RESUMOS APROVADOS

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 2959 Resumo encontrados. Mostrando de 311 a 320


PN0063 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 22

Análise imuno-histoquímica de células tronco em lesões periapicais crônicas
Farias ZBBM, Silva LP, Arruda JAA, Cavalcante JS, Almeida HCR, Oliveira MCV, Souza LB, Sobral APV
Odontologia - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Identificar a expressão da proteína aldeído desidrogenase (ALDH-1) em células com imuno perfil de células-tronco em lesões periapicais crônicas. As amostras de lesões periapicais foram classificadas histologicamente em granulomas periapicais (GP) (n = 25) e cistos radiculares (CR) (n = 26), e os dados clínicos coletados das fichas de encaminhamento para biópsia. O método imuno-histoquímico foi da streptoavidinabiotina utilizando o anticorpo anti ALDH-1. A imunoexpressão foi avaliada de acordo com a presença, distribuição e intensidade e um escore final determinado através: Escore de imunoexpressão = intensidade x percentual de células, classificando em baixa expressão (0 a 4), alta expressão (6 a 9). O teste Qui-quadrado foi utilizado, com nível de significância de 5%. Imunoexpressão da ALDH-1 foi verificada em todas as lesões periapicais, estando localizada no parênquima e no estroma. Nos GP a expressão foi difusa no parênquima, de intensidade moderada a forte. Nos CR a imunoexpressão foi em células esporádicas, distribuição focal (epitélio e cápsula) de intensidade fraca a moderada. Dezoito casos de GP apresentaram alta expressão da proteína ALDH-1 e 7, baixa expressão. Em 18 casos de CR verificamos baixa expressão e 8, alta expressão.
Observamos correlação entre expressão de ALDH-1 e GP (p = 0,003). Alta expressão da proteína ALDH-1 em GP, sugere a presença de células com perfil de células-tronco nessas lesões e uma vez nos tecidos periapicais inflamados, podem desempenhar um papel protetor e/ou reparador influenciando na sua patogênese.
PN0064 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 22

Resistência à fratura radicular, após da agitação do EDTA por meio ultrassônico ou diferentes lasers diodo de alta potência
Fiscarelli VM, Oliveira LFF, Guerreiro-Tanomaru JM, Tanomaru-Filho M, Leonardo RT, Berbert FLCV
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a resistência à fratura radicular após protocolos de agitação do EDTA comparando dois tipos de laser diodo de alta potência entre si, e com os métodos de agitação convencional e com o ultrassom. Essa pesquisa experimental ex-vivo, utilizou 120 dentes unirradiculados, pré-selecionados por meio de radiografia digital. Suas coroas foram removidas, aos 16 mm a partir do ápice, seguido do preparo com a lima K#15, K#20 e o sistema reciproc R25, R40 e R50, 1 mm aquém do comprimento real do dente, com irrigação durante o preparo com NaOCl a 2,5%. Os espécimes foram aleatoriamente separados em 6 grupos segundo protocolos de irrigação final: AD- água destilada (controle), CV- inundação com EDTA 17% e agitação com lima K #50, PUI- inundação com EDTA 17% energizado com ultrassom (Passive ultrasonic irrigation-PUI), PUI/CUI- inundação com EDTA 17% energizado com ultrassom (PUI) e irrigação com água destilada, energizada com ultrassom (Continuous ultrasonic irrigation-CUI), TL- inundação com EDTA 17% energizado com laser diodo Thera Lase Surgery, e GE- EDTA 17% energizado com laser diodo Gemini. Após irrigação final, todos os dentes foram irrigados com água destilada para remoção do EDTA.
No teste de resistência mecânica, realizou-se o teste ANOVA one way, e não houve diferença estatística significante entre os grupos testados (p>0,05). O laser Gemini e o TheraLase, não enfraqueceram a estrutura dentária.
(Apoio: CAPES)
PN0065 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 23

