RESUMOS APROVADOS

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 2954 Resumo encontrados. Mostrando de 821 a 830


PN0611 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Ansiedade, depressão e qualidade do sono influenciam na dor em pacientes com disfunção temporomandibular após tratamento conservador?
Galvão CS, Resende CMBM, Melo RA, Cunha MMF, Costa MPSN, Carvalho ALO, Almeida EO, Barbosa GAS
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar se a presença de sintomas de ansiedade, depressão e qualidade subjetiva do sono (QS) influenciam na redução do nível de dor após terapias conservadoras (dispositivo oclusal, aconselhamento, fisioterapia e dispositivo oclusal com aconselhamento) para disfunção temporomandibular (DTM). Tratou-se de um ensaio clínico randomizado com 82 indivíduos diagnosticados com DTM (DC/TMD) que responderam aos questionários Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), Inventário de Depressão de Beck (BDI) e Inventário de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) e divididos em 2 grupos (com e sem alteração dos sintomas). O nível de dor foi medido através da escala visual analógica no baseline, após 1 mês e 3 meses da conclusão das terapias. Foram utilizados os testes de Friedman e Mann Whitney para avaliar os níveis de dor intra e intergrupos em todos os tempos com nível de significância de 5%. Verificou-se que todos os pacientes com sintomas alterados reduziram significativamente seus níveis de dor após as terapias (HADS p<0.001; BAI p<0.001; BDI p<0.001; PSQI p=0.010); mas que os pacientes ansiosos (BAI p=0.021) tiveram uma redução significativa maior (delta=2.84) quando comparados aos indivíduos normais (delta=1.10) e igualmente a QS alterada (p=0.006).
Concluiu-se que pacientes ansiosos, deprimidos e com baixa QS apresentaram maiores níveis de dor no baseline. Esses fatores não influenciam negativamente sua redução após terapias conservadoras. Ansiedade e sono alterado podem até gerar um efeito maior nesta redução.
PN0612 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Resistência à fadiga de vitrocerâmicas cristalizadas por energia de micro-ondas
Sabino CF, Diamantino PS, Diamantino MGG, Riquieri H, Melo RM, Saavedra GSFA
Materiais Odontológicos e Prótese - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As vitrocerâmicas são materiais amplamente utilizados na odontologia devido às suas propriedades estéticas e mecânicas. Tendo em vista que elas necessitam de tratamento térmico, a fim de aumentar sua tenacidade e diminuir a propensão ao dano para posterior aplicação clínica, é interessante buscar métodos que tornem esse procedimento mais vantajoso para além dos fornos convencionais. A energia de micro-ondas pode ser considerada como uma possível alternativa, apresentando vantagens, tais como menor gasto energético e melhores taxas de aquecimento. O objetivo deste trabalho foi comparar a resistência à fadiga de duas vitrocerâmicas: e.max CAD®️ e Celtra Duo®️, cristalizadas de maneiras distintas. 120 espécimes foram distribuídos em 4 grupos, sendo 2 grupos cristalizados em forno convencional e 2 através de energia de micro-ondas. Foram realizados testes preliminares de resistência à flexão biaxial para a definição dos parâmetros dos testes de fadiga. Os espécimes foram testados sob fadiga acelerada (step-stress), variando os incrementos de carga e números de ciclos. Os dados foram utilizados para calcular a probabilidade de sobrevivência com software específico (Synthesis 9®️).
O uso da energia de micro-ondas é uma alternativa viável como procedimento de cristalização das vitrocerâmicas, já que os espécimes analisados apresentaram resistência compatível às dos grupos do método convencional. A cristalização através de micro-ondas tem como principal benefício a maior eficiência do processamento, pelos menores gastos energéticos e tempo de preparação.
