Fibrina Rica em Plaquetas - Advanced (A-PRF) como opção ao Enxerto de tecido conjuntivo no tratamento de recessões gengivais tipo 1 de Cairo
Silva EO, Nassar CA, Nadal L, Nassar PO
Mestrado Em Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Recessão gengival é definida como a migração apical da gengiva marginal com exposição da superfície radicular, podendo levar a problemas estéticos, hiperestesia dentinária, cáries cervicais e lesões cervicais não-cariosas. O uso de Fibrina Rica em Plaquetas advanced (A- PRF) vem demonstrando bons resultados na cirurgia plástica periodontal para o tratamento dessas lesões. Este estudo tem por objetivo avaliar a efetividade do uso do A-PRF no recobrimento radicular e nos parâmetros clínicos periodontais de pacientes portadores de recessão gengival Tipo I de Cairo. Foram selecionadas 22 recessões gengivais Tipo 1 de Cairo bilaterais. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o procedimento cirúrgico realizado (n=22): ETCS: Enxerto de Tecido Conjuntivo Subepitelial e A-PRF, utilizando a técnica cirúrgica de tunelização em ambos os lados. Os pacientes foram acompanhados pelo período de 0, 90 e 180 dias para a avaliação da altura e largura da recessão, nível de inserção clínica e grau de sensibilidade. A análise dos dados mostrou uma redução tanto da largura quanto da altura da recessão gengival, bem como do nível de inserção clínico e da hipersensibilidade dentinária. Já na análise entre os grupos, no intervalo de 180 dias, não houve diferença estatística relevante entre as técnicas, o que sugere que tanto o ECTS quanto o A-PRF podem ser indicados para recobrimento de recessões gengivais tipo I de Cairo, na técnica de tunelização. O ECTS quanto o A-PRF podem ser indicados para recobrimento de recessões gengivais tipo I de Cairo, na técnica de tunelização.PN0665 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Investigação do gene Apolipoproteína E com suscetibilidade à Periodontite isolada ou associada ao Diabetes Mellitus tipo 2
Hidalgo MAR, Nicchio IG, Nepomuceno R, Cirelli T, Cirelli JA, Orrico SRP, Theodoro LH, Scarel-Caminaga RM
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A contínua busca de marcadores de suscetibilidade genética à Periodontite (P), e o grande interesse em compreender melhor as inter-relações da P com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e Dislipidemia, levantou a hipótese que um gene envolvido no metabolismo lipídico, como o gene APOE (Apoliproteina E), possa estar relacionado com estas patologias complexas. O objetivo do estudo foi avaliar a potencial associação do polimorfismo rs429358 no gene APOE com a suscetibilidade genética à Periodontite na presença de DM2, e verificar relações desta carga genética com o perfil bioquímico e clínico periodontal do paciente. Considerando o cálculo amostral, foram investigados 893 pacientes divididos em Grupo DM2_P (n=205 pacientes com Periodontite e DM2), Grupo Periodontite (n=345 pacientes sem DM2 e com Periodontite), Grupo Controle (n=343 pacientes sem DM2 e periodontalmente saudáveis). O DNA de células da mucosa oral foi extraído por salting-out, e a genotipagem foi realizada por PCR em tempo real com o sistema TaqMan. A regressão logística múltipla normalizada para idade, sexo e tabagismo não demostrou associação dos genótipos com a Periodontite na presença de DM2, ou com a Periodontite isoladamente. Pacientes DM2_P tiveram as piores características periodontais, mas nem estas, nem as características bioquímicas foram associadas com o polimorfismo investigado (regressão linear múltipla). Conclui-se que o polimorfismo rs429358 no gene APOE não está associado à Periodontite isoladamente nem à Periodontite conjuntamente ao DM2 na população estudada. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2016/03753-8, 2016/08070-6)PN0667 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Condição periodontal e marcadores inflamatórios sistêmicos em pacientes com hipertensão arterial
Manso IS, Silva CF, Pola NM, Angst PDM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo transversal objetivou avaliar a condição periodontal e os marcadores inflamatórios sistêmicos em pacientes hipertensos. Exame físico e periodontal, e coleta sanguínea foram realizados em pacientes hipertensos e normotensos. Níveis plasmáticos de marcadores inflamatórios (proteína C-reativa e fibrinogênio) foram determinados laboratorialmente. Análise por Regressão de Poisson foi utilizada para estimar a associação entre hipertensão e periodontite ou inflamação periodontal [sangramento à sondagem (SS) >10% e área de superfície periodontal inflamada (PISA)]. Foram avaliados 35 pacientes hipertensos (35-65 anos; 25 mulheres) e 35 normotensos (36-70 anos; 25 mulheres). Não houve diferença entre hipertensos e normotensos em relação aos marcadores inflamatórios sistêmicos (p>0,05) e quanto à prevalência de periodontite, independente dos estratos de idade <48 ou ≥48 anos (p=0,509 e p=0,148). Porém, valores de SS e PISA foram maiores em hipertensos de ≥48 anos (p<0,05). Análise de regressão confirmou a ausência de associação significativa entre hipertensão e periodontite (OR 1,04; IC 95% 0,60-1,81), e demonstrou que pacientes hipertensos tiveram maior chance de apresentar SS>10% (OR 1,91; IC 95% 1,29-2,82) e PISA grave (OR 3,33; IC 95% 1,72-6,47) do que normotensos, após ajuste para idade, sexo, placa e obesidade. Embora estes sejam resultados preliminares, pode-se concluir que pacientes com hipertensão arterial foram associados à inflamação periodontal mais pronunciada, demonstrado pela presença de valores elevados de SS e PISA. (Apoio: FAPERGS N° 16/2551-0000186-3)PN0668 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Correlação da expressão do gene Interleucina 8 (CXCL8) em indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2, Dislipidemia e Periodontite
Silva BR, Ferreira KS, Cirelli T, Nicchio IG, Corbi SCT, Theodoro LH, Orrico SRP, Scarel-Caminaga RM
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Periodontite (P) é uma doença inflamatória multifatorial causada por disbiose de periodontopatógenos, com influência da herança genética e de doenças sistêmicas como o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e Dislipidemia. O objetivo foi avaliar a correlação da expressão do gene IL8 (CXCL8) com parâmetros periodontais, físicos, glicêmicos e lipídicos em pacientes com DM2, Dislipidemia e P. Foram submetidos a exames bioquímicos e periodontal completo 83 pacientes, divididos em: Grupo 1 (n=23) DM2 descompensado + Dislipidemia + P; Grupo 2 (n=14) DM2 compensado+ Dislipidemia + P; Grupo 3 (n=18) Dislipidemia + P; Grupo 4 (n=16) apenas P e Grupo 5 (n=12) controle saudável. RNA extraído por Trizol obtido de leucócitos de cada paciente foi utilizado para sintetizar cDNA. A expressão do gene CXCL8 foi investigada por RT-qPCR pelo sistema TaqMan®, sendo o gene GAPDH o controle endógeno. A expressão do CXCL8 foi submetida à correlação de Spearman (GraphPad Prism 8.4.3) com o perfil glicêmico, lipídico e periodontal de cada indivíduo. Como principais correlações significativas da expressão do gene CXCL8, destacam-se (no Grupo 2) a glicemia de jejum, e inversamente proporcionais o nível de inserção >5mm e profundidade de sondagem ≥6mm (forte); (Grupo 4) profundidade de sondagem ≥6mm e supuração (fortes e diretamente proporcionais). Conclui-se que em pacientes com DM2 compensado conforme diminuem a expressão de CXCL8 e a glicemia de jejum, aumentam a profundidade de sondagem ≥6mm, mas em normoglicêmicos tal expressão aumenta em indivíduos com P severa. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2016/25418-6, 2009/16233-9, 2010/10882-2)PN0669 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Avaliação in vitro da biocompatibilidade de duas diferentes membranas reabsorvíveis
Hosoume JH, Santos-Pereira SA, Saba-Chujfi E
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliação dos efeitos biológicos de duas membranas reabsorvíveis, Techgraft ® (TG) e Bio-Gide ®(BG) em células osteoblásticas. As células foram cultivadas sobre as duas membranas reabsorvíveis e depois de 24, 48 e 72 horas a proliferação celular foi avaliada por exclusão vital por azul de Trypan e a viabilidade celular pelo ensaio MTT, na qual avalia a capacidade de células metabolicamente ativas de reduzirem o MTT, convertendo os sais amarelos de tetrazolium a cristais de formazan de cor púrpura e, portanto, na capacidade que têm as células viáveis de clivar o anel tetrazóico presente no MTT pela ação de enzimas desidrogenases presentes na mitocôndria ativa, formando cristais de formazana. A quantificação do colágeno tipo I e da osteopontina secretada pelas células osteoblásticas foi avaliada por ELISA, seguindo as recomendações do fabricante. Os dados obtidos foram estatisticamente analisados utilizando modelos lineares generalizados. Foram considerados nos modelos os efeitos principais tipo de membrana e tempo, bem como a interação entre eles. As análises foram realizadas no programa R (p≤0.05). A proliferação celular e a viabilidade das células osteoblásticas foram evidenciadas nas membranas Bio-Gide ® e Techgraft ® . Demonstrou-se que a membrana Bio-Gide ® apresentou melhor compatibilidade para células osteoblásticas, sugerindo seu papel funcional de maior previsibilidade para regeneração óssea guiada. Concluiu-se que a membrana BG apresentou resultados ótimos em comparação à membrana TG em relação à proliferação e viabilidade celular.PN0670 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Macrogeometria peri-implantar modificada beneficia a biomecânica e a expressão gênica de moléculas relacionadas ao reparo ósseo em ratos
