RESUMOS APROVADOS

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 2938 Resumo encontrados. Mostrando de 891 a 900


PN0692 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 16

Análise Nacional das Teleconsultorias Odontológicas do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes
Paixão LC, Ferreira EF, Ribeiro Sobrinho AP, Martins RC
Faculdade de Odontologia Ufmg - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal avaliou as teleconsultorias assíncronas de Odontologia do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes em 2019. Dados foram extraídos do Sistema de Monitoramento e Avaliação dos Resultados do Programa Telessaúde. Realizou-se uma análise descritiva, por meio de frequência (SPSS v.22.0), coletando as variáveis: núcleo e macrorregião da teleconsultoria (caracterizadas socioeconomicamente), sexo e especialidade do solicitante, satisfação dos profissionais, encaminhamento, data e horário da pergunta e resposta, e tempo até a resposta. 3387 teleconsultorias foram realizadas no Brasil. A maior demanda correspondeu ao Núcleo de Telessaúde Estadual de Goiás (27,4%) e à macrorregião Sudeste (45,3%). A maioria dos dentistas era do sexo feminino (60,3%), da especialidade de Cirurgião-Dentista da Estratégia de Saúde da Família (57,4%). Observou-se 70,8% de satisfação e 70,2% de encaminhamentos evitados pelas teleconsultorias, entre os dentistas que responderam estas questões. A maioria das teleconsultorias foi solicitada durante o horário de trabalho (85,4%) e devolvida em até 72 horas (63,9%).
As diferentes demandas das macrorregiões são consistentes com as diferenças regionais existentes. Os profissionais incorporaram as teleconsultorias à sua rotina de trabalho e receberam devolutivas dentro do tempo limite. É necessária a estimulação pelo governo sobre o uso e feedback das ferramentas do Telessaúde para melhor entendimento de seu impacto como suporte à Atenção Primária à Saúde.
(Apoio: PRPq/UFMG  |  CAPES  |  CNPq)
PN0693 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 16

Percepção de docentes sobre a aplicação das resoluções das DCN em cursos de graduação em Odontologia
Menezes CC, Leao ATT, Barros MCM
Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a percepção dos docentes do curso de Graduação em Odontologia do Rio de Janeiro sobre a aplicação das resoluções das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) nos cursos. Um questionário semi-estruturado envolvendo 4 dimensões, Perfil do egresso, Orientação do cuidado em saúde, Integração ensino serviço e Abordagem pedagógica, foi aplicado de forma online, após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa. As dimensões foram avaliadas utilizando uma escala que variava de "muito pouco" a "muito bom". Seis instituições (IES) participaram, sendo as IES 1, 2 e 6 públicas e 3, 4 e 5 privadas. Uma amostra de 103 docentes participou da pesquisa, totalizando taxa de resposta de 25,7%. A média de idade foi de 50 (±10,1) anos, sendo a maioria mulheres (59,2%). O número de participantes na IES 1 foi 21 (20,4%), IES 2, 19 (18,4%), IES 3, 13 (12,6%), IES 4, 13 (12,6%), IES 5, 24 (23,3%) e IES 6, 13 (12,6%). As 4 dimensões foram bem avaliadas pelos docentes, variando entre "moderado" e "muito bom" com exceção de subdimensões como "Gestão de serviço" que foi considerada como "pouco" pela IES 1 e 6; "Enfoque epidemiológico" e "Equipe de saúde" que foram consideradas como "pouco" e "moderado" pela IES 1; "Vivências no SUS" que teve uma divergência de opiniões nas IES 3 e 4, variando entre "pouco", "moderado" e "muito bom", e "Flexibilização curricular" variou entre "pouco" pela IES 1 e "pouco" e "muito bom" na IES 6.
Observou-se que os docentes avaliaram positivamente as aplicações das resoluções das DCN nos seus respectivos cursos, com variações pontuais nas subdimensões.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0694 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 16

