RESUMOS APROVADOS

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 2953 Resumo encontrados. Mostrando de 1731 a 1740


PI0053 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Efeito do tratamento endodôntico no perfil microbiano e nos níveis de endotoxinas de dentes com lesões endoperiodontais
Moreira NR, Louzada LM, Arruda-Vasconcelos R, Silva EGA, Lemos BIN, Marciano MA, Soares AJ, Gomes BPFA
Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A polpa dental e o tecido periodontal são estruturas que apresentam inter-relações anatômicas, embriológicas e funcionais. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil microbiano e os níveis de endotoxinas (LPS) nas bolsas periodontais (BP) e canais radiculares (CR) nas diferentes etapas do tratamento endodôntico de dentes com polpa vital e doença periodontal associada. Foram coletadas amostras das BP e CR de 10 pacientes com cones de papel absorvente estéreis. Amostras de ambos os sítios foram coletadas antes (C1) e após (C2) o preparo químico-mecânico (PQM), e após medicação intracanal (MIC) (C3). O perfil microbiano foi avaliado através de nested PCR e os níveis de LPS através de ensaio turbidimétrico LAL (Limulus Amebocyte Lysate). A análise estatística foi realizada com nível de significância de 5%. As espécies mais prevalentes nas BP foram E. faecalis, T. forsythia, P. gingivalis, P. micra, T. denticola e A. naeslundii. Nos CR houve prevalência de E. faecalis e P. gingivalis. O tratamento endodôntico promoveu redução microbiana tanto nas BP quanto nos CR. Os níveis de LPS foram maiores nas BP comparadas aos CR (P < 0.05). Os procedimentos endodônticos reduziram os níveis de LPS, embora as concentrações persistiram mais elevadas nas BP.
Concluiu-se que a microbiota das BP e CR é polimicrobiana, com presença de espécies Gram-positivas e Gram-negativas, anaeróbias facultativas e estritas. O PQM e a MIC favoreceram a redução microbiana e dos níveis de LPS em ambos os sítios.
(Apoio: FAPESP 2019/19300-0, 2017/25242-8, 2015/23479-5; CNPq 308162/2014-5, 303852/2019-4; CAPES 001)
PI0054 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Análise da biocompatibilidade das novas formulações de materiais reparadores biocerâmicos, CIMMO HP e Bio-C Repair Ion
Arantes LC, Reis-Prado AH, Fonseca FO, Oliveira SC, Ribeiro Sobrinho AP, Tavares WLF, Cintra LTA, Benetti F
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a biocompatibilidade de novas formulações de materiais reparadores biocerâmicos, o CIMMO HP e o Bio-C Repair Ion (Bio-C Ion), comparados ao Agregado Trióxido Mineral (MTA) branco (Angelus). Foram utilizados 64 tubos de polietileno preenchidos com os materiais CIMMO HP, Bio-C Ion ou MTA, ou vazios para controle. Os tubos foram implantados aleatoriamente no tecido subcutâneo de 32 camundongos BALB/c. Após 7 e 30 dias (n = 8), os animais foram eutanasiados e os tubos removidos com o tecido circundante, e processados para análise histológica em hematoxilina-eosina. O infiltrado inflamatório foi avaliado através de escores pré-estabelecidos. A cápsula fibrosa na região em contato com os materiais foi considerada fina quando < que 150 µm, e espessa quando ≥ a 150 µm. Os dados foram submetidos aos testes estatísticos de Kruskal-Wallis e Dunn (p < 0,05). Aos 7 dias, houve inflamação predominantemente moderada nos grupos controle, Bio-C Ion e MTA, e moderada a severa no grupo CIMMO HP, sem diferença significativa entre os grupos (p > 0,05); a cápsula fibrosa foi espessa em todos os espécimes neste período. Aos 30 dias, a maioria dos espécimes dos grupos MTA e Bio-C Ion tiveram inflamação leve, como o controle, enquanto o CIMMO HP teve inflamação leve à moderada, mas sem diferença significativa entre os grupos (p > 0,05); a cápsula fibrosa foi fina para todos os espécimes dos grupos controle, MTA e Bio-C Ion, e para a maioria dos espécimes do CIMMO HP.