PN0613 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Cerâmica de dissilicato de lítio processada por injeção e CAD/CAM: avaliação da rugosidade superficial após polimento com kits intraorais
Campos DS, Pereira CHR, Macêdo LO, Aguiar RT, Montenegro RV, Batista AUD
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a rugosidade superficial de cerâmicas de dissilicato de lítio processadas por técnicas diferentes após ajuste oclusal e polimento com kits intraorais. Um total de 78 espécimes (10x2mm) foi confeccionado em dissilicato de lítio injetado (IPS e.max Press) e fresado em CAD/CAM (IPS e.max CAD) e randomicamente divididos em 3 grupos (n=13) para cada tipo de cerâmica de acordo com o polimento: glaze (controle), desgate oclusal + polidor Edenta e desgate oclusal + polidor DhPro. O desgate oclusal foi realizado com ponta diamantada 3099F em alta rotação, por 10 segundos. A rugosidade superficial (Sa média de 3 leituras) foi avaliada em perfilômetro óptico sem contato (CCI-MP) com lente de 50x, e área de leitura de 0,16mm. Os grupos experimentais foram medidos no baseline (Sa1), após desgaste oclusal (Sa2) e após polimento (Sa3). A análise estatística foi realizada pela 3-way repeated measures ANOVA e Tukey (α=0,01). Os resultados demonstraram menores valores de Sa para o glaze em relação aos polimentos intraorais (p<0,01), sem diferenças quanto ao processamento da cerâmica (p>0,01). O desgaste oclusal resultou em maiores valores de Sa para a cerâmica injetada (p<0,01). O polimento com kit DhPro promoveu menor Sa quando comparado com o kit Edenta (p<0,01), com valores menores na cerâmica processada por CAD/CAM (p<0,01), apesar de ambos os polimentos apresentarem rugosidade superior ao glaze (p<0,01).
Os polidores intraorais são clinicamente aceitáveis para redução da rugosidade em cerâmicas após ajustes oclusais.
PN0614 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Estudo piloto da força e eficiência mastigatória em reabilitações protéticas implanto retidas
Castro TS, Lira NBCES, Casati MZ, Tuzita AS, Pimentel SP, Barbaran PMV, Kojima AN, Mesquita AMM
Pós Graduação - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo piloto foi avaliar a força e a eficiência mastigatória de três reabilitações no arco inferior: prótese total mucossuportada (PT), prótese total mucossuportada implantorretida (PTIR) e prótese total suportada por implantes (PTSI). Para tanto, foram selecionados seis pacientes e em cada um deles foram instalados 4 implantes hexágono externo na mandíbula e PT na maxila. Os pacientes selecionados eram desdentados parciais com indicação de exodontia de todos os dentes inferiores e desdentados total superior. Foi confeccionado um par de prótese total imediata para todos os pacientes e, então, feita a cirurgia para instalação dos implantes. Após 2 meses da instalação dos implantes, foi feita a reabertura dos implantes e os pacientes foram aleatoriamente distribuídos em 2 grupos: Prótese Total Mucossuportada Implantorretida (PTIR) e Prótese Total Suportada por Implante (PTSI). Após a instalação das próteses, foram feitos testes de força, por meio de um transdutor de força (gnatodinamômetro Kratos), e capacidade mastigatória, utilizando-se alimento artificial Optocal e sistema de tamisação. Foram avaliadas, em tempo baseline e três meses após a instalação, as próteses de ambos os grupos. Após a obtenção dos dados, foram realizados testes de análise de variância (ANOVA 2X3).
Podemos concluir que não houve diferença significativa na força de mordida e na eficiência mastigatória para os tipos de reabilitações protéticas retidas por implantes e as próteses totais convencionais, no que diz respeito a eficiência e força mastigatória.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0615 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Geraniol promove efeito antinociceptivo orofacial: estudo in vivo e in silico
Costa TKVL, Barros MS, Braga RM, Viana JO, Scotti L, Sousa FB, Almeida RN, Castro RD
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo no presente estudo foi avaliar a atividade antinociceptiva orofacial do geraniol em modelo experimental de nocicepção em camundongos e investigar seu mecanismo de ancoragem molecular. Para cada teste realizado, sete animais por grupo foram tratados pela via intraperitoneal (i.p.) com o geraniol (12,5; 25 e 50mg/kg, i.p.), com o controle positivo (morfina-6mg//kg, i.p) e o controle negativo (salina+Tween 80 a 0,2%, i.p), por um pesquisador 30 minutos antes do início do experimento. A indução da nocicepção foi realizada através da injeção dos agentes glutamato (40 μl,25μM), capsaicina (20μl, 2.5μg) e formalina (20μl, 2%) na região de lábio superior direito (perinasal) do animal. A análise do comportamento dos animais considerou o tempo de fricção, em segundos, da referida região pelas patas traseiras ou dianteiras, por um pesquisador cego aos grupos de tratamento. A análise estatística considerou um α=5%, bicaudal, sendo realizada por um pesquisador cego aos grupos de tratamento. Os resultados mostraram que no teste do glutamato e da capsaicina as concentrações de 25 mg/kg e 50mg/kg apresentaram atividade antinociceptiva (p<0,005 e poder>80%). No teste da formalina, o geraniol conseguiu reduzir a nocicepção na concentração de 50mg/kg (p<0,005 e poder>80%). O estudo de ancoragem molecular mostrou elevados valores de ligação para os receptores glutamatérgicos, indicando uma possível via de ação.
