RESUMOS APROVADOS

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 2954 Resumo encontrados. Mostrando de 1561 a 1570


PN1452 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 22

Influência de tratamentos térmicos pós-cura nas propriedades ópticas e mecânicas de resinas acrílicas quimicamente ativadas
Malcher LBMG, Régis MA, Pedrosa MS, Vardasca IS, Medeiros IS
Biomateriais e Biologia Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência dos tratamentos térmicos pós-cura (TT) à 70, 100 e 130⁰C sobre as propriedades ópticas e mecânicas de duas marcas de resina acrílica quimicamente ativada: Dencôr (Clássico, Brasil) e Duralay (Reliance, EUA). Corpos de prova (12 mm x 1 mm) foram confeccionados (n = 40) e submetidos ao TT à 70, 100 e 130 ⁰C por 10 minutos. O grupo Controle (sem TT) foi mantido à temperatura ambiente (24 ° C) pelo mesmo tempo. Medidas de cor foram obtidas imediatamente após cura e após o TT. A diferença de cor (ΔE00), razão de contraste (RC) e parâmetro de translucidez (PT00) foram avaliados. Após 24 horas, ensaios de KHN (50 kgf por 15 s) e RFB (1,5 mm / min) foram realizados. Os dados foram analisados por ANOVA de dois fatores e teste de Tukey (α = 5%). Com exceção do TT à 70 °C para a Dencôr, os valores de ΔE00 foram estatisticamente superiores nos grupos com TT para as duas resinas (p < 0,05). A Duralay apresentou maiores valores de ΔE00 que a Dencôr (p < 0,05). Para Dencôr, o TT à 70 e 100 °C reduziu a RC (p < 0,05). O TT à 130°C aumentou a RC na Duralay (p < 0,05). Todos os TT aumentaram PT00 na Dencôr (p < 0,05). O TT à 100 e 130°C diminuiu a PT00 para Duralay (p < 0,05). A Duralay apresentou menores KHN que a Dencôr (p < 0,05). Para as duas resinas, o TT à 130 ⁰C produziu aumento nos valores de KHN (p < 0,05). O TT não teve efeito sobre a RBF (p > 0,05).
Os tratamentos térmicos pós-cura influenciaram nas propriedades ópticas das resinas acrílicas investigadas. A RFB não foi alterada pelo TT. O TT à 130 ⁰C aumentou significativamente a dureza dos materiais.
PN1453 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 22

Análises mecânicas de cerâmicas odontológicas reforçadas por dissilicato de lítio
Tavares LN, Ferraz DC, Reis IAR, Neves FD, Raposo LHA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou 4 cerâmicas reforçadas por dissilicato de lítio (LiSi2) para CAD/CAM, analisando a resistência a flexão biaxial das mesmas e a resistência de união ao microcisalhamento de um cimento resinoso autoadesivo aos materiais: G1- e.max; G2- Rosetta; G3- T-líthium; G4- IRIS. Foi realizado teste de flexão biaxial (piston on three balls) (n=10) e o teste de microcisalhamento (n=10). Os valores resistência à flexão biaxial foram analisados por ANOVA 1-way e os resultados de microcisalhamento por ANOVA 2-way, ambos seguidos por teste de Tukey (α=0,05). Os resultados obtidos para resistência à flexão biaxial (MPa) foram: G1: 367,6±57,6; G2: 366,6±47,4; G3: 335,5±64,8; G4 299,7±50,6, sendo que G4 apresentou os menores valores. Em relação a resistência de união, observou-se em T0 (imediato): G1: 10,5±2,1; G2: 10,3±1,2; G3: 10,8±2,3; G4: 10,4±2,3; e em T1 (30 dias): G1: 10,8±1,9; G2: 9,7±2,3; G3: 10,9±2,5; G4: 10,0±3,6, não havendo diferença significativa. Baseado nos resultados das análises realizadas, foi verificado que a cerâmica IRIS apresentou os menores valores de resistência a flexão biaxial dentre os materiais cerâmicos avaliados (P=0,024). Em relação a resistência de união do cimento resinoso autoadesivo às cerâmicas avaliadas, não houve diferenças significativas entre os materiais (P=1,0) e tempos de armazenamento analisados (P=1,0).
Existem diferenças mecânicas entre as cerâmicas reforçadas por LiSi2 para CAD/CAM disponíveis no mercado, entretanto a adesão das mesmas a um cimento resinoso autoadesivo não diferiu em tempos distintos.
(Apoio: CNPq  N° 431127/2018-2)
PN1454 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 22

