RESUMOS APROVADOS

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 2959 Resumo encontrados. Mostrando de 631 a 640


PN0401 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Resistência à abrasão, microdureza e índice de fragilidade de cerâmicas CAD/CAM com diferentes protocolos de queima do glaze
Zaniboni JF, Silva AM, Alencar CM, Campos EA
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo investigou a influência de diferentes protocolos de queima do glaze sobre a resistência à abrasão, microdureza e índice de fragilidade de blocos cerâmicos CAD/CAM. Cento e vinte espécimes foram obtidos dos materiais: E.max CAD, Empress CAD e Cerec Blocs, e divididos em 5 grupos (n=8): Controle (C), Queima convencional do glaze (G), Queima convencional do glaze com 2 queimas (G2), Queima estendida do glaze (EG) e Queima estendida do glaze com 2 queimas (EG2). Os espécimes foram submetidos ao teste de resistência à abrasão em tribômetro pin-on-disk e o coeficiente de atrito foi registrado. Em seguida, foram analisados em um interferômetro óptico a laser para cálculo da perda de volume. Microdureza Vickers e índice de fragilidade foram realizados em microdurômetro. ANOVA Two Way e pós-teste Sidak foram aplicados para análise da microdureza. ANOVA Two way não paramétrica e pós-teste Bonferroni foram aplicados para análise dos demais dados (α = 0,05). Grupos G2, EG e EG2 do E.max e Empress e G, G2, EG e EG2 do Cerec apresentaram maiores valores de coeficiente de atrito. EG e EG2 do E.max e Cerec apresentaram maior perda de volume, enquanto não houve diferença significativa no Empress (p>0.05). EG e EG2 do E.max e Empress e G, G2, EG e EG2 do Cerec apresentaram menor dureza. O índice de fragilidade foi menor nos grupos nos grupos C do E.max e G e EG do Empress.
O protocolo de queima convencional do glaze provocou menor desgaste superficial das cerâmicas quando comparado a queima estendida do glaze. O número de queima não influenciou nas propriedades avaliadas.
(Apoio: CAPES  N° 88882.432522/2019-01)
PN0402 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Avaliação da resistência a fratura de cerâmicas "endocrown" e coroas totais cimentadas sobre pino de fibra de vidro em molares inferiores
Colodel LG, David CA, Rocha DGP, Bueno CES, De Martin AS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo ex vivo comparou força de compressão de molares inferiores tratados endodonticamente restaurados com pino de fibra de vidro/ coroas totais em dissilicato de lítio e peças cerâmicas Endocrown. Selecionou-se vinte molares inferiores humanos permanentes extraídos dentro dos critérios pré estabelecidos. Os dentes selecionados foram limpos , radiografados e armazenados em soro fisiológico entre 36 a 37˚ . As coroas dos dentes foram padronizadas 2mm acima do nível cervical mantendo os princípios da câmara pulpar ampla a fim de possibilitar a reconstrução dental com pinos de fibra de vidro e coroas totais ou endocrown, ambos em dissilicato de lítio. Os canais foram instrumentados com ProTaper Next, obturados com técnica de cone único e divididos de maneira randomizada em 2 grupos꞉ GEC - Endocrown, sendo realizado o preparo do remanescente dental e o grupo GCP - Pinos de fibra de vidro e coroas totais, preparando o remanescente radicular e coronário. As peças de ambos os grupos foram cimentadas com cimento resinoso Relyx arc. Após isso, foram incluídas em bases de resina cristal e fixadas com polietileno. Os corpos de prova foram posicionados na Máquina de Ensaios Universal EMIC sendo aplicado o carregamento axial de compressão até a fratura total.
A análise estatística de Mann-Whitney em relação a resistência a compressão demonstrou média de 259,85 Kgf no grupo GEC, esta significativamente maior que a do grupo GCP de 142,86 Kgf (p=0,016). Já a análise estatística de Fisher mostrou não haver diferença significativa entre os 2 grupos quanto ao tipo de fratura, p= 0,066.
