RESUMOS APROVADOS
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2953 Resumo encontrados. Mostrando de 1741 a 1750
PI0063 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 9
Influência do ômega-3 na resposta inflamatória, organização do ligamento periodontal e maturação colágena após reimplante tardio
Gomes VM, Machado NES, Cantiga-Silva C, Faria FD, Ribeiro APF, Vasques AMV, Ervolino E, Cintra LTA
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou analisar a influência da suplementação com ômega-3 na resposta inflamatória, organização do ligamento periodontal e maturação colágena após reimplante tardio. Vinte ratos Wistar foram divididos em 2 grupos (n=10): O - ratos suplementados com ômega-3; C - ratos controle suplementados com placebo. Os incisivos superiores direito foram extraídos e tratados com protocolo de reimplante dentário tardio da Associação Internacional de Traumatologia Dentária. As suplementações foram realizadas por gavage durante 15 dias antes e 45 dias após o reimplante. Após este período, os ratos foram sacrificados e as maxilas processadas para a análise em colorações de H.E., Picrosírios Red, e marcação imunoistoquímica para Interleucina-6 (IL-6) e Fator de Necrose Tumoral α (TNF-α). Testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). No grupo O foi observado infiltrado inflamatório de intensidade discreta a moderada e menor percentual de reabsorção inflamatória, enquanto no grupo C a inflamação foi de moderada a severa com maior percentual de reabsorção inflamatória (p<0,05). Além disso, o grupo O apresentou menor imunomarcação para IL-6 e TNF-α comparado ao grupo C (p<0,05). Observou-se também maior maturação colágena e melhor organização do ligamento periodontal no grupo O em relação ao grupo C (p<0,05).
Conclui-se que a suplementação com ômega-3 reduz a resposta inflamatória e reabsortiva de dentes reimplantados tardiamente, além de induzir a maturação colágena influenciando positivamente na organização do ligamento periodontal.
(Apoio: CNPq N° 143442/2020-1)
PI0064 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 9
Associação entre polimorfismos em TNF-α e seus receptores com a persistência da periodontite apical pós-tratamento endodôntico
Castro GPA, Petean IBF, Silva-Sousa AC, Paula-Silva FWG, Kuchler EC, Mazzi-Chaves JF, Segato RAB, Sousa-Neto MD
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Polimorfismos genéticos são diferenças na sequência do DNA humano que podem alterar a expressão gênica e influenciar na susceptibilidade do organismo frente a doenças, bem como nas suas respostas ao meio ambiente. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar aspectos moleculares envolvidos nas lesões periapicais persistentes (LPP), por meio da avaliação clínica, radiográfica, coleta de amostras de saliva para extração do DNA, e genotipagem. Foram incluídos no presente estudo 212 pacientes que apresentaram necrose pulpar e lesão periapical instalada no momento do tratamento endodôntico, concluído há no mínimo um ano. Desses, 101 pacientes apresentaram sinais e sintomas clínicos/radiográficos indicativos de LPP e 111 de reparo da lesão. O material coletado foi genotipado para o mediador solúvel fator de necrose tumoral-alfa (TNF - rs1800629) e para os receptores alfa (rs1800693) e beta (rs1061622) do TNF-α, por PCR em tempo real. A frequência dos genótipos e alelos foi avaliada por meio da razão de chance, teste do qui-quadrado ou teste exato de Fisher. O nível de significância estabelecido foi de 5%. O polimorfismo genético rs1800629 em TNF-α esteve associado como fator de proteção ao desenvolvimento de LPP após o tratamento endodôntico, enquanto os polimorfismos genéticos nos receptores de TNF, rs1800693 e rs1061622, não estiveram associados ao desenvolvimento de LPP.
Diante disso, pode-se concluir que polimorfismos genéticos em genes reguladores do processo inflamatório podem ser marcadores biológicos para LPP após tratamento endodôntico.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2019/16038-3 | FAPs - FAPESP N° 2018/21130-3)
PI0065 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 9
O efeito da terapia fotodinâmica nos níveis de bactérias, LPS e LTA em dentes com infecção primária
Cardozo B, Silva EGA, Arruda-Vasconcelos R, Louzada LM, Steiner-Oliveira C, Soares AJ, Marciano MA, Gomes BPFA
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os objetivos deste trabalho foram caracterizar a microbiota de dentes com necrose pulpar e lesão periapical e quantificar os níveis dos fatores de virulência LPS e LTA. Vinte dentes foram selecionados, divididos em grupo tratamento endodôntico convencional (GC) e grupo PDT (GPDT). As amostras foram coletadas com cone de papel antes e depois do PQM e após a PDT. As amostras foram diluídas, plaqueadas e incubadas para contagem de unidades formadoras de colônias (UFC/mL). Houve crescimento bacteriano em todas as amostras analisadas. O PQM foi efetivo na diminuição de bactérias viáveis em todos os grupos (p<0,05). Os níveis de LPS e LTA foram detectados em todas as amostras iniciais, de ambos os grupos, com médias de 20,561 EU/mL (G1) e 430,91 pg/mL (G2). O PQM diminuiu significativamente (p<0,05) os níveis de LPS e LTA, em ambos os grupos. A PDT diminuiu significativamente (p<0,05) os níveis de LPS e LTA, em relação as amostras pós PQM.
