RESUMOS APROVADOS

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 2947 Resumo encontrados. Mostrando de 1191 a 1200


PN1026 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Influência da suplementação com ômega-3 sobre o processo de reparo após reimplante dentário tardio em ratos normoglicêmicos e diabéticos
Machado NES, Cantiga-Silva C, Gomes VM, Faria FD, Ribeiro APF, Vasques AMV, Ervolino E, Cintra LTA
Ciências - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo analisar a influência da suplementação com ômega-3 sobre o processo de reparo após reimplante tardio em ratos diabéticos. Quarenta ratos Wistar foram divididos em 4 grupos (n=10): ratos controle, normoglicêmicos (C), ratos normoglicêmicos suplementados com ômega-3 (O), ratos diabéticos (DM) e ratos diabéticos suplementados com ômega-3 (DM+O). Os animais foram submetidos à extração do incisivo superior direito e tratados com o protocolo da Associação Internacional de Traumatologia Dentária. A DM foi induzida por injeção intravenosa de estreptozotocina e a suplementação foi realizada por gavage, durante 15 dias antes e 45 dias após o reimplante. Após este período, os animais foram sacrificados e as maxilas removidas e processadas para a análise histológica em coloração de H.E. e imunoistoquímica para IL-6 e TNF-α. Testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). Observou-se maior inflamação e imunomarcação para IL-6 e TNF-α, assim como maior percentual de reabsorção inflamatória e menor de organização do ligamento periodontal no grupo C comparado ao grupo O (p<0,05). O grupo DM apresentou maior inflamação e imunomarcação para IL-6, assim como maior percentual de reabsorção inflamatória e menor de organização do ligamento periodontal comparado ao grupo DM+O (p<0,05). O grupo DM não foi diferente do grupo C em nenhum dos parâmetros analisados (p>0,05).
Conclui-se que a suplementação com ômega-3 reduziu a inflamação e favoreceu o processo de reparo após reimplante tardio em ratos normoglicêmicos e diabéticos.
(Apoio: CAPES  N° 88882.435560/2019-01)
PN1027 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 24

Avaliação do transporte e tempo de preparo de diferentes sistemas no preparo de canais radiculares com e sem a manobra de glide path
Mari S, Piasecki L, Fontana CE, Bueno CES, Pelegrine RA, De Martin AS, Rocha DGP, Ferreira DSC

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar o transporte de canal e o tempo de preparo de 3 sistemas mecanizados, com e sem a manobra de Glide Path, por meio de imagens fotográficas. Sessenta blocos de resina acrílica, com canais simulados em forma de S, foram divididos em seis grupos (N=10) conforme sistema de instrumentação empregado com ou sem a manobra de Glide Path utilizando o instrumento Wave One Gold Glider: WG (Wave One Gold Primary), WGP, HE (Hyflex EDM), HEP, XP(XP-3D Shaper), e XPP. O transporte do canal foi avaliado através da sobreposição de imagens realizadas antes e após a instrumentação em 4 níveis, e medidas através software ImageJ. Os dados foram analisados estatisticamente usando os testes de distribuição normal Kolgomorov Smirnoff, e o teste T de student pareado com significância de 5%. Os grupos instrumentados com as limas Wave One Gold Primary, obtiveram maior transporte quando comparados aos demais. Já os grupos instrumentados com a XP-3D Shaper foram demonstraram menor transporte. Tanto em relação ao tempo como em transporte pode-se afirmar que os grupos pré instrumentados com a Wave One Gold Glider apresentaram melhores resultados quando comparados aos grupos sem o seu uso prévio (p<0,05).
Os três sistemas avaliados podem ser usados com segurança sem alterar significativamente a anatomia original dos canais radiculares, porém, o uso de uma lima de Glide Path é fundamental para aprimorar o preparo dos canais radiculares permitindo que realizem o trabalho de forma eficaz, segura, com menor risco de fratura e desvios.