Absy S, Mussi MC, Corrêa MG, Salmon CR, Pimentel SP, Cirano FR, Ribeiro FV, Casati MZ
UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Estratégias inovadoras relacionadas à reabilitação protética com implantes dentários, incluindo o uso de implante com macrogeometrias modificadas, são importantes para otimizar a cicatrização ao redor dos implantes. No entanto, é necessário o conhecimento dos mecanismos biológicos associados a essas modificações. Este estudo investigou o impacto de um implante de macrogeometria modificada na cicatrização peri-implantar e seu efeito nas moléculas relacionadas ao reparo ósseo em ratos. Dezoito ratos receberam um implante na tíbia: Grupo Controle (implante com macrogeometria convencional) e Grupo Teste (macrogeometria modificada). Após 30 dias, os implantes foram removidos para análise biomecânica e o tecido ósseo ao redor do implante foi coletado para quantificação da expressão gênica de OPN, Runx2, β-catenina, BMP-2, Dkk1 e RANKL/OPG. Marcadores fluorescentes de calceína e tetraciclina foram usados para a análise de osso neoformado em seções longitudinais não descalcificadas dos implantes nas tibiais. Valores mais altos de contra-torque foram alcançados por implantes testes quando comparados aos controles (p ≤ 0,05). Os implantes testes também revelaram uma regulação positiva dos níveis de OPN em relação aos controles (p ≤ 0,05). Os marcadores fluorescentes mostraram uma neoformação óssea contínua na cortical ao longo da superfície medular do implante em ambos os grupos. A macrogeometria modificada dos implantes otimizou a cicatrização ao redor dos implantes, favorecendo a modulação de OPN no tecido ósseo ao redor dos implantes. (Apoio: CNPq N° 441518/2014-1)PN0671 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Comparação da laserterapia de baixa intensidade com diferentes comprimentos de onda sobre o reparo periodontal em ratos hiperglicêmicos
Oliveira VXR, Jorge GS, Soares PBF, Oliveira GJPL
Periodontia e Implantodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito da laserterapia de baixa intensidade(LLLT) com diferentes comprimentos de onda sobre o reparo periodontal em animais hiperglicêmicos. Foram utilizados 32 ratos submetidos a indução de hiperglicemia um mês antes da indução da doença periodontal por instalação de ligaduras no segundo molar superior. Após 7 dias, as ligaduras foram removidas e os animais foram randomicamente distribuídos em 4 grupos de acordo com o tratamento aplicado (n = 8): CTR-H: Sem aplicação de LLLT; RL-H: Tratamento com LLLT com luz vermelha (RL); IRL-H: Tratamento com LLLT com luz infra-vermelha (IRL); IRL/RL-H: Tratamento com LLLT associando RL e IRL. Os animais foram submetidos a eutanásia após 7 dias da aplicação dos tratamentos. Foram realizadas análise microtomográfica para avaliação da distância da junção cemento-esmalte até o topo da crista óssea (JCE-CO), do volume ósseo (BV/TV%), e da microestrutura óssea (Espessura, espaço e número de trabéculas- Tb.Th; Tb.Sp e Tb.N). A LLLT melhorou a microestrutura óssea periodontal em animais hiperglicêmicos (p<0.05). Os grupos RL-H e IRL/RL-H apresentaram aumento do BV/TV% em comparação ao grupo CTR-H (p<0.05). O grupo RL-H apresentou melhora no reparo periodontal superficial (JCE-CO) (p<0.05) enquanto que o grupo IRL-H apresentou melhora na microestrutura de tecidos mais profundos (Tb.N) (p<0.05) em comparação ao grupo CTR-H. A LLLT associando-se RL e IRL apresentaram, no geral, maior influencia positiva sobre o reparo periodontal em animais hiperglicêmicos do que a utilização isolada dessas luzes. (Apoio: CNPq N° 426954/2018-1)PN0672 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Avaliação do recobrimento radicular (técnica de Raetzke modificada) com enxerto de tecido conjuntivo subepitelial e percepção do paciente
Mattedi MAM, Carvalho VAT, Ciotti DL
0dontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Estudo clínico randomizado, cego e em boca dividida foi avaliar e comparar o tratamento da recessão gengival (Classes I ou II de Muller), pela técnica modificada de Raetzke com enxertos de tecido conjuntivo subepitelial de espessuras 1 mm e 2 mm, além da satisfação do paciente. Foram selecionados 12 pacientes (n=24 sítios), de ambos os sexos, idades entre 18 e 45 anos, submetidos ao mesmo protocolo de tratamento periodontal inicial e orientação de higiene oral, realizados aleatoriamente pelo mesmo operador e na mesma consulta. Avaliações clínicas e fotográficas foram executadas no início, após 15 dias e 6 meses da cirurgia, considerando a espessura gengival, taxa de recobrimento radicular e o lado mais satisfatório relatado pelo paciente em relação à textura. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo teste de Wilcoxon para os grupos pareados e teste T. Constatou-se que as taxas de recobrimentos radiculares de 1 mm e 2 mm foram de 88,88% e 83,43%, respectivamente, sem diferenças significativas entre ambos (p = 0,684), com ganho do volume gengival de 1,93 mm e 1,85 mm de espessura, respectivamente. Não houve diferença quanto ao lado mais satisfatório na percepção dos pacientes em relação à textura, com 50 % para cada lado. O desempenho dos enxertos de tecido conjuntivo subepitelial de 1 mm e 2 mm foi similar, tanto na taxa de recobrimento radicular como no ganho de espessura, ficando dividido na percepção do paciente em relação à textura.PN0673 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Terapia com kefir de leite reduz inflamação e perda óssea alveolar na periodontite em ratos
Vieira LV, Sousa LM, Maia TAC, Costa ACF, Gusmão JNFM, Goes P, Pereira KMA, Gondim DV
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A busca por terapias alternativas no tratamento da periodontite tem aumentado. O objetivo foi avaliar o efeito anti-inflamatório e antirreabsortivo do kefir de leite (KL) na periodontite experimental em ratos. Realizou-se microespectroscopia Raman (MER) nos grãos de KL em diferentes tempos de fermentação para verificar Lactobacillus kefiri. A partir daí, os ratos Wistar foram divididos em 6 grupos (n=6): C (Controle); PE (periodontite experimental);K1 (receberam KL com 1 dia de fermentação); K1+PE (com PE e que receberam KL com 1 dia de fermentação); K4 (receberam KL com 4 dias de fermentação) e K4+PE (com PE e que receberam KL com 4 dias de fermentação). Os animais receberam KL por gavagem 28 dias antes da indução da PE e durante os 11 dias da doença. No dia 28, nos grupos PE, foi posicionada uma ligadura em torno do segundo molar superior esquerdo. Os animais foram eutanasiados no dia 39. Removeu-se as hemimaxilas para avaliação de parâmetros: MER para a intensidade da inflamação; análise histomorfométrica para quantificar a perda óssea na furca; imunoexpressão de IL-6, TNF-a, IL-Ib e IL-10 no ligamento periodontal. A MER mostrou que quatro dias de fermentação do KL tem maior espectro de intensidade de L.kefiri e a sua administração reduziu a intensidade do espectro inflamatório em comparação à fermentação de um dia. O grupo K4+PE apresentou redução da perda óssea e da imunoexpressão de IL-6, TNF-a e IL-Ib e aumento da IL-10, comparando-se ao grupo PE. Conclui-se que o uso do KL com maior tempo de fermentação nos animais com PE gerou efeito anti-inflamatório e antirreabsortivo.PN0674 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Uso de membranas de fibrina rica em plaquetas para aumento da mucosa peri-implantar de implantes unitários em maxila
Lima VCS, Miguel MMV, Ferraz LFF, Rossato A, Melo Filho AB, Jardini MAN, Santamaria MP
Diagnóstico e Cirurgia - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo avaliar se o uso de membranas de fibrina rica em plaquetas (PRF) concomitante à colocação de implantes unitários na região anterior da maxila resultaria em aumento da espessura do tecido mole peri-implantar após 3 meses de acompanhamento. Trinta e um pacientes foram divididos em grupo controle (implante unitário sem enxerto) e grupo PRF (implante + 3 membranas de PRF; protocolo: 2500 rpm / 12 min, RCFmáx = 719,71g). Parâmetros clínicos (baseline e pós-operatório de 3 meses) e parâmetros centrados no paciente foram avaliados. Os parâmetros clínicos de espessura da mucosa peri-implantar vestibular (MPV) e defeito de rebordo (DR) apresentaram diferença estatisticamente significativa favorecendo o grupo PRF, com ganho de 0,59 ± 0,38 mm em MPV e redução de 0,59 ± 0,49 mm no DR. Também foi avaliada a altura do tecido supracrestal (ATS), resultando em > 3 mm após 3 meses. O grupo controle não teve alterações significativas. A dor pós-operatória (avaliada por escala visual analógica - VAS) e o número de analgésicos ingeridos pelos pacientes nos 7 dias pós operatório apresentaram valores baixos para ambos os grupos, sem diferença significativa intergrupos. Concluiu-se que o uso de 3 membranas de PRF juntamente com a colocação de implante unitário em maxila anterior levou a um aumento na espessura de MPV, e não gerou maior morbidade em comparação ao grupo sem nenhum enxerto. (Apoio: CAPES N° 88882.434277/2019-01)