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Resultado da busca [Siglas PN1274 a PN1283 ]
 10 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


PN1274 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Estudo clínico randomizado e prospectivo do aumento ósseo em enxertos sinusais maxilares realizados com Beta tricálcio fosfato de fase pura
Santos AMS, Mendes BC, Pereira RS, Statkievicz C, Okamoto R, Dallazen E, Vieira EH
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o aumento ósseo vertical em seios maxilares preenchidos com o β-TCP em duas granulações de diferentes dimensões e comparar o seu comportamento biológico ao do osso autógeno. Três grupos de 06 seios maxilares: (G1) correspondente ao osso autógeno, (G2) β-TCP com partículas de 0,5 mm a 0,7 mm e (G3) β-TCP com 0,1 mm a 0,5 mm foram avaliados por meio de análise histomorfométrica e imunoistoquímica após 6 meses do preenchimento sinusal. A neoformação óssea em G1, G2 e G3 foi de respectivamente 78,442 µm2, 71,283 µm2 e 64,508 µm2, sem diferença estatisticamente significante (p=0,314). A maior área de tecido conjuntivo foi observada em G3, com 124,265 µm2, seguido por G2, 112,993 µm2 e G1, 112,652 µm2 com ausência de diferença estatística na comparação dos grupos (p=0,366). A área de biomaterial remanescente foi observada em G2 com 9,268 µm2, seguido por G3, 6,021 µm2, e G1, 1,195 µm2, sendo ausente a diferença estatística entre os grupos (p=0,120). A imunomarcação para RUNX2 apresentou-se leve em G1 e G2 e moderada a intensa em G3, enquanto para VEGF foi moderada em G1 e G2 e pouco mais intensa em G3.
Conclui-se que o β-TCP nas diferentes granulações mostrou-se osteocondutor e pode ser utilizado com critérios, em pequenos defeitos, em substituição ao osso autógeno.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN1275 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Estudo in vitro comparativo da estabilidade e força de remoção entre implante/pilar em conexões morse e cônica: estudo mecânico
Muniz YS, Francischone CE, Sotto-Maior BS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A implantodontia evoluiu muito nos últimos anos, porém um dos grandes desafios desta modalidade terapêutica é conseguir-se uma conexão entre implante e prótese, que satisfaça princípios físicos e biológicos, não apenas com saúde, função e estética, mas também longevo e estável, isto é, sem afrouxamento da prótese. O objetivo deste trabalho foi, através de uma comparação entre as conexões cônicas e as conexões morse, obter-se parâmetros de força necessários para a desunião do implante com o pilar protético. Foram selecionados 10 implantes de mesmo diâmetro e comprimento (3,8 x 11,5 mm) de cada conexão, com seus respectivos pilares protéticos. O conjunto implante-pilar protético foi colocado em suporte adaptado, e os parafusos protéticos foram apertados nas conexões cônicas com um torque de 20 N; nas conexões cônicas, em posição paralela à trajetória do corpo de impacto, utilizou-se um instrumento denominado "martelete", para fixação do pilar ao implante, visto que, essas conexões são friccionais, ou seja, o que mantém a força de união implante/pilar é o efeito morse adquirido a partir das angulações das paredes, nesse caso 3 graus. Todos os conjuntos foram submetidos a ciclagem mecânica, e observou-se redução no torque reverso das conexões cônicas, em média 13% na avaliação intragrupo. Na avaliação intergrupo, após análise estatística, ANOVA (p<0,10) e T-Student (p<0,05), foram encontradas diferenças significativas na tração dos pilares, que variou de 45,24 N a 1013,76 N.
A ciclagem mecânica, interferiu na estabilidade dos pilares protéticos de ambas conexões.