PN1028 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 24

Avaliação do efeito sinérgico do dióxido de carbono pressurizado ao hipoclorito de sódio na inativação de biofilme de Enterococcus faecalis
Andrade JG, Loureiro C, Ribeiro APF, Natali AFF, Martinho FC, Jacinto RC
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou a eficácia da associação do dióxido de carbono (CO2) pressurizado ao hipoclorito de sódio (NaOCl) na inativação do biofilme de Enterococcus faecalis no interior dos canais radiculares e túbulos dentinários através de cultura microbiológica. Quarenta pré-molares inferiores humanos extraídos, com único canal, foram contaminados com E. faecalis por 10 dias para formação de biofilme. Os dentes foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos, de acordo com o protocolo de irrigação (n = 10): G1- irrigação convencional com NaOCl 2,5%; G2- irrigação convencional com NaOCl 2,5% + CO2; G3- solução salina; G4- solução salina + CO2. A redução da carga microbiana no interior dos canais radiculares foi avaliada pela contagem de unidades formadoras de colônias (UFC), comparando a coleta inicial (S1) e a coleta após a irrigação (S2). A redução de UFC nos túbulos dentários também foi avaliada, atráves da coleta de raspas de dentina nos 3 terços da raiz após os protocolos de irrigação (S3). Os testes Two-way ANOVA de medidas repetidas, Student-Newman-Keuls, Tukey e Kruskal-Wallis foram usados com um nível de significância de 5%. Bactérias cultiváveis estavam presentes em todas as amostras (S1). Todos os protocolos e irrigação foram eficazes na redução da carga bacteriana, independente da solução utilizada (p < 0,05). Houve diferença estatística nos grupos do NaOCl comparados à solução fisiológica, independente da associação do CO2.
A associação do CO2 pressurizado às soluções não aumentou a redução bacteriana nos túbulos dentinários.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/14995-0   |  FAPs - Fapesp  N° 2021/02260-6  |  FAPs - Fapesp  N° 2018/18741-0)
PN1029 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 24

Conhecimento e atitudes dos especialistas em endodontia sobre dores não odontogênicas
Luiz MD, Duarte MAH, Vivan RR, Alcalde MP, Conti PCR, Costa YM, Bonjardim LR
Dentística, Endodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar conhecimento e atitudes dos especialistas em endodontia em relação as dores não odontogênicas. Neste estudo de corte transversal, até o momento, 111 especialistas em Endodontia, cadastrados na Sociedade Brasileira de Endodontia, responderam a um questionário contendo questões sobre dores não odontogênicas, o qual foi enviado por e-mail. Os dados foram analisados por meio de análise estatística descritiva. Resultados: 68,14% dos especialistas relatam a dor como a queixa principal no consultório. 68,2% se dizem confiantes para o diagnóstico diferencial das dores não odontogênicas, porém, 52,7% consideram seu conhecimento sobre essas dores insuficiente. A grande maioria (87,3%), considera insuficiente o conteúdo ministrado na graduação em relação as dores não odontogênicas. Diante de um possível diagnóstico de dor não odontogênica, apenas 42,2% dos endodontistas relataram encaminhar o paciente para um especialista em DTM e dor orofacial.
Embora a maioria dos endodontistas se dizem confiantes no diagnóstico diferencial das dores não odontogênicas, a maioria considera ter conhecimento insuficiente sobre esses tipos de dores, o que pode estar associado a um conteúdo ainda pouco abordado na maioria dos cursos de graduação em Odontologia. Ainda, a maioria dos profissionais não encaminha o paciente para um especialista em DTM e dor orofacial, o que pode atrasar o diagnóstico das dores não odontogênicas e, por consequência, favorecer tratamentos iatrogênicos e desnecessários.