Conclui-se que os materiais Bio-C Repair Ion e CIMMO HP apresentaram biocompatibilidade semelhante ao MTA branco.
(Apoio: CAPES  N° 88887.489995/2020-00)
PI0055 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Avaliação da estabilidade dimensional e escoamento do ah plus em diferentes temperaturas de armazenamento
Fiorenza PB, Maiochi AC, Nomura LH, Teixeira CS, Schuldt DPV, Coelho BS, Almeida J
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O AH Plus é um cimento à base de resina epóxi com excelentes propriedades físico-químicas. Segundo o fabricante, seu armazenamento deve ser em temperaturas entre 10°C e 24°C. Entretanto, em alguns países como o Brasil, a temperatura atinge valores muito superiores (35ºC), levando muitos cirurgiões-dentistas a conservarem o AH Plus® em geladeira (4-6ºC). Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes temperaturas de armazenamento nas propriedades de escoamento e estabilidade dimensional do cimento AH Plus. Os cimentos foram divididos em três grupos, segundo a temperatura de armazenamento: Grupo 1 (G1) à 5°C; Grupo 2 (G2) à 20°C; e Grupo 3 (G3) à 35°C, na qual permaneceram por 30 dias. O escoamento (ESC) foi medido com paquímetro digital e seguiu a norma ISO 6876/2012. A alteração dimensional (ALT) foi avaliada conforme a metodologia descrita por Carvalho-Júnior et al., 2007. A análise dos dados foi feita por ANOVA One Way. No teste de escoamento foram comparadas as médias dos diâmetros maiores e menores, não havendo diferença estatística entre os grupos (p > 0,05). A avaliação da ALT não mostrou diferenças significativas entre os grupos (p > 0,05) avaliados, G2 e G3. As amostras do G1 não tomaram presa dentro do prazo estabelecido pela norma. No entanto, os cimentos apresentaram expansão superior a 0,1%.
O AH Plus apresentou ALT superior a recomendada, após armazenamento de 30 dias nas temperaturas avaliadas. Para o escoamento, todos os grupos obtiveram seu desempenho de acordo com a norma.
PI0056 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Estudo clínico de níveis de bactérias, fatores de virulência e biomarcadores inflamatórios em dentes com pulpite irreversível sintomática
Lemos BIN, Arruda-Vasconcelos R, Louzada LM, Soares AJ, Ferraz CCR, Almeida JFA, Marciano MA, Gomes BPFA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cárie dental é o principal fator etiológico das inflamações pulpares, que apresenta como característica o acúmulo de mediadores inflamatórios no local da injúria. O presente estudo investigou os níveis e diversidade microbianos, os fatores de virulência e biomarcadores inflamatórios nos canais radiculares de dentes com pulpite irreversível sintomática nas diferentes etapas do tratamento endodôntico. Amostras clínicas foram coletadas de 10 canais radiculares. Amostras foram realizadas antes (C1) e após (C2) o preparo químico-mecânico (PQM), e após medicação intracanal (MIC) (C3). A microbiota foi analisada através de checkerboard DNA-DNA hybridization, os níveis de endotoxinas (LPS) através de LAL Pyrogent 5000, e os níveis de ácido lipoteicóico (LTA), TNF-α, IL-10 e prostaglandina E2 (PGE2) através do teste de ELISA. Análise estatística foi realizada com nível de significância de 5%. Maiores níveis e diversidade microbiana foram observados nas amostras iniciais. Os níveis de LPS, LTA, TNF-α, IL-10 e PGE2 foram maiores nas amostras iniciais. Após o PQM houve significativa redução nos níveis de bactérias, LPS, LTA, TNF-α e IL-10. Após MIC, houve redução significativa de LTA, TNF-α e PGE2. Não foi observado redução significativa nos níveis de LPS e IL-10 após MIC.
