RESUMOS APROVADOS

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 2954 Resumo encontrados. Mostrando de 951 a 960


PN0752 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Impacto psicológico do distanciamento social e atividades de ensino online relacionados a COVID-19 em professores de Odontologia no Brasil
Martins-Junior IG, Lima RB, Oliveira AA, Pucinelli CM, Silva LAB, Nelson-Filho P, Castro GPA, Segato RAB

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças no ensino acadêmico e na forma de ensino da Odontologia, mas o impacto na saúde mental e na qualidade de vida de professores desta área continua incerto. O objetivo deste estudo foi avaliar os impactos do distanciamento social e do ensino online na qualidade de vida e ansiedade de professores universitários de Odontologia no Brasil durante a pandemia da COVID-19. Nesse estudo transversal realizado de agosto de 2020 a outubro de 2020 três ferramentas em uma versão online foram utilizadas: um questionário sobre dados pessoais, informações acadêmicas e atividades de ensino online; Transtorno Geral de Ansiedade (GAD-7) e o Instrumento Abreviado de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-bref). As ferramentas foram enviadas por e-mail, mídia social e aplicativos de mensagem para professores de universidades públicas e particulares no Brasil. Após 318 respostas, pode-se constatar que o acesso à internet, um local adequado de trabalho, dificuldades para produzir materiais de ensino remoto e a realização simultânea de tarefas domésticas apresentaram um efeito significativo na qualidade de vida e na ansiedade (p<0.05). Ainda, os professores que declararam que fariam mais esforços se as atividades fossem presenciais apresentaram efeitos significativos na qualidade de vida e na ansiedade (p<0.05).
Assim, é possível concluir que o distanciamento social e o ensino online relacionado a COVID-19 afetam negativamente a qualidade de vida e a saúde mental de professores universitários de Odontologia no Brasil.
(Apoio: CAPES)
PN0753 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Tendência das doenças bucais em escolares de 12 anos em uma capital do Nordeste Brasileiro: ascensão ou declínio?
Saldanha KGH, Silva PGB, Rocha-De-sousa-almeida J, Teixeira AKM, Almeida MEL
Pós Graduação Em Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diagnósticos em saúde bucal são importantes para conhecer a tipologia, prevalência e distribuição das doenças e agravos, além das deficiências da atenção à saúde. Este estudo teve como objetivo analisar a distribuição das doenças bucais em escolares de 12 anos em Fortaleza, Nordeste, Brasil. Trata-se de estudo transversal realizado em 1509 crianças distribuídas em 33 escolas. Os exames bucais foram realizados por 60 dentistas calibrados com coeficiente Kappa variando de 0,7 a 0,92. Considerou-se os critérios e códigos do SB Brasil 2010. Os dados foram submetidos aos testes de Quiquadrado de Pearson ou Exato de Fisher considerando o p<0,05. Observou-se que 67,3 % das crianças pesquisadas estavam livres de cárie e o CPO-D médio foi de 0,86, com predominância do componente cariado (69,8%) em sua composição. As principais necessidades de tratamento encontradas foram de restaurações (33,5%), seguida de tratamento pulpar (4,8%) e exodontias (4,1%). A prevalência de fluorose foi de 32,5%. Quanto à doença periodontal, 56,6% dos escolares não apresentaram sangramento e presença de cálculo nos sextantes examinados. A prevalência de má oclusão foi de 40,3%.
A pesquisa demonstrou baixa prevalência de cárie e de doença periodontal. A fluorose apresenta-se em maior prevalência na forma muito leve. Quanto à severidade das oclusopatias detectadas, prevaleceu a má oclusão definida. Mediante a análise dos dados obtidos, sugere-se uma melhor qualificação do cuidado das crianças para além da cárie dentária, estimulando uma melhor organização e ampliação dos serviços.
PN0754 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Adicção a smartphone e características do sono de estudantes universitários brasileiros durante a pandemia de COVID-19
Torres-Ribeiro JD, Prado IM, Paiva SM, Perazzo MF, Silva GLF, Serra-Negra JMC, Pordeus IA
Saúde Bucal da Criança e - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a associação entre adicção a smartphone e características do sono em universitários brasileiros em isolamento social devido à pandemia de COVID-19. Participaram deste estudo transversal, 547 estudantes selecionados a partir do método amostral por bola de neve. Os participantes responderam a um questionário na plataforma Google Forms respondendo sobre dados sociodemográficos, a versão brasileira curta do Smartphone Addiction Scale (SAS-SV) e a versão brasileira do Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI-BR). Análise descritiva, binária e regressão logística multifatorial foram utilizadas (p˂0,05). A média de idade foi de 24,9 anos (±5,5) e a maioria era do sexo feminino (74,5%). A prevalência de adicção a smartphone foi de 48,3% e de distúrbios do sono foi 56,3% dos participantes. O escore total do PSQI-BR foi mais alto entre estudantes com adicção a smartphone (p˂0,001). O modelo final de regressão logística evidenciou que estudantes que usavam smartphone para acessar redes sociais (OR = 3,681; 95% IC: 2,18 - 18,71), para entretenimento (OR = 2,121; 95% IC: 1,41 - 3,19) e aqueles com alto escore do domínio de disfunção diurna do PSQI-BR (OR = 1,487; 95% IC: 1,15 - 1,92) tinham mais chance de desenvolver a adicção a smartphone.
