Práticas de higiene bucal de idosos institucionalizados prestados por profissionais do cuidado durante a pandemia de COVID-19
Rodrigues LG, Cruz CAG, Castro IA, Rhodes GAC, Sampaio AA, Vettore MV, Ferreira RC
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Descreveu-se as práticas de higiene bucal de idosos institucionalizados dependentes de cuidados no contexto da pandemia de COVID-19 e foram analisados os fatores associados a realização desses procedimentos por profissionais que atuam em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Estudo transversal, exploratório, com amostra não probabilística de profissionais de ILPI. Os dados sobre as práticas de higiene bucal, perfil sociodemográfico, atuação e capacitação profissional, estrutura da ILPI, processo de trabalho e percepção dos profissionais foram coletados por meio de um questionário online, previamente validado por Comitê de Especialistas, entre junho e dezembro de 2020. As associações foram investigadas por meio de Regressão Logística simples e múltipla. Dos 179 profissionais que responderam ao questionário, 76,0% realizam higiene bucal de idosos dependentes e, 42,5% relataram dificuldades, incluindo barreiras como a falta de cooperação do idoso (93,20%), falta de conhecimento (35,60%), falta de tempo (29,30%) e, falta de materiais necessários (27,6%). Possuir curso de capacitação para cuidador de idosos (OR = 3,27, IC 1,53 - 6,98) e para higiene bucal (OR = 2,19, IC 1,01 - 4,79) foram associadas à maior frequência de realização de higiene bucal. As práticas de higiene bucal são realizadas nas ILPI do Brasil durante o contexto da pandemia de COVID-19 e a capacitação para cuidador de idosos e para os cuidados bucais podem favorecer a provisão desses cuidados. (Apoio: CAPES N° 88887.374740/2019-00)PN0712 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Associação de características sociodemográficas, saúde mental e qualidade do sono com o medo do COVID-19 em uma população idosa brasileira
Carletti TM, Meira IA, Gama LT, Medeiros MMD, Cavalcanti YW, Rodrigues Garcia RCM
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Compreender o estado mental dos idosos brasileiros durante a pandemia é importante para determinar ações de saúde pública voltadas a este segmento populacional. Este estudo objetivou determinar se o medo do COVID-19 está correlacionado às características sociodemográficas, saúde geral, saúde mental e qualidade do sono em idosos brasileiros. Idosos com ≥ 60 anos, provenientes de todas as regiões do Brasil, responderam a um questionário online sobre suas características sociodemográficas, saúde geral, níveis de estresse, ansiedade e depressão (DASS-21), qualidade do sono (Índice de Pittsburgh), e medo da COVID-19 (Escala FCV-19S). Os dados foram analisados por estatística descritiva (α = 5%). No total, 705 idosos (idade média = 66±5 anos) participaram da pesquisa, sendo a maioria (82,7%) mulheres, graduadas e procedentes da região Sudeste. O medo do COVID-19 correlacionou-se positiva e moderadamente com a qualidade do sono (r2 = 0,424; p <0,001) e sintomas de depressão (r2 = 0,518; p <0,001), ansiedade (r2 = 0,587; p <0,001) e estresse (r2 = 0,595; p <0,001). Além disso, o medo da COVID-19 também foi associado ao gênero feminino (B = 0,061, p <0,05). Idosos da região Norte (B = 0,132) e Nordeste (B = 0,067) e aqueles com diabetes (B = 0,047) apresentaram maior medo da COVID-19 (p <0,05). Conclui-se que o medo do COVID-19 está presente principalmente entre mulheres idosas brasileiras e pacientes diabéticos. Além disso, apresentar medo do COVID-19 aumenta os sintomas de ansiedade e estresse, e piora a qualidade do sono na população idosa brasileira. (Apoio: CAPES N° 001 | CNPq N° 140391/2020-7)PN0713 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Coesão familiar associada à autopercepção da necessidade de tratamento odontológico em adolescentes: Achados de um estudo transversal
Prata IMLF, Neves ETB, Lima LCM, Dutra LC, Ferreira FM, Paiva SM, Granville-Garcia AF
