RESUMOS APRESENTADOS

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 2756 Resumo encontrados. Mostrando de 1251 a 1260


PNd0688 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Proposta de anamnese para atletas baseada nos questionários de qualidade de vida OHIP-14 e QQVA
Felipe Madalozzo Coppla, Rodrigo Stanislawczuk Grande, Bruna Cristina Kitamura Dantas, Neide Pena Coto
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A literatura recente evidencia a importância cada vez maior do cuidado interdisciplinar para melhor assistência ao atleta profissional ou amador. A Odontologia, em conjunto com outras áreas como a medicina, a nutrição e a fisioterapia, tem um papel crucial nos cuidados de saúde e qualidade de vida do paciente atleta. A odontologia do esporte é uma especialidade relativamente nova e que, no entanto, tem mostrado uma grande ascensão nos últimos anos onde a atuação do profissional dentista no âmbito esportivo se faz cada vez mais necessário. O objetivo do presente estudo foi propor um questionário específico para atletas com base nos resultados obtidos pelos questionários OHIP-14 e QQVA, que são desenvolvidos para mensurar a relação entre a saúde oral e a qualidade de vida em atletas, respectivamente. 198 atletas profissionais e amadores, de modalidades coletivas e individuais foram entrevistados por meio de um questionário online que abordava questões relativas à qualidade de vida, desempenho esportivo e hábitos diários. 55,1% dos entrevistados eram de modalidades coletivas e 44,9% de modalidades individuais. Foi realizada a análise estatística por meio da Análise dos Componentes Principais para Variáveis Categóricas (CatPCA) e não se verificou a necessidade da exclusão de questões utilizadas no estudo.

Portanto, foi proposta a criação de um questionário (anamnese modelo) para a primeira consulta em atletas, pois esse modelo é uma necessidade e mostra-se fundamental para que profissionais da odontologia possam oferecer o melhor atendimento aos seus pacientes atletas.

PNd0689 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Saúde digital: análise comparada da teleodontologia no Brasil em relação a outros países, sob o prisma do direito à saúde
Thomás Efraim Santórsola, Eliel Soares Orenha
Ortodontia e Saúde Coletiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O avanço das tecnologias de informação e comunicação, fez com que novas formas de atendimento e cuidados em saúde surgissem, possibilitando a adoção de novidades da saúde digital ou telessaúde e o uso dessas novas tecnologias oferece a possibilidade de maior difusão e acesso aos cuidados em saúde. Todavia, a Resolução 226/2020 do Conselho Federal de Odontologia vedou o uso da teleodontologia, facultando apenas o uso da teleorientação e do telemonitoramento, ao passo que em países como Estados Unidos e Austrália o seu uso é mais amplo. Trata-se de revisão sistemática da literatura onde foi feita uma comparação do uso da teleodontologia em países considerados desenvolvidos em relação ao Brasil. As pesquisas foram realizadas junto às bases de dados Pubmed, Medline, Cochrane, Web of Science e Embase. Após, buscou-se analisar se a regulamentação da teleodontologia no Brasil atende ao direito à saúde previsto no ordenamento jurídico pátrio. Verificou-se que a qualidade e precisão dos diagnósticos realizados à distância apresentam níveis comparáveis com a consulta/exame face a face; é benéfica para fornecer tratamento odontológico em locais remotos, com pouco acesso a especialistas; apresenta possibilidade de redução dos custos comparada com a odontologia presencial e; o advento da Lei 14.510/22 possibilitou a prática da telessaúde em todo o País.

Conclui-se que o uso da teleodontologia para oferta de serviços de saúde bucal apresenta viabilidade e segurança para sua adoção no Brasil, mas devem ser ressaltadas a necessidade de melhoria da infraestrutura e da formação dos profissionais, bem como os atos normativos existentes referendam as melhores práticas mundiais em odontologia e vão ao encontro do direito fundamental à saúde bucal.

