Siga-nos nas redes sociais:

RESUMOS APROVADOS

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2367 Resumo encontrados. Mostrando de 441 a 450


PN0204 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Análise comparativa do infiltrado linfocítico em leucoplasia verrucosa proliferativa e líquen plano oral
Palaçon MP, Ferrisse TM, Ormeño EAA, Barbeiro CO, León JE, Bufalino A
Diagnostico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP) e o líquen plano oral (LPO) muitas vezes podem compartilhar aspectos clínicos e microscópicos. Contudo, a taxa de transformação maligna da LVP é maior que 70%, enquanto o LPO apresenta potencial de transformação controverso e taxas inferiores à 1%. Assim, avaliar o perfil de resposta imunológica da LVP e LPO pode colaborar para o melhor entendimento do processo de transformação maligna destas lesões. O objetivo deste estudo foi comparar a densidade intraepitelial e subepitelial dos linfócitos T (LT; CD3+, CD4+ e CD8+) e linfócitos B (LB; C20+ e CD138+) entre amostras de LVP e LPO por meio de imuno-histoquímica. Foram utilizadas 5 amostras de hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI - controle), 14 de LPO e 35 de LVP. A densidade média de células positivas para cada amostra foi calculada em 5 campos intra e subepitelial em objetiva de 20×. Os resultados revelaram uma redução estatisticamente significativa de LT CD3+, CD4+ e CD8+ na área subepitelial do HFI e LVP comparado ao grupo LPO (P<0,05). Além disto, foi observado também na região subepitelial um número reduzido de LB CD20+ no grupo LVP em relação a HFI e LPO (p<0,05 para ambas), enquanto os LB CD138+ mostraram-se reduzidos no LPO e LVP em relação ao controle (p<0,05 para ambas).
Concluímos que o padrão de resposta imunológica no LPO parece ser mediado principalmente por LT e LB CD20+ não maduros. No entanto, a LVP revelou uma densidade reduzida de todas as populações, sugerindo que este pode ser um fator de favorecimento no processo de transformação maligna da LVP.
(Apoio: FAPESP  N° 2018/22236-0)
PN0206 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Acurácia de três tomógrafos e um programa de redução de artefatos (e-Vol DX) na detecção de fraturas radiculares verticais
Rocha GMC, Caetano APF, Oliveira MR, Bueno JM, Sousa TO, Arruda KEM, Silva MAG
Ciências Estomatológicas - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Para testar a acurácia de três aparelhos de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) e um software de visualização de imagens de TCFC com filtros para redução de artefatos no diagnóstico de fraturas radiculares verticais (FRV) utilizamos 45 pré-molares unirradiculares que foram divididos em três grupos em relação ao preenchimento do canal: 15 sem preenchimento (SP), 15 com guta-percha (GP) e 15 com retentor intrarradicular metálico (RM). Os dentes foram escaneados em três tomógrafos - Kodak 9000® 3D, Orthopantomograph® 300 (OP300) e PreXion 3D® -, utilizando-se o protocolo de máxima resolução de cada dispositivo. Todos os dentes da amostra foram fraturados artificialmente e novamente escaneados. Dois examinadores avaliaram as imagens quanto à presença ou ausência de fratura utilizando os softwares InVivo (Anatomage) e e-Vol DX (CDT). Para avaliação do erro do método, 30% das imagens foram reavaliadas. As concordâncias intra e interexaminador foram obtidas pelo coeficiente Kappa. Foram determinados valores de sensibilidade, especificidade e acurácia das imagens de cada tomógrafo com o uso dos dois softwares. O tomógrafo PreXion 3D® foi o que apresentou maior acurácia para todos os grupos avaliados (InVivo: 0,96; e-Vol DX: 0,92). Não houve diferença estatística entre as imagens analisadas com o uso do e-Vol DX (p = 0,8880). Para o grupo SP não houve diferença entre os tomógrafos PreXion 3D® e OP300 independentemente do software.
O tomógrafo Kodak 9000® 3D apresenta menor acurácia. O software e-Vol DX não contribui para maior acurácia no diagnóstico de FRV.