Concluiu-se que usar seus smartphones para entretenimento e acessar redes sociais, bem como possuir dificuldades de concentração nas atividades diurnas influenciaram no desencadeamento de adicção a smartphones entre universitários.
(Apoio: CNPq  N° 405301/2016-2)
PN0755 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Existe associação entre os sintomas depressivos e a sintomatologia da disfunção temporomandibular em estudantes?
Moreira IMC, Franco MMP, Sanchez MO, Queiroz RCS, Ribeiro CCC, Thomaz EBAF, Lucena SC, Alves CMC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Disfunção Temporomandibular (DTM) afeta de 5% a 12% da população. Estão associados à ansiedade, depressão, eventos estressantes e traumas psicológicos. Objetivou-se verificar a associação entre os sintomas depressivos e os sinais e sintomas da DTM. Estudo transversal com amostra probabilística de 763 universitários. O Índice Anamnésico de Fonseca foi utilizado para a classificação dos sinais e sintomas da DTM e o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) eixo II para a classificação da sintomatologia da depressão. Utilizou-se teste Qui-Quadrado de Pearson (x²) para identificar possíveis associações entre as características sociodemográficas e clínicas e a DTM (p <0,05) e regressão logística multinomial, com estimativas de odds ratio (OR) e intervalos de 95% de confiança (IC95%) ajustados para variáveis de confusão. A prevalência de DTM foi de 63,8% e a presença dos sinais e sintomas da depressão foi 47,6%. Portadores de sintomas depressivos moderados apresentaram uma chance aumentada em 50% de desenvolver sinais e sintomas de DTM grave quando comparado aos sujeitos sem os mesmos (p<0,001). Aqueles com sintomas depressivos graves apresentaram uma chance 12,51 vezes maior de desenvolver sinais e sintomas de DTM quando comparados àqueles sem sintomas (p<0,001).
Houve associação estatisticamente significante entre a presença dos sinais e sintomas da DTM e da depressão nos universitários avaliados. Quanto maior a gravidade da sintomatologia da depressão maior o risco de desenvolver sinais e sintomas da DTM.
(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA)  N° 01465/15)
PN0756 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Fatores associados à cárie dentária em indivíduos com Hipertensão Arterial Sistêmica da cidade de Manaus - AM
Silva JHR, Freitas YNL, Rebelo Vieira JM, Castro PHDF, Rebelo MAB
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi investigar os fatores associados à cárie dentária em indivíduos com Hipertensão Arterial Sistêmica da cidade de Manaus - AM, a partir do banco de dados do projeto "Avaliação do impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida de hipertensos e diabéticos". Os dados envolveram uma amostra representativa (n=195) dos adultos e idosos com Hipertensão Arterial Sistêmica do referido município. As variáveis independentes aferiram as condições sociodemográficas (sexo, idade, renda, cor da pele e zona de moradia), tabagismo, etilismo, utilização de serviços odontológicos e tempo de uso de medicação. O desfecho foi investigado a partir do índice CPO-D. Observou-se, portanto, uma média de 24,29 (±7,82) para o CPO-D, com médias de 2,33 (±4,26), 20,31 (±10,76), e 1,66 (±3,12) para os componentes "Cariados", "Perdidos" e "Obturados", respectivamente. A análise multivariada revelou que "ser idoso" [RP = 1,38 (1,27-1,50)] e "não ter frequentado o dentista no último ano" [RP = 1,12 (1,02-1,22)] foram fatores que permaneceram associados a uma maior média do índice CPO-D.
Os achados indicaram uma alta prevalência da cárie e suas consequências na população investigada. Desta forma, recomenda-se que a atenção à saúde bucal deva integrar os cuidados aos pacientes com hipertensão arterial sistêmica.