A partir da análise dos dados, pode-se inferir que o geraniol demonstrou expressivo potencial terapêutico no combate à dor orofacial.
(Apoio: CAPES)
PN0616 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Prevalência e associação entre bruxismo e disfunção temporomandibular em adultos jovens
Archer AB, Da-Cas CD, Valesan LF, Denardin ACS, Souza BDM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi determinar a prevalência do bruxismo na vigília (BV), bruxismo do sono (BS) e das disfunções temporomandibulares (DTMs), bem como, associá-los entre si. A amostra foi composta por 145 adultos jovens atendidos no Centro Multidisciplinar de Dor Orofacial (CEMDOR) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e por alunos de Odontologia da UFSC, de ambos os sexos com idade média de 22,05 (dp = 2,49). A detecção do BS e BV foi realizado por meio de autorrelato, relato de terceiros (possível bruxismo) e/ou exame físico (provável bruxismo). Para o diagnóstico da DTM foram utilizados os critérios diagnósticos do Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD). Para o cálculo da prevalência de BV, BS e DTM foi realizada uma porcentagem simples e a determinação da associação foi feita por meio de programa estatístico (Stata SE, StataCorp, EUA). O intervalo de confiança utilizado foi de 95% e o nível de significância foi de 0,05. Os resultados apontaram que a prevalência de BS foi de 53,8%; de BV 84,1% e DTM 29,6%. Os valores de Odds Ratio para identificação da associação foi de 7,34 (IC 95%: 2,83 - 21,18) para BS e DTM; 11,55 (IC 95%: 1,72 - 487,73) para BV e DTM e 25,33 (IC 95%: 3,87 - 156,58) para BS e BV.
A prevalência de BV foi de 84,1%, BS foi de 53,8% e de DTM 29,6%. Houve associação positiva entre BS e BV; BS e DTM; BV e DTM na amostra estudada.
PN0617 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Assistência odontológica a idosos brasileiros durante a pandemia do COVID-19
Gama LT, Carletti TM, Meira IA, Medeiros MMD, Cavalcanti YW, Rodrigues Garcia RCM
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a necessidade de atendimento odontológico de idosos brasileiros durante a pandemia da COVID-19, por meio de ferramentas online. Idosos com acesso à internet de todas as regiões brasileiras (n=705, ≥60 anos) responderam a questionários sobre dados sociodemográficos, saúde geral, medo do COVID-19 (escala FCV-19S) e necessidade de assistência odontológica. Os dados foram submetidos a análise estatística (α=5%). Verificou-se que a maioria dos idosos necessitou de atendimento odontológico (58,6%), embora apenas 31,3% tenham procurado assistência para urgência (53%). Idosos realizaram consultas eletivas (96,3%) em serviços privados (95,9%), e em sua maioria estavam acompanhados durante o atendimento (81,6%). Intervenções protéticas e restauradoras foram as mais realizadas. No consultório odontológico, o medo de ser contaminado existiu em 53,9% dos voluntários e o risco de contaminação foi considerado médio (46%). Idosos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com baixa escolaridade, diagnóstico prévio de COVID-19 e maiores escores no FCV-19S apresentaram maior medo de contaminação em consultório (p <0,05). Idosos do Norte, Nordeste e Sudeste com menor nível de escolaridade e aqueles com maiores escores no FCV-19S (p <0,05) consideraram maior o risco de contaminação em consultórios.
Baixa escolaridade, diagnóstico prévio de COVID-19, medo do COVID-19 e regiões brasileiras altamente afetadas pela doença apresentaram idosos com maior medo de contaminação no consultório odontológico, o que pode impedi-los de procurar ajuda.
(Apoio: CAPES  |  CNPq)
PN0618 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Resistência à fadiga de zircônia ultra translúcida com diferentes polimentos
Gonçalves NI, Carvalho ABG, Campos TMB, Zucuni CP, Valandro F, Saavedra GSFA, Bottino MA, Melo RM
Materiais Dentários e Prótese - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito de diferentes protocolos de polimento na resistência à fadiga de uma zircônia ultra translúcida. Corpos de prova em forma de disco de zircônia (Katana UTML, Kuraray Noritake) foram confeccionados de acordo com a norma ISO 6872-2015, polidos com lixas d'água # 600 e 1200 e divididos aleatoriamente em quatro grupos, de acordo com a técnica de polimento utilizada: C (controle, sem polimento); P (polido com borrachas de polimento); G (aplicação de glaze - pó/líquido) e PG (polido com borrachas de polimento + aplicação de glaze - pó/líquido). Foram realizadas análises de resistência à fadiga (método stair-case), difração de raios X (DRX) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). O grupo C apresentou a menor resistência à fadiga e taxa de sobrevivência, enquanto o grupo PG apresentou os maiores valores para a resistência à fadiga e taxa de sobrevivência. Os grupos P e G apresentaram resultados estatisticamente semelhantes para ambos os testes. O DRX mostrou padrões de fases cristalinas semelhantes para todos os grupos. As imagens do MEV revelaram arranhões na superfície da zircônia do grupo P e para o grupo PG os arranhões foram preenchidos pelo glaze.