PNd0690 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Uso de ferramentas digitais para realização de atividades coletivas de educação em saúde bucal para crianças no Brasil
Letícia Santos Alves de Melo, Malu Oliveira Santos, Livia Fernandes Probst, Vanessa Pardi, Elaine Pereira da Silva Tagliaferro
Departamento de Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudo transversal, conduzido ao nível nacional, que analisou a associação entre indicadores municipais e o uso de ferramentas digitais para realização de atividades coletivas de educação em saúde bucal para crianças. Bancos de dados de acesso público de 750 municípios foram utilizados e analisados, sendo o desfecho "O município utiliza ferramentas digitais para realização de atividades coletivas de educação em saúde bucal para crianças" em 2019. Foram estimados modelos de regressão binomial e calculado os odds ratio (p<0,05). O uso de ferramentas digitais para realização de atividades para promoção de educação em saúde bucal para crianças estava presente em 44,5% dos municípios. Maior chance de utilização de ferramentas digitais foram observadas em municípios em que as equipes de saúde realizam planejamento de atividades (OR=2,70; IC95%: 1,32-5,54), estão praticando ou em processo de implementação da teleodontologia (OR=3,45; IC95%: 2,23-5,32), que realizam atividades lúdicas de educação em saúde bucal destinadas à criança (OR=1,62 ; IC95%: 1,01-2,61), fazem uso de jogos de educação em saúde bucal para crianças (OR=2,29; IC95%: 1,19-4,39).

Conclui-se que a implementação de ferramentas digitais para a realização de atividades coletivas de educação bucal para crianças está presente em pouco menos da metade dos municípios brasileiros pesquisados, têm sua implementação associada a atividades destinadas aos usuários infantis, organização das equipes de saúde e uso de teleodontologia.

(Apoio: CAPES  N° DS 88887.836860/2023-00)
PNd0691 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Inteligência Emocional e sua associação com bruxismo e sono em universitários brasileiros durante a pandemia de COVID-19
Rodolfo Alves de Pinho, Matheus de França Perazzo, Letícia Fernanda Moreira Dos Santos, Júnia Maria Cheib Serra-negra, Ivana Meyer Prado, Saul Martins Paiva
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou avaliar a associação do nível de Inteligência Emocional na ocorrência do bruxismo do sono (BS), qualidade do sono e distúrbio do sono entre universitários durante a pandemia de COVID-19. Foi realizado um estudo transversal contou com amostragem por bola de neve de 547 graduandos e pós-graduandos brasileiros, matriculados em universidades públicas e privadas. Eles responderam um questionário online (Google Forms), entre maio e junho de 2020, buscando informações sociodemográficas, acadêmicas, frequência da ocorrência do BS (ranger/apertar, bracing e thrusting) e aspectos do sono, além do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI-BR) e da versão curta do questionário Traços de Inteligência Emocional (TEIQue-SF) (quanto maior o escore, maior o nível de inteligência emocional). O BS foi classificado em "ausente", "leve/moderado" e "grave". Os escores do PSQI-BR foram categorizados em "qualidade do sono boa", "qualidade do sono ruim" ou "presença de distúrbio do sono". Realizaram-se análises descritivas e testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (P<0,05). A maioria dos estudantes eram graduandos (69,1%). A média do escore do TEIQue-SF foi de 4,73 (±0,85) e 22,5% apresentava algum distúrbio do sono. O BS (ranger grave) foi relatado por 8,6% da amostra. Estudantes de graduação (P=0,010), com piora na qualidade do sono durante a pandemia (P<0,001), com qualidade do sono ruim (P<0,001), com distúrbios do sono (P<0,001) e com BS grave - thrusting (P=0,004) e bracing (P=0,010) foram fatores associados a menores escores de inteligência emocional.

Indicadores relacionados a pior qualidade de sono e ocorrência de bruxismo estiveram associados a menores escores de inteligência emocional.