(Apoio: CAPES)
PN0207 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Influência da avaliação do volume tomográfico na análise do sítio de instalação de mini-implantes interradiculares
Batista-Júnior ES, Rosário Junior AF, Nascimento MCC, Soares MQS, Junqueira JLC, Oenning ACC
Pos Graduacao - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar se a análise dinâmica de volumes de tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) pode modificar a avaliação de ortodontistas sobre o sítio onde foram instalados mini-implantes interradiculares. Foram selecionados 30 volumes de TCFC onde foram simuladas três formas de instalação de mini-implantes (MI): (1) 1 mm de distância da lâmina dura (LD), (2) tocando a LD e (3) sobreposto à LD. Foram então exportados três tipos de imagens: reconstruções panorâmicas, reconstruções sagitais com aumento de espessura (reconstruções "periapicais") e volumes tomográficos (vídeo contendo a sequência de cortes axiais). As imagens foram examinadas por 35 ortodontistas que avaliaram a relação entre o MI e a LD e indicaram o prognóstico dos MI instalados em uma escala de 4 pontos (quanto maior o escore, mais favorável o prognóstico). Os dados foram submetidos à análise estatística por meio dos testes de Kappa, Friedman e Nemenyi. Houve associação significativa entre o prognóstico, os tipos de imagem e as três situações de inserção dos MI (p<0,05). Escores mais elevados de prognóstico e escores mais confiáveis de posicionamento dos MI foram mais frequentemente associados às análises dos volumes. Escores mais inconsistentes e discordantes foram mais associados às reconstruções panorâmicas e "periapicais".
Conclui-se que a análise do volume tomográfico em reconstruções axiais pode melhorar a avaliação do ortodontista sobre o sítio de instalação de mini-implantes em relação às reconstruções estáticas panorâmicas e "periapicais".
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0208 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Expressão dos marcadores inflamatórios RANK, MMP9 e PTHrP em lesões perirradiculares de pacientes infectados pelo HIV-1 em uso de TARV
Pereira MF, Pires FR, Armada L, Ferreira DC, Gonçalves LS
Ppgo - UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Comparar a expressão dos marcadores inflamatórios RANK (receptor ativador do fator nuclear kappa B), MMP-9 (metalproteinase de matriz 9) e PTHrP (proteína relacionada ao hormônio da paratireoide) em lesões perirradiculares primárias entre indivíduos HIV+(portador do Virus da Imunodeficiência Humana), em uso de TARV (terapia antirretroviral), e HIV-. Foram avaliadas 32 lesões perirradiculares inflamatórias (16 HIV+ e 16 HIV-). Todas as lesões foram submetidas às análises histopatológicas e imunoistoquímicas. Nas reações de imunoistoquímica foi estabelecido o nível de intensidade da expressão de cada marcador em: ausente/focal, leve/moderada e intensa. Diferenças estatísticas entre os grupos, para os marcadores inflamatórios, foram avaliadas utilizando o teste de Mann-Whitney e Qui-quadrado. O tamanho do efeito (d) foi calculado para cada variável comparada, utilizando os seguintes critérios de interpretação: sem efeito (0 ≤ d < 0.2), pequeno (0,20 ≤ d <0,50), médio (0,50 ≤ d <0,80) e grande (d ≥ 0,80). Com relação às variáveis idade, gênero, etnia, tamanho da lesão e diagnóstico histopatológico, somente a última apresentou diferença significativa entre os grupos [HIV+: granuloma n = 11 (68,0%); cisto n = 5 (31,2%); HIV-: granuloma n = 15 (93,8%); cisto n = 1 (6,2%); p = 0,015; d = 1,114]. Na comparação da expressão de MMP9, PTHrP e RANK entre os grupos, não foram demonstradas diferenças significativas (p > 0.05).
Não há diferença na expressão de RANK, PTHrP e MMP9, em lesões perirradiculares crônicas primárias, entre indivíduos HIV+, em uso de TARV, e HIV-.
PN0209 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Avaliação da dosimetria e importância clínica do scout utilizado na tomografia computadorizada de feixe cônico
Vilela DS, Nobile RE, Oenning ACC, Nascimento MCC, Martinez EF
Radiologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A preocupação com a dose de radiação recebida pelos pacientes no exame de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) é crescente devido aos efeitos estocásticos. A função scout-view (SV) não está presente em todos aparelhos de TCFC. A SV é uma aquisição de imagem extra com baixa dose de radiação X para definir o correto posicionamento do paciente no exame. O objetivo do trabalho foi avaliar a dosimetria e importância clínica da SV. Um dispositivo prototipado com 3 locais, centro e periferias do campo de visão (FOV - 5X5 e 8X15cm), para os dosímetros foi estabilizado no aparelho de raio X OP 300 Maxio para padronizar as aquisições de imagens. Dosímetros termoluminescentes (OSL e TL, n=36 cada) foram irradiados, em duplicata, com 15 disparos para cada SV, 5 para cada FOV e 5 para SV+FOV. Adicionalmente, 10 clínicas de radiologia de São Paulo e Rio de Janeiro foram avaliadas por um período de 5 meses sobre o uso da SV e o percentual de erro de posicionamento do paciente no exame. As análises foram realizadas no programa R pelos testes de qui-quadrado e Exato de Fisher. Os resultados da dosimetria indicaram ganho de 1,8% de dose no uso da SV. 40% das clínicas avaliadas possuem a SV no tomógrafo. As clínicas repetiram 6,4% dos exames, sendo 3,2% por erro de posicionamento. A repetição do exame por erro de posicionamento nas clínicas sem o SV foi de 3,8% e nas que possuem o SV foi de 1,7% (p<0,05).
