 0 e 2 mm foram consideradas mais satisfatórias clinicamente por ortodontistas e periodontistas (p<0,05). Não houve uma diferença estatisticamente significativa nas medições da escala VAS entre os especialistas (p>0,05). A EGP de 6 mm foi considerada esteticamente insatisfatória pela maioria dos participantes (72% periodontistas e 68% ortodontistas), sem diferença estatística entre eles (p>0,05).

As exposições gengivais de 4 mm e, especialmente de 6 mm, na região posterior da maxila influenciaram negativamente a percepção da estética do sorriso dos participantes, não havendo diferenças significativas entre ortodontistas e periodontistas.

PNd0658 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Administração de Probiótico LA5 na Periodontite estágio III e IV, grau C: Impacto nos Níveis Salivares de RANKL/OPG - Estudo Piloto
Fernando Henrique Martins, Aline Ramos Carlucci, Claudio Mendes Pannuti, Luciana Saraiva, Catarina Medeiros Rocha, Marcia Pinto Alves Mayer
Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O metabolismo ósseo é regulado pela tríade RANK, RANKL e OPG, e os níveis salivares de RANKL e OPG poderiam ser utilizados como biomarcadores da atividade da periodontite. O efeito da administração oral de probiótico por três meses (4X109UFC/dia) em pacientes com periodontite estádio III, IV, grau C após tratamento mecânico e antibioticoterapia, em fase de manutenção, sobre níveis salivares de RANKL e OPG. Oito pacientes foram aleatoriamente alocados em dois grupos: probiótico (PR) e placebo (PL), em estudo duplo cego. Foi coletada saliva não estimulada no início do estudo (T0 - um mês após seção de manutenção) e após três meses de uso do probiótico ou do placebo (T1). Sobrenadante de saliva foi submetido a ELISA para detecção dos níveis de RANKL e OPG. Kuskall Wallis com post hoc de Dunn foi utilizado para determinar diferenças entre grupos e períodos experimentais. OPG foi detectada em apenas dois pacientes em T1, um de cada grupo experimental (limite de detecção 0,09ng/ml). RANKL foi detectada em todos as amostras de saliva (limite de detecção 9,38pg/ml), exceto em uma do grupo PR em T1. Os níveis salivares de RANKL em T0 foram: 282 (mediana) (variação 464) no grupo PL e 223 (622) no grupo PR. Em T1 foram 424 (360,8) o PL e 270,7 (774,9) em PR. Os níveis de RANKL foram semelhantes entre os grupos em ambos períodos experimentais, mas o aumento de RANKL em T1 comparado a T0 foi maior em PL do que em PR.

Os dados indicam que, após o tratamento periodontal, pacientes com periodontite precoce podem apresentar retorno dos altos níveis salivares de RANKL nos intervalos entre as seções de manutenção, e que outras medidas como o uso adjuvante de probióticos poderiam colaborar para manter a homeostase óssea. Estudos com maior número de participantes são necessários.

(Apoio: FAPESP  N° 2015/18273-9)
PNd0659 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Ômega-3 e aspirina associados a antibióticos no tratamento periodontal de pacientes com diabetes tipo 2: estudo clínico randomizado
Sandy Lima Araújo, Fernanda A. Santos Colombo, João Victor Mendes de Moura, Rafael Nascimento de Brito Silva, Nidia Cristina Castro dos Santos
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A terapia imunomoduladora com ácidos graxos poli-insaturados de ômega-3 (ω-3) e aspirina em baixa dosagem (ASA) adjunta à instrumentação subgengival (IS) mostrou resultados superiores a IS somente no tratamento da periodontite. No entanto, até hoje nenhum estudo clínico controlado por placebo avaliou os efeitos dessa terapia associada à terapia mecânica com antibióticos sistêmicos. Avaliar os efeitos locais de ω-3+ASA associados a metronidazol (MTZ) + amoxicilina (AMX) adjuntos ao IS em comparação com MTZ+AMX+IS e IS somente no tratamento da periodontite em pacientes com diabetes tipo 2. 45 pacientes com periodontite e diabetes foram aleatoriamente distribuídos em 3 grupos (n=15/grupo): (i) imunomoduladores (IM) (3g ω-3+100mg ASA por 3 meses) associados a antibióticos sistêmicos (AS) (400mg MTZ+500mg AMX por 14 dias) adjuntos a IS (Grupo IM+AS), (ii) AS (400mg MTZ+500mg AMX por 14 dias) e placebo de IM adjuntos a IS (Grupo AS) ou (iii) Placebos e DP (Grupo controle). Para o parâmetro profundidade de sondagem (PS), os grupos que receberam terapias adjuvantes apresentaram diferença média estatisticamente significante na comparação entre baseline e 3 meses (1,4 ± 0,4mm para o grupo IM+AS e 1,5 ± 0,4mm para o grupo AS; p<0,05). Também houve diferença média estatisticamente significante para os parâmetros nível clínico de inserção (NCI) e sangramento à sondagem (SS) nos grupos IM+AS e AS. O grupo controle não apresentou diferença significante entre os tempos para os parâmetros analisados. Não houve diferença entre os grupos de tratamento.