Gestão do cuidado em saúde bucal no enfrentamento da pandemia da COVID-19
Pereira MC, Godoi H, Costa CB, Nunes P, Cardoso D, Mello ALSF
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar as ações de saúde bucal, no contexto municipal, para o enfrentamento da pandemia da COVID-19. Estudo qualitativo realizado em dois momentos sequenciais. Desenvolveu-se modelo teórico-empírico sobre o significado da gestão do cuidado em saúde bucal, seguindo o método da Teoria Fundamentada nos Dados. Participaram 14 cirurgiões-dentistas e 5 gestores, por meio de entrevista aberta. Posteriormente, realizou-se uma pesquisa participante-colaborativa e o modelo foi aplicado para análise dos documentos oficiais produzidos para o enfrentamento local da pandemia, em quatro municípios catarinenses. Foram identificadas ações em todas as dimensões do modelo. Houve redução da oferta de atendimentos eletivos; busca por padrões assistenciais biosseguros; disseminação de orientações padronizadas e embasadas; adaptação dos serviços especializados e ações coletivas; e realocação dos profissionais da saúde bucal em outros setores. A gestão do cuidado em saúde bucal pode servir de referencial para redesenhar as ações e serviços de saúde bucal no nível local em tempos de pandemia da COVID-19, em perspectiva ampliada.
O estudo identificou ações para o enfrentamento da pandemia de COVID-19 em todas as dimensões do modelo: seguimento aos princípios do SUS, papel da gestão em saúde bucal, acesso, integralidade, interdisciplinaridade, integração ensino-serviço, participação popular, monitoramento de indicadores e ações próprias da clínica odontológica. Estas ações ratificaram, amplificaram ou comprometeram a gestão do cuidado em saúde bucal.
(Apoio: CAPES  N° 88882.437763/2019-01)
PN0696 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 16

Índices de oclusopatias e sua relevância para saúde pública
Gonçalves CS, Moimaz SAS, Saliba TA, Garbin AJI, Garbin CAS, Chiba FY
Saúde Coletiva Em Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As oclusopatias são um problema de saúde pública de alta prevalência, com possibilidade de prevenção e tratamento, que podem provocar alterações funcionais, estéticas, fonoaudiológicas, psicológicas e sociais, afetando a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. O propósito deste estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre os índices de oclusopatias e analisar suas aplicações em saúde pública. A revisão incluiu trabalhos nacionais e internacionais publicados nas bases de dados Pubmed, SciELO, Web of Science, Scopus, Bireme e Embase. A busca nas bases de dados considerou o período de 1899 a 2019 e utilizou os seguintes termos: saúde pública, métodos epidemiológicos, índices, levantamentos epidemiológicos, odontologia preventiva, maloclusão, oclusopatia e ortodontia. Esta pesquisa incluiu publicações sobre o desenvolvimento e uso de índices de oclusopatias em estudos clínicos e epidemiológicos, sem restrições de metodologia e linguagem. Foram identificados 52 índices e suas variações, porém a maioria era destinado a avaliações individuais, com difícil aplicação em saúde pública em decorrência da metodologia empregada, como necessidade de especialistas, exames complementares, equipamentos específicos, acompanhamento longitudinal e avaliações exclusivamente objetivas ou subjetivas.
Alguns índices apresentaram aspectos positivos, envolvendo a avaliação de características físicas, funcionais, psicológicas e sociais, entretanto, ainda é um desafio encontrar um índice unânime para aplicação em saúde pública.
PN0698 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 16