PN0403 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Influência de diferentes materiais restauradores indiretos na confecção de facetas palatinas em caninos superiores
Tanaka IV, Tribst JPM, Anami LC, Bottino MA
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou diferentes materiais cerâmicos para confecção de facetas palatinas em caninos humanos. Os 45 dentes foram escaneados, preparados com desgaste de 1,2 mm de espessura e novamente escaneados. As restaurações foram fresadas em cerâmica híbrida (PIC), cerâmica à base de silicato de lítio reforçado por zircônia (ZLS) ou zircônia tetragonal reforçada por óxido de ítrio de alta translucidez (YZHT). Os preparos dentais e as restaurações foram tratadas e cimentados com cimento resinoso. Foi realizado o ensaio de vida acelerado até a fratura do espécime ou até a suspensão do ensaio após 1,2 x 106 ciclos com diferentes valores de cargas compressivas. Análise por elementos finitos foi usada para mensuração da tensão de tração. Em relação a sobrevivência, pelo método de Kaplan-Meier, PIC apresentou resultados para média e mediana de 245,21 e 225 N, respectivamente; ZLS teve média de 175,76 e mediana de 168 N e YZHT com média de 383,30 e mediana de 366 N. Em relação ao método de Weibull, PIC apresentou 5,43 e 264 para forma e escala, respectivamente; ZLS teve 36,14 para forma e 380,67 para escala; e YZHT apresentou 4,95 para forma e 417,38 para escala. Foi realizada a análise em estereomicroscópio, e as falhas cassificadas. A concentração de tensão foi proporcional ao módulo elástico do material restaurador utilizado na faceta palatina.
Apesar dos diferentes resultados, todos os materiais avaliados demonstram adequada indicação para confecção de facetas palatinas em caninos superiores, cabendo ao cirurgião dentista avaliar a melhor indicação para cada caso.
PN0404 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Escovas de próteses totais - efeito da escovação sobre o brilho superficial de resina acrílica termicamente ativada
Lima AEC, Macedo AP, Oliveira VC, Goyeneche DZ, Silva-Lovato CH, Paranhos HFO
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou o efeito de escovas específicas para próteses totais sobre a rugosidade superficial de uma resina acrílica termicamente ativada. Corpos de prova de resina acrílica (Clássico) foram distribuídos (n=13) em 07 grupos (BI: Bitufo; CP: Curaprox; PP: Próteseplus; CO: Condor; OB: Oral B; OF: Orafix e CD: Curaprox 5460). Em seguida, foram submetidos à escovação com água em máquina artificial (Mavtec), em velocidade de 356 rpm, carga da escova de 200 g. Os tempos de escovação foram 12,5 (4.450 ciclos - T1), 25 (8.900 ciclos - T2) e 50 (17.800 ciclos - T3) minutos, correspondentes a 3, 6 e 12 meses de uso, respectivamente. Antes e após o teste, o brilho superficial dos corpos de prova foi avaliado com glossímetro (GU). Os dados foram analisados por nparLD e Conover pós-teste com ajuste FDR (α=0,05). Os resultados mostraram diferenças significantes para os fatores tempo e interação "escova vs tempo" (p<0,001). Comparando as escovas, houve diferença significante em T1, com aumento do brilho para OB [42,21± 2,42 (42,50)] e diminuição para CB [37,86 ± 1,97 (38,60)], quando comparadas a CD controle [41,16 ± 3,58 (40,10)]; e em T3, com aumento do brilho para OB [45,57 ± 1,48 (45,30)], quando comparada a CD controle [44,14 ± 2,54 (43,80)]. Comparando os tempos, houve aumento significativo do brilho para todas as escovas em T1 (exceto para CB), para as escovas CB e OF em T2 e para a escova BI em T3.
As escovas específicas para prótese total Bitufo, Condor, Oral B e Orafix causaram um aumento do brilho superficial da resina acrílica termicamente ativada em 12 meses de escovação.