Concluiu-se que a terapia fotodinâmica coadjuvante ao tratamento endodôntico mostrou-se eficaz na redução de bactérias pela cultura, bem como na diminuição dos fatores de virulência, quando comparados com as obtidas após o preparo químico-mecânico.
(Apoio: FAPESP N° 2015/23479-5, 2019/09115-1 | CNPq N° 308162/2014-5, 303852/2019-4 | CAPES N° 001)
PI0066 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 9
Avaliação da Estrutura Dentinária Radicular após Utilização de Terapia Fotodinâmica
Oliveira KC, Moreira SA, Ramirez I, Neves JS, Ramos MC, Oliveira DSB, Viola NV
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse estudo objetivou avaliar os efeitos da Terapia Fotodinâmica (TFD) sobre a estrutura da dentina radicular por meio de análise qualitativa em micrografias de varredura. Utilizou-se 72 raízes de dentes bovinos divididas em 6 grupos: G1- controle; G2 - irrigação com hipoclorito de sódio; G3- irrigação com hipoclorito de sódio e TFD; G4- aplicação de TFD; G5- aplicação somente do corante; G6- apenas irradiação. O protocolo da TFD foi aplicação de azul de metileno 0,01% irradiado com laser no espectro visível de 600 nm e energia de 9J. Em seguida os dentes foram seccionados longitudinalmente. 18 metades foram tratadas para realização de microscopia eletrônica de varredura, passando por desidratação e recobrimento superficial com pó de ouro. As micrografias foram dispostas em pranchas e comparadas, pode ser observada a erosão da superfície da dentina em G3, G4 e G6. Nos grupos em que não foi utilizado hipoclorito, notou-se acúmulo de smear layer. Foi percebida diferença de alteração estrutural entre G3 e G4 em relação a G6, de forma que nesse último notou-se uma ação focalmente mais intensa do laser, enquanto nos dois primeiros foi percebida uma ação mais uniforme e homogênea sobre a superfície dentinária. Em todos os grupos houve preservação da estrutura das fibras colágenas e em profundidade foram imperceptíveis efeitos significativos do laser na dentina.
Conclui-se que ocorre alteração da estrutura dentinária, restrita à superfície, em que o laser parece ser o responsável pelo efeito erosivo e o corante seria o responsável por potencializar e homogeneizar esse efeito.
(Apoio: CNPq N° 003/2020)
PI0067 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 9
Avaliação da efetividade da realização do glide path em canais com diferentes curvaturas radiculares
Lautert MCA, Hartmann RC, Böttcher DE
Endodontia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo avaliou a efetividade da realização do glide path (GP), utilizando instrumentos manuais, em canais com diferentes curvaturas, na prevenção do transporte apical e da perda de centralização. Foram avaliados 40 canais mesio-vestibulares de primeiros molares inferiores humanos. As raízes foram divididas em 4 grupos conforme o grau de curvatura e o calibre do instrumento utilizado para executar o GP (limas manuais #10 e #15). Os canais foram avaliados através de micro-tomografia computadorizada antes do preparo, após a execução do GP e após o preparo do canal radicular. As alterações de área, perímetro e espessura das paredes dentinárias foram analisadas através do teste de Anova de duas vias com post hoc de Sidak e significância de 5%. A execução do GP com #15 gerou uma maior diferença de área média e do perímetro do canal em comparação ao GP#10. Foi constatada diferença na média do perímetro nos dentes com curvatura severa (>=45º) e GP#15 (p=0,04). Com relação ao transporte, a presença de curvatura também interferiu na ação do instrumento GP#15. Observou-se a ocorrência de transporte nos dentes com curvatura moderada (>=35º e <45º) e um maior desgaste em direção à parede vestibular (p=0,02). Após o preparo do canal, novamente, os dentes com curvatura moderada e GP#15 apresentaram transporte apical, porém, com perda de centralização em direção à parede distal (p=0,01).