Conclui-se que a dose de radiação extra recebida no uso da SV é importante pois evitou repetição de exame (dose maior) por erro de posicionamento do paciente, minimizando os efeitos biológico estocásticos.
PN0210 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Perfil odontológico de pacientes com câncer infantojuvenil e o papel do cirurgião-dentista: estudo retrospectivo
Longo BC, Popiolek IM, Vale NG, Rangel ALCA, Souza MDB
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Terapias antineoplásicas têm como alvo as células malignas, preferencialmente as em mitose. Contudo, as da mucosa oral encontram-se em estado celular semelhante predispondo a manifestações bucais indesejadas, que afetam a qualidade de vida dos pacientes. O objetivo deste estudo retrospectivo foi analisar a frequência de pacientes de até 19 anos com câncer tratados no Hospital de Câncer de Cascavel-UOPECCAN entre 2000-2014 que foram atendidos pelo dentista da instituição, a fim de determinar os tipos de neoplasia, tratamento e manifestações orais mais prevalentes. Os prontuários foram analisados para os seguintes desfechos: gênero, idade, tipo de câncer e de tratamento, informações do exame clínico odontológico e o ano em que esse atendimento aconteceu. Os dados foram analisados por estatística descritiva. Dos 201 pacientes, apenas 100 foram atendidos pelo dentista, destes: 57% eram meninos; 42% entre 1 a 4 anos. A leucemia foi a mais prevalente (48%), seguida do rabdomiossarcoma (10%) e neuroblastoma (7%). A quimioterapia foi o tratamento mais utilizado (55%). Manifestações orais foram observadas em 86% dos pacientes, ligadas ao efeito do tratamento (mucosite, 34%), questões de higiene oral (gengivite, 9%; cárie, 33%), infecções (gengivoestomatite herpética, 11%; herpes labial, 7%; candidíase, 9%) e a fase de dentadura mista (esfoliação do decíduo e edema, 8%)
O estudo demonstra a importância da correta avaliação odontológica para prevenção e tratamento das alterações na cavidade oral, as quais podem agravar o quadro sistêmico.
PN0211 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Avaliação do perfil de utilização dos tomógrafos de feixe cônico: definição de protocolos e quantidade de repetições
Nobile RE, Vilela DS, Martinez EF, Junqueira JLC, Oenning ACC
Radiologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os tomógrafos de feixe cônico (TFC) possibilitam a seleção do campo de visão (FOV) e ajuste do protocolo de aquisição, permitindo que os exames sejam feitos com base no princípio ALARA. Acredita-se que, apesar de amplamente recomendados, tais recursos não são utilizados na prática clínica. O objetivo do estudo foi avaliar como estes recursos têm sido selecionados, principalmente em relação ao FOV, protocolos de alta, baixa ou dose padrão e à quantidade de repetições. Um estudo prospectivo foi conduzido por um período de 5 meses em 10 clínicas de Radiologia Odontológica dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Foi registrada a quantidade de tomografias realizadas, sua distribuição por FOV, protocolos e repetições. Os dados foram analisados de forma descritiva e submetidos aos testes de qui-quadrado e Exato de Fisher (α=0,05). Em 92,7% dos exames foi empregado o protocolo de alta dose e em 6,6% o de dose padrão. Apesar de 50% dos TFC analisados possuírem protocolos de baixa dose, o mesmo não foi utilizado no período avaliado. Em relação ao FOV, em 19,9% dos exames foi utilizado o FOV restrito, em 76,1% o FOV para um arco e em 3,6% o FOV para dois arcos. Houve repetição em 6,4% dos exames, sendo 3,2% por erro de posicionamento. 93% dos exames repetidos foram feitos inicialmente em alta dose(p<0,05).
Conclui-se que a restrição em altura do campo de visão aparece como a única estratégia de redução de dose empregada nas clínicas investigadas, uma vez que os protocolos de dose mais baixa foram raramente utilizados.