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a associação entre coesão familiar e a autopercepção da necessidade de tratamento odontológico em adolescentes. Foi realizado um estudo transversal representativo com 746 escolares de 15 a 19 anos em uma cidade do interior do Nordeste do Brasil. Os pais/ responsáveis forneceram informações sobre dados sociodemográficos e os adolescentes responderam a questionários sobre a autopercepção da necessidade de tratamento odontológico, dor de dente nos últimos 6 meses e coesão e adaptabilidade familiares (FACES III). Dois examinadores calibrados (K> 0,80) aplicaram o BREALD-30 para medir o nível de Alfabetismo em Saúde Bucal (ASB) dos adolescentes e realizaram o diagnóstico de cárie dentária utilizando o índice Nyvad. Foi realizada análise descritiva, seguida de análise não ajustada e ajustada por meio da regressão logística robusta para amostras complexas (p<0,05). A prevalência de autopercepção da necessidade de tratamento odontológico foi de 88,6%. Presença de cárie dentária (OR = 2,10; IC 95%: 1.22-3.61), perda de dentes permanentes por cárie (OR = 15,81; IC 95%: 2,14-116,56), presença de dor de dente (OR = 1,87; IC 95%: 1,06-3,31) e coesão familiar do tipo aglutinada (OR = 10,23; IC 95%: 3,96-26,4) foram associadas à autopercepção da necessidade de tratamento odontológico. Cárie dentária, dor de dente, perda dentária e coesão familiar do tipo aglutinada influenciaram a autopercepção da necessidade de tratamento odontológico em adolescentes de 15 a 19 anos. (Apoio: CAPES)PN0714 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Impacto do isolamento social durante a pandemia da Covid-19 na qualidade de vida de estudantes de Odontologia
Silva TVS, Vieira LM, Cardoso AMR, Oliveira RVD
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar o impacto do isolamento social na qualidade de vida de estudantes de odontologia. Utilizou-se formulários Google abordando aspectos sociodemográficos; avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-breve) e escala de ansiedade, depressão e estresse (EADS-21).Dados foram analisados com testes Mann Whitney e Kruskal-Wallis; além de Correlação de Pearson para verificar relação entre escores de WHOQOL-breve e EADS-21(α=0.05). Participaram 249 estudantes, sendo 80,3% mulheres, entre 18 e 23 anos (70,7%), que estavam em capitais (57,8%), com familiares ou parentes (95,2%). Observou-se níveis normais de estresse (46,2%), ansiedade (39,4%) e depressão (41,8%).Houve prejuízo nos domínios físico (46,42± 13,12) e psicológico (62,50 ±18,75) da qualidade de vida. Mulheres e estudantes mais jovens apresentaram níveis significativamente maiores de estresse, ansiedade e depressão. Mulheres foram mais prejudicadas nos domínios físico, psicológico e ambiental; estudantes mais jovens, no domínio psicológico. Observou-se prejuízo significativo no domínio físico aqueles que estiveram em cidades interioranas e nos domínios psicológico e social daqueles que estiveram sozinhos. Houve correlação positiva entre as variáveis estresse, ansiedade e depressão; além de correlação negativa entre essas variáveis e os domínios de qualidade de vida, sendo maior entre depressão e o domínio psicológico. Os achados evidenciaram que estudantes mais jovens, do sexo feminino, que estiveram sozinhos e em cidades do interior apresentaram pior qualidade de vida.PN0715 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Ansiedade e estresse autorreferidos entre estudantes de odontologia durante a pandemia de COVID-19: um estudo transversal
Sensever FA, Carvalho RS, Casarin M, Freitas BO, Muniz FWMG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi avaliar os níveis e fatores associados de estresse e ansiedade em estudantes de odontologia durante a pandemia da COVID-19. Um questionário online foi aplicado aos alunos de odontologia da Universidade Federal de Pelotas, e coletados dados demográficos, comportamentais, desempenho acadêmico, medo e ansiedade relacionados à pandemia de COVID-19. A Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse foi aplicada, considerando-se apenas os domínios ansiedade e estresse. Análises ajustadas foram realizadas por meio de regressão de Poisson com variância robusta. Análises independentes foram realizadas considerando os diferentes níveis de estudo (graduação e pós-graduação) e os dois domínios. A prevalência de ansiedade pelo menos moderada foi detectada em 42,9% e 24,7%, e estresse pelo menos moderado foi observado em 41,7% e 29,9% nos alunos de graduação e pós-graduação, respectivamente. Nas análises multivariadas, mulheres apresentaram significativamente mais ansiedade (razão de prevalência [RP]: 1,54; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,11-2,22) e estresse (RP: 1,54; IC95%: 1,06-2,24) em comparação com os homens. Contudo, estudantes de graduação em odontologia com melhor desempenho acadêmico demonstraram menor ansiedade (RP: 0,86; IC95%: 0,75-0,98). Nenhuma variável foi significativamente associada com ambos os desfechos entre pós-graduandos. Estudantes de graduação em odontologia do sexo feminino apresentaram maiores índices de ansiedade e estresse. O desempenho acadêmico pode influenciar os níveis de ansiedade desses alunos. (Apoio: CAPES)PN0716 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Perfil profissional dos egressos do programa de pós-graduação em odontologia, stricto sensu, da universidade Luterana do Brasil