Os resultados preliminares deste estudo sugerem que o uso de IM+AS e AS como adjuvantes à IS promovem benefícios clínicos periodontais para pacientes com diabetes tipo 2 aos 3 meses de acompanhamento.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2021/14439-0)
PNd0660 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do desgaste das cerdas de escovas dentais manuais e elétricas após 30 dias de uso em um Ensaio Clínico Randomizado cruzado
Marcella de Leon Marques Barcellos, Diandra Genoveva Sachetti, Patrícia Daniela Melchiors Angst, Cassiano K. Rosing, Maximiliano Schunke Gomes, Rui Vicente Oppermann
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O desgaste e deformação das cerdas das escovas dentais são o principal motivo para a indicação do momento de troca. Este estudo avaliou o desgaste das escovas dentais manuais (EM) e elétricas (EE). Durante um Ensaio Clínico Randomizado, cego, cruzado,32 participantes (idade média 16,8±1,14; 53,1% sexo feminino) fizeram o uso de escovas manuais e elétricas, por 30 dias cada, com período de washout de 20 dias. O estudo foi aprovado no Comitê de Ética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (n: 6.561.900). As escovas utilizadas foram medidas antes e depois do uso com paquímetro digital quanto a altura e largura em três segmentos (cabo, meio e ponta) e quanto ao comprimento. Após, foi estimado o índice Bristle Splaying Index (BSI) e os escores de desgaste segundo o índice de Conforti. Análise dos dados foi por intenção de tratar e utilizando teste estatístico de equações de estimação generalizada (GEE) e Teste T de amostras pareadas. Foi observado maior desgaste nas escovas EM (15,33%±30,71) pelo índice BSI quando comparadas as EE (3,89%±4,11) (p=0,034). Quanto aos segmentos das escovas, observou-se diferença entre as escovas tanto em altura, largura e comprimento (p <0.05). Para o índice de Conforti, os escores de desgaste visual das escovas variaram de 2 a 3, sem diferenças entre EM e EE (p=0,91). Na análise de regressão, um maior desgaste aferido pelo índice BSI foi associado as EM (-11,45; IC 95% -21,73-1,15; p=0,03), independente do sexo dos participantes, da frequência, técnica e tempo de escovação auto reportados.

Pode-se concluir que as EM apresentaram maior desgaste durante os 30 dias de uso, especialmente no segmento de altura, em comparação as EE.

PNd0661 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da Incidência de Fissuras Gengivais Associadas ao Uso de Escovas Dentais Manuais e Elétricas: Um Ensaio Clínico Randomizado
Diandra Genoveva Sachetti, Marcella de Leon Marques Barcellos, Patrícia Daniela Melchiors Angst, Cassiano K. Rosing, Maximiliano Schunke Gomes, Rui Vicente Oppermann
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este Ensaio Clínico Randomizado, cego, cruzado, com 30 dias em cada fase experimental e período de washout de 20 dias (CAAE 60844322.5.0000.5347) objetivou avaliar a incidência de fissuras gengivais (FG) associadas ao uso diário de escovas dentais manuais (EM) e elétricas (EE). Trinta e três participantes (16,8 ± 1,29 anos; 54,5% do sexo feminino) foram incluídos no estudo. Foram realizados exames clínicos periodontais nos dias 0 e 30, e avaliação de FG nos dias 0, 15 e 30, de cada período. Análise dos dados foi por intenção de tratar, utilizando-se teste de McNemar e regressão de Poisson. Quatorze (42,4%) participantes desenvolveram FG com ambos os tipos de escovas, 2 (6,1%) e 7 (21,2%) desenvolveram FG somente com o uso da EM e EE, respectivamente, e 10 (30,3%) não apresentaram FG (p = 0,180). No modelo univariado, incidência de FG foi associada ao sexo masculino (p = 0,029). Não houve associação com tipo de escova (p = 0,097), com técnica de escovação, frequência de escovação, placa visível vestibular, perda de inserção vestibular e sequência de uso das escovas. Na análise multivariada, participantes do sexo masculino tiveram 1,66 maior risco de desenvolver novas FG (IC 95% 0,020 - 0,996, p = 0,041) em comparação ao sexo feminino, independentemente do tipo de escova (p = 0,078) e presença de placa visível vestibular (p = 0,179). Cinquenta por cento dos participantes relatou alguma alteração em gengiva (p = 0,001) enquanto 42,9% relatou maior sensibilidade (p = 0,012) quando do uso da EE.

Pode-se observar que ambos os tipos de escova foram associados ao surgimento de FG, porém sem diferença entre EM e EE. Auto relato de sensibilidade e alterações gengivais foi mais prevalente para EE. Sexo masculino foi associado a maior risco para desenvolvimento de FG.