(Apoio: CNPq  N° 205043/2018-6  |  FAPEMIG)
PNd0692 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Objeto de aprendizagem para apoio a ensinagem de legislação sanitária para estabelecimentos odontológicos
Ana Carolina Dias da Silva, Daniela Mara Zaparoli Naciben Pires, Guilherme Belotti Machado-luiz, Fuad Jacob Abi Rached-junior, Edilson Carlos Carita, Yara Teresinha Correa Silva-sousa
Odontologia UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A legislação sanitária a ser atendida pelos estabelecimentos odontológicos é farta, podendo gerar falhas em seu entendimento e em sua aplicação pelo odontólogo; e é necessário que o odontólogo exerça sua atividade de acordo com os preceitos de biossegurança. O objetivo deste estudo foi desenvolver um Objeto de Aprendizagem (OA) para auxiliar o cirurgião-dentista na aprendizagem das normas sanitárias preconizadas para a atividade odontológica. O conteúdo do OA foi desenvolvido por odontóloga que atua em uma Divisão de Vigilância Sanitária, foram aglutinadas as legislações vigentes e elaborada uma autoavaliação no formato de checklist para validar os requisitos necessários para licença sanitária de estabelecimentos odontológicos. A prototipagem do OA ocorreu por meio do software Figma versão 88.1.0 e o desenvolvimento se deu pelo framework Flutter versão 3.13.4, com a linguagem de programação Dart 3.1.3 e o ambiente de desenvolvimento Android Studio Electric Eel | 2022.1.1. A validação do OA ocorreu com 19 especialistas que avaliariam a funcionalidade, eficiência e usabilidade do OA através de um questionário estruturado com 7 questões utilizando-se da escala de Likert. O OA teve nota média de 4,76 ± 0,43, em relação a funcionalidade a média foi 4,84; a eficiência de 4,74 e a usabilidade 4,71. Em todas as questões a nota 5 foi a moda.

Evidencia-se que o OA foi bem avaliado por especialistas e poderá ser disponibilizado aos cirurgiões-dentistas para apoiá-los na identificação e adequação de não-conformidades em estabelecimentos odontológicos e processos de trabalho, bem como contribuir na difusão dos preceitos da Vigilância Sanitária.

(Apoio: CAPES  N° 33032017004P0)
PNd0694 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Geoanálise espacial da qualidade de vida relacionada à saúde bucal em adolescentes
William Vinícius de Oliveira Santos, Gabrielle Haubert, Alcindo Neckel, Guilherme Peterle Schmitz, Rafael Sarkis-Onofre, Bernardo Antonio Agostini
Programa de Pós-Graduação em Odontologia ATITUS EDUCAÇÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A literatura vem destacando a importância dos fatores contextuais na saúde e na qualidade de vida relacionada a saúde bucal (QVRSB). O local de moradia é o principal ambiente que o indivíduo vive, e dele devemos extrair a informação do contexto a fim de entendermos o real efeito do ambiente. O objetivo do presente estudo foi compreender as distribuições regionais e a influência da mesma na QVRSB em adolescentes, utilizando técnicas de georreferenciamento e análise geoespacial. Foi realizado um levantamento epidemiológico em Erechim, Rio Grande do Sul, abrangendo os alunos de 12 anos matriculados em 17 escolas urbanas do município. Foram coletados dados socioeconômicos, de saúde bucal e QVRSB, através do questionário CPQ 11-14. Para identificarmos a disposição geográfica dos indivíduos, foi realizado um mapeamento, pela ferramenta Google Earth. Foram obtidos 297 pontos e o mapeamento permitiu uma análise de interpolação IDW (Inverse Distance Weighting) para avaliar a QVRSB. A cartografia apresentada foi elaborada utilizando o Sistema de Informação Geográfica (SIG), que empregou dados georreferenciados obtidos por satélite através do software QGIS. Um total de 354 adolescentes de 12 anos participaram do estudo, a maioria era do sexo feminino (59,0%) e branca (71,3%). Na cartografia foi possível identificar maiores escores de QVRSB nas zonas periféricas da cidade. Na análise separada por domínios do CPQ11-14, vemos a maior interpolação de escores no domínio "sintomas orais". Observou-se uma interpolação de pontos com scores altos nos bairros da cidade que são separados por uma autoestrada.

Conclui-se que há um destaque de isolamento e da perpetuação da periferia interferindo na qualidade de vida das pessoas, desde a adolescência.