Impacto da autoavaliação de saúde bucal e da frequência de escovação dentária sobre a qualidade de vida de pacientes em tratamento oncológico
Machado BMSM, Parreiras SS, Barbosa MCF, Nunes ACMS, Oliveira EJP, Fernandes LA, Lima DC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Apesar dos reconhecidos prejuízos de uma saúde bucal insatisfatória sobre a qualidade de vida, há poucos estudos que avaliem essa relação em pacientes em tratamento oncológico. Este trabalho objetivou avaliar o impacto da autoavaliação de saúde bucal e da frequência de escovação dentária na qualidade de vida de pacientes oncológicos. Trata-se de um estudo descritivo-analítico, realizado com 399 pacientes atendidos por uma instituição da região sul de Minas Gerais. Frequência de escovação e autoavaliação de saúde bucal foram obtidas por meio de entrevista; a qualidade de vida foi avaliada por meio do instrumento EORTC QLQ-C30. A estatística consistiu de análises bivariadas seguidas da utilização de modelos generalizados lineares múltiplos. Os resultados indicaram melhor qualidade de vida na subescala de capacidade social e pior qualidade de vida na subescala de insônia. A autoavaliação de saúde bucal ruim foi associada a piores escores de qualidade de vida nas subescalas de capacidade funcional (p =0,006), capacidade emocional (p = 0,013), capacidade cognitiva (p = 0,008), capacidade social (p = 0,022), fadiga (p = 0,007) e dor (p = 0,024). A frequência de escovação dentária não foi associada a nenhuma subescala do instrumento.
Conclui-se que a autoavaliação de saúde bucal ruim foi associada a pior qualidade de vida, entretanto, a frequência de escovação dentária não foi capaz de impactar a qualidade de vida dos pacientes oncológicos.
PN0699 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Análise do sistema de referência e contrarreferência na especialidade de Endodontia, em Contagem, Minas Gerais, Brasil
Oliveira-Júnior M, Mello VMBM, Werneck MAF, Mattos FF, Vargas-Ferreira F, Abreu MHNG, Martins RC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou a referência e contrarreferência entre a atenção primária e secundária no serviço de Endodontia do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) de Contagem, Minas Gerais. Trata-se de um estudo transversal quantitativo que utilizou dados secundários do Sistema de Informação Municipal e prontuários do CEO, do período de 2009 a 2014. Os dados foram analisados por meio do Teste Exato de Fisher, por meio do programa Stata 14.0. Um total de 507 pacientes foi referenciado para o serviço de Endodontia no CEO, sendo a maioria do sexo feminino (71,7%), com idades entre 31 a 59 anos. Um total de 521 dentes foram tratados endodonticamente, sendo 50,29% multirradiculares. O tempo médio de tratamento nas diferentes regiões de Contagem foi de 3,12 meses. A perda de dentes antes de iniciar o tratamento endodôntico foi menor na faixa etária de 19-59 anos (28,57%). A taxa de abandono do tratamento após a primeira consulta foi mais alta na região Industrial (85,34%), faixa etária de 60 anos ou mais (84,21%) e no sexo feminino (80,88%), mas sem diferença estatística (p>0,005). A taxa de dentes sem restauração temporária não diferenciou estatisticamente entre as regiões (23,81%; p>0,005), e foi maior para o sexo masculino (28,8%) e na faixa etária de 6 a 12 anos (41,6%).
É necessário monitorar a indicação correta de tratamento endodôntico, realização de restaurações temporárias nos dentes encaminhados, tempo de encaminhamento e de espera pelo tratamento endodôntico, e redução do intervalo de tempo médio entre a primeira consulta no CEO e conclusão do tratamento.
(Apoio: CAPES)
PN0702 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Insegurança quanto ao processo de trabalho dos profissionais de saúde bucal do SUS durante a pandemia de Covid-19 no Ceará
Silva RADA, Calvasina PG, Pereira PM, Firmeza LMD, Teixeira AKM
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A pesquisa analisou o processo de trabalho dos profissionais de saúde bucal do Sistema Único de Saúde do Ceará, e identificou os fatores associados à insegurança quanto a realização de suas funções laborais durante a pandemia de COVID-19. Foram utilizados dados secundários coletados pela Coordenadoria de Atenção à Saúde do Ceará em maio de 2020, período do pico da primeira onda de COVID-19 no estado. Foram analisadas as variáveis relacionadas com à formação e atuação profissional, o processo de trabalho durante a pandemia e o contágio de COVID-19. Os dados foram analisados no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 22.0 considerando um nível de confiança de 95%. Observou-se que os profissionais que relataram maior insegurança para exercer o trabalho odontológico na pandemia eram aqueles com maior tempo de formado (p=0,004), sem acesso às informações sobre os novos protocolos odontológicos (p<0,001) e aos equipamentos de proteção individual adequados (EPI) (p<0,001). A ausência de EPI adequado esteve mais presente entre os técnicos e auxiliares de saúde bucal (p<0,001) e nos que atuavam no interior do estado (p<0,001).
Conclui-se que apesar do baixo número de profissionais de saúde bucal infectados pela COVID-19, estes atuavam em situação de insegurança laboral durante o primeiro pico da pandemia, seja por falta de acesso ao EPI ou por falta de atualização profissional, o que evidencia a necessidade de mobilizar esforços da gestão para garantir condições de trabalho adequadas aos profissionais do SUS durante a pandemia.