A execução de GP em raízes com canais curvos deve ser realizada, preferencialmente, com instrumentos de menor calibre a fim de prevenir o transporte apical e a perda de centralização.
(Apoio: BPA (Bolsa Pesquisa Aluno) PUCRS N° Edital chamada geral 2020)
PI0068 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 9
Fator de necrose tumoral-alfa induz a síntese de proteína da matriz dentinária-1 por células da polpa dentária
Ferreira KO, Almeida-Junior LA, Valério GP, Arnez MFM, Carvalho FK, Paula-Silva FWG
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
As células-tronco da polpa dentária são capazes de sofrer diferenciação em células semelhantes a odontoblastos quando expostas a um estímulo pró- inflamatório no micro-ambiente pulpar. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi investigar se a síntese de proteína da matriz dentinária-1 (DMP-1), indicadora de um fenótipo odontoblástico, era regulada pela fator de necrose tumoral-⍺ (TNF-α). Após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CAAE: 26390914.2.0000.5419), células indiferenciadas da polpa dentária foram obtidas de explantes de dentes humanos permanentes e cultivadas até a 5ª passagem. A seguir, as células foram estimuladas com o TNF-α recombinante humano (1-100 ng/ml) e, após 6, 24 ou 96 horas do estímulo, a viabilidade celular foi avaliada pelo ensaio colorimétrico MTT, a produção de proteína total pelo método de Bradford e a síntese DMP-1 por meio de imunocitoquímica. Os dados obtidos foram analisados por ANOVA de uma via seguido pelo pós-teste de Tukey (α = 5%). O TNF-α recombinante humano não foi citotóxico nas concentrações testadas, porém houve menor viabilidade celular na concentração de 100 ng/ml (p < 0,05). De modo semelhante, as concentrações de 1 e 10 ng/ml não impactaram na produção de proteína total, mas houve inibição com a concentração de 100 ng/ml (p < 0,05). Interessantemente o TNF-α (10 ng/ml) induziu a produção de DMP-1 precocemente, após 6 e 24 horas do estímulo.
Portanto, o TNF-α induziu a síntese de DMP-1 indicando um potencial para indução da diferenciação de células da polpa dentária.
(Apoio: FAPs - Fapesp N° 2019/00204-1 | PUB)
PI0069 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 9
Limitações e adaptações de instrumentos manuais e rotatórios em caninos alongados: Estudo ex-vivo
Corrêa AMY, Stroparo JLO, Stroparo GF, Deliberador TM, Mattos NHR, Roskamp L, Gabardo MCL, Baratto-Filho F
Odontologia - UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O comprimento fora do comum de um dente resulta em complicações durante o procedimento endodôntico devido a maior dificuldade de limpeza do canal radicular e a falta de instrumentos endodônticos com mais de 31 mm comercialmente disponíveis. Este estudo apresenta um canino maxilar longo extraído com 39,59 mm de comprimento e discute as técnicas clínicas que podem ser empregadas na preparação do canal radicular. Poucos estudos que descrevem o tratamento de canal radicular de dentes longos são relatados na literatura, e as variações e modificações na terapia endodôntica para um tratamento bem sucedido são discutidas, sendo apresentadas quatro técnicas: 1. Adaptação do instrumento endodôntico, 2. Modificação do ponto de referência do instrumento endodôntico, 3. Desgaste da coroa para atingir o comprimento de trabalho ideal, e 4. Utilização de limas veterinárias.
Este estudo demonstra limitações de preparo de dentes extremamente longos com instrumentação rotatória e que os mesmos podem ser instrumentados endodonticamente com sucesso, utilizando as técnicas clínicas descritas associadas aos instrumentos manuais.
PI0070 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 9
Introdução de instrumentos rotatórios de níquel titânio para alunos de graduação: Análise de 4 anos de experiência clínica
Beira LDV, Oliveira GML, Mattos NHR, Roskamp L, Campos MCBP, Xavier CPC, Perin CP, Baratto-Filho F
Odontologia - UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Muitos estudos abordam a qualidade dos tratamentos de canal radicular, mas poucos se referem à endodontia por meio de técnicas rotatórias realizadas por operadores novatos. Este estudo avaliou o desempenho de graduandos no primeiro contato com a instrumentação endodôntica em relação aos achados da radiografia periapical final e à dor pós-tratamento endodôntico. Uma análise observacional longitudinal foi realizada em radiografias periapicais de 491 dentes submetidos a tratamento de canal por estudantes de graduação de 2015 a 2018. A análise do comprimento da obturação de canais radiculares obedeceu aos critérios: (i) Aceitável, se a radiografia periapical apresentar término de obturação 0 - 1 mm aquém do ápice radiográfico; (ii) Acima, se a radiografia periapical apresentar obturação que termina além do ápice radiográfico; e (iii) Abaixo, se a radiografia periapical apresentar obturação, terminando> 1 mm aquém do ápice radiográfico. A avaliação da dor pós-endodôntica foi categorizada em ausência ou presença de dor. A obturação de canais radiculares de comprimento adequado foi observada em 65,9% dos casos (324 dentes). A presença e as dimensões das lesões periapicais não interferiram na qualidade da obturação. Foi encontrada relação estatística entre a condição pulpar e a dor pós-tratamento endodôntica. A dor foi observada em 4,7% dos dentes vitais e 0,3% dos não vitais. A presença de lesão periapical não influenciou na dor pós-operatória.
A instrumentação rotativa NiTi é viável e tem aplicabilidade em programas de graduação, mesmo com operadores iniciantes.
PI0071 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 9
O preparo após o uso de Reciproc Blue e Hyflex EDM em raízes mesiais de molares inferiores: estudo em microtomografia computadorizada
Moraes LGN, Ronquete V, Goulart PASR, Coutinho TMC, Alves FRF, Marceliano-Alves MFV
Odontologia - UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A finalidade foi avaliar a qualidade do preparo com Reciproc Blue (RCB) e Hyflex EDM (HFEDM) em raízes mesiais de molares inferiores, tipo IV de Vertucci. As raízes foram obtidas no banco de dente institucional, escaneadas em microtomógrafo SkyScan 1173 para avaliação do volume inicial dos canais (p>0,05) e da morfologia interna, sendo divididas em grupos (n=20). O preparo com os sistemas foi realizado de acordo com as recomendações do fabricante, alternando-se os canais em uma mesma raiz, padronizando o diâmetro apical em #25.08. Após o preparo foi realizado um segundo escaneamento, sendo quantificada a área não preparada e o transporte do canal a partir da variação do centro de gravidade antes e depois do preparo, calculado para cada fatia com relação ao deslocamento no longo eixo Z. As respostas demonstraram que os sistemas em teste se comportaram de maneira semelhante e levaram a um desvio mínimo (p>0,05). Em relação à área não preparada, os sistemas deixaram 25,46 ± 4,27% e 14,81 ± 5,05 % e 12,27 ± 4,72 % 11,89 ± 6,82%, para HyFlex EDM e Reciproc Blue, respectivamente, considerando os níveis de 4 e 10 mm
Os sistemas Reciproc Blue e HyFlex EDM apresentam modelagem semelhante, tanto em relação a centralização do preparo, quanto à quantidade de áreas não preparadas, diferindo apenas a 4 mm do ápice, quando o sistema Reciproc Blue parece se comportar de maneira superior.
(Apoio: FAPERJ N° 257974)
PI0072 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 9
Sinusite odontogênica: Opacidade unilateral do seio maxilar avaliada por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC)
Nascimento SSF, Marques FV, Goulart PASR, Ronquete V, Teixeira RAS, Marceliano-Alves MFV, Coutinho TMC
Campus i - UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi correlacionar a presença de opacidade unilateral do seio maxilar com sinusite odontogênica, por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC). Foram coletados exames tomográficos do banco de imagens do Serviço de Radiologia Odontológica da Clínica Odontológica ODT Digital, (Rio de Janeiro), e o critério de inclusão foi exame de maxila completa (n=46). Os valores de referência utilizados para avaliar a saúde sinusal foram semelhantes aos de NURBAKHSH et al. (2011), categorizando como saúde a espessura da mucosa menor que 1mm; considerou-se mucosite a espessura da mucosa sinusal medindo entre 1,1mm até 3,54 mm e sinusite quando apresentava um espessamento da mucosa maior que 3,54 mm. Os resultados mostraram que 17 casos foram sugestivos de normalidade (36,9%), seis sugestivo de mucosite, sendo dois unilaterais (4,3%) e quatro bilaterais (8,6%). Vinte e três casos apresentaram espessamento sugestivo de sinusite, sendo 12 (26%) bilaterais (rinossinusite) e 11 unilaterais (23,9%). Todos os casos de espessamento unilateral de maior dimensão estavam associados a imagem indicativa de lesão perirradicular, o que sugere o diagnóstico de sinusite odontogênica. Dentre os casos de espessamento bilateral (33,3%), em 4 a espessura da membrana era consideravelmente maior (pelo menos o dobro da espessura) quando havia lesão perirradicular associada.
O diagnóstico tomográfico é parte do processo do diagnóstico diferencial, na qual a ausência de dados clínicos é uma limitação deste estudo para a confirmação do mesmo de forma categórica.