(Apoio: CAPES  N° 88882.378866/2019-01)
PN0405 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Caracterização e efeito da lavagem no recobrimento com plasma de hmdso em tecido para confecção de máscara na prevenção da Covid 19
Marski SRS, Pacheco LP, Pereira CHN, Barros AWC, Simão RA, Achete CA, Prado M
Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do tratamento de plasma de hexametildissiloxano (HMDSO) na superfície do tecido, para serem utilizados na fabricação de máscaras. Foram usadas amostras de tecido de algodão 400 fios recobertas com uma camada de HMDSO depositadas por plasma frio. Microscopia Ótica e a Microscopia de Força Atômica (AFM) foram utilizados para análise topográfica e para análise química foi utilizado o teste de Espectroscopia de Infravermelho transformada de Fourier (FTIR). Para avaliar o grau de hidrofobicidade foram analisados o ângulo de contato e o tempo de absorção. Por fim foram realizadas 10 lavagens para avaliar o efeito sobre o recobrimento. Na análise topográfica, após o recobrimento com plasma de HMDSO foi visualizado uma camada de pequenos grânulos aglomerados sobre a trama original do tecido. Tal modificação foi confirmada na análise química com a presença de bandas relacionadas a componentes do HDMSO. Na análise do ângulo de contato, o algodão após o recobrimento passou de ângulo 0° para acima de 120°, tornando-se hidrofóbico. O tempo de absorção da água no tecido que era imediato, atingiu o tempo máximo avaliado de 10 minutos. A partir da quarta lavagem o processo de lavagem leva a alteração nas fibras do tecido, que começa a se soltar, e junto com ela o recobrimento é eliminado, resultado confirmado através da redução dos picos referentes ao HMDSO. Até a décima lavagem a superfície se manteve hidrofóbica.
Conclui-se que o emprego do tecido de algodão recoberto com plasma de HMDSO torna a superfície hidrofóbica, permanecendo respirável.
(Apoio: FAPERJ  N° E-26/202.784/2019, E-26/010.000978/2019, E-26/010.000155/2020)
PN0406 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Pré-tratamento dentinário com extrato de chá verde 0,2% em água ou DMSO a 50%: Efeito na estabilidade da união de adesivo convencional
Nascimento DM, Coelho-Júnior PGP, Turssi CP, França FMG, Basting RT, Amaral FLB
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou, in vitro, o efeito do pré-tratamento (PT) dentinário com extrato de chá verde (ECV) a 0,2% dissolvido em água ou dimetilsulfóxido (DMSO) 50% + água (DMSO50%) na estabilidade da resistência de união (RU) de sistema adesivo convencional (SAC) à dentina. Superfícies dentinárias de quarenta terceiros molares hígidos receberam condicionamento com ácido fosfórico a 35% por 15s e foram distribuídas aleatoriamente em 5 grupos de acordo o PT aplicado por 60s (n=8): Controle (sem PT); Água destilada; DMSO50%; ECV 0,2% diluído em água; ECV 0,2% diluído em DMSO50%. Após, o SAC (Adper Single Bond 2, 3M ESPE) foi aplicado e uma restauração com resina composta foi realizada. Após 24 horas a 37°C, foram obtidas amostras em forma de "palito" (1mm2), que foram aleatoriamente submetidas ao teste de RU por microtração imediatamente ou após 12 meses em solução que simula fluido biológico. Os dados foram tabulados e submetidos a ANOVA em esquema de parcelas subdivididas, que demonstrou não haver interação significativa entre os fatores em estudo (p=0.0000). Não houve diferença significativa na RU entre os grupos que receberam ou não PT (p=0,0884). A RU diminuiu significantemente após 12 meses, independente do PT (p=0,0005). O modo de fratura mais prevalente foi do tipo adesiva, sem diferença estatística entre os grupos (Qui-quadrado, p>0,05).
Pode-se concluir que o pré-tratamento com extrato de chá verde a 0,2%, independente do solvente ser água ou DMSO50%, não promoveu estabilidade da resistência de união de um sistema adesivo convencional à dentina.