Toxicidade de monômeros funcionais e influência destes na liberação de citocinas inflamatórias por células da polpa dental humana
Esposo GMN, Agostinelli BG, Andia DC, Lima AF
Ciencias da Saude - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: avaliar a toxicidade de monômeros funcionais e sua influência na liberação de citocinas inflamatórias por células da polpa dental humana (CPDH). Métodos: CPDH foram isoladas de terceiros molares humanos. Os monômeros 10-metacriloiloxidecil dihidrogenofosfato (10-MDP) e glicero-fosfato dimetacrilato (GPDM) foram diluídos em dimetilsulfóxido (DMSO) obtendo-se diferentes concentrações (1, 1,25, 1,5, 2,5, 2,75, 3 ou 4mM). CPDH foram semeados em placas de 24 poços e incubadas por 48h. As células foram expostas por 24h às concentrações dos monômeros diluídos em meio de cultura. Após isso, a viabilidade celular, o tipo de morte celular e liberação e citocinas foram avaliados. Os dados foram analisados pela Análise de Variância a um critério. Resultados: Os monômeros não foram comparados entre si. Significativa redução da viabilidade foi verificado com 3mM de 10-MDP (50%), enquanto que 4mM GPDM causou discreta redução (20%). A liberação de mediadores foi influenciada pelos dois monômeros com aumento ou redução da liberação dependendo da citocina avaliada. Conclusões: o aumento na concentração dos monômeros 10-MDP e GPDM no meio influenciou a viabilidade celular. 10-MDP apresentou toxicidade mais exacerbada que GPDM, com redução significativa da viabilidade. Notou-se leve aumento da morte celular em concentrações mais altas (3mM para MDP, 4mM para GPDM), sendo esta por apoptose, sem aumento significativo de morte por necrose. Os monômeros influenciaram a liberação de citocinas inflamatórias pelas CPDHs, sendo esta influência material dependente.
Conclusões: o aumento na concentração dos monômeros 10-MDP e GPDM no meio influenciou a viabilidade celular. 10-MDP apresentou toxicidade mais exacerbada que GPDM, com redução significativa da viabilidade. Notou-se leve aumento da morte celular em concentrações mais altas (3mM para MDP, 4mM para GPDM), sendo esta por apoptose, sem aumento significativo de morte por necrose. Os monômeros influenciaram a liberação de citocinas inflamatórias pelas CPDHs, sendo esta influência material dependente.
(Apoio: CAPES)
PN1455 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 22

Interface de união entre resina composta e PMMA usinados por CAD/CAM - comportamento mecânico e influência do tratamento de superfície
Sabatini GP, Philippi AG, Ruiz R, Mezzomo LAM
Odontologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a resistência de união da resina composta com polimetilmetacrilato (PMMA) usinado por CAD/CAM submetida a diferentes tratamentos de superfície. Os espécimes (n=45) foram usinados a partir de um bloco de PMMA CAD/CAM, e polidos em politriz metalográfica. A rugosidade de superfície foi padronizada entre 0,12 e 0,16 μm. Os espécimes foram submetidos a um banho ultrassônico (10 min), secos com papel absorvente e divididos em 3 grupos com diferentes tratamentos de superfície: J - jateamento de óxido de alumínio; JP - jateamento com óxido de alumínio com posterior aplicação de primer; P - aplicação de primer. Após o tratamento, um cilindro acrílico foi posicionado sobre a superfície de união e um incremento de resina composta fluida foi inserido e fotopolimerizado (40s). A resistência ao cisalhamento foi testada com guilhotina em uma máquina de teste universal. Quando o cilindro de resina composta se soltava, o valor da força (N) registrado na máquina foi anotado, assim como o tipo de falha ocorrido. Os dados foram analisados usando os testes de Kolmogorov-Smirnov e Kruskal-Wallis. Resultados mais altos de força de cisalhamento foram obtidos em corpos de prova com condicionamento de superfície com abrasão a ar com óxido de alumínio e primer. Foram observadas falhas exclusivamente adesivas entre todos as superfícies dos grupos.
O uso de abrasão a ar não é suficiente para obter uma boa adesão entre o bloco polimérico usinado por CAD/CAM e resina composta fluida, sendo necessário o uso de primer adicional para haver uma melhor adesão entre os materiais.
PN1457 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 22

