RESUMOS APROVADOS

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 2938 Resumo encontrados. Mostrando de 2641 a 2650


RS052 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 5

Eficácia virucida da Clorexidina em comparação com antissépticos utilizados na cavidade bucal: uma revisão sistemática
Fernandez MS, Guedes MIF, Langa GPJ, Cavagni J, Rosing CK, Muniz FWMG
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou revisar sistematicamente a literatura sobre a eficácia virucida da clorexidina (CLX) em comparação com outros antissépticos utilizados na cavidade bucal. Estratégias de buscas eletrônicas foram realizadas em quatro bases de dados (PubMed, Scopus, Embase e Web of Science). Foram incluídos apenas estudos que: 1) verificaram a eficácia virucida da CLX contra cepas virais do Herpes Simplex Tipo-1 (HSV-1), Influenza e Coronavirus humano (HCoV); 2) compararam CLX com óleos essenciais, amônio quaternário, iodopovidona, peróxido de hidrogênio e terapias de controle. A seleção dos estudos, extração de dados e análise do risco de viés foi realizada por dois pesquisadores de maneira independente. Dezesseis estudos foram incluídos, sendo 15 in vitro e um, ensaio clínico randomizado. Foi avaliada eficácia virucida da CLX contra HSV-1 (n=10), Influenza A (n=3), Coronavírus relacionado à síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) (n=3) e outras cepas de HCoV (n=3). Observou-se que a CLX tem uma eficácia virucida contra as cepas de HSV-1 e Influenza A. Contudo, menor eficácia foi demonstrada em comparação com a iodopovidona para Influenza A. Baixo ou nenhum efeito virucida foi observado para as cepas de SARS-CoV-2 e outros HCoV.
Conclui-se que a CLX é eficaz contra HSV-1 e Influenza A, no entanto reduções das cepas de HCoV e SARS-CoV-2 ainda não foram demonstradas. Esta evidência é suportada por estudos de qualidade metodológica moderada.
RS053 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 5

Formação de biofilme sobre materiais de abutment para implantes: uma revisão sistemática
Del-Rey YC, Parize H, Pedrazzi V, Reis AC, Nascimento C
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão foi investigar a formação de biofilme sobre materiais de abutment alternativos em comparação ao titânio (Ti) e suas ligas. Uma busca em bases de dados (PubMed, Cochrane Library, EMBASE, Scopus, Web of Science, LIVIVO, BVS, ProQuest, OpenGrey) foi conduzida em Novembro de 2020. Estudos clínicos e in situ avaliando a formação de biofilme em materiais de abutment metálicos, cerâmicos ou poliméricos em comparação a superfícies de Ti ou ligas de Ti foram incluídos. Foram considerados como desfechos primários: contagem microbiana, perfil microbiano, viabilidade celular e espessura/cobertura do biofilme sobre a superfície. Parâmetros clínicos foram considerados desfechos secundários. 10 estudos clínicos e 9 estudos in situ foram incluídos. Devido à heterogeneidade dos estudos não foi possível realizar a meta-análise dos dados. 60% dos estudos clínicos e 44% dos estudos in situ não encontraram diferenças microbiológicas significantes, qualitativas ou quantitativas, entre os materiais. Condições clínicas saudáveis foram reportadas para todos os materiais avaliados.
Com base na literatura investigada, não há evidências da existência de diferenças microbiológicas relevantes no biofilme formado sobre materiais de abutment alternativos em relação ao Ti e suas ligas em condições orais. Nenhuma correlação e causalidade evidentes entre os resultados microbiológicos e os desfechos clínicos foram encontrados. Estudos in situ e análises polimicrobianas apresentaram maior tendência a encontrar diferenças significantes entre materiais.
(Apoio: CNPq  N° 131212/2019-2)
RS054 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 5

Intraorifice barrier in endodontically treated teeth: A systematic review and meta-analysis of in vitro studies
Araújo LP, Araujo TS, Immich F, Rosa WLO, Silva AF, Piva E
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

The main objective of this study was to evaluate through a systematic review and meta-analysis the efficacy of different materials as an intraorifice barrier on coronal microleakage of endodontically treated teeth in vitro. Two independent and blinded reviewers carried out a comprehensive search in five electronic databases: PubMed, Cochrane, Scopus, Embase, and Web of Science. Eligible studies were studies that evaluated the use of an intraorifice barrier in endodontically treated teeth in reducing microleakage with any material of choice and with any methods employed. Only in vitro studies published in English were included. A total of twenty-nine in vitro studies were included in the qualitative synthesis, and six of those were included in the quantitative analyses evaluating the following materials: mineral trioxide aggregate (MTA), glass-ionomer cement (GIC), and composite resin (CR). Most of the included studies placed an intraorifice barrier at a depth of 3 mm. Reduction in microleakage was observed when an intraorifice barrier was placed, irrespective of the material employed (p≤0.01). Among the materials, MTA and CR performed similarly (p>0.05), both being statistically superior to the GIC subgroup (p≤0.05).
Although well-designed randomized clinical trials are required, the in vitro results showed that the placement of an intraorifice barrier can significantly reduce microleakage in endodontically treated teeth, and the use of bioceramics or composite resins as intraorifice barriers seems to be the best available materials for this purpose.
(Apoio: CAPES)
RS055 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 5

Eficácia do gás ozônio na inativação viral com aplicações em ambientes de saúde: uma revisão de escopo
Irie MS, Soares PBF, Souza GL, Moura CCG, Dietrich L, Silva GR, Paranhos LR
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão de escopo foi fornecer informações sobre a eficácia do gás ozônio na inativação viral em superfícies e objetos. As recomendações PRISMA-SrC para descrição da revisão foram seguidas além do Manual JBI para Revisões de Escopo. Um protocolo foi registrado na base de dados no Open Science Framework. Foram utilizadas como fonte primária de busca as seguintes bases de dados: EMBASE, LILACS, LIVIVO, PubMed, SciELO, Scopus e Web of Science. Parte da "literatura cinzenta" foi pesquisada nas bases OpenGrey e OpenThesis. Foram incluídos estudos que reportaram dados primários sobre o efeito da aplicação de gás ozônio na inativação de vírus transmitidos por superfícies ou pelo ar. A busca foi realizada em julho de 2020 e 16.120 estudos foram identificados. Após a exclusão dos não elegíveis, 15 artigos foram incluídos. O protocolo de aplicação do gás variou em termos de concentração, tempo de exposição e umidade. Doze estudos mostraram resultados positivos para a inativação de diferentes cepas de vírus, incluindo bacteriófagos e cepas substitutas do SARS-CoV-2. A maioria dos estudos não reportou informações suficientes para determinar a ausência de viés de financiamento da indústria. No entanto, como a vacinação contra o COVID-19 ainda não atingiu grande parte da população, a busca por estratégias de prevenção para a desinfecção de ambientes e superfícies é extremamente necessária para o controle da disseminação da doença.
Os resultados desta revisão do escopo demonstram que o uso do gás ozônio é um método promissor para a desinfecção viral de superfícies.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e Ministério da Saúde - MS)
RS056 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

Recomendações de guias de prática clínica para diminuição do risco de infeccção por Covid-19 no tratamento odontológico
Deana NF, Seifert A, Muñoz P, Espinoza G, Aravena Y, Pineda P, Coello PA, Zaror C
Facultad de Odontología - UNIVERSIDAD DE LA FRONTERA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi realizar uma revisão sistemática determinando as principais medidas para redução do risco de infecção por COVID-19 no tratamento odontológico (TO), recomendadas nas guias de prática clínica (GPC). Foi realizada uma busca de GPC nas bases de dados MEDLINE, EMBASE, LILACS, CRD, Epistemonikos e Trip databases até dezembro de 2020. Adicionalmente uma busca manual foi realizada em repositórios de GPC, sociedades científicas, Ministérios de saúde e instituições relacionadas à gestão COVID-19. Foram selecionadas 2258 citas para análise de título e resumo, 35 para análise de texto completo, sendo incluídas 33 GPC: 1 da Oceania, 2 da Ásia, 9 da Europa e 19 das Américas. As principais recomendações para mitigação de aerossóis foram: uso do dique de borracha (78,7%), uso de sugador de alta potência (SAP) (75,7%), evitar o uso de seringa ar/água (60,6%), evitar uso de instrumentos de alta rotação (42,4%) e de instrumentos ultrasônicos (30,3%). Além disso, 93,9% das GPC recomendaram o uso de protetor facial, 93,9% uso de avental impermeável, 87,9% o uso de respiradores, 63,6% uso de colutórios prévio ao TO, 54,5% trabalho a 4 mãos, 48,5% uso de barreiras mecânicas em equipamentos e superfícies e 45,4% a teleodontologia para consulta e seguimento do paciente.
Durante a pandemia por COVID-19 as principais recomendações de GPC para diminuição o risco de infecção no TO foram o uso consistente de equipamento de proteção individual por odontólogos e assistentes dentais e a implementação de medidas que diminuam a disseminação de aerossóis contaminados no ar e em superfícies.
(Apoio: Agencia Nacional de Investigación y Desarrollo (ANID),   N° COVID0700)
RS057 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

As cumarinas reduzem a osteoclastogênese e a reabsorção óssea via sinalização de RANKL: uma revisão sistemática da literatura
Tavares SJS, Lima V

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As cumarinas são substâncias encontradas em várias espécies naturais e exibem diversas ações, especialmente, atividade anti-inflamatória. Mais recentemente, as cumarinas e seus derivados demonstraram capacidade de interferir no metabolismo ósseo. Este estudo, através de uma revisão sistemática da literatura, descreveu os mecanismos de ação das cumarinas na osteoclastogênese e na reabsorção óssea. Foram consultadas as bases de dados Pubmed e Scopus e o portal Periódicos Capes e incluídos artigos de pesquisa in vitro publicados entre 2010 e 2020, os quais avaliaram as cumarinas a partir de marcadores osteoclastogênicos. Foram excluídos os artigos de revisão de literatura, aqueles que utilizaram extratos de plantas, além dos que não avaliaram pelo menos um marcador ósseo. Dos 108 artigos encontrados, após eliminação de duplicatas e aplicação dos critérios de exclusão, foram incluídas 33 pesquisas científicas. As cumarinas, através da modulação negativa das vias de sinalização de NF-κB, MAPK, Akt e Ca2+ dependentes do eixo RANKL-RANK, reduziram a expressão dos marcadores de formação e função de osteoclastos, como o fator nuclear de ativação de células T citoplasmático 1, fosfatase ácida resistente a tartarato, catepsina K e metaloproteinase de matriz 9.
Em suma, a maioria das cumarinas reduziu a osteoclastogênese e a reabsorção óssea, o que as tornam candidatas a ensaios clínicos randomizados controlados com vistas a saúde óssea humana, especialmente, como estratégias adjuvantes no tratamento periodontal.
(Apoio: CAPES  N° 88887.476298/2020-00  |  CNPq  N° 428380/2016-6)
RS058 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

O efeito do ATX-101 (Ácido Deoxicólico) na redução da gordura submentual: uma revisão sistemática
Inocêncio GSG, Santos DM, Costa MDMA, Oliveira MN, Vieira WA, Herval AM, Pithon MM, Paranhos LR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trabalho avaliou a segurança e eficácia da substância ATX-101 (Ácido Deoxicólico) na redução de gordura submentual em pacientes adultos. As recomendações PRISMA para descrição da revisão foram seguidas e um protocolo foi registrado na base de dados PROSPERO. A busca foi realizada em sete bases de dados principais (MEDLINE via PubMed, Scopus, Cochrane Library, Embase, SciELO, Web of Science e LILACS), além de captura de parte da "literatura cinzenta". Apenas ensaios clínicos randomizados com pacientes maiores de 18 anos foram elegíveis. A avaliação do risco de viés foi realizada utilizando a ferramenta JBI. A Escala de Classificação de Gordura Submental Relatada Pelo Clínico (CR-SMFRS) e Escala de Avaliação de Gordura Submental Relatada Pelo Paciente (PR-SMFRS) foram aplicadas. O GRADE foi utilizado na avaliação da qualidade de evidências. A busca resultou em 5406 registros e, apenas seis estudos preencheram os critérios de elegibilidade. Em todos os estudos foi demonstrado que as substâncias de ATX-101 foram eficazes em relação à substância placebo tanto pela CR-SMFRS quanto pela PR-SMFRS. Em três estudos que foram utilizadas as doses de 1 mg/cm² e 2 mg/cm², a substância de 2 mg/cm² se demonstrou mais eficaz. Todos os estudos consideraram que os eventos adversos foram na maioria transitórios, de intensidade leve a moderada e, localizados na área da aplicação.
Os estudos incluídos concluíram que o ATX-101 é um tratamento eficaz e seguro para a redução da gordura submentual, sendo a concentração de 2 mg/cm² a mais eficaz.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 307808/2018-1)
RS059 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

Natural products for the treatment of denture stomatitis: a systematic review
Silveira DQI, Massignan C, Stefani CM, Lia EN

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Evidence about the efficacy and safety of natural products for the treatment of denture stomatitis is lacking. The purpose of this systematic review was to answer the question "Are topical natural substances effective and safe compared with conventional antifungals in the treatment of denture stomatitis?" A structured search in 11 databases, including non-peer reviewed, was undertaken. Two authors independently selected studies, extracted the data, assessed study quality, and graded the evidence with disagreement resolved with a third reviewer. Data were evaluated descriptively by following Synthesis Without Meta-analysis (SWiM) reporting items. This study was registered at the International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO), number CRD42020216213. After removal of duplicates, 1925 records remained, and after a 2-phase reading, abstracts, and full texts, 17 studies were included. Propolis, green tea, ginger, Z. multiflora, chitosan, garlic, Artemisia, Schinus terenbinthifolius Raddi, U. tomentosa, P. granatum, and Ricinus communis appeared to have similar efficacy and safety when compared with nystatin or miconazole. Most of the studies presented a high risk of bias.
There is very low certainty in the body of the evidence that natural products might be appropriately used in the treatment of denture stomatitis. Well-designed randomized controlled trials are still needed to evaluate the topic better since there is high heterogeneity among the studies.
RS061 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

Tempo de internação hospitalar e gravidade da mucosite oral em pacientes oncopediátricos: uma revisão sistemática da literatura
Santos FG, Sousa SA, Vieira TI, Santiago BM, Bezerra PMM, Ribeiro ILA, Valença AMG
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se verificar se a gravidade da mucosite oral (MO) influencia no tempo de internação de pacientes oncopediátricos. O protocolo desta revisão sistemática foi registrado no PROSPERO (CRD42020157480). Dois revisores realizaram a busca, de forma independente, nas bases de dados PubMed, Scopus, Biblioteca Cochrane, Web of Science, LILACS e Open Grey, a partir da combinação de descritores e sinônimos, de acordo com a estratégia PECO. Para a avaliação da qualidade e controle de vieses, utilizou-se a escala Newcastle-Ottawa. A estratégia de busca recuperou 1082 artigos, sendo 14 deles selecionados para leitura completa e 3 aptos para a síntese qualitativa. Tratava-se de estudos de coorte com crianças e adolescentes em tratamento quimioterápico, publicados entre 2012 e 2018, e apenas um deles não possuía grupo de comparação. Os estudos apresentaram baixo risco de viés em todos os domínios analisados (seleção, comparabilidade e desfecho). A MO foi avaliada pelas escalas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do National Cancer Institute. Um estudo constatou que, para cada aumento de unidade da gravidade da MO medida pelo índice da OMS, a duração da internação aumentou 4,6 dias (p=0,00). Os outros dois estudos reportaram que indivíduos com MO grau 3 e/ou 4 necessitaram de dias adicionais de hospitalização em comparação aos pacientes sem MO ou com grau 1 ou 2 (análise descritiva).
A gravidade da MO influenciou no tempo de internação hospitalar. Entretanto, são necessários estudos futuros bem delineados que permitam confirmar a qualidade da evidência.
RS062 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

Opacidades amarelo-amarronzadas em dentes hipomineralizados são mais propensas a fratura pós-eruptiva? Uma revisão sistemática
Jorge RC, Reis PPG, Marañón-Vásquez G, Ferreira DMTP, Maia LC, Soviero VM
Odontologia Preventiva e Comunitária - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a evidência disponível que responda à seguinte pergunta: em dentes hipomineralizados (P), opacidades amarelo-amarronzadas (E) presentam um risco aumentado de ocorrência de fratura pós-eruptiva - FPE (O) em comparação às opacidades branco-cremes (C)? Buscas foram realizadas até março de 2021 no MEDLINE, LILACS, BBO, Cochrane Library, Web of Science, Scopus, EMBASE, Google Scholar e OpenGrey, sem nenhuma restrição. Estudos observacionais que avaliaram a ocorrência de FPE em dentes hipomineralizados com opacidades amarelo-amarronzadas e branco-cremes foram elegíveis. A seleção dos estudos, extração dos dados, e avaliação do risco de viés usando a ferramenta Newcastle-Ottawa Scale (NOS), foram realizadas de forma independente e em duplicata. Os resultados foram sintetizados de forma narrativa e a certeza da evidência foi avaliada segundo o GRADE. De um total de 814 registros recuperados, apenas 8 estudos foram incluídos (5 longitudinais e 3 transversais). Três estudos tiveram um baixo risco de viés e cinco estudos tiveram um risco moderado. Em todos os estudos as opacidades amarelo-amarronzadas apresentaram aumento do risco de ocorrência de FPE em relação às opacidades branco-cremes. A certeza de evidência foi classificada como muito baixa.
Os resultados sugerem que a coloração das opacidades em dentes hipomineralizados podem mudar o risco de ocorrência de FPE. A evidência disponível é heterogênea e de baixa qualidade, portanto, novas pesquisas devem ser realizadas para emitir conclusões mais robustas.