PN0407 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Adaptação marginal e interna de inlays confeccionadas em diferentes materiais pelo método CAD-CAM
Cabral ACR, Basting RT, Turssi CP, Amaral FLB, França FMG
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho verificou a adaptação marginal e interna de restaurações indiretas intracoronárias confeccionadas por CAD-CAM. Foram realizados preparos MOD com 1/3 da largura intercuspidea e 4mm de profundidade em 30 terceiros molares que foram restaurados (n=10): Polímero com carregamento cerâmico (Lava Ultimate); Cerâmica fortalecida por polímero (Vita Enamic); Cerâmica de dissilicato de lítio (ips Emax CAD). Os tratamentos das peças protéticas e dos dentes e a cimentação (Rely X Ultimate) seguiram a recomendação do fabricante. Os espécimes foram secionados no centro no sentido vestíbulo língual e realizadas tomadas fotográficas. A adaptação foi avaliada por meio de software (image J) em 5 pontos: M1 (marginal) - medida no ângulo cavo superficial entre as paredes M E D; M2 - medida no centro da parede vestibular na face interna; M3 - no ângulo vestíbulo pulpar nas paredes M e D e pulpar; M4 - centro da pulpar na face interna da restauração; M5 - centro da lingual na parede circundante lingual. Os dados foram submetidos a Kruskal Wallis e Dunn (nível de significância de 5%). Não houve diferença significativa entre os materiais, quanto a desadaptação (µm) nos pontos M1, M3 e M4, e considerando a média dos cinco pontos (p˃0,05). Para o ponto M2 o Emax CAD apresentou desadaptação maior que o LAVA (p˂0,05). Na medida M5, a desadaptação foi maior no Emax CAD do que no ENAMIC (p˂0,05).
Conclui-se que a cerâmica de dissilicato de lítio apresentou maior desadaptação interna, no entanto, de maneira geral não houve diferença entre os materiais quanto à adaptação interna e marginal.
(Apoio: CNPq  N° # 69083117.5.0000.5374)
PN0408 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 20

Efeito do pré-tratamento com extrato de chá verde 0,2% em solução alcoólica de DMSO na resistência da união de adesivo convencional à dentina
Coelho-Júnior PGP, Nascimento DM, Turssi CP, França FMG, Basting RT, Amaral FLB
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou, in vitro, o efeito do pré-tratamento (PT) dentinário com extrato de chá verde (ECV) a 0,2% dissolvido em etanol ou dimetilsulfóxido 50% em etanol (v/v) (DMSO 50%) na estabilidade da resistência de união (RU) de sistema adesivo convencional (SAC) à dentina. Superfícies dentinárias de quarenta terceiros molares hígidos receberam condicionamento com ácido fosfórico a 35% por 15s e foram distribuídas aleatoriamente em 5 grupos de acordo com PT aplicado por 60s (PT) (n=8): Controle (sem PT); Etanol; DMSO 50%; ECV 0,2% diluído em etanol; ECV 0,2% diluído em DMSO 50%. Após, o SAC (Adper Single Bond 2, 3M ESPE) foi aplicado e uma restauração com resina composta foi realizada. Após 24 horas a 37°C, foram obtidas amostras em forma de "palito" (1mm2), que foram aleatoriamente submetidas ao teste de RU por microtração imediatamente ou após 12 meses em solução que simula fluido biológico. O modo de fratura foi classificado em scores e avaliado pelo teste de Qui-quadrado. Os dados de RU foram tabulados e submetidos a ANOVA em esquema de parcelas subdivididas, que demonstrou não haver efeito significativo dos PTs, independente da presença ou não do ECV e do solvente utilizado (p.0,05). Houve diminuição significativa de RU após 12 meses em relação a 24 horas (p<0,05). Não houve diferença significativa quanto ao modo de fratura (p<0,05), sendo mais prevalente a fratura adesiva em todos os grupos.
O pré-tratamento com extrato de chá verde a 0,2%, independente do solvente, não promoveu estabilidade da resistência de união de um sistema adesivo convencional à dentina.
PN0409 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 20

Avaliação de diferentes aparelhos e técnicas de fotopolimerização na adaptação marginal de Resinas Bulk Fill
Parreira LFS, Amaral AM, Lenarduzzi L, Fontana CE, Villalpando KT, Pinheiro SL
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho foi avaliar diferentes aparelhos e técnicas de fotopolimerização na adaptação marginal de Resinas Bulk Fill. Três aparelhos fotopolimerizadores (AF), sendo 2 AF de diodo emissor de luz (LED) utilizando 3 técnicas diferentes (Escalonado, Ramp e Pulsátil) e 1 de lâmpada de quartzo-tungstênio-halógena (QTH Escalonado) foram avaliados. Foram selecionados 40 molares permanentes que foram submetidos a preparos cavitários classe V com terminação gengival em cemento e oclusal em esmalte. Os dentes foram divididos aleatoriamente em 4 grupos (n=10): LED Escalonado, LED Pulsátil, LED Ramp e QTH Escalonado. As amostras foram restauradas com resina Bulk Fill (BF), fotopolimerizadas com os AF e impermeabilizadas com resina epóxi e esmalte, exceto 1 mm das margens das restaurações. Os dentes foram imersos em solução azul de metileno 5% e armazenados a 37ºC em estufa bacteriológica por 4 horas. As amostras foram seccionadas no sentido vestíbulo-lingual no centro das restaurações e os resultados foram submetidos ao teste de Kruskall-Wallis. Não houve diferença estatisticamente significante entre os AF e as técnicas utilizadas nos escores de microinfiltração nas paredes cavitárias (p<0.05). Comparando as paredes cavitarias, a gengival apresentou maior microinfiltração marginal em relação a oclusal em todas as amostras (p<0.05).
Foi possível concluir que os diferentes aparelhos e técnicas de fotopolimerização não influenciaram na adaptação marginal de Resinas Bulk Fill.
PN0410 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 20

Efeito de sistemas de polimento e de soluções corantes sobre a rugosidade de superfície e estabilidade de cor de resinas compostas Bulk Fill
Nascimento HO, Turssi CP, Basting RT, Amaral FLB, França FMG

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o efeito de sistemas de polimento de duas resinas compostas tipo Bulk Fill e uma resina composta convencional sobre rugosidade de superfície (Ra) e alteração de cor (∆E), após imersão em solução (água destilada / café). Foram confeccionados 180 cilindros (10 mm X 2 mm) aleatoriamente divididos em grupos considerando (1) resinas: F (Filtek One Bulk Fill), T (Tetric N-Ceram Bulk Fill) e Z (Filtek Z350 XT) (n=60), (2) sistema de polimento: sem polimento (controle); D - discos de óxido de alumínio (Sof-Lex); B - borrachas abrasivas (Astropol) (n=20) e (3) soluções de imersão: A - água destilada; C - café (n=10). A imersão foi realizada em 5 ml de cada solução por 3h diárias, 30 dias consecutivos. A mensuração de Ra (rugosímetro) e ∆E (espectrofotômetro) ocorreu inicialmente (após polimento) e final (após imersão em A e C). Os dados foram analisados por Kruskal-Wallis, Mann-Whitney e Dunn (α = 0,05). Nas amostras sem polimento após imersão em (C), (T) teve menor ∆E, seguida pela (Z) e (F) que obtiveram maiores valores ∆E. Polidas com (B) e imersas em (C), (T) seguida de (Z) mostrou menor ∆E que na ausência de polimento. Polida com (D) e imersa em (C), (F) teve menor ∆E que quando não polida. (T) e (F) tiveram menores Ra após uso do (D), já para (Z) menor Ra foi notado com (B).
Concluiu-se que Ra e ∆E foram materiais dependentes. Quando imersas em café a ação do polimento gerou menor variação da cor nas amostras. De modo geral, os discos de óxido de alumínio contribuíram para menores valores de Ra e a Tetric N-Ceram Bulk Fill mostrou melhor desempenho com baixos valores de Ra e ∆E após imersão.