Influência da adição de óxido de manganês na eficácia estética e citotoxicidade de géis clareadores de consultório
Ribeiro RAO, Duque CCO, Zuta UO, Leite MLAS, Soares DG, Hebling J, de-Souza-Costa CA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia estética e a citotoxicidade de um gel clareador com 35% de H2O2 contendo óxido de manganês (MnO), de acordo com o tempo de aplicação. Para isso, 10 mg de MnO foi adicionado ou não ao gel clareador, o qual foi aplicado por 15, 30 ou 45 min sobre discos de esmalte/dentina adaptados em câmaras pulpares artificiais, estabelecendo os seguintes grupos (n=8): G1: nenhum tratamento (controle negativo); G2: 35%H2O2/45min (controle positivo); G3: 35%H2O2/30min; G4: 35%H2O2/15min; G5: 35%H2O2+MnO/45min; G6: 35%H2O2+MnO/30min; G7: 35%H2O2+MnO/15min. Após os tratamentos, os extratos (meio de cultura + componentes do gel clareador difundidos pelos discos) foram coletados e aplicados sobre células odontoblastóides MDPC-23, as quais foram avaliadas quanto a viabilidade celular (VC) e estresse oxidativo (EOx). A quantidade de H2O2 difundido e a alteração de cor (∆E00 e ∆WI) dos discos também foi determinado (ANOVA Two-Way/Tukey; nível de significância de 5%). Reduzida VC ocorreu em todos os grupos clareados em comparação a G1 (p<0,05). Entretanto, este efeito adverso e o EOx celular foi menos intenso em G5, G6 e G7, onde houve menor difusão de H2O2. Apesar de G5 ter apresentado a melhor eficácia estética, em G7 esta propriedade clareadora foi semelhante a G2 (p>0,05).
Concluiu-se que a aplicação do gel com 35% de H2O2 contendo MnO aplicado por 15 min, além de resultar na mesma eficácia estética do clareamento convencional de consultório, reduz a citotoxicidade deste tipo de terapia profissional.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/14457-6)
PN1458 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 22

O uso de resina composta regular pré-aquecida reduz a contração e tensão de polimerização para cimentação de laminados?
Liberato WF, Silikas N, Watts DC, Cavalcante LM, Schneider LFJ
Ppgo - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou determinar o efeito do tipo de material empregado para cimentação de laminados sobre o grau de contração e tensão de polimerização. Foram considerados cimentos resinosos do tipo veneer (AllCem e RelyX), resinas flow (Sigma Flow e Grandioso Flow) e resinas de consistências regulares (Admira Fusion, Gradia, Grandioso, Palfique, Sirius Z, Viscalor e Z100) à temperatura ambiente ou pré-aquecidas por 3 min à 69C por meio do dispositivo de aquecimento rápido (Viscalor). Todos materiais foram fotoativados por 40s à 1200 mW/cm2 e monitorados por 60 min. A caracterização da contração de polimerização foi realizada pelo método do disco unido (n=3) e a tensão de polimerização por meio de transdutor de força modelo Bioman (n=3). Foram considerados os valores totais e as taxas de contração e de tensão. Os dados foram submetidos para análises de variância e teste de Tukey (95%). Os resultados obtidos demonstram que os cimentos veneer e as resinas flow promoveram maior contração e tensão de polimerização do que os compósitos regulares. O aumento da temperatura não alterou o padrão de contração de polimerização (máximo e taxa) de compósitos regulares, mas elevou os de tensão. Apesar disto, os valores permaneceram inferiores àqueles das resinas flow e dos cimentos veneer.
Considerando os materiais avaliados, pode-se concluir que os compósitos regulares geram menor contração e tensão de polimerização do que as resinas flow e os cimentos veneer.
(Apoio: CAPES  N° 88881.361583/2019-01 )
PN1459 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 22

Impacto dos protocolos de remoção de resíduos do cimento endodôntico sobre a interface de adesão com sistemas adesivos Universal
Souza V, Lima RO, Manzoli TM, Zaniboni JF, Kuga MC, Dantas AAR, Bravo GR
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a efetividade na remoção de resíduos do cimento endodôntico (Sealer Plus) com o etanol a 95% (ET), xilol (XI), acetato de amila (AA) ou ação mecânica (PC) e o impacto sobre a resistência de união dos sistemas adesivos Scotchbond Universal (SU) ou Ambar Universal (AU) na dentina. Quarenta fragmentos de dentina foram impregnados com cimento endodôntico e removidos com os protocolos (n=10): (ET), (AA), (XI) e (PC). Dez espécimes não receberam tratamento (NC). A avaliação da persistência de resíduos foi realizada em MEV (500x). Cem espécimes foram obtidos da dentina da face vestibular da coroa dental e 80 foram impregnados e submetidos aos mesmos protocolos (n=20, cada protocolo). Em cada protocolo, os espécimes foram divididos em 2 subgrupos (n=10), de acordo com o sistema adesivo utilizado (SU ou AU) para fixar corpos de prova de resina composta. Em seguida, os espécimes foram submetidos ao teste de microcisalhamento. Os dados de persistência de resíduos foram analisados pelo teste de Kruskal Wallis e Dunn e os de resistência de união por ANOVA two-way (α=0.05).
O protocolo de remoção de resíduos contendo o xilol ou acetato de amila são mais eficientes que o etanol a 95% para a remoção de resíduos do cimento à base de resina epóxi da superfície dentinária, mas os valores de resistência de união proporcionados pelos sistemas adesivos (SU ou AU) são similares entre si.
PN1460 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 22

Efeito das cores do fundo e do substrato adjacente no potencial de ajuste de cor de um compósito monocromático
Barros MS, Denegredo RMFB, Santana MLC, Silva PFD, Faria-E-silva AL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o efeito da cor do fundo e do substrato adjacente sobre o potencial de ajuste de cor (PAC) de uma resina composta monocromática. Amostras simples (10 mm de diâmetro, 1 mm de espessura) foram confeccionadas com um compósito monocromático Vittra APS Unique (FGM) e com o compósito Forma (Ultradent), usado como controle, nas cores A1, A2 e A3 (n = 3). Amostras duplas (24 mm de diâmetro, 1 mm de espessura) foram confeccionadas com a resina Forma (A1, A2 ou A3), ocupando a porção externa, e resina Vittra APS Unique no centro (10 mm de diâmetro). As coordenadas de cor (sistema CIELab) do centro das amostras foram mensuradas com um espectrofotômetro (SP60, X-Rite) sobre um fundo preto ou branco. Calculou-se a diferença de cor da Vittra APS Unique com cada cor do controle, usando as amostras simples (ΔE1) e duplas (ΔE2). O PAC foi calculado através da fórmula: 1 - (ΔE2/ ΔE1). Os dados foram analisados através de ANOVA para medidas repetidas e teste Tukey (α = 0,05). O aumento do croma das resinas aumentou a diferença para ΔE1 e não houve influência do fundo para essa medida. Para ΔE2, o aumento do croma da resina da porção externa também aumentou a diferença de cor (A3 > A2 > A1) e o fundo preto apresentou menores valores (para A2, branco = preto). Valores negativos de PAC foram observados quando o fundo branco foi usado, com A1 < A2 < A3. Para o fundo preto, observou-se comportamento inverso e valores positivos.
A resina monocromática estudada apresentou baixo potencial de ajuste de cor, sendo maior sobre fundo preto, e com significante efeito da cor do substrato adjacente.
PN1462 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 22