Concluiu-se que o tratamento endodôntico foi efetivo na redução bacteriana e de seus subprodutos, bem como modificou níveis de biomarcardores inflamatórios em dentes com pulpite irreversível sintomática.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/10755-5, 2017/25242-8, 2015/23479-5  |  CNPq  N° 303852/2019-4  |  CAPES  N° 001)
PI0057 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Citotoxicidade, descoloração e radiopacidade de materiais à base de silicato de cálcio em um modelo de pulpotomia parcial
Magalhães TEA, Oliveira LV, Souza GL, Freitas GAN, Silva GR, de Rezende Barbosa GL, Turrioni AP, Moura CCG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi analisar a descoloração, radiopacidade, pH e liberação de íons cálcio do Biodentine (BD), Bio-C repair (BCR) e Bio-C temp (BCT) e sua citotoxicidade às células da polpa dentária humana (hDPCs). Incisivos bovinos foram preparados para simular fraturas coronárias com exposição pulpar em dentes imaturos. As raízes foram preenchidas com ágar e sangue (controle) e BD, BCR ou BCT foram inseridos sobre a mistura. A avaliação de cor foi realizada antes e imediatamente após a inserção dos materiais, e em 30 e 90 dias. Radiografias digitais foram adquiridas imediatamente e 30 dias após a inserção dos materiais para radiopacidade. hDPCs foram colocadas em contato com extratos diluídos dos materiais e a viabilidade foi testada por MTT formazan após 24 horas. As análises de pH e liberação de íons de cálcio foram feitas após 24 horas dos materiais imersos em água deionizada. Os dados foram avaliados por ANOVA seguidos de teste de Tukey e Dunnet (α = 0,05).
BCR apresentou maior radiopacidade e menor alteração de cor que os demais materiais testados (P <0,005; p<0,001). Não foram encontradas diferenças no pH entre os materiais (P> 0,05). BCT mostrou a maior liberação de íons cálcio (P <0,0001). BCR apresentou viabilidade celular semelhante ao controle em todas diluições, enquanto BD foi similar apenas nas menores diluições (P> 0,05). BCT mostrou menor viabilidade que o controle em todas as diluições testadas (P <0,0001). BCR apresentou resultados mais favoráveis que BD e BCT, com menor alteração de cor, maior radiopacidade e viabilidade celular maior que 80%.
(Apoio: CNPq  N° 001)
PI0058 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Biocompatibilidade, maturação colágena e biomineralização de pastas experimentais à base de vitro-cerâmicas
Andrade MPB, Benetti F, Silva IJP, Cantiga-Silva C, Cardoso CBM, Zanotto ED, Souza MT, Cintra LTA
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a biocompatibilidade, a maturação colágena e a biomineralização de pastas experimentais produzidas a partir de novas formulações de vitro-cerâmicas, o F18 e o F18 dopado com cobalto (F18+Co), comparadas à pasta Ca(OH)2. Foram implantados 4 tubos de polietileno no dorso de 16 ratos Wistar, preenchidos com um dos materiais, ou vazio para controle. Após 7 e 30 dias (n=8), foi realizada a eutanásia e os espécimes removidos para coloração em H&E, Picrosirius Red, von Kossa (vK) e sem coloração para luz polarizada. Testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). Aos 7 dias, Ca(OH)2 e F18 apresentaram infiltrado inflamatório severo e diferentes do controle (p<0,05), já para F18+Co o infiltrado foi discreto a moderado e semelhante ao controle (p>0,05). Aos 30 dias, observou-se inflamação discreta em todos grupos (p>0,05). A espessura da capsula fibrosa foi espessa aos 7 dias e fina aos 30. A biomineralização foi positiva para todas as pastas, com presença de granulações birrefringentes à luz polarizada e marcação positiva para cálcio em ambos períodos. O percentual de fibras colágenas imaturas aos 7 dias foi maior no grupo F18+Co comparado ao controle e Ca(OH)2 (p<0,05), já aos 30 dias foi maior no Ca(OH)2 (p<0,05). O percentual de fibras colágenas maturas foi diferente apenas aos 30 dias, com maior quantidade nos grupos C, F18 e F18+Co comparados ao Ca(OH)2 (p<0,05).
Conclui-se que o F18+Co apresentou maior biocompatibilidade em curto período e capacidade biomineralizadora semelhante à pasta de hidróxido de cálcio.
(Apoio: Fapesp  N° 2019/22050-6)
PI0059 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 9

Efeito da irrigação ultrassônica passiva na desinfecção dos canais radiculares modelados em diferentes níveis e na extrusão bacteriana
Gil ACK, Araujo L, Magalhães KS, Schuldt DPV, Coelho BS, Goulart TS, Bortoluzzi EA, Almeida J
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, ex vivo, a influência da irrigação ultrassônica passiva (PUI) na desinfecção de canais radiculares modelados em diferentes níveis e na quantidade de bactérias extruídas apicalmente. Após a formação do biofilme de E. faecalis em 72 canais de raízes de molares inferiores, estas foram divididas em 2 grupos (n=36), de acordo com a técnica de irrigação empregada durante o preparo: G1) irrigação convencional com agulha e seringa (IC); G2) PUI. Após, os grupos foram subdivididos de acordo com o nível apical de modelagem (n=12): A) 1 mm aquém do forame apical (CT/-1mm); B) no forame apical (CT/0); e C) 1 mm além do forame apical (CT/+1mm). Após a realização da modelagem associada às diferentes técnicas de irrigação, o biofilme remanescente aderido às paredes de dentina foi removido por sonicação. Alíquotas da suspensão bacteriana obtida e da solução irrigadora que extravasou pelo forame apical durante a modelagem foram plaqueadas e, após, as unidades formadoras de colônias foram determinadas. Os dados foram analisados pelos testes One way ANOVA e Tukey (α=5%). Não houve diferença significativa na desinfecção do canal entre os diferentes níveis de instrumentação, para IC e PUI (P>0,05). Contudo, a PUI promoveu melhor descontaminação em CT/-1mm e CT/0, comparada à IC (P<0,05). A quantidade de bactérias extruídas foi baixa, sem diferença significativa quando comparados os níveis de instrumentação e as técnicas de irrigação (P>0,05).
A PUI promoveu melhor descontaminação dos canais radiculares sem influenciar na extrusão apical de bactérias.
(Apoio: UNIEDU  N° 2337)
PI0060 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 9

O efeito da terapia fotodinâmica na dor pós-operatória em dentes com necrose pulpar e lesão periapical
Lara GSC, Silva EGA, Arruda-Vasconcelos R, Louzada LM, Soares AJ, Marciano MA, Steiner-Oliveira C, Gomes BPFA
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da terapia fotodinâmica no controle da dor pós-tratamento endodôntico. Sessenta dentes com necrose pulpar e lesão periapical foram selecionados, divididos aleatoriamente em 2 grupos (n=30): grupo tratamento endodôntico convencional (GC) e grupo onde se utilizou a terapia fotodinâmica coadjuvante (GPDT). Os canais foram instrumentados com a técnica de ampliação foraminal com instrumentos Reciproc R25 em todos os casos, clorexidina gel 2% como substância química auxiliar e obturação com cimento Endométhasone N. A intensidade da dor foi avaliada no período de 8, 12, 24, 48, 72 horas e 1 semana após o tratamento endodôntico através da escala visual analógica. O nível de dor foi classificado como nenhum (0), leve (1-3), moderado (4-7) ou intensa (8-10). Os dados foram analisados por meio do Mann-Whitney e Fridman, a um nível de significância de 5%. Houve diferença estatística significante (p<0.05) nos períodos de 8,12,24,48,72 horas entre o grupo convencional e o grupo PDT. Após 1 semana, não houve diferença diferença estatística significante.