Nenhuma das técnicas analisadas prejudicou a resistência à fadiga da zircônia ultra translúcida. O grupo PG obteve os melhores valores de resistência à fadiga, apresentando uma maior taxa de sobrevivência em comparação aos demais grupos.
PN0619 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Cinesiofobia, catastrofização e aspectos psicossociais de pacientes com disfunção temporomandibular e dor orofacial
Ferreira JEV, Lima ED, Maia AMA, Freitas APLF, Barbosa JS, Melo DP
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a presença de cinesiofobia e sua associação com catastrofização e aspectos psicológicos como ansiedade e depressão em pacientes diagnosticados com DTM. Foi realizado um estudo transversal, observacional, baseado no diagnóstico de DTM e presença de cinesiofobia. A amostra foi composta por 49 participantes de ambos os sexos com idade entre 18 a 77 anos. O diagnóstico clínico de DTM se deu por meio da análise do eixo I e dos questionários do eixo II do RDC/TMD, além do desenho da dor. Para identificação da cinesiofobia utilizou-se a Escala Tampa de Cinesiofobia para Disfunção Temporomandibular (TSK/TMD) e para a catastrofização da dor, a Escala de catastrofização da dor (PCS). Os dados coletados, em maioria categóricos, foram analisados quanto a diferença de proporções por meio do teste Qui-quadrado de Pearson. O teste ANOVA de Kruskal-Wallis foi utilizado para verificar associação entre a catastrofização, cinesiofobia, ansiedade e depressão. O nível de significância foi fixado em p<0,05. Houve associação estatisticamente significativa entre a presença de cinesiofobia e maior grau de catastrofização (p<0,003). A presença de depressão e ansiedade não apresentou associação estatisticamente significativa com a presença de cinesiofobia (p>0.05).
Concluiu-se que os pacientes com DTM apresentam graus de cinesiofobia variando entre moderado a grave. Pacientes muito catastróficos tendem a apresentar maior grau de cinesiofobia comparados a pacientes não catastróficos. Ansiedade e depressão aparentemente não estão associadas a cinesiofobia.
PN0620 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 27

Avaliação do bruxismo em vigília em universitários
ANDREIS, PKDS, Cota AFR, Schneider NA, Guariza Filho O, Tanaka OM, Ignácio SA, Camargo ES
Ppgo - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os comportamentos de bruxismo em vigília (BV), comumente associados à ansiedade e estresse, podem acarretar consequências negativas no sistema estomatognático. É importante a avaliação do BV em estudantes universitários, uma vez que a vida acadêmica leva a altos níveis de estresse psicológico. O objetivo da pesquisa foi avaliar o BV em estudantes universitários com o aplicativo para smartphones WhatsApp®. Participaram da amostra 36 adultos jovens saudáveis, de ambos os sexos, com idade média de 20,7 anos. Avaliação Momentânea Ecológica foi utilizada para o relato em tempo real dos Comportamentos de BV (Dentes encostados, Dentes apertados, Ranger de dentes e Mandíbula tensionada) e da Mandíbula relaxada, por meio da ferramenta Listas de Transmissão do aplicativo, 15 vezes ao dia, durante 7 dias, das 8:00 às 19:00h. Foram utilizados os testes: não paramétrico de U de Mann-Whitney e comparações múltiplas não paramétricas 2 a 2 de Pairwise. Nos 7 dias de avaliação, a frequência dos Comportamentos de BV foi de 40,7%, sendo mais frequente Dentes encostados (23,1%), seguido por Dentes apertados (9,5%), Mandíbula tensionada (7,5%) e Ranger de dentes (0,5%). Não houve diferença entre os sexos para Comportamentos de BV (p>0,05). Maior frequência de BV ocorreu nos dias úteis (42,3%) em relação ao final de semana (35,5%) (p<0,05).
Estudantes universitários apresentaram 40,7% de frequência de Comportamentos de BV, sugerindo a necessidade de ações de conscientização e controle desses comportamentos possivelmente nocivos à saúde bucal.