PN0703 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Condição de saúde bucal e qualidade de vida em pacientes com anorexia e bulimia nervosa
Oliveira RAF, Moimaz SAS, Saliba TA, Garbin AJI, Garbin CAS, Chiba FY
Odontologia Infantil e S - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os transtornos alimentares são distúrbios do comportamento alimentar associados à instabilidade nos pensamentos, ações e atitudes, resultando em severos prejuízos físicos e psicológicos. Objetivou-se avaliar a condição de saúde bucal e a relação com a qualidade de vida em pacientes com anorexia nervosa e bulimia nervosa. Participaram da pesquisa 30 mulheres atendidas em uma Faculdade de Medicina do Estado de São Paulo, em 2019. Os dados sobre a condição dentária, erosão dentária, lesões bucais, uso e necessidade de prótese foram coletados de acordo com o Manual de Levantamentos em Saúde Bucal da OMS, e a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) foi avaliada por meio do questionário OHIP-14. Observou-se que todas as pacientes tinham experiência de cárie, com CPOD médio de 14,14 + 6,16; o número médio de elementos dentários acometidos por erosão dentária foi de 10,71 + 4,64, com predomínio de casos de lesão envolvendo a estrutura dentinária; 14,29% das pacientes apresentavam lesões na forma de úlceras na região da mucosa bucal; duas pacientes utilizavam prótese dentária, porém, 21,43% das pacientes necessitava de prótese superior e 50,00% necessitava de prótese inferior. Houve associação significante (p<0,05) entre escores do questionário OHIP-14 e maior índice CPOD, presença de lesões na mucosa bucal e necessidade de prótese.
Concluiu-se que as pacientes com anorexia e bulimia nervosa apresentaram prejuízos na condição de saúde bucal, com alto índices de cárie dentária, erosão dentária e necessidade de prótese, os quais estiveram associados à pior QVRSB.
(Apoio: CAPES)
PN0704 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Dentição funcional preserva a eficiência mastigatória em adultos?
Campos FL, Rhodes GAC, Vasconcellos WA, Sampaio AA, Chalub LLFH, Ferreira RC
Saúde Coletiva - CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se comparar a eficiência mastigatória entre indivíduos com dentição completa (DC), com e sem dentição funcional (DF). Exames bucais (Kappa>0.60) foram realizados em uma amostra probabilística por conglomerados de um estágio de adultos de um município brasileiro. Cada participante completou 20 ciclos mastigatórios com uma goma de mascar de duas cores. Espécimes foram obtidos por prensagem da goma entre duas placas de vidro, escaneados em ambos os lados e salvos como imagem digital. Análise colorimétrica das imagens avaliou o grau de mistura das cores pela obtenção da variância circular do matiz (VCM), usando o software ViewGum© (Dhal Software, Greece). Menor VCM indica melhor performance mastigatória. DF foi avaliada pelo sistema de classificação hierarquizado que considera: presença de 10 dentes em cada arco, de 12 dentes anteriores, de pares de oclusão posteriores em pré-molares e molares. A condição dentária foi classificada em: DC (32 dentes), DF e outras configurações dentárias reduzidas. Os dados foram analisados por teste Kruskal Wallis (p<0,05). Participaram 160 indivíduos, dos quais 15 (8,83%) possuíam DC, 69 (43,21%) DF e 76 (47,96%) outras configurações dentárias reduzidas, cujas medianas e intervalos interquartílicos de VCM foram, respectivamente, 0,21 (0,12), 0,24 (0,12), e 0,28 (0,13).
Não houve diferença estatística significativa da eficiência mastigatória entre os grupos (X2 (2) = 4,718; p> 0,05). A eficiência mastigatória em indivíduos com DF foi semelhante aos indivíduos com DC.
(Apoio: CAPES)
PN0705 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Lesões bucais e maxilofaciais em crianças e adolescentes vítimas de abuso físico
Sampaio TRC, Trajano RKN, Nogueira DGM, Barbosa LM, Castro CCLP, Andrade ESS, Dourado ACAG
Cirurgia Oral e Maxillof - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi caracterizar os episódios de lesões bucais e maxilofaciais em crianças e adolescentes vítimas de violência física, traçando o perfil do agressor e das lesões encontradas. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, por meio de coleta de dados secundários, presentes em laudos periciais arquivados no banco de dados do Instituto Médico Legal Gerardo Vasconcelos, em Teresina-PI, entre os anos de 2017 e 2019. O estudo foi submetido à aprovação no comitê de ética e a análise estatística foi realizada através do teste qui-quadrado e de estatísticas descritivas. Foram avaliados 811 laudos de lesão corporal, nos quais apontam que há um predomínio de vítimas com idade entre 12 e 18 anos (70,8%). A maior parte dos agressores foram do sexo masculino (48,5%) e com vínculo extrafamiliar (38,1%). A região corporal mais acometida por lesões foi cabeça e pescoço (41,6%), destacando-se as situadas na região bucofacial, em que a região orbitária foi a mais afetada, seguida pelas regiões frontal, malar, labial e bucinadora e, as lesões mais prevalentes foram equimose (31,8%), edema (29,6%) e escoriação (22,2%).
Dessa forma, os dados encontrados podem facilitar a identificação da violência infantil no momento do atendimento inicial, além disso, a alta prevalência de lesões na cabeça e face reforça a importância de peritos Odontolegistas na análise e interpretação dessas lesões durante o exame pericial.