Scaravonatti M, Portella FF, Busato ALS
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O processo de avaliação dos programas de pós-graduação estabelecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), tem enfatizado a importância de se analisar a inserção dos egressos no mercado de trabalho, a fim de observar se os mesmos estão utilizando o conhecimento obtido em sua formação para promover algum benefício para sociedade ou erradicar problemas através de novas ideias, de perfis de liderança e de novas políticas, além de possibilitar a identificação das contribuições que o curso desempenhou na formação do aluno. O presente estudo descreve o perfil profissional do mestre egresso do programa de pós-graduação Stricto Sensu em Odontologia (PPGO) da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)-Canoas/Rio Grande do Sul, desde 1997 até 2020. Este é um estudo transversal, no qual a amostra foi composta por 308 egressos. Os indivíduos foram convidados a responder um questionário original que foi criado para esta pesquisa. O convite e a resposta do instrumento foram realizados via e-mail e/ou mídias sociais, no qual foi disponibilizado um link para um formulário eletrônico. Após a tabulação dos dados foi realizada uma análise descritiva do perfil do egresso. Considerando que 102 egressos responderam à pesquisa, o presente estudo verificou que 81 % dos egressos do PPGO da ULBRA/Canoas atuam como professores e/ou pesquisadores. Poucos não realizaram especializações ao ingressar no mestrado, e 25% realizou e outros 25% estão finalizando o doutorado. A satisfação em realizar o mestrado foi marcante nesta pesquisa pelos egressos.PN0717 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Aids no Brasil: Perfil epidemiológico com base nos dados notificados nas duas últimas décadas
Ribeiro AD, Figueirêdo-Júnior EC, Cruz JHA, Marques MHVP, Marinho SA, Pereira JV
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) produz um comprometimento imunológico gradual e contínuo, cuja evolução da viremia pode acarretar na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). Visto que, a infecção pelo HIV e a Aids constituem problemas de saúde pública mundial, torna-se importante conhecer seu perfil epidemiológico no Brasil. Assim, este estudo ecológico retrospectivo, descritivo de abordagem quantitativa traz um panorama dos casos de Aids notificados nacionalmente no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) entre os anos de 2000 a 2020. Nas duas décadas avaliadas foram notificados um total de 554.773 casos, acometendo majoritariamente indivíduos do gênero masculino, heterossexuais, na terceira década de vida, cor/raça branca e baixo grau de escolaridade. A maioria dos casos notificados encontra-se respectivamente nas regiões Sudeste e Sul. Percebe-se que embora a infecção pelo HIV no Brasil tenha apresentado transições no perfil epidemiológico, há ainda um perfil caracterizado pela heterossexualização, bem como da feminização e interiorização crescentes conforme perfil historicamente evidenciado no país.PN0718 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Mudanças na prevalência de cárie em dentes permanentes, em 1990 e 2017: estimativas do estudo da carga global de doenças
Crescente LG, Gehrke GH, Celeste RK, Santos CM
Cpos - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A cárie está entre as condições crônicas mais prevalentes em todo o mundo, com importante impacto financeiro para os sistemas de saúde. Sua distribuição é desigual entre os países e as maiores prevalências são verificadas em populações mais vulneráveis. O objetivo deste estudo foi descrever as mudanças na prevalência de cárie em dentes permanentes, em 1990 e 2017. Trata-se de um estudo descritivo realizado a partir de dados extraídos do Global Burden of Disease. Foram incluídos 185 países, organizados em 4 blocos conforme a renda. As estimativas de prevalência de cárie foram coletadas para 1990 e 2017, e a variação percentual calculada entre os dois anos. Os valores do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada país também foram avaliados. A prevalência de cárie não tratada nos anos de 1990 e 2017 foram, respectivamente, 33,8% e 33% no bloco de renda baixa; 36,2% e 34,6% no de renda média-baixa; 38,3% e 36,5% no de renda média-alta; e 37,3% e 34,9% no de renda alta. Os países com as maiores reduções na prevalência da doença concentram-se, em sua maioria, na Ásia, Europa e Oceania, ao passo que a África reuniu a maior proporção de países com aumento na prevalência da doença. Além disso, países que melhoraram seu IDH foram os que experimentaram reduções maiores na prevalência de dentes permanentes com cárie.PN0719 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Perfil sociodemográfico e de saúde das gestantes com HIV/AIDS do município de Curitiba-PR do ano de 2018
Perotta M, Ignácio SA, Werneck RI, Rocha JS, Moysés SJ
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Investigação sobre dados do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) das gestantes HIV positivo do município de Curitiba, em 2018, descrevendo o perfil sociodemográfico e os dados gestacionais. Estudo de natureza epidemiológica observacional, com abordagem quantitativa, transversal em bases de dados secundários. Foram processadas distribuições de frequências e aplicado o teste qui-quadrado. A amostra constou de 98 gestantes com média de idade de 29,6; dessas, 51% estavam na faixa etária de 26 a 35 anos, 78,6% eram brancas e 19,4% tinham o ensino médio incompleto. Gestantes que se contaminaram com o vírus do HIV por via sexual somaram 72,4%; ainda, 70,4% receberam a confirmação laboratorial da infecção antes do início do pré-natal e 51,1% estavam no 1º trimestre ao ser feita a notificação. Curitiba tem uma rede de atenção materno-infantil, a Rede Mãe Curitibana Vale a Vida, refletindo-se em 95,9% das gestantes terem realizado pré-natal, 91,8% terem feito uso profilático de antirretrovirais, 74,5% terem recebido antirretrovirais durante o parto, 86,7% dos bebês terem nascidos vivos e 81,6% deles terem iniciado a profilaxia antirretroviral nas primeiras 24 horas após o parto. Foi observada uma correlação significativa entre a realização do pré-natal e a evolução da gravidez para o desfecho do bebê nascido vivo. A cesárea eletiva foi o tipo de parto realizado pela maioria das gestantes, embora 56,1%, delas tivessem feito uso de antirretrovirais tanto como profilático quanto durante o parto, o que poderia possibilitar a realização do parto vaginal. (Apoio: CAPES)PN0720 - Painel Aspirante
Área:
9 - Odontogeriatria
Associação da função mastigatória com a configuração edêntulo-protética e condição da prótese em idosos institucionalizados
Medeiros MMD, Figueredo OMC, Pinheiro MA, Oliveira LFS, Wanderley RL, Araújo ECF, Cavalcanti YW, Rodrigues Garcia RCM
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A configuração edêntulo-protética e condição da prótese podem afetar a mastigação em idosos. Entretanto, essa relação tem sido pouco explorada em idosos institucionalizados. Esse estudo transversal multicêntrico objetivou avaliar a associação da performance mastigatória (PM) e do limiar de deglutição (LD) com a configuração edêntulo-protética e condição da prótese em idosos institucionalizados. Idosos usuários de próteses (n = 194) foram incluídos e categorizados quanto a configuração edêntulo-protética em: (1) desdentados totais ou parcialmente dentados usuários de prótese removível (PR) nas duas arcadas dentárias, (2) parcialmente dentados com PR em apenas uma arcada, e (3) desdentados totais com prótese total (PT) em apenas uma arcada. A PM foi avaliada por meio de goma de mascar de duas cores, enquanto o LD foi determinado pelo número de ciclos mastigatórios realizados até deglutir 3,7g de amendoim. A condição das próteses foi avaliada por meio da estabilidade, retenção, oclusão, dimensão vertical (DV) e presença de defeitos. Os dados foram submetidos a análise de Regressão Linear e de Tweedie (α = 0,05). Pior PM e LD foram associados ao uso de PT em apenas uma arcada dentária (p < 0,05). Usuários de próteses com má oclusão e inadequada DV também apresentaram pior PM e LD (p < 0,05). Em contraste, melhor PM e LD foram, respectivamente, associados à boa estabilidade e ausência de fratura nas próteses (p < 0,05). Conclui-se que pior configuração edêntulo-protética e má condição das próteses afetam negativamente a função mastigatória em idosos institucionalizados. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2018/06185-6)