PN1031 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 24

Efeito da terapia fotodinâmica no conteúdo infeccioso e inflamatório de dentes com infecção endodôntica primária
Silva EGA, Steiner-Oliveira C, Arruda-Vasconcelos R, Louzada LM, Soares AJ, Marciano MA, Gomes BPFA
Pós Graduação - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os objetivos deste trabalho foram: 1) avaliar o efeito da terapia fotodinâmica na composição e na redução da microbiota de dentes com infecção primária, pelo método Checkerboard DNA-DNA hybridization; 2) quantificar os níveis de citocinas pró-inflamatórias IL-1β, TNF-α e substância P. Foram selecionados 24 pacientes, divididos em grupo convencional, sem PDT, e grupo PDT. As amostras foram coletadas antes e depois do PQM e após a PDT. A microbiota foi investigada pelo Checkerboard DNA-DNA hybridization. Os níveis de IL-1β, TNF-α e substância P foram avaliadas através do teste de ELISA. Análise estatística foi realizada com nível de significância de 5%. Bactérias foram detectadas em todas as amostras iniciais. No grupo convencional, após PQM, as espécies apresentaram-se em concentrações de <105 e 105 células. No grupo PDT, após a PDT, as concentrações médias foram de <105 células, sendo que 6 espécies não foram detectadas. O PQM diminuiu significativamente (p<0,05) os níveis de citocinas, em ambos os grupos. No grupo PDT, a terapia fotodinâmica diminuiu progressivamente os níveis de citocinas com diferença significante (p<0,05) em relação as amostras pós PQM.
Concluiu-se que maiores níveis de redução da carga microbiana e citocinas pró-inflamatórias IL-1β, TNF-α e substância P foram alcançados após a terapia fotodinâmica, quando comparados com as obtidas após o preparo químico-mecânico.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 308162/2014-5, 303852/2019-4  |  FAPESP  N° 2015/23479-5, 2019/09115-1)
PN1034 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Avaliação da citotoxicidade, adesão celular e caracterização química de três cimentos a base de silicato de cálcio
Rosatto CMP, Souza GL, Magalhães TEA, Freitas GAN, Silva MJB, Moura CCG
Endodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou a citotoxicidade e adesão de RAW264.7 em contato com cimentos a base de silicato de cálcio, além da caracterização química desses materiais. Foram testados três cimentos: BioRoot RCS (Septodont) - BR, Bio-C Sealer (Angelus) - BC e Sealer Plus BC (MKLife) - SPBC. A citotoxicidade foi avaliada pelo ensaio de MTT usando extratos dos cimentos nas diluições de 1:1, 1:2 e 1:5. Discos dos cimentos (n = 4) foram utilizados para adesão celular e análises químicas por espectroscopia de fluorescência de raios-x (FRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e energia dispersiva de raios-x (EDX). Espectroscopia infravermelha transformada de Fourier (FTIR) foi usada para comparar a composição dos cimentos frescos e após a presa. Os dados da viabilidade celular e FRX foram analisados por one-way ANOVA, testes de Tukey e Dunnett (p < 0.05). A menor viabilidade celular foi encontrada em 1:2 para SPBC comparado com BR (p = 0.0456) e BC (p = 0.0347). Em relação ao grupo controle, os cimentos na diluição de 1:1 mostraram uma significativa redução na viabilidade (p < 0.0001). FRX detectou quantidade de cálcio significativamente maior para BR (p < 0.05). EDX também mostrou maior porcentagem de cálcio para BR e SPBC, além de alumínio nos cimentos prontos pra uso. Em FTIR, BC e SPBC revelaram espectros similares. Todos os cimentos apresentaram precipitados irregulares em suas superficies.