Avaliação in vitro da atividade antimicrobiana do probiótico Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019
Silva CMPC, Araujo LDC, Segato RAB, Messora MR, Furlaneto FAC, Salvador SLS, Del Arco MCG, Silva LAB
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso de probióticos no tratamento de doenças bucais tem demonstrado resultados relevantes. Porém, pouco estudos relacionaram seu efeito nas infecções pulpares. Esse estudo teve como objetivo avaliar, in vitro, a atividade antimicrobiana do probiótico Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 contra micro-organismos envolvidos nas infecções endodônticas, por meio da técnica do poço. Foram selecionadas dez cepas de micro-organismos: Candida albicans, Enterococcus faecalis, Fusobaterium nucleatum, Lactobacillus casei, Porphyromonas endodontalis, Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermedia, Staphylococcus aureus, Streptococcus mutans, Streptococcus sobrinus que foram cultivadas em meio de cultura e adicionado o probiótico. Após a incubação, realizou-se a leitura do diâmetro do halo de inibição com um paquímetro digital. Foram obtidos 3 valores de cada inóculo bacteriano, para se obter a média dos valores. Os valores médios do halo de inibição em milímetros foram de: S. sobrinus: 29,58; S. mutans: 33,75; L. casei: 24,47; C. albicans: 0; E. faecalis: 18,72; S. aureus: 30,23; P. gingivalis: 19,09; P. intermedia: 17,34; F. nucleatum: 15,67 e P. endodontalis: 20,31. A análise estatística evidenciou diferença estatística somente entre os valores dos halos de inibição do S. mutans e C. albicans (p<0,05).
O probiótico B. animalis subsp. lactis HN019 promoveu a inibição de todas as cepas dos patógenos orais, com exceção do Candida albicans, demostrando que o probiótico apresentou atividade antimicrobiana sobre esses micro-organismos.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/220383)
PN0066 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 23

Avaliação da capacidade antimicrobiana de três plantas medicinais da Amazônia frente à Enterococcus faecalis e Candida albicans
Santos ARC, De Martin AS, Fontana CE, Bueno CES, Rocha DGP, Pelegrine RA, Pinheiro SL
Pós Graduação - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana de extratos de três plantas medicinais da Amazônia: Eleutherine bulbosa (marupazinho), Psidium guajava (goiabeira) e Fridericia chica (pariri) frente à E. faecalis e C. albicans. O extrato etanólico bruto de cada planta foi obtido e avaliado quanto à contaminação bacteriana ou fúngica antes dos testes antimicrobianos. Foram feitos 3 grupos experimentais (n=12): Marupazinho, Goiabeira e Pariri para determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM). Cada grupo foi feito nas concentrações de 0,5% a 90%. O controle positivo foi o Hipoclorito de Sódio e o negativo foi o Soro Fisiológico. Os resultados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis (Dunn). Na concentração de 90% a 30%, houve redução total na contagem de E. faecalis e C.albicans das plantas Pariri, Marupazinho, Goiabeira e do Hipoclorito de Sódio (p>0.05). Na concentração 20%, as plantas Pariri, Goiabeira e o Hipoclorito de Sódio acarretaram em redução total do E. faecalis (p>0.05). Na concentração 10%, somente a planta Pariri e o Hipoclorito apresentaram redução total de E. faecalis (p>0.05). Na concentração 20%, somente a planta Marupazinho e Hipoclorito acarretaram em redução total do C. albicans (p>0.05), porém, não houve diferença significante nas contagens de C. albicans entre as plantas Pariri, Marupazinho e o Hipoclorito de Sódio (p>0.05).
As plantas medicinais da Amazônia Marupazinho, Goiabeira e Pariri apresentaram capacidade antimicrobiana frente à E. faecalis e C. albicans, sendo uma opção para desinfecção na Endodontia.
PN0067 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 23

Influência do hipoclorito de sódio líquido e gel na resistência à fadiga cíclica dinâmica da Reciproc Blue
Meton L, Couto VR, Portillo MA, Magalhães V, Mendes EB, Soares AJ, Frozoni M
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do hipoclorito de sódio (NaOCl), em formas líquida e gel, na resistência à fadiga cíclica dinâmica de limas Reciproc Blue (RB25), em temperatura intracanal. As limas foram divididas em 3 grupos (n = 12): Grupo (HSL) NaOCL Líquido a 2,5%, Grupo (HSG) NaOCl gel a 3%, Grupo controle (OLU) óleo lubrificante e testadas em um canal artificial de aço inoxidável, com ângulo de curvatura de 69º e raio de curvatura de 2,5 milímetros (mm), com amplitude de penetração e tração de 3mm e velocidade de 3mm/segundo a 35ºC ± 1ºC. Foram registrados o tempo de fratura (TF), o comprimento dos fragmentos (CF) e o número de ciclos até a fratura (NCF). Os fragmentos das limas foram analisados em microscópio eletrônico de varredura (MEV). Atendendo os pressupostos de distribuição normal e homocedasticidade, respectivamente, pelos testes de Shapiro-Wilk e Levene, a avaliação da influência do NaOCl líquido e gel sobre o TF, o NCF e o CF foi realizada por meio de análises de variância a 1 critério e testes de Tukey (post-hoc). O TF da lima RB25 (p <0,001) e o NCF (p <0,001) foram significativamente afetados pela substância irrigadora e foram significativamente mais longos em decorrência do uso de óleo lubrificante. No entanto, não houve diferença estatisticamente significativa entre o TF e o NCF quando NaOCL líquido e gel são comparados. Não houve diferença significativa no CF entre os Grupos (P > 0,05).
Conclui-se que tanto o NaOCl líquido quanto o NaOCl gel reduzem significativamente a resistência a fadiga cíclica dinâmica do instrumento RB25.
PN0068 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 23

Avaliação de dor pós-operatória com administração de medicação pós-operatória dexametasona e betametasona infiltrativa pós endodontia
Sakamoto SMBS, Pelegrine RA, Bueno CES, Rocha DGP, De Martin AS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo teve como objetivo, avaliar a sintomatologia dolorosa de pacientes pós-tratamento endodôntico em dentes com pulpite irreversível sintomática, comparando o uso de dois tipos de medicações, Betametasona 4mg e Dexametasona 4mg injetáveis submucosa local. Foram selecionados 90 molares inferiores com pulpite irreversível sintomática que foram divididos randomicamente em três grupos (n=30): GC- controle; GB- Betametasona e GD- Dexametasona. O tratamento endodôntico foi realizado em sessão única por um único operador especialista em endodontia e os canais foram instrumentados com limas reciprocantes WaveOne Gold (Dentsply Maillefer). Após o tratamento endodontico no GB- foi feito a injeção local submucosa de 0,7ml de Betametasona 4mg e no GD- foi feito a injeção local submucosa de 0,7ml de Dexametasona 4mg. A intensidade da dor pós-operatória foi avaliada em intervalos de 6, 12, 24, 48 e 72 horas, utilizando escala analógica VAS, foram analisados também o gênero e a idade dos pacientes em relação a sintomatologia. Os resultados foram analisados nos programas SPSS 23 e BioEstat 5.0 e submetidos aos testes de normalidade Mann Whitney, Kruskall-Wallis, qui-quadrado, Spearmann, Friedman e Dunn, tendo sido estabelecido um nível de significância de 5%.
Concluiu-se que a injeção local submucosa de Dexametasona 4mg ou Betametasona 4mg reduziu a dor pós-operatória em pacientes com pulpite irreversível sintomática após tratamento endodôntico realizado em única sessão.
PN0069 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 23