PNe0695 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos bioquímicos e morfológicos do ácido alfa-lipóico na periodontite experimental em ratos
Zuleni Alexandre da Silva, Priscila Ayumi Kubota, Deiweson de Souza Monteiro, Deborah Ribeiro Frazão, Paulo Fernando Santos Mendes, Fabricio Mezzomo Collares, Rafael Rodrigues Lima, Renata Duarte de Souza-rodrigues
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O ácido alfa-lipóico (ALA) é um agente antioxidante com potencial para ser utilizado como possível adjuvante no tratamento da periodontite. O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da suplementação com ALA na periodontite experimental. Para isso, foram selecionados 20 ratos machos Wistar adultos, divididos em 3 grupos: controle (n=4), periodontite experimental (PE) (n=8) e periodontite experimental + ácido alfa-lipóico (PE+ALA) (n=8). A periodontite foi induzida através a instalação de ligaduras nos primeiros molares inferiores e permaneceu por 14 dias. Durante esse período, foi administrado 100mg/kg/dia de ALA por gavagem intragástrica nos animais tratados. Os grupos: controle e PE foram gavados com solução salina. Após o 14º dia de experimento, os animais foram eutanasiados e realizada a coleta do sangue para análise bioquímica de glutationa reduzida (GSH) e capacidade antioxidante equivalente trolox (TEAC), enquanto as hemimandíbulas foram coletadas para as análises microtomográfica (micro-CT) e histopatológica. Os dados foram analisados por ANOVA 1 via, seguido pelo teste post-hoc de Tukey (p<0,05). A suplementação com ALA foi capaz de aumentar os níveis de GSH (p= 0,0254), porém não houve diferença no TEAC. Quanto aos parâmetros ósseos, o ALA foi capaz de preservar a altura óssea alveolar (p=0,0191), aumentar a espessura (p= 0,0035) e o número de trabéculas (p=0,0008), bem como o volume de tecido (p=0,0002). A análise histopatológica mostrou preservação do trabeculado ósseo.

Os achados mostram que o ALA minimizou os danos durante o desenvolvimento da periodontite, com resultados satisfatórios quanto a modulação a capacidade antioxidante, diminuição da perda óssea e melhora na qualidade óssea alveolar.

(Apoio: CNPq  N° 312275/2021-8)
PNe0696 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da combinação paracetamol-codeína no controle da dor e estresse psicológico em cirurgias de terceiros molares inferiores
Larissa Knysak Ranthum, Renan Bordini Cardoso, Carolina Ruppel, Victoria Lais Pereira, Marcelo Carlos Bortoluzzi
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo tem como objetivo investigar o impacto de uma dose única de 500 mg de paracetamol mais 7,5 mg de fosfato de codeína (GM) no desconforto cirúrgico, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e dor em cirurgias de terceiros molares inferiores, em comparação com placebo (GP). Os pacientes foram designados aleatoriamente para o grupo GM ou GP e receberam medicação pós-operatória padronizada. Os pacientes foram avaliados no pré-operatório por meio do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), Escala de Ansiedade Odontológica (DAS) e escala analógica visual de ansiedade (A-VAS). No pós-operatório imediato, os pacientes foram avaliados por meio do questionário de autopercepção de cirurgia oral dentoalveolar (QCirDental), escala visual analógica de dor (P-VAS) e A-VAS. Foram realizadas 60 cirurgias envolvendo um único terceiro molar inferior (30 para GM e 30 para GP). Não houve diferenças significativas entre os grupos quanto à idade, sexo, tempo cirúrgico ou dificuldade da cirurgia. A ansiedade medida pelo IDATE, DAS e A-VAS não diferiu entre os grupos. A medicação preventiva testada não teve melhor desempenho que o placebo no controle da ansiedade (A-VAS) e da dor (P-VAS), nem melhorou o desconforto transcirúrgico (QCirDental). O evento cirúrgico estressante específico evidenciou 8 pacientes (13,3%) com preocupação clínica e 8 pacientes (13,3%) com provável TEPT relacionado à cirurgia oral.

Uma dose única preemptiva de 500 mg de paracetamol mais 7,5 mg de fosfato de codeína não proporcionou benefícios em cirurgias de terceiros molares inferiores. Maiores níveis pré-operatórios de ansiedade, desconforto cirúrgico e dor foram associados a pontuações mais altas para transtorno de estresse pós-traumático.

PNe0697 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estudo clínico comparativo utilizando o L-PRF pós exodontias em PVHIV/AIDS
Guilherme Pires de Campos Cardoso, Viviane Balero Cosse de Sousa, Caio Paulino Laporta, Elcio Magdalena Giovani
Vice Reitoria de Pós Graduação UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As exodontias são um dos procedimentos mais realizados na Odontologia. Contudo, para pacientes com HIV/AIDS, o processo de reparação tecidual pode ser prejudicado devido a fatores como a imunossupressão e a Terapia Antirretroviral Altamente Eficaz (HAART). Além de que interações medicamentosas com a HAART, de fármacos prescritos para a cobertura infecciosa, controle de inflamação e melhora da algia após as exodontias, podem gerar efeitos adversos graves a moderados aos Pacientes Vivendo com HIV/AIDS (PVHIV/AIDS). A Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos (L-PRF) é capaz de liberar fatores de crescimento continuamente de 1 a 4 semanas, estimulando a cicatrização de feridas e reparação tecidual. O objetivo deste trabalho é comparar os efeitos clínicos do L-PRF imediatamente após exodontias em PVHIV/Aids e pacientes sem HIV. Os resultados mostraram que existe a associação estatisticamente significativa entre o grupo e a percepção da dor (se houve ou não). No grupo PVHIV/AIDS e com utilização de L-PRF (Grupo 1), nenhum paciente relatou dor quando questionado se teve dor. No grupo sem HIV e com utilização de L-PRF (Grupo 3), 20,0% dos pacientes relataram dor, mas que melhorou com medicação. No grupo de PVHIV/AIDS e sem L-PRF (Grupo 2), 60,0% relataram um pouco de dor. No grupo de pacientes sem HIV e sem L-PRF (Grupo 4), 60,0% relataram um pouco de dor e 40,0% relataram dor que melhorou com a medicação. Houve diferença significativa entre os grupos quanto ao escore de dor pela Escala Analógica Visual, nos dois primeiros dias.

Conclui-se que esta técnica se evidenciou vantajosa como conduta coadjuvante nas exodontias em âmbito ambulatorial, no que se diz respeito ao controle da dor/algia e inflamatório na população participe.

(Apoio: CAPES)
PNe0698 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre agenesia de terceiros molares e fusão radicular
Alissa Tamara Silva, Christian Kirschneck, Camila Paiva Perin, Maria Eduarda Nunis Locks, Daniel Hemming, Flares Baratto Filho, Erika Calvano Kuchler, Daniela Silva Barroso de Oliveira
Pós-graduação UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As agenesias de terceiros molares têm sido associadas com outras anomalias do desenvolvimento dentário na literatura. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre agenesia de terceiros molares e fusão radicular de molares. Os prontuários de 217 pacientes com radiografias panorâmicas pré-tratamento ortodôntico, da Universidade de Regensburg na Alemanha foram analisados. A fusão radicular de primeiro e segundos molares permanentes foi considerada presente quando não havia evidência de espaço do ligamento periodontal ou presença de osso entre as diferentes raízes dos molares em qualquer nível - apical à área de bifurcação, de acordo com os critérios propostos por Ross e Evanchik (1981). A agenesia de terceiros molares foi definida pela ausência de evidência da formação dentária inicial em uma idade em que deveria estar visível nas radiografias. Para análise estatística foi utilizado o teste do Qui-quadrado com um nível de significância de p<0,05. Foram incluídas na pesquisa e analisadas um total de 164 radiografias panorâmicas. A prevalência de agenesia de terceiros molares foi de 25% (n=41) e a de fusão radicular de molares foi de 26,2% (n=43). A agenesia de terceiros molares foi mais prevalente na mandíbula, enquanto a fusão radicular foi mais prevalente na maxila. Não houve associação entre agenesia de terceiros molares e fusão radicular de molares (p=0,471).

Conclui-se que a agenesia de terceiros molares não está associada à fusão radicular de molares nesta população alemã.