BR revelou o maior nível de pureza e o maior conteúdo de cálcio. BC e SPBC apresentaram composição semelhante e alumínio. Todos os cimentos mantiveram a viabilidade celular acima de 70%.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  Fapemig)
PN1035 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Avaliação intratubular da viabilidade bacteriana e de matriz extracelular após o uso de diferentes pastas comerciais de hidróxido de cálcio
Pedrinha VF, Cuéllar MRC, Barros MC, Titato PCG, Duarte MAH, Andrade FB
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se a ação antimicrobiana e quantidade de matriz extracelular de biofilme intratubular após o uso de diferentes pastas de hidróxido de cálcio (HC) disponíveis para uso clínico na endodontia: UltraCal XS, Calen, Calen paramonoclorofenol canforado (PMCC), Metapaste e Metapex. Canais radiculares de 60 incisivos bovinos padronizados e contaminados com Enterococcus faecalis foram preenchidos de acordo com as pastas mencionadas acima (n = 10) e mantidos com as medicações durante 14 dias a 37ºC em microtubos esterilizados. Os espécimes restantes foram utilizados como controles. Após a remoção das pastas, os espécimes foram corados com Live/Dead e Calcofluor White M2R para análise de viabilidade bacteriana e de polissacarídeos da matriz extracelular do biofilme respectivamente, utilizando microscopia confocal de varredura a laser. Os dados foram comparados estatisticamente usando o teste ANOVA seguido de Tukey (α = 0.05). O grupo Metapex apresentou menores valores de viabilidade bacteriana total (p < 0.05). No terço cervical e na dentina superficial, todas as pastas apresentaram ação semelhante (p > 0.05). No terço médio e na dentina profunda, UltraCal XS, Calen PMCC e Metapex demonstraram maior ação antimicrobiana (p < 0.05). A matriz extracelular apresentou volume similar em todos os grupos e no controle positivo (p > 0.05).
Metapex apresentou melhor ação antimicrobiana intratubular após 14 dias de contato, porém, o emprego do HC como medicação intracanal não foi capaz de reduzir a quantidade de polissacarídeos de matriz extracelular.
(Apoio: CAPES  N° 88887.369634/2019-00)
PN1036 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Investigação de aerossóis produzidos por alta rotação e equipamento ultrassônico visando a prevenção de COVID em consultórios dentários
Barros MC, Cuéllar MRC, Espedilla EGV, Pedrinha VF, Duarte MAH, Andrade FB
Dentística, Endodontia e Materiais - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A forma mais comum de contaminação no ambiente odontológico ocorre pela geração de aerossóis, resultando na dispersão de partículas infecciosas suspensas no ar. São produzidos por peças de mão, seringa tríplice e dispositivos ultrassônicos, fazendo com que microrganismos do meio bucal se misturem a essa "névoa", alcançando superfícies além da área de operação e se mantendo no ar por longos períodos. Objetivou-se avaliar a quantidade de aerossol produzido durante aberturas coronárias in vitro, comparando o uso da alta rotação com o ultrassom (E6D e 7D, Helse Ultrassonic, SP, Brasil) associados ou não à aspiração. Dois experimentos foram realizados, diferindo entre si pela presença de um corante na saída da água ou meio de cultura Brain Heart Infusion (BHI) contaminado com a cepa de Enterococcus faecalis ATCC 29212. Os espécimes foram divididos em 6 grupos (n=10) G1: Alta rotação (AR) sem aspiração (SA); G2: AR com aspiração (CA); G3: Ultrassom (US) (SA); G4: US (CA); G5: AR+ US (SA) e G6: AR + US (CA). Nos grupos onde utilizou-se o corante, a distância atingida pelo aerossol foi mensurada por meio de uma fita métrica, e para o inóculo de E. faecalis, através de placas contendo ágar BHI em diferentes posições. Verificou-se que a alta rotação gerou maior dispersão e quantidade de aerossol, mesmo com sucção simultânea.
O uso da alta rotação, isolada ou em conjunto com outros sistemas, é um dos principais fatores de geração de aerossóis, sendo um dos principais responsáveis pelo risco de contaminação e, além disso, a realização de aberturas coronárias com ultrassom deve ser estimulada.
PN1037 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

A influência da resistência a fadiga cíclica em diferentes amplitudes de penetração e tração na cinemática de uso da lima hyflex edm onfile
Magalhães V, Soares TN, Meton L, Portillo MA, Goulart PASR, Couto VR, Soares AJ, Frozoni M
Mestrado - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A finalidade deste estudo foi avaliar a resistência fadiga cíclica dinâmica da lima Hyflex EDM(OF) (25/0.08) em diferentes amplitudes de penetração e tração na cinemática de uso da lima em canais metálicos simulados à temperatura intracanal 35ºC ± 1ºC. As limas Hyflex EDM(OF) com tip de 0,25mm, comprimento de 25mm e 0.08mm nos 4mm finais, foram divididas em 4 grupos (n=15) de acordo com as amplitudes de penetração e tração. G1.0, penetração e tração de 1 mm, G2.0, penetração e tração de 2 mm, G3.0, penetração e tração de 3 mm e G4.0, penetração e tração de 4 mm na cinemática de uso das limas. Em todos os grupos a velocidade de penetração e tração se manteve constante em 3 mm/s. Foram registrados o tempo de fratura (TF), o comprimento dos fragmentos (CF) e o número de ciclos até a fratura (NFC). Os fragmentos foram analisados em microscópio eletrônico de varredura (MEV), tabulados e submetidos a análise estatística pela análise de variância (ANOVA) e o teste de Student-Newman-Keuls para comparações múltiplas, com o nível de significância de 5%. A análise mostrou diferença significativa entre os quatro grupos para o número de ciclos até a fratura (NCF). O grupo 1 apresentou o menor valor médio entre os grupos, com diferença significativa entre os demais (P < 0,05). O grupo 4 apresentou o maior valor para o número de ciclos até a fratura sendo significativamente diferente em relação aos demais (P < 0,05). Os grupos 2 e 3 não apresentaram diferença significativa entre si (P > 0,05).
Concluiu-se que a amplitude de trabalho de 4 mm aumentou o tempo até a fratura da lima HYFLEX EDM ONFILE.
PN1038 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Análise da fratura de instrumentos rotatórios de níquel-titânio por alunos de graduação e suas percepções sobre o tratamento endodôntico
Arantes MRD, Guimarães LC, Oliveira IS, Almeida GC, Peixoto IFC, Martins RC, Viana ACD
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo, transversal quantitativo, analisou a prevalência de fratura de instrumentos rotatórios de níquel-titânio por alunos de graduação, nas disciplinas de Endodontia, da Faculdade de Odontologia da UFMG e suas percepções sobre as dificuldades, interesse e confiança em endodontia. Os dados de fraturas foram coletados em dois anos de prática clínica. As percepções dos estudantes, do último período de graduação, foram coletadas por um questionário no Google Forms, enviado por e-mail e WhatsApp. Os resultados foram analisados descritivamente usando o SPSS v.22. Um total de 460 tratamentos foi realizado. A prevalência de fratura foi de 3,9% e a maioria ocorreu em canais curvos de molares (66,7%). Fragmentos foram removidos ou ultrapassados na metade das ocorrências. Os alunos relataram dificuldades na realização de tratamentos endodônticos (98,0%), a maioria relacionada a desafios técnicos (54,1%) e à morfologia e localização dos dentes (26,8%). A maioria dos alunos que não relatou ocorrência de fratura, afirmou que seu interesse (87,9%) e confiança (83,3%) não seriam influenciados por fratura. Entre os que experimentaram fratura, houve uma diminuição nesses percentuais, 44,4% e 33,3%, para interesse e confiança, respectivamente.
A falta de habilidade técnica, localização e complexidade anatômica inerente aos molares impuseram dificuldades na realização dos tratamentos endodônticos. Embora a prevalência de fratura de instrumentos, por alunos de graduação, tenha sido baixa, quando ocorreu ela afetou a confiança e interesse pela especialidade.