PN0757 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Fluxo, pH e capacidade tampão salivares associados a características sistêmicas e uso de medicamentos em idosos independentes
Branco NTT, Ribeiro RB, Dutra DJB, Ferreira RC, Diniz IMA, Magalhães CS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi determinar fluxo (FS), pH e capacidade tampão (CT) salivares e sua associação com condições sistêmicas e uso de medicamentos, em idosos independentes. Foram incluídos 72 participantes com idade mínima de 60 anos, recrutados em clínica universitária. Dados sociodemográficos e o relato de alterações sistêmicas e medicamentos em uso foram coletados por questionário. Saliva em repouso foi coletada para determinar FS pelo método volumétrico, e pH e CT usando tiras colorimétricas. Análises descritiva, bivariada e multivariada foram realizadas (p<0,05). A média de idade (desvio padrão) dos participantes foi 67,29 (6,12), com maioria do sexo feminino (55,6%). A maioria apresentou pelo menos uma alteração sistêmica (81,9%) e usava pelo menos um medicamento (79,2%). A mediana (distância interquartílica) de FS foi 0,6 (0,4) ml/minuto. A maioria da amostra teve pH salivar saudável (63,9%) e CT reduzida (72,2%). Análises bivariadas mostraram associações significativas de: FS com sexo dos participantes (p=0,01), polipatologia (p<0,01) e hipertensão (p=0,04); pH salivar com alterações sistêmicas, polifarmácia e hipertensão (p=0,02) e uso de medicamentos (p=0,04); CT com presença de diabetes (p=0,02). No modelo múltiplo, nenhuma variável mostrou associação significativa com os desfechos salivares (p>0,05).
Concluiu-se que condições sistêmicas e uso de medicamentos são possíveis fatores explicativos associados a alterações salivares em idosos independentes. Porém, a relação entre tais fatores é complexa e requer estudos adicionais.
PN0758 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Associação da saúde bucal, fatores sociodemográficos e antropométricos com coesão e adaptabilidade familiar em adolescentes
Soares CF, Sousa AM, Silva TCL, Vajgel BCF, Cimões R
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se coesão e adaptabilidade familiar e a associação com saúde bucal, fatores sociodemográficos, utilização de serviços odontológicos e dados antropométricos. Estudo transversal, amostra randomizada de 790 adolescentes de escolas públicas estaduais de Camaragibe-PE. Foram avaliados de acordo com o CPOD, profundidade e sangramento à sondagem, nível gengival, trauma dentário, má oclusão e IMC. Responderam à escala FACES III sobre funcionamento familiar e um questionário sobre questões sociodemográficas e utilização de serviços odontológicos. Variáveis com até 25% de significância na análise bivariada foram levadas para a análise multivariada e as conclusões foram tiradas considerando 5% de significância. Média de 16,15 anos de idade, 50,6% mulheres e 46,3% pardos. A coesão foi baixa no sexo feminino (p=0,032), baixa escolaridade do pai (p=0,044) e da mãe (p=0,029), no fato de ter gengivite (p=0,021) e nunca ter ido ao dentista (p=0,037); alta coesão associada ao trauma (p=0,031) e ausência de cárie (p=0,027). Adaptabilidade foi baixa nas raças preta e amarela (p=0,034), baixa escolaridade da mãe (p=0,041), baixa renda (p=0,030) e overjet acentuado (p=0,002). Na análise multivariada, a coesão foi baixa na baixa escolaridade da mãe (p=0,010); coesão alta à ausência de cárie (p=0,042); adaptabilidade baixa ao overjet acentuado (p=0,010), à presença de cárie (p=0,038); adaptabilidade alta aos adolescentes mais velhos (p=0,031).
Famílias com coesão e adaptabilidade baixas exibiram os piores índices de saúde bucal e fatores relacionados a esta.
PN0759 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 20

Impacto da pandemia de COVID-19 na percepção da aprendizagem autorregulada em estudantes de graduação em Odontologia no Brasil
Passos KKM, Bezerra HKF, Leonel ACLS, Ramos-Perez FMM, Martelli-Júnior H, Pontual AA, Bonan PRF, Perez DEC
Clínica e Odontologia Preventiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou os impactos da pandemia de COVID-19 na percepção da aprendizagem autorregulada de estudantes brasileiros de odontologia. Foi realizado um estudo transversal com 779 alunos de graduação em Odontologia do Brasil. Os dados foram coletados por meio de um questionário virtual anônimo autoaplicável, que continha uma seção inicial com perguntas relacionadas aos dados demográficos, categoria da instituição educacional em que estava matriculado e os possíveis impactos da pandemia na renda familiar, atividades universitárias e autopercepção de aprendizagem. A segunda parte era composta por 31 questões da Escala de Percepção de Aprendizagem Autorregulada adaptada. Dos 779 estudantes, 425 (54,6%) relataram que a faculdade continuou com atividades de ensino a distância, enquanto 354 (45,4%) tiveram interrupção total das atividades. Dos estudantes que mantiveram atividades remotas, 13 (2,8%) consideraram o desempenho excelente, 82 (17,6%) bom, 172 (37%) regular, 111 (23,9%) ruim e 87 (18,7%) muito ruim. Estudantes que relataram bom desempenho durante o ensino remoto foram mais competentes na aprendizagem autorregulada quando comparados àqueles com desempenho regular (p=0,026), ruim (p=0,000) e muito ruim (p=0,000), além daqueles que tiveram as atividades acadêmicas totalmente suspensas (p=0,000).
A performance dos estudantes de Odontologia no ensino remoto durante a pandemia influenciou a percepção da aprendizagem autorregulada. Da mesma forma, a suspensão total das atividades acadêmicas impactou negativamente essa competência.
PN0760 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 20

Impacto do tabagismo na qualidade de vida relacionada à saúde bucal: um estudo transversal
Soares AC, Picciani BLS, Assaf AV, Silveira FM, Gomes CC, Neves BTP, Valente MIB
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os efeitos adversos do tabaco na saúde bucal são bem documentados, porém, seu impacto na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) ainda é mal compreendido. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o impacto do tabagismo na QVRSB. Realizou-se um estudo transversal, observacional e analítico com uma amostra de fumantes e não fumantes atendidos em uma universidade pública do Rio de Janeiro. Foram coletados dados sociodemográficos e avaliado o impacto dos problemas bucais na QVRSB através do "Oral Health Impact Profile" (OHIP-14). Realizou-se o exame oral dos participantes, registrando-se o Índice Periodontal Comunitário (CPI), o Índice de Perda de Inserção Periodontal (PIP) e o CPO-D (Dentes Cariados, Perdidos e Obturados). Os dados foram analisados através de estatística descritiva e inferencial. Valores de p < 0.05 foram considerados significativos. Participaram 207 indivíduos sendo 112 não fumantes e 95 fumantes, entre estes, 54,25% eram do sexo masculino (p = 0,039), 54,72% relataram fumar mais de 11 cigarros/dia e o tempo médio de fumo foi de 24,74 ± 14,84 anos. Além disso, fumantes apresentaram maiores valores no escore total do OHIP-14 (p = 0,026), nas dimensões "limitação funcional" (p < 0,001), "desconforto psicológico" (p = 0,024) e "incapacidade psicológica" (p = 0,047). Não foram detectadas diferenças quanto ao CPO-D (p = 0,166), CPI (p = 0,959), PIP (p = 0,797) e número de dentes perdidos (p = 0,098).
Em suma, fumantes apresentaram maior impacto na QVRSB, apesar de não serem identificadas diferenças entre os grupos quanto à condição clínica oral.
(Apoio: CAPES)
PN0761 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 20

Construção de um indicador multidimensional de saúde bucal para a população idosa da cidade de Manaus-AM
Birman D, Freitas YNL, Rebelo MAB, Cardoso EM, Rebelo Vieira JM
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo tem como objetivo produzir um indicador multidimensional de saúde bucal para a pessoa idosa do município de Manaus-AM. Os dados utilizados são oriundos de um estudo transversal de base populacional conduzido com 667 indivíduos de 65 a 74 anos de idade, aleatoriamente selecionados, residentes na cidade de Manaus/Amazonas/Brasil. As condições de saúde bucal da amostra foram avaliadas por meio dos índices CPO-D (Dentes Cariados, Perdidos e Obturados), CPI(Índice Periodontal Comunitário), PIP (Perda de Inserção Periodontal), uso e necessidade de próteses dentárias. Coletou-se, ainda, dados socioeconômicos e o índice GOHAI (Geriatric Oral Health Assessment Index). Para a construção do indicador proposto, optou-se por uma Análise Fatorial.
O modelo final foi composto por nove variáveis (quatro referentes à condição de saúde bucal, três referentes às dimensões do GOHAI e duas que aferem condições socioeconômicas). A análise gerou três fatores que, em conjunto, explicaram 72,9% da variância do modelo (KMO = 0,749 e p<0,001 para o teste de esfericidade de Bartlett).Esses três fatores foram reduzidos à variável "soma", calculada a partir da soma dos escores fatoriais por indivíduo. Logo, o indicador produzido foi representado pela dicotomização dessa soma pela mediana, gerando as categorias condição de saúde bucal "favorável" e "desfavorável". O modelo proposto foi capaz de agregar diversas dimensões da saúde bucal em uma única medida, facilitando a tomada de decisão, no que diz respeito às políticas de saúde bucal para a população idosa.