Conclui-se que a terapia fotodinâmica teve um efeito significativo na diminuição de dor pós-tratamento endodôntico em dentes com polpa necrótica e lesão periapical.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/09115-1  |  CNPq - FAPESP  N° 303852/2019-4  |  CAPES  N° 001)
PI0061 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 9

Influência da ampliação foraminal na dor pós-operatória e na redução de LPS em infecções endodônticas primárias
Gavino NM, Lima AR, Falcão A, Gomes BPFA, Herrera DR
Odontoclínica - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da ampliação foraminal na redução de endotoxinas (LPS) e na incidência, duração e intensidade da dor pós-operatória (DPO) na infecção endodôntica primária. Foram selecionados 30 pacientes para 2 grupos: CT0- PQM com NaOCl 2,5%, instrumentação reciprocante (R25) e complementação rotatória (Mtwo 40/.04) com comprimento de trabalho (CT) = 0; CT1- R25 + Mtwo 40/.04 com CT = +1mm. O LPS foi quantificado pelo teste LAL. A DPO foi registrada pela escala de classificação verbal às 24, 48, 72h e 7 dias: sem dor, dor leve (desconforto, s/necessidade de intervenção), dor moderada (aliviado c/medicação de resgate) ou dor severa (dor/inchaço não aliviados e necessidade de consulta). Os níveis de LPS antes e após o PQM, e as diferenças entre os grupos foram analisados pelos testes de Friedman e Wilcoxon; para as diferenças na DPO entre os tempos foi utilizado Mann-Whitney (α=0,05). Independente do CT, os níveis de LPS foram reduzidos após PQM (p<0,05). O grupo CT1 apresentou redução maior de LPS após PQM, quando comparado ao grupo CT0 (p<0,05). Nenhum paciente relatou DPO severa. Após 24h, 50% não reportaram DPO. A intensidade de DPO foi maior no grupo CT1 (p<0,05) enquanto a incidência foi maior no grupo CT0 (p<0,05). Após 48h, não houve diferença entre os grupos e tempos (p > 0,05).
Conclui-se que a instrumentação 1 mm além do forame apical resulta em maior redução de LPS. Apesar dessa instrumentação mostrar menor incidência de DPO durante as primeiras 24h, a intensidade de DPO é maior quando comparada à instrumentação no comprimento real do dente.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 303852/2019-4  |  FAPs - FAPESP  N° 2015/23479-5)
PI0062 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 9

Perfil de egressos do Programa de Pós-graduação em Ciência Odontológica da Faculdade de Odontologia de Araçatuba - Unesp
Goto J, Benetti F, Sivieri-Araújo G, Dezan-Junior E, Gomes Filho JE, Jacinto RC, Cintra LTA
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou o perfil de formação e o mercado de trabalho em que estão inseridos os egressos de um programa de pós-graduação. Foram selecionados 180 egressos efetivos, cujo critério de inclusão foi a obtenção do título de Mestre e/ou Doutor pelo programa de pós-graduação. Observou-se que 79,4% dos egressos iniciaram a pós-graduação com o curso de mestrado, sendo que 75% continuaram com o doutorado. Dos egressos de mestrado, 34,8% estão cursando doutorado, 15,9% são recém formados, 1,44% não atuam na área e 47,8% estão no mercado de trabalho, onde: - 24,2% seguiram a carreira docente, 6% são pesquisadores e 69,7% em instituições públicas; - 69,6% atuam como cirurgiões-dentistas (CDs), sendo 17,3% em redes públicas. Dos egressos de doutorado, 9% cursam pós-doutorado, 7% são recém formados, 1,35% não atuam na área e 82,4% estão no mercado de trabalho, onde: - 68,8% seguiram a carreira docente, sendo 52,7% em instituições públicas; - 22,9% trabalham como CDs, sendo 50% em redes públicas; - 8,3% atuam como pesquisadores vinculados a instituições de pesquisas sem contratação docente. Considerando todos, 17,2% dos egressos estão em formação, 1,1% não atuam na área, e 69,4% inseridos no mercado de trabalho, onde 61% atuam como docentes, sendo 48% em instituições públicas.
Concluímos que os egressos com título de Doutor tiveram maior inserção na carreira docente, e a maioria dos Mestres atuam como CDs. Ainda, a maior parte dos egressos encontra-se inserida no mercado de trabalho, como docente no setor público.