Comportamento mecânico do poli(éter-cetona-cetona) e do poli(éter-éter-cetona) como infraestruturas para próteses tipo "All-on-Four"
Villefort RF, Diamantino PS, Tribst JPM, Zeidler SLV, Borges ALS, Dal-Piva AMO, Silva-Concilio LR, Saavedra GSFA
Programa Pós-graduação Em Biotecnologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Infraestruturas poliméricas representam uma abordagem inovadora para próteses implanto-suportadas. Entretanto, ainda é pouco conhecido o comportamento mecânico dos polímeros de ultra-alta performance como barras para próteses sob o conceito "All-on-Four". O presente estudo avaliou a resposta mecânica das barras em PEKK (poli éter-cetona-cetona) e em PEEK (poli éter-éter-cetona), por Análise de Elementos Finitos. Um modelo tridimensional de maxila recebeu quatro implantes Cone Morse posicionados axialmente, sobre os quais foi simulada a barra polimérica. A prótese total foi modelada a partir de um arquivo previamente reportado, as geometrias foram importadas para um programa de análise e divididas em malhas com elementos tetraédricos e nós. Os materiais foram considerados como isotrópicos, elásticos e homogêneos e todos os contatos foram considerados colados. Após a fixação do modelo na base do osso cortical, uma carga de 500 N foi aplicada na superfície oclusal do primeiro molar superior esquerdo, axialmente. Os critérios selecionados para análise foram tensões de von Mises, tensão máxima principal (MPa) e microdeformação. Respostas mecânicas similares foram observadas com ambas as barras para microdeformação do tecido perimplantar, bem como para as tensões geradas nos implantes (263-264 MPa) e pilares (274-273 MPa). Os parafusos protéticos e a base da prótese em acrílico concentraram mais tensões com PEEK (211 e 58 MPa respectivamente) do que com PEKK (192 e 49 MPa), enquanto a barra mostrou comportamento oposto (59 MPa para PEEK e 67 MPa para PEKK). (Apoio: CAPES N° 10/2018 | FAPs - FAPES N° 83574662)AO0109 - Apresentação Oral
Área:
5 - Materiais Dentários
Influência da espessura dentária na difusão, concentração de H2O2 e sensibilidade dentária resultante do tratamento clareador in-office
Esteves LMB, de-Souza-Costa CA, Santos AMS, Antonaccio GBM, Honma CM, Fagundes TC, Santos PH, Briso ALF
Pós-graduação - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a difusão transamelodentinária (DT) do peróxido de hidrogênio (H2O2), de acordo com as espessuras dentais e correlacionar com o volume da câmara pulpar (VP) e a sensibilidade dental (SD). Foram analisadas dez imagens tomográficas (InVesalius3.1®) para a determinação da espessura média do esmalte/dentina e VP, avaliando os grupos: II-Incisivo Inferior; IS-Incisivo Superior; C-Canino Superior; PM-Primeiro Pré-molar Superior. As espessuras obtidas foram reproduzidas em discos bovinos (n=20) para a análise de DT de H2O2, avaliada pelo método enzimático. Com os valores de DT e VP, calculou-se indiretamente a concentração de H2O2 na câmara pulpar. Paralelamente, foi realizado um estudo clínico com dez pacientes submetidos à técnica de clareamento in-office PH35%, avaliando a SD, através de questionário, dos mesmos grupos dentários. Todos os dados foram submetidos a testes estatísticos com significância de 5%. A DT do H2O2 foi inversamente proporcional à espessura, com diferença estatística entre todos os grupos dentais. A maior concentração de H2O2 nas câmaras pulpares foi observada no II. Corroborando com os dados encontrados, o maior índice clínico de SD foi reportado nos grupos II e IS. A espessura e o VP dos diferentes grupos dentais foram determinantes na DT e na concentração de H2O2. Além disso a associação dos resultados com a ocorrência de SD confirma a necessidade de terapias individualizadas para a segurança da técnica clareadora, inviabilizando protocolos clínicos padronizados que contem com o bom senso do operador. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2018 / 11636-7)AO0110 - Apresentação Oral
Área:
5 - Dentística
Association between toothbrush bristle stiffness and erosive tooth wear in adolescents: a population-based cross-sectional study
Comim LD, Racki DNO, Nora AD, Zenkner JEA, Alves LS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
This population-based cross-sectional study investigated the association between toothbrush bristle stiffness and the occurrence of erosive tooth wear (ETW) among 15-19-year-old adolescents from southern Brazil. Questionnaires containing questions on sociodemographic information (sex, age, and socioeconomic status), oral hygiene habits (tooth brushing frequency, tooth brushing after meals, and toothbrush bristle stiffness) and dietary habits (frequency of consumption of soft drinks, citric fruits, and fruit juice) were applied. All erupted permanent teeth were clinically assessed and classified according to the Basic Erosive Wear Examination (BEWE) by two calibrated examiners. The association between explanatory variables and ETW prevalence was assessed using Poisson regression models. A total of 1,197 adolescents were included (participation rate: 72.3%). The overall prevalence of ETW was 57%. The final model showed that individuals who used toothbrushes with soft (PR[prevalence ratio]=1.28, 95%CI[confidence interval]=1.02-1.60) or medium (PR=1.30, 95%CI=1.00-1.69) bristles presented a higher ETW prevalence than those who used toothbrushes with extra-soft bristles, even after the adjustment for important cofactors. In conclusion, this study found a weak but significant association between toothbrush bristle stiffness and ETW among Brazilian adolescents. Considering the age group included in the present investigation (in whom no ETW would be expected), the clinical relevance of this finding has yet to be elucidated. (Apoio: CAPES)AO0111 - Apresentação Oral
Área:
1 - Anatomia
A influência da artrite reumatoide e da osteoartrose na função do sistema estomatognático
Gonçalves LMN, Esposto DS, Righetti MA, Regalo IH, Palinkas M, Taube OLS, Regalo SCH, Siessere S
Biologia Básica e Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Artrite reumatoide (AR) e osteoartrose (OA) são duas doenças crônicas que podem atingir qualquer articulação do corpo humano. Este estudo teve por objetivo analisar os músculos masseteres e temporais pela ultrassonografia (US), força de mordida (FM) e qualidade de vida (QV). Quarenta e duas mulheres foram distribuídas em três grupos: AR (n=14), OA (n=14) e controle (n=14), com idade média de 51 ± 8 anos e índice de massa corporal médio de 29,15 ± 4,15 Kg/m2. O ultrassom SonoSite NanoMaxx foi utilizado para mensuração da espessura dos músculos temporal e masseter bilateralmente, nas tarefas clínicas de repouso e apertamento dental em contração voluntária máxima. Para análise da FM utilizou-se o dinamômetro digital Kratos na região dos primeiros molares. A QV foi avaliada pelos questionários SF-36 e OHIP-14. Os dados foram submetidos à analise estatística pelo software SPSS 21.0, aplicando-se ANOVA (nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%) e teste de Duncan para comparação entre grupos. Para a FM, observou-se diferença estatística na região do primeiro molar esquerdo (p=0,05). Para as escalas de QV, observou-se diferenças estatísticas em todos os domínios no SF-36 e OHIP-14, com exceção neste para o item "piora no paladar". Não foi observada diferença estatística na análise de espessura muscular pela US. Indivíduos com AR e OA podem apresentar alteração funcional das atividades do sistema estomatognático, desempenhando menor força de mordida e déficit na qualidade de vida e saúde bucal.AO0112 - Apresentação Oral
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Efeito da Terapia Celular com Células-Tronco Mesenquimais da Medula Óssea e do Tecido Adiposo na Regeneração do Tecido Ósseo
Tótoli GGC, Freitas GP, Almeida ALG, Barbosa ACL, Adolpho LF, Weffort D, Beloti MM, Rosa AL
Odontologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Células-tronco mesenquimais da medula óssea (CTMs-MO) são mais osteogênicas e as do tecido adiposo (CTMs-TA), mais angiogênicas, processos relevantes na formação óssea. Este estudo objetivou avaliar o efeito da terapia celular com injeções locais de CTMs-MO e CTMs-TA na formação óssea. Ambas CTMs, de ratos, foram selecionadas por adesão e caracterizadas por imunofenotipagem e diferenciação osteoblástica e adipocítica. Para avaliar a formação óssea, defeitos de 5 mm de diâmetro em calvárias de ratos foram tratados com injeções (5x105 célula/injeção) de CTMs-MO ou PBS após duas semanas e CTMs-TA ou PBS após seis semanas da criação dos defeitos ou CTMs-TA e CTMs-MO, respectivamente. Após 8 semanas da primeira injeção, a formação óssea foi avaliada por microtomografia e histologia. Os dados foram comparados por ANOVA e teste de Tukey (p≤0,05). As células aderiram ao plástico de cultura, expressaram um painel de marcadores de superfície e diferenciação nas linhagens osteoblástica e adipocítica, sendo caracterizadas como CTMs. As análises microtomográfica e histológica mostraram que injeções de CTMs-MO/CTMs-TA ou CTMs-TA/CTMs-MO induziram maior formação óssea do que injeções de PBS. A terapia celular com injeções locais de CTMs é efetiva para induzir formação óssea, não havendo vantagens no uso alternado de ambas as CTMs. (Apoio: CAPES)AO0113 - Apresentação Oral
Área:
1 - Biologia craniofacial
Análise in vitro e in vivo do potencial osteogênico de scaffolds de quitosana-cálcio-sinvastatina
Gallinari MO, Bordini EAF, Bronze-Uhle ES, Matheus HR, Almeida JM, Cintra LTA, de-Souza-Costa CA, Soares DG
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar o efeito do scaffold de quitosana-cálcio (CH-Ca) contendo sinvastatina (SV) na bioestimulação de células ósseas. Para a avaliação in vitro, foram realizados ensaios com células ósseas (SAOS-2) cultivadas nos scaffolds, e ensaios com extratos. A viabilidade celular (1, 3, 7 e 14 dias), atividade de ALP e deposição de matriz mineralizada (3, 7 e 14 dias) foram avaliados (ANOVA; Tukey. p<0,05. N=6). Para a análise in vivo, os scaffolds foram implantados em defeitos críticos em calvária de ratos Wistar. Análise histopatológica (HP) e microtomográfica (micro-CT) foram realizadas aos 14 e 30 dias (ANOVA; Tukey. p<0,05. N=10). As células cultivadas nos scaffolds permaneceram viáveis durante todo o período experimental. Aumento na atividade de ALP e deposição de matriz mineralizada foi observada para CH-Ca e CH-Ca-SV em comparação com CH aos 3 e 7 dias. O grupo CH-Ca-SV apresentou os maiores valores de matriz mineralizada, levando a um aumento de 25,2 e 64,8% aos 7 e 14 dias em comparação a CH, respectivamente. Esse efeito também foi observado para as células cultivadas com os extratos do CH-Ca-SV, havendo aumento de 117% na deposição de matriz mineralizada aos 14 dias, em comparação com CH. Na análise in vivo, detectou-se maior porcentagem de volume ósseo no micro-CT para CH-Ca-SV em comparação com CH-Ca, associado a maior quantidade de focos de mineralização nas análises HP. Concluiu-se que a suplementação do CH-Ca com sinvastatina promove aumento na bioatividade, apresentando-se como uma alternativa interessante para regeneração do tecido ósseo. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2019/00020-8 | FAPs - FAPESP N° 2016/15674-5)AO0114 - Apresentação Oral