PN1276 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Análise das tensões geradas na interface implante/tecido ósseo com diferentes angulações pela metodologia de elementos finitos 3D
Brum JR, Macedo FR, Paranhos LR, Brito-Junior RB, Oliveira MB, Brum CBB, Carvalho MD, Ramacciato JC
Impantodologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho objetiva mensurar a distribuição das tensões que diferentes posições de inserção geram na interface implante/osso por meio da analise de elementos finitos 3D, usando implante Straumann posicionado em nível ósseo na maxila com angulação variada, sob a ação de uma carga axial e obliqua de 100 N. Observou-se que na carga axial qualitativamente, os picos ocorreram na região cavo superficial palatino no modelo 1 (0°) e modelo 2 (17°) em função do posicionamento do bolo alimentar nas vertentes triturantes posicionado pela palatina e no modelo 3 (30°), ocorreu no lado vestibular, devido a maior inserção óssea cortical na região palatina e ao afinamento do osso cortical vestibular. Quantitativamente a maior angulação resultou em menor pico de tensão devido as vertentes triturantes favorecerem tensões na região palatina somado ao aumento de inserção óssea decorrente da angulação. Já na carga oblíqua qualitativamente os picos ocorreram na região cavo superficial vestibular nos 3 grupos, devido ao componente horizontal da força oblíqua ter sentido para vestibular. Quantitativamente a maior angulação do implante acarretou num aumento dos picos de tensão na vestibular em função da diminuição da inserção óssea com o aumento da angulação do implante
Concluiu-se que independentemente das angulações com que os implantes foram inseridos, as cargas axiais são clinicamente viáveis, enquanto sob carga oblíqua, a angulação de 30° (M3) apresenta inserção óssea vestibular próxima a zero, sugerindo um risco significativo de perda óssea, e consequentemente falha clínica
PN1277 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Superfícies de Ti-15Mo submetidas a funcionalização com estrôncio: análises de propriedades físico-químicas e respostas celulares
Matos FG, Santana LCL, Cominotte MA, Oliveira DP, Silva FS, Vaz LG, Cirelli JA
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As modificações dos implantes por meio de tratamentos de superfícies e ligas de titânio são realizadas afim de otimizar a osseointegração melhorando a biocompatibilidade e as propriedades mecânicas. O Ti-15Mo possui menor módulo de elasticidade que o titânio comercialmente puro e Ti6Al4V e maior biocompatibilidade. Nas superfícies, a adição do estrôncio prevê usar as características desse elemento de estimular a formação óssea e reduzir a perda óssea aplicando-o sobre os implantes. Assim, esse estudo avaliou a influência do tratamento hidrotermal com estrôncio no comportamento celular e de propriedades físico-químicas em superfícies de Ti-15Mo submetidas ou não ao tratamento prévio com H3PO4 e NAOH. Análises de microscopia confocal a laser indicaram que superfícies com estrôncio seguiram nano rugosas. Quando previamente tratadas com ácido/base, as superfícies com estrôncio obtiveram maior resistência a corrosão e o estrôncio manteve-se nas amostras mesmo após os ensaios eletroquímicos de acordo com a espectroscopia por dispersão de energia de raios-X. Essa combinação também permitiu maior adição de estrôncio com liberação mais lenta segundo a espectrometria de emissão atômica por plasma acoplado indutivamente (p<0,05-Anova two-way). Ademais, observou-se maior espraiamento nos períodos iniciais através da microscopia eletrônica de varredura e fluorescência.
Os testes indicaram que as superfícies estudadas foram viáveis para os eventos celulares e aprimoraram as propriedades físico-químicas indicando potencial aplicação para implantodontia.
(Apoio: CNPq  N° 431157/2018-9  |  FAPs - Fapesp  N° 2018/09256-1)
PN1278 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Avaliação microbiológica de membranas de colágeno utilizadas na enxertia óssea em implantodontia
Silva ROS, Queiroz PM, Couto AAR, Ortiz MAL, Salmeron S, Castro HS, Kehrwald R, Gottardo VD
Odontologia - ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os implantes dentários estão sendo cada vez mais inseridos para substituir dentes perdidos. No entanto, pela deficiência de volume ósseo a técnica de Regeneração Óssea Guiada, utilizando membranas de colágeno é recorrente. O propósito dessa pesquisa foi analisar in vitro a contaminação de membranas de colágeno. Foi avaliado o nível de contaminação em 5 determinados tempos: imediatamente a abertura do invólucro estéril, 5, 10, 15 e 20 minutos expostos em campo cirúrgico, visto que a esterilização inicial e a não contaminação durante o processo cirúrgico é de fundamental importância para o sucesso clínico. Após processamento das amostras, contagem, amostragem das colônias e identificação das espécies, foi realizada a análise estatística. Nem no padrão-ouro, nem nos diferentes tempos, foi observada formação de colônia bacteriana. Todos os tempos testados apresentaram diferença na quantidade de colônias formadas quando comparados com as colônias formadas no padrão-ouro. Houve diferença significativa da quantidade de colônias de fungos formada nos diferentes tempos. O grupo tempo 20, apresentou uma quantidade de colônias significativamente maior em relação aos tempos 5, 10 e 15 minutos.
As amostras de membranas de colágeno não estavam contaminadas imediatamente após a abertura do invólucro. Não houve formação de colônia bacteriana nos diferentes tempos. Houve formação de colônias de fungos nos diferentes tempos, com maior quantidade para o tempo de 20 minutos. Sugere-se que as membranas devem ser utilizadas imediatamente após sua retirada do invólucro.
PN1280 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Comparação de substituto aloplástico em grânulos ou pasta após levantamento de seio maxilar. Resultados histomorfométricos preliminares
Costa MM, Balan VF, Godoy EP, Guimarães GF, Piola AL, Silva ER, Xavier SP
Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-fac - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar histomorfometricamente o reparo sequencial de seios maxilares enxertados com grânulos ou pasta de um substituto ósseo aloplástico nas cirurgