RESUMOS APRESENTADOS

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 2756 Resumo encontrados. Mostrando de 1011 a 1020


PNc0421 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do potencial hidrogeniônico nas propriedades estruturais de cerâmica de zircônia estabilizada por ítria (Y-TZP)
Itamar Francisco Teixeira, Bruno Parreira de Oliveira Vilanova, Luis Fernando Gamboni Mello, Alejandra Hortencia Miranda González
Patologia UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cerâmica Y-TZP é um dos materiais cerâmicos mais versáteis usados na odontologia devido às excelentes propriedades mecânicas e físicas. Contudo, fatores intrínsecos como composição e cristalinidade, e extrínsecos incluindo hábitos alimentares, ingestão de corantes líquidos e agentes de higiene oral podem causar alterações das propriedades. Assim, este estudo avaliou dois grupos de zircônia: Grupo 5Y-TZP (obtido experimentalmente), e Grupo Ceramill® zirconia. Ambos os materiais foram compactados em prensa hidráulica na forma de pastilhas com diâmetro de 6 mm. Após a prensagem, as pastilhas foram sinterizadas a 1500ºC por 2 horas. Todas as pastilhas produzidas (N=24) foram pesadas em balança analítica e divididas de acordo com as soluções ácidas de imersão: SA (saliva artificial), SL (suco de laranja), CC (Coca-Cola®) e C (café). As pastilhas foram armazenadas em estufa a 37ºC por 72 horas e, em seguida, lavadas em água e secas em papel absorvente. Suas massas foram novamente mensuradas a fim de avaliar a perda de massa no armazenamento. O efeito do meio ácido na cristalinidade das cerâmicas foi avaliado por difração de raios X (DRX), e as ligações químicas foram avaliadas por espectroscopia vibracional no Infravermelho (FTIR). A solução de Coca-Cola foi a responsável pela maior perda de massa das pastilhas durante o armazenamento. Os espectros de FTIR indicaram a permeabilidade das soluções ácidas na superfície das cerâmicas. Por outro lado, os resultados de DRX revelaram que a degradação ácida não teve efeito na cristalinidade das cerâmicas de 5Y-TZP.

Concluiu-se que as soluções ácidas avaliadas apresentaram pH potencialmente erosivo para ambas as zircônias e, portanto, podem representar risco à desmineralização do esmalte dentário.

PNc0422 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fluorescência de facetas dentais em resinas compostas expostas à luz ultravioleta: Análise imediata e após envelhecimento
Nathália Mancioppi Cerqueira, Murilo Sanches Sampaio, Luciano Bachmann, Silmara Aparecida Milori Corona, Aline Evangelista Souza-Gabriel
RESTAURADORA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na presença de luz negra, a falta de fluorescência da resina faz com que o dente apareça escurecido, e o excesso dela causa aspecto excessivamente claro. Este estudo avaliou in vitro a fluorescência de dentes com facetas em resina após envelhecimento artificial. Cinquenta incisivos laterais superiores foram divididos em cinco grupos (n=10) de acordo com a resina utilizada na faceta: micro-híbrida com nanopartículas (Filtek Z250, 3M), micro-híbrida (Charisma, Kulzer), nano-híbrida (IPS Empress, Ivoclar), supranano particulada (Palfique LX5, Tokuyama) e controle (dente hígido). Realizou-se o preparo para as facetas, padronizando-se a espessura do desgaste. As restaurações foram feitas em dois incrementos (cor A2 - esmalte e dentina). A intensidade da fluorescência (IF) foi avaliada por espectrofluorímetro (excitação 365 nm e emissão 400-600 nm). A análise ocorreu após 24h da restauração e após envelhecimento termo-hidrolítico (6.000 ciclos e 6 meses de armazenamento). Os dados foram avaliados por ANOVA de medidas repetidas e teste de Tukey (α=0,05). As resinas micro-híbrida (11,93 ± 6,70) e supranano particulada (15,09 ± 5,0) apresentaram IF sem diferença significante do controle (13,73 ± 5,70). O aumento da IF foi observado nos dentes com resinas micro-híbrida com nanopartícula (19,09 ± 6,31) e nano-híbrida (22,34 ± 5,60), sem diferença entre si. O envelhecimento alterou a fluorescência das resinas compostas (p=0,033), sendo que apenas as facetas realizadas com resina supranano particulada mostraram estabilidade de cor após 6 meses.

Concluiu-se que as facetas realizadas com resina supranano particulada apresentaram fluorescência semelhante à da estrutura dental após envelhecimento artificial.

(Apoio: CAPES  N° 88887761136202200)
PNc0424 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Características superficiais de resina acrílica impressa e fresada para placas oclusais e a formação de biofilme derivado da saliva humana
Matheus Fernandes Lasneau Moraes, Rafaela Ladeira Bonato, Mariana Simões de Oliveira, Beatriz Vilela Tomé, Rodrigo Simões de Oliveira, William Simões de Oliveira, Ana Carolina Morais Apolonio, Laísa Araujo Cortines Laxe
Imaginologia e reabilitação oral UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as características superficiais de resinas acrílicas 3D impressa e fresada para placas interoclusais e a formação de biofilmes polimicrobianos a partir de saliva humana. Amostras cilíndricas (4,0x1,5mm) de resinas de PMMA termopolimerizada (controle; n=120; grupo RAT), 3D-fresada (n=120; grupo RAF) e 3D-impressa (n=120; grupo RAI) foram confeccionadas. Após acabamento e polimento, a energia livre de superfície (θ) e a rugosidade (Ra) das superfícies de cada grupo foram caracterizadas. A adesão microbiana foi analisada por meio de ensaios de adesão total microbiana, quantificação da matriz extracelular e caracterização em MEV. Os dados relacionados à caracterização superficial foram submetidos à ANOVA e ao teste Tukey (α = 0,05). Para a análise microbiológica foi utilizado o teste de Mann-Whitney (α = 0,05). O grupo RAI apresentou maior energia livre de superfície (55,10 ± 5,82) em comparação com RAF (73,30 ± 4,71; p < 0,001) e RAT (71,70 ± 4,08; p < 0,001). Não houve diferença significativa entre os grupos para a rugosidade. Em 4 dias, o total de biofilme formado foi maior no grupo RAI que no RAT (p < 0,05), enquanto RAF não diferiu significativamente de RAT (p > 0,05). Uma maior formação de biofilme foi observada no grupo RAI e a menor foi observada no grupo RAF durante todo o período de análise (6 dias). A partir do 4º dia, RAI mostrou total de carboidratos na matriz estatisticamente maior que RAT (p < 0,05). Não houve formação de matriz extracelular em RAF.

Concluiu-se que a resina impressa permitiu maior formação de biofilme e matriz extracelular, potencializadas pela maior energia livre de superfície, enquanto a resina fresada teve melhor desempenho contra a formação de biofilmes.

PNc0425 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do método de lavagem na resistência à flexão e compressão de resinas para impressão 3D: um estudo in vitro
Daniel Kenji Funabashi, Leonardo Junji Kajiya Chagas, Américo Bortolazzo Correr, Ana Rosa Costa, Lourenço Correr-Sobrinho
Materiais Dentários FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de dois métodos de lavagem na resistência à flexão e à compressão de três resinas para impressão 3D (RI). Três RI foram usadas: uma com carga (NAN/NanoLAB 3D-Wilcos), uma provisória (RES/ResiLAB 3D-Wilcos) e uma experimental (EXP/ mistura monomérica 3D) reforçada com vidro de quartzo silanizado (50% em peso). As amostras foram impressas e submetidas à dois métodos de lavagem: G1 - enxágue com solvente por 3 min; e, G2 - spray de solvente por 30 s. A resistências à flexão (n=12) e à compressão (n=8) foram realizadas na máquina de ensaio universal (Instron) a velocidade de 0,5 mm/min até ocorrer a falha. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de Tukey (α=0,05). MEV foi realizado nas amostras. Os resultados mostraram que o G2 apresentou aumento da resistência à flexão (MPa) significativa de 44,1 ± 0,7 para 56,1 ± 1,8 para a resina NAN e de 52,5 ± 1,4 para 68,6 ± 2,0 para a EXP (p<0,05). O G2 apresentou aumento significativo na resistência à compressão (MPa) de 80,7 ± 0,9 para 94,4 ± 0,7 para a resina NAN e de 65,9 ± 0,6 para 72,1 ± 0,6 para EXP (p<0,05). As imagens de MEV mostraram que o G1 apresentou maior dissolução da superfície das amostras em relação ao G2. O G1 apresentou maior grau de tingimento para as resinas RES e NAN.