(Apoio: CAPES  N° 0001)
PN0212 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Proteínas relacionadas à pluripotencialidade celular e transição epitélio-mesênquima são expressas em linhagem de ameloblastoma
Chemelo GP, Oliveira TL, Kataoka MSS, Alves-Junior SM, Pinheiro JJV
Ufpa - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Algumas proteínas reguladoras da expressão gênica associadas à tumorigênese, apoptose e ao crescimento celular podem atuar no mecanismo de invasão do ameloblastoma, tais como SOX2 e SMAD4, tendo um papel importante na agressividade e invasividade local desse tumor. Essas proteínas participam de uma via de sinalização que induz à transição epitélio-mesênquima e confere auto renovação celular. Portanto, este trabalho objetiva avaliar in vitro a expressão dessas proteínas em linhagem de ameloblastoma humano. Células da linhagem originada de ameloblastoma humano (AME-hTERT) foram semeadas (104) em placas de 24 poços sobre lamínulas de vidro e mantidas em incubadora à temperatura de 37ºC e atmosfera úmida com 5% de CO2. Após adesão e proliferação, as células foram submetidas ao ensaio de imunofluorescência indireta simples, incubando-se os anticorpos anti-SOX2 e anti-SMAD4 na concentração de 1:50. Amostras sem a incubação dos anticorpos primários foram utilizadas como controle. Foram analisados 5 campos de cada amostra, obtidos em microscópio de fluorescência com objetiva de 40x. Os resultados revelaram expressão citoplasmática e nuclear de SMAD4 e SOX2, indicando a ativação dessas proteínas na linhagem AME-hTERT.
Conclui-se, portanto, que SMAD4 e SOX2 podem atuar na invasão do ameloblastoma, uma vez que inibem genes supressores tumorais, contribuindo para a progressão da neoplasia.
PN0213 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Avaliação da localização do forame mandibular em uma população brasileira: estudo retrospectivo em imagens tomográficas
Americano JP, Costa LL, Mendonça LP, Doriguêtto PVT, Almeida D, Souza PSAP, Devito KL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo nesse estudo foi determinar a localização do forame mandibular (FM) e correlacionar com a idade e o sexo dos indivíduos, na busca de estabelecer uma zona segura para anestesias e outras intervenções nessa região. Foram avaliados 482 exames de tomografia computadorizada de feixe cônico de indivíduos brasileiros, de ambos os sexos, com idade de 20 a 60 anos. Foram medidas, por dois examinadores, as distâncias entre o FM e os pontos mais profundos da borda anterior (A-FM) e posterior (P-FM) do ramo da mandíbula, mais inferior da incisura mandibular (IM-FM), mais superior da base da mandíbula na região do ângulo mandibular (BM-FM) e entre o plano oclusal do primeiro molar inferior (O-FM). Para comparar os sexos e as faixas etárias foram utilizados os testes de Mann-Wihtney e Kruskal Wallis, respectivamente. As concordâncias intra e interexaminadores foram definidas pelo coeficiente de correlação intraclasse, que variou de bom à excelente. Em relação ao sexo, todas a medidas foram superiores nos homens. Para a medida A-FM não existiu diferença entre as faixas etárias. Para as medidas P-FM e IM-FM os menores valores foram observados nos indivíduos mais velhos. Para a medida BM-FM houve diferença significativa apenas para o sexo feminino e para a medida O-FM houve diferença apenas para o sexo masculino; nos dois casos, os maiores valores foram observados na faixa etária mais jovem.
Pode-se concluir que a localização do FM é variável tanto em relação ao sexo quanto em relação à faixa etária, sendo importante uma avaliação cuidadosa e individualizada para cada caso.
(Apoio: FAPs - Fapemig)
PN0215 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Prevalência da radiolucência justa-apical em uma população brasileira: estudo em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico
Doriguêtto PVT, Candeia AJP, Rodrigues HS, Americano JP, Devito KL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Radiolucência Justa-Apical (RJA) consiste em uma área radiolúcida, bem-definida, localizada próxima às raízes de terceiros molares, e tem sido apontada como preditora de injúrias nervosas. O objetivo nesta pesquisa foi avaliar a prevalência da RJA em uma população brasileira, correlacionando esses achados com a idade, o sexo e o lado de acometimento. Foram analisadas 4.125 tomografias computadorizadas de feixe cônico de indivíduos brasileiros, sendo incluídos exames de pacientes com idade igual ou acima de 18 anos, que apresentassem pelo menos um terceiro molar inferior hígido e com ápice fechado. A análise foi realizada por um único examinador, devidamente calibrado. A prevalência foi apresentada em dados de frequência. Para correlacionar a presença da RJA com a idade foi utilizado o coeficiente de Spearman. Para correlacionar a presença de RJA com o sexo e com o lado acometido foi aplicado o teste de qui-quadrado. A amostra final foi composta de 757 tomografias (58,6% do sexo feminino e 41,4% do sexo masculino) de pacientes com idade variando entre 18 e 82 anos, resultando em 1.232 terceiros molares avaliados. Foi observada a presença da RJA em 385 (31,3%) casos, sendo que não houve correlação da presença da RJA com sexo (p=0,50) ou com o lado acometido (p=0,36). No entanto, houve uma correlação significativa, embora fraca, com a idade (p<0,0001), notando-se que o aumento da idade, reduz a frequência da RJA.
Pode-concluir que a RJA tem uma prevalência significativa na população brasileira, de 31,3%, sendo mais comum em pacientes mais jovens.
(Apoio: CAPES - Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora (PROPP/UFJF))