Influência da profundidade do preparo intracâmara no desempenho biomecânico de restaurações endocrown
Oliveira MF, Freitas T A C, Ribeiro MTH, Soares CJ, Sotto-Maior BS, Carlo HL, Carvalho FG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a resistência à fratura e a deformação da estrutura dental de restaurações endocrown produzidas pelo método CAD/CAM em cerâmica de dissilicato de lítio - EX (IPS Emax CAD - Ivoclar Vivadent) e feldspática híbrida - EN (Enamic - VITA Zahnfabrik) com diferentes profundidades de preparo intracâmara (2 e 4mm). Cinquenta molares foram distribuídos em cinco grupos (n=10): Controle, EX2, EX4, EN2, EN4. As amostras foram submetidas a ciclagem térmica e mecânica, teste de resistência à fratura, de deformação da estrutura com um defletômetro e análise do padrão de fratura. Os dados foram analisados pelos testes Two-way ANOVA, One-way ANOVA, Dunnett e Kruskal-Wallis (α=5%). A profundidade do preparo influenciou nos valores de resistência de EX (p=0,06), mas não nos de EN (p= 0,615). Quando comparando com o grupo controle, o grupo EX4 apresentou o maior valor de resistência à fratura, mas sem diferença significante com este e o grupo EX2. EN4 apresentou o menor valor de resistência, porém sem diferença significante com EN2. Não se verificou diferença significante para a deformação da estrutura dental (p=0,179). O padrão de fratura foi semelhante independente da profundidade ou material (p=0,099), mas com diferença significante para o grupo controle (p=0,001).
Restaurações do tipo endocrown confeccionadas em dissilicato de lítio foram influenciadas pela profundidade do preparo. Entretanto, o mesmo não se verificou para as restaurações de feldspática híbrida. Os materiais e a profundidade do preparo não influenciaram nos resultados de deformação e padrão de fratura.
PN1463 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 23

Análise do esmalte condicionado por diferentes tempos com agentes à base de ácido fosfórico tradicionais vs. um autolimitante
Iatarola BO, Landmayer K, Aguilera JFO, Pastori IC, Martins LM, Zezell DM, Honório HM, Francisconi-Dos-rios LF
Dentística - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisou-se a superfície do esmalte condicionado por diferentes tempos com agentes à base de ácido fosfórico tradicionais vs. um autolimitante. Fragmentos (5 x 5 mm) de esmalte bovino com curvatura ≤0,3 μm foram alocados em diferentes grupos (n=5) conforme o ácido a ser aplicado (Ultraetch; Condac37; Power Etching 37%; Condicionador Dental Gel; Scotchbond Etchant) e os tempos de ação (15; 30; 60; 90; 120s), afora em um grupo controle. Após análise da rugosidade inicial, uma janela central (5 x 1 mm) de cada espécime foi submetida ao condicionamento ácido. A perda de estrutura e a rugosidade final (Proscan 2100), bem como a morfologia superficial (condicionamento tipo I, II ou III), foram devidamente analisadas. Procedeu-se à análise fatorial dos dados de perda e rugosidade por meio de ANOVA a 2 critérios e teste de Tukey; e à sua comparação com o controle, dos testes de Kruskal-Wallis e de Tukey. A associação dos diferentes grupos com a frequência de determinado padrão de condicionamento foi verificada pelo teste do qui-quadrado (α=,05).
Independentemente do tempo, todos os ácidos foram capazes de condicionar o esmalte, ensejando aumento da rugosidade e perda de estrutura, e maior frequência do condicionamento do tipo II. O Ultraetch suscitou rugosidade quase sempre equivalente à suscitada pelos demais, e ainda, quando do sobrecondicionamento, menos e/ou quase mesma perda que um ou mais deles. Ora, esse ácido comporta-se, em especial no que se refere à perda de estrutura, de forma distinta que um ou mais dos demais, seja ao agir por 90 ou 120 s, seja ao atuar com o passar do tempo.
(Apoio: FFO)