O G2 apresentou potenciais vantagens para propriedades mecânicas das RI odontológicas reforçadas com carga. Cantos e bordas rombas foram observadas na MEV para o G1. Tingimento maior foi observado no G1.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNc0427 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Resistência de união entre compósitos impressos por 3D e o cimento resinoso: impacto do tratamento de superfície e do tipo de cimento
Isabella Silveira Savo, Karina Felix Santos, Marcos Hideki Hagy, Marcelo Munhóes Romano, Fernando Antonio Reis Laurino, Paulo Francisco Cesar
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi testar a resistência de união (microcisalhamento, RU) de dois cimentos resinosos (convencional, CC, e autoadesivo, CA) a uma resina de manufatura aditiva em função do tratamento de superfície (TS). 80 discos (12x2mm) de resina composta (BioProv, Makertech Labs) foram impressos (Flashforge Hunter) seguindo instruções do fabricante e assim alocados: controle/CC; silano/CC; jateamento/CC; silano+jateamento/CC; controle/CA; silano/CA; jateamento/CA e silano+jateamento/CA. Tubos Tygon® (0,76x0,5mm) fixados sobre os espécimes foram preenchidos com CC ou CA, fotopolimerizados (20s/1200mW/cm2) e armazenados (24h/água/37ºC). RU (0,5mm/min) utilizou alça (aço/0,2mm) no limite cimento/disco. Os dados foram analisados por ANOVA (2-fatores) e teste de Tukey (α=0,05). O CA obteve médias significativamente maiores de RU em relação àquelas obtidas para o CC somente quando os TS controle e silano foram comparados. Para outros tratamentos, não houve diferença estatística entre médias dos dois cimentos. Para o cimento CC, apenas o jateamento (9,8±2,0 MPa) e o jateamento+silano (9,3±2,0 MPa) aumentaram significativamente a RU em relação ao controle. A aplicação de somente silano com CC resultou em média similar (8,3±2,0 MPa) à do controle (5,9±2,0 MPa). Para o CA, nenhum TS resultou em média estatisticamente maior do que a do controle (9,6 ±2,0 MPa). Entretanto, a aplicação de somente silano com CA (12,2 ±2,0 MPa) resultou em RU significativamente maior do que as dos grupos somente jateamento (7,7±2,0 MPa) e jateamento+silano (6,7±1,3 MPa).

Conclui-se que houve efeito do cimento utilizado na RU para um dos TS (silano), sendo que o CA obteve maior RU. O efeito do tratamento de superfície dependeu do tipo de cimento utilizado.

(Apoio: CAPES  N° 8578405408986857)
PNc0428 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vitro da resistência de flexão de novas resinas reforçadas com fibras de vidro
Rebeka de Oliveira Reis, Sheise Lany Cerdeira da Silva, Clara Melissa Natário Martins, Luciana Mendonça Silva, Leandro de Moura Martins
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a propriedade mecânica de resistência à flexão de novos compósitos experimentais de resina convencional (Resina Exp convencional) e fluida (Resina Exp Fluida) reforçada com fibras de vidro. Foram avaliadas quatro resinas compostas, sendo duas comercialmente disponíveis utilizadas como controle: everX PosteriorTM (9% de fibras em peso) e everX FlowTM (25% de fibras em peso), e duas experimentais: resina Exp Convencional (10% de fibras) e resina Exp Fluida (20% de fibras). Utilizando molde metálico padronizado em forma de barra (25 x 2 x 2mm), foram confeccionados quatro grupos de corpos de prova (n=10/grupo). Após 24 horas armazenados em estufa 37°C, as amostras foram submetidas ao teste de flexão de três pontos (OM100, Odeme Dental Research) a uma velocidade de 0,7 mm/min, e os dados foram analisados estatisticamente por meio do teste ANOVA de um fator (p < 0,05).Os resultados da análise de variância (razão F = 0,66381) indicaram que as resistências à flexão dos grupos não foram significativamente diferentes entre si (p = 0,579745). Os valores médios e desvio padrão da resistência flexural (MPa) dos grupos foram: everX PosteriorTM (151,9 ± 24,8), resina experimental convencional (141,8 ± 20,8), everX FlowTM (143,3 ± 25,4) e resina experimental flow (138,2 ± 18,5).

Os resultados sugerem que os novos compósitos de resina experimentais apresentam propriedades mecânicas de resistência à flexão comparáveis às resinas compostas reforçadas com fibras de vidro comercialmente disponíveis. Apesar de não terem sido observadas diferenças significativas entre os grupos avaliados, os valores médios de resistência flexural indicam que as resinas experimentais demonstram um desempenho promissor.