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Efeitos de células-tronco de ratos saudáveis sobre a diferenciação osteoblástica de células-tronco de ratos hipertensos
Freitas GP, Souza ATP, Lopes HB, Weffort D, Oliveira FS, Beloti MM, Rosa AL
Ctbmf - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A hipertensão arterial (HA) é uma doença sistêmica que prejudica a diferenciação osteoblástica de células-tronco mesenquimais (CTMs) e a reparação óssea. Na terapia celular para tratar defeitos ósseos em hipertensos, CTMs de doadores saudáveis (SAU-CTMs) interagem com CTMs de receptores hipertensos (HA-CTMs), então avaliamos, por cocultura indireta, se SAU-CTMs aumentam a diferenciação osteoblástica de HA-CTMs. CTMs foram isoladas da medula óssea de ratos Wistar saudáveis (SAU-CTMs) e de Spontaneous Hypertensive Rats (HA-CTMs). SAU-CTMs foram cocultivadas com HA-CTMs (grupo A) em meio osteogênico e a expressão dos genes marcadores ósseos Runx2, Osx, Alp, Bsp e Oc (n = 4) e atividade de fosfatase alcalina (ALP) (n = 5) foram avaliados aos 10 dias e a mineralização (n = 5), aos 17 dias. Coculturas de SAU-CTMs com SAU-CTMs (grupo B) e HA-CTMs com HA-CTMs (grupo C) foram utilizadas como controles. Os dados foram comparados por ANOVA e Tukey (p≤0,05). A expressão de todos os genes avaliados foi B>A=C (p = 0,001), a atividade de ALP e mineralização foram B>A>C (p = 0,001). Os resultados sugerem que SAU-CTMs recuperam, ao menos parcialmente, o potencial osteogênico de HA-CTMs, indicando que o uso dessas CTMs pode ser uma estratégia interessante nas abordagens de terapia celular para reparar o tecido ósseo em portadores de HA. (Apoio: FAPs - Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo N° 2018/13290-0 | FAPs - Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo N° 2017/12622-7)AO0115 - Apresentação Oral
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Membranas de colágeno funcionalizadas com 150 ciclos de deposição de TiO2 otimizam reparo ósseo em calvária de ratos
Barbosa S, Costa MG, Delanora LA, Fonseca-Santos JM, Lima-Neto TJ, Toro LF, Sukotjo C, Faverani LP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo in vivo objetivou avaliar o efeito da funcionalização de membranas de colágeno por deposição de TiO2 no reparo de defeitos ósseos críticos em calvária de ratos. Para isso, 36 ratos Wistar foram submetidos à confecção de defeitos críticos em calvária e preenchimento com coágulo sanguíneo (BC), membrana de colágeno (COL), membrana de colágeno funcionalizada com 150 ciclos de camada atômica de TiO2 (COL/150) ou membrana funcionalizada por 600 ciclos (COL/600) de acordo com o grupo experimental (n=6). Aos 7, 14 e 28 dias pós-operatório os animais foram eutanasiados e as peças encaminhadas para escaneamento por Microtomografia Computadorizada (Micro-CT), histologia, para análise do perfil inflamatório e área de osso neoformado, e imunoistoquímica (anti VEGF e OCN). Por meio da microtomografia observou-se que independente da membrana, o volume ósseo foi superior quando comparado ao grupo coágulo. O perfil inflamatório foi caracterizado por uma atividade mais intensa dos grupos teste (COL/150 e COL600) no início do reparo (7 dias), que apresentou queda aos 14 dias e inferioridade quando comparado ao grupo BC (p<0,05). Já aos 28 dias, houve semelhança entre todos os grupos. Com relação a neoformação óssea, o grupo COL/150 apresentou uma superioridade de resultados (p<0,05), que corrobora com a análise imunoistoquímica onde o mesmo apresentou marcação mais intensa para VEGF e OCN. Conclui-se que a funcionalização por 150 ciclo de TiO2 apresentou uma característica osteopromotora e osteocondutora, com importante otimização do reparo ósseo.AO0116 - Apresentação Oral
Área:
1 - Anatomia
Análise morfométrica do complexo ostiomeatal em indivíduos com sinusopatias e lesões periapicais
Silva JNN, Verner FS, Nunes LAS, Costa BG, Junqueira RB, Carvalho ACP
Radiologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi realizar uma análise morfométrica do complexo ostiomeatal (CO) de indivíduos com e sem sinusopatias maxilares e lesões periapicais (LP) em dentes posteriores superiores através de 300 exames de tomografia computadorizada de feixe cônico. As alterações dos seios maxilares (SM) foram classificadas em: normal, espessamento sinusal, pólipo, pseudocisto antral, opacificação inespecífica, periostite e antrólito. No CO foram avaliados a inclinação do hiato semilunar em relação ao plano sagital mediano (angulação), o comprimento do infundíbulo etmoidal, o diâmetro do óstio do SM (início), o diâmetro da abertura superior do infundíbulo etmoidal (final) e a altura do óstio em relação ao assoalho do SM (altura). A relação de proximidade das LP com o SM foi classificada em: aquém, íntimo contato com ou sem rompimento da cortical do assoalho, deslocamento superior do assoalho com ou sem rompimento de cortical. Observou-se um aumento de 0,08 na medida de angulação em função do aumento da idade. Ao se aumentar uma unidade de início, houve um acréscimo de 2,15 unidades para angulação. Já para o final, o aumento de uma unidade reduziu 2,66 unidades. O aumento de uma unidade de comprimento reduziu 0,27 unidade na altura. Somente a altura do óstio foi significante para a presença de alterações sinusais, dentre as mensurações do complexo ostiomeatal, foi significante para a presença de alterações do seio maxilar, o sexo masculino e o avanço da idade. A presença das lesões periapicais e dos óstios acessórios não são relevantes para a presença de alterações sinusais. (Apoio: CAPES)AO0117 - Apresentação Oral
Área:
1 - Anatomia
Degeneração dos discos intervertebrais: análise da força de mordida e espessura dos músculos mastigatórios
Bettiol NB, Lopes CGG, Cecilio FA, Gonçalves LMN, Regalo IH, Regalo SCH, Siessere S, Palinkas M
Biologia Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo analisar a força de mordida molar máxima e espessura dos músculos masseteres e temporais de indivíduos com e sem a degeneração dos discos intervertebrais. Doze indivíduos adultos, sem disfunção temporomandibular e com diagnóstico de degeneração dos discos intervertebrais confirmado por médicos especialistas foram distribuídos em dois grupos distintos: caso (n=6; idade média de 37,16 ± 1,35 anos; índice de massa corporal médio de 27,09 ± 1,81 Kg/m2) e controle (n=6; idade média de 37,00 ± 2,42 anos; índice de massa corporal médio de 25,92 ± 1,99 Kg/m2). Os grupos foram pareados por idade e índice de massa corporal. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética (processo 29014620.1.0000.5419). A força de mordida molar máxima direita e esquerda foi avaliada pelo dinamômetro digital. A espessura dos músculos mastigatórios foi mensurada em repouso e apertamento dental em contração voluntária máxima por meio do ultrassom portátil com transdutor linear de 13 MHz. Não houve diferença significante (p ≤ 0,05; student's t-test) entre os grupos para idade (p = 0,95) e índice de massa corporal (p = 0,67). Não houve diferença significante (p ≤ 0,05) na força máxima de mordida molar máxima e na espessura dos músculos mastigatórios entre os grupos. A doença degenerativa dos discos intervertebrais em adultos não promove modificação na morfologia dos músculos mastigatórios e na força de mordida molar máxima.