Avaliação in vitro da expressão da fosfatase alcalina em cultura de osteoblastos expostos a diferentes cimentos obturadores
Castro VLD, De Martin AS, Fontana CE, Bueno CES, Rocha DGP, Pelegrine RA, Pinheiro SL
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho foi avaliar a citotoxicidade e viabilidade celular de diferentes cimentos obturadores. Foram confeccionados corpos de prova em matriz de silicone divididos em 4 grupos (n=3) de acordo com o cimento avaliado: C: controle; BS: Bio C Sealer, ES: EndoSequence BC Sealer e AH: AHPlus. Os cimentos foram pesados, esterilizados em óxido de etileno e armazenados em meio basal de cultura (DMEM, 15% soro fetal bovino e 1% antibiótico-antimicótico) durante 24h (37±1oC). Os ensaios realizados foram MTT e análise de Atividade da Fosfatase Alcalina conduzidos em linhagem de células osteoblásticas UMR-106 (método colorimétrico Alizarim Red). Os resultados foram submetidos ao teste de ANOVA (Tukey) com nível de significância de 1%. Após 24 e 48 horas, a maior viabilidade celular ocorreu no cimento AH Plus com diferença significante em relação ao EndoSequence BC (p<0.05). Após 72 horas, a maior viabilidade celular ocorreu no controle com diferença significante em relação aos outros cimentos testados (p<0.05). Após 24 horas, o melhor resultado do teste do MTT foi encontrado no controle com diferença significante em relação ao EndoSequence BC (p<0.05). Após 48 horas, o cimento AH Plus apresentou o melhor resultado do teste MTT com diferença significante em relação ao EndoSequence BC (p<0.05). Após 72 horas, não houve diferença significante em relação aos cimentos testados (p>0.05).
Foi possível concluir que o cimento AH Plus apresentou os melhores resultados de viabilidade celular.
PN0070 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 23

Efeito de doses cumulativas de radiação ionizante na resistência de união do cimento obturador a dentina intrarradicular
Rosa AF, Wosniak GA, Pereira RP, Minamisako MC, Netto VR, Bortoluzzi EA, Teixeira CS, Garcia LFR
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Modificações nas propriedades mecânicas da dentina causadas pela radiação ionizante são confirmadas por muitos estudos. No entanto, o efeito provocado por doses cumulativas de radiação ionizante sobre a dentina radicular, e sua influência sobre a resistência de união (RU) de cimentos endodônticos de bases diferentes possui escassa literatura. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de doses cumulativas de radiação ionizante (70 Gy e 70 Gy + 70 Gy) na RU de dois cimentos obturadores de diferentes bases (AH Plus - resina epóxica e BioRoot - biocerâmico) à dentina intrarradicular. Foram utilizados 60 dentes humanos unirradiculares. Os dentes foram distribuídos aleatoriamente em 6 grupos (n=10), de acordo com a dose de radiação ionizante a qual foram submetidos e os cimentos obturadores utilizados: G1 (controle) - AH Plus/sem radiação; G2 (controle) - BioRoot/sem radiação; G3 - AH Plus/70 Gy; G4 - BioRoot/70 Gy; G5 - AH Plus/70 Gy + 70 Gy e G6 - BioRoot/70 Gy + 70 Gy. Para avaliação da resistência de união foi realizado teste de push-out (0,5 mm/min). Os dados obtidos foram comparados estatisticamente (two-way ANOVA e Tukey). Para AH Plus houve diferença estatística entre os grupos controle e 70+70 (p<0,001) e entre os grupos 70 e 70+70 (p=0,004). Já para BioRoot, não houve diferença estatística entre os grupos (p=0,244). AH Plus apresentou maior RU que BioRoot em todos os terços radiculares, independente da radiação ionizante (p<0,001).
AH Plus apresentou maior RU em todos os terços radiculares que BioRoot. A radiação ionizante afetou a RU somente para o cimento AH Plus.
PN0071 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 23

Achados clínicos e de imagem in vivo em dentes com lesões cervicais não cariosas
Galvão AM, Oliveira MAVC, Gonzaga RCQ, Machado AC, de Rezende Barbosa GL, Soares PV, Silva GR
Dentística e Materiais Odontológicos - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar em nível clinico, radiográfico e tomográfico dentes de pacientes com Lesões Cervicais Não Cariosas (LCNCs) e Hipersensibilidade Dentinária (HD). Oitenta dentes de 12 pacientes com LCNC e HD passaram por testes clínicos (exame, jato de ar, sensibilidade térmica e percussão), exames radiográfico e tomográfico para avaliar as características das LCNCs. Foram divididas em dois grupos: G1 - Dentes com LCNC com profundidade entre 0-1,0 mm; G2 - Dentes com LCNC com profundidade entre 1,1-2,0 mm. No teste de jato de ar, dentes com LCNCs mais profundas apresentaram maior sensibilidade. Houve ausência de dor nos testes de percussão horizontal (95%G1; 87,5% G2) e vertical (95%G1; 90% G2). No teste de sensibilidade térmico, houve dor exacerbada (87,5%G1; 77,5% G2). No exame radiográfico, os grupos apresentaram ausência de dentina terciária e presença de alteração periapical. Na tomografia, os dois grupos apresentaram espessura de dentina remanescente semelhante e presença de dentina terciária ao fundo da LCNC (67,5%G1; 75%G2) sendo mais frequente na região radicular. Não houve correlação entre os resultados radiográficos e tomográficos.
Dentes com LCNCs arredondadas e profundidade entre 0-2,0 mm, apresentaram em sua maioria, nível de HD ausente ou leve, dor exacerbada ao teste de sensibilidade térmico e ausência de dor a percussão. Presença de dentina terciária foi observado ao fundo da LCNC somente no exame tomográfico. O conhecimento das características das LCNCs por meio de diferentes exames fornecerá dados importantes para o tratamento e prognóstico das LCNCs.
(Apoio: CAPES)
PN0072 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 23

Efeito da radiação ionizante na resistência de união do cimento resinoso à dentina em função do momento do tratamento endodôntico/protético
Cancelier PA, Gondo R, Horstmann KLD, Silva LR, Bortoluzzi EA, Teixeira CS, Garcia LFR
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Não se sabe ainda qual o momento ideal para realização do tratamento endodôntico e cimentação de pino de fibra de vidro em pacientes oncológicos que necessitem de radioterapia (RT). Este estudo avaliou o efeito da radiação ionizante na resistência de união (RU) do cimento resinoso/pino de fibra de vidro à dentina intrarradicular, e qual o melhor momento para realização do tratamento endodôntico/protético. Foram utilizados 50 dentes humanos, que foram distribuídos em 5 grupos: G1-dentes não irradiados; G2-dentes irradiados antes do preparo e obturação do canal radicular; G3-dentes irradiados após preparo e preenchimento do canal com pasta de hidróxido de cálcio; G4-dentes irradiados após preparo e obturação do canal radicular e G5-dentes irradiados após preparo, obturação e cimentação do pino de fibra de vidro. Os grupos submetidos a RT receberam dose total de 70 Gy. As raízes foram seccionadas em discos de 1,0 mm de espessura e submetidos ao teste de push-out (0,5 mm/min). A análise do padrão de fratura foi realizada em estereomicroscópio. Os dados obtidos foram comparados estatisticamente (two-way ANOVA e Tukey). G4 e G5 apresentaram RU menor que G1 (p<0,05). G1 e G3 apresentaram maior percentual de falhas do tipo coesivo da dentina. Os demais grupos apresentaram majoritariamente falhas do tipo adesiva
A irradiação afetou a RU do cimento resinoso/pino de fibra de vidro à dentina intrarradicular quando a obturação e a cimentação do pino foram realizadas antes da RT. O melhor momento para realizar a RT foi após preenchimento do canal com pasta à base de hidróxido de cálcio.