PNc0430 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do nível de bateria, distância e barreira de proteção na emitância radiante e irradiância dos lasers de baixa potência
Jair Carneiro Leão Filho, Paulo Roberto de Carvalho Filho, Marcia Machado Vidor, Carlos Alberto Kenji Shimokawa, Patricia Moreira de Freitas
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a influência do nível da bateria, da distância entre o laser e o alvo, e de diferentes barreiras de proteção na emitância radiante e na irradiância dos lasers de baixa potência. Seis lasers foram empregados - três Therapy XT® e três Therapy EC® (DMC®). A irradiância foi avaliada nos comprimentos de onda vermelho e infravermelho, usando dois dispositivos de medição de irradiância: Power Meter (MMOptics®) e espectrorradiômetro Mini Gig. As distâncias avaliadas foram: 0 mm, 2 mm, 4 mm, 6 mm, 8 mm e 10 mm. Para a avaliação da influência da bateria, três níveis foram testados: BT9, BT5 e BT1. Dois materiais de barreiras de proteção foram testados (polietileno de alta densidade, PEAD; e filme plástico de cloreto de polivinila, PVC), colocados de diferentes maneiras: Controle (sem barreira protetora), PEAD Frouxo, PEAD justo e PVC (1, 2 e 3 camadas). Foi observado uma perda de energia crescente com o aumento da distância entre a ponta do laser e o sensor do equipamento de aferição de irradiância, para ambos comprimentos de onda, independentemente do dispositivo de aferição de irradiância utilizado. Considerando o nível de bateria, não foi observado diferença estatisticamente significante (p > 0,05) entre ambos os comprimentos de onda, utilizando os dois dispositivos de medição. Não foi observado diferença estatisticamente significante entre o grupo de controle e o PEAD justo e PVC1, no entanto, ao comparar com os outros grupos testados, foi observado diferença significativa (p < 0,05).

O nível de bateria dos lasers não afeta a emitância radiante, no entanto, a irradiância pode ser reduzida por: distanciamento da ponta do laser em relação ao alvo; e pelo material e número de camadas da barreira de proteção escolhida.

(Apoio: CAPES  N° 88887.685962/2022-00)
PNc0431 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do diamino fluoreto de prata na longevidade das propriedades adesivas de sistemas adesivos universais à dentina afetada por cárie
Eduarda Gabriela Kaizer Vieira, Andres Felipe Millan Cardenas, Michel Wendlinger, Rammon de Faria Nonato, Letícia Soares Lula de Oliveira, Gabriel David Cochinski, Alessandro D. Loguercio
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar as propriedades adesivas à dentina cariada após a aplicação de diamino fluoreto de prata (DFP) imediatamente e após 2 anos de armazenamento em água. Foram utilizados 96 molares humanos nos quais foram induzidas cáries dentinárias artificiais. Estes espécimes foram divididos aleatoriamente em 12 grupos experimentais: 1. aplicação ou não de solução de DFP (superfície cariada sem tratamento com DFP [grupo de controle], com 12% de DFP [DFP 12%] ou 38% de DFP [DFP 38%]); 2. O adesivo universal aplicado (Clearfil Universal Bond Quick [CUQ] e Single Bond Universal [SBU]); 3. A estratégia de condicionamento (condicionamento e lavagem [CL] ou autocondicionante [AC]) 4. Tempo de armazenamento (imediato e após 2 anos de armazenamento em água). Após o protocolo adesivo, os substratos foram restaurados com resina composta, e após 24 horas, os espécimes foram seccionados e submetidos ao teste de resistência de união à microtração (RU) e à análise de espectrometria de raios X por dispersão de energia. Todos os testes foram realizados imediatamente e após 2 anos de armazenamento em água. Os dados de RU foram analisados usando ANOVA 4-fatores e teste de Tukey (α = 0,05). A única interação significativa observada foi entre os fatores DFP e tempo (p = 0,03). Após 2 anos de armazenamento, os grupos tratados com DFP apresentaram valores de RU mais altos em comparação ao grupo de controle. Não houve diminuição significativa nos valores de RU para o adesivo SBU ao comparar os resultados imediatos e após 2 anos, mas houve uma redução significativa nos valores de RU para o adesivo CUQ após 2 anos.

Independente da estratégia de condicionamento, o uso de SDF pode ser uma alternativa promissora para a manutenção da adesão de adesivos universais em dentina cariada.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNc0432 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto do Uso de Cigarro Eletrônico na Resistência de União Restauradora e Cor de Esmalte e Dentina
Davi Ariel Nobuo Bepu, Alice Corrêa Silva-Sousa, Fabiane Carneiro Lopes-Olhê, Debora Fernandes Costa Guedes, André Luis Faria-e-Silva, Jardel Francisco Mazzi-Chaves, Manoel Damião Sousa-neto, Aline Evangelista Souza-Gabriel
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência adesiva e alteração de cor da dentina (D) e esmalte (E) expostas a fumaça do cigarro eletrônico por meio de um dispositivo desenvolvido com bomba a vácuo que permite a aspiração e expiração simulando o fumo de cigarro eletrônico (CE). Foram confeccionados 80 espécimes, a partir de 20 dentes humanos (40 D, e 40 E), que foram divididos em 8 grupos experimentais (n=10), de acordo com o substratos a ser aderidos (D ou E), à exposição ou não ao CE, de acordo com as técnica adesiva Total etch (TE) e Self etch (SE). As amostras foram submetidas ao ensaio de cisalhamento, e análise por espectrofotômetro. O e-líquido foi avaliado por cromatografia gasosa para avaliação dos componentes químicos, e ICP-MS para presença de metais antes e após a simulação do fumo. Os dados obtidos passaram por teste estatístico de normalidade e homogeneidade, seguido de análise de variância (MANOVA e ANOVA) (α=0,05). A resistência ao cisalhamento para D foi reduzida em ambas as técnicas adesivas após a exposição à fumaça do CE (p<0,001), e para E houve redução da resistência ao cisalhamento apenas na técnica SE (p<0,001). O padrão de falha foi predominantemente adesiva, com excessão do grupo E com técnica TE que apresentou padrão coesivo. Por meio de espectrofotômetro constatou alterações da cor para ambos os grupos experimentais após a exposição ao CE nas coordenadas L* (escurecimento) e b* (amarelamento). A análise do vapor do e-líquido detectou 72 substâncias químicas, com 16 subprodutos de reações entre ácidos, e 9 metais tóxicos para a saúde humana.

Concluiu-se que a exposição ao fumo do CE reduziu a resistência adesiva em dentina SE e TE, e para o esmalte SE, além de alterar a cor de ambos os substratos.

(Apoio: CAPES  N° 33002029032P4)
PNc0434 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do tempo de exposição e diâmetro da matriz na profundidade de cura de resina composta bulk-fill convencional e fotoativação acelerada
Maria Tereza Hordones Ribeiro, Richard Bengt Thomas Price, Carlos José Soares
Dentística e materiais odontológicos UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência do tempo de exposição e diâmetro da matriz na profundidade de cura de 3 resinas compostas (RC) bulk-fill na profundidade de cura (PC). Duas RCs bulk-fill de alta viscosidade (convencional - OP, OPUS Bulk Fill APS, FGM; e fotoativação acelerada - PFill, Tetric PowerFill, Ivoclar-Vivadent) e uma RC bulk-fill de baixa viscosidade (fotoativação acelerada -PFlow, Tetric PowerFlow, Ivoclar-Vivadent) foram usadas para produzir amostram usando matrizes metálicas de 10 mm de profundidade e diâmetro de 4 ou 6 mm. As superfícies das matrizes preenchida com as RCs foram cobertas com tira de poliéster e planificada sob pressão. OP foi fotoativada por 3 e 40 s com energia de 9,7 e 50,9 J/cm2; PFill e PFlow durante 3, 10 e 20 s com energia de 9,7, 12,7 e 25,4 J/cm2, usando Bluephase PowerCure (Ivoclar-Vivadent). Após fotoativadas as amostras foram imersas em solvente (2-Butanone, Sigma Aldrich) por 1h. Após desidratação, os comprimentos foram medidos com paquímetro e divididos por 2 (ISO 4049). RC, tempo de exposição e diâmetro foram analisados por meio de ANOVA de 3 fatores. Tempo de exposição e diâmetro foram analisados separadamente para cada RC usando ANOVA de 2 fatores seguida de testes de Scheffe (α = 0.05). PFill gerou significativamente maior PC que OPUS. Os valores de PC foram entre 3,4 e 4,0 mm para a matriz com 4 mm e significativamente maiores para matriz de 6 mm, entre 4,0 a 4,9 mm. OP atingiu valores de PC adequados apenas quando fotoativado com 40 s.

PC sempre foi maior para o molde de 6 mm, portanto quanto mais ampla a cavidade, maior o valor de PC. Fotoativar por maior tempo de exposição resultou em maior PC para todas as RCs. Clínicos devem considerar a fotoativação em 3 s com cuidado e apenas para RC formulada para essa finalidade.

(Apoio: MITACS  N° IT27692  |  CNPq  N° 140615/2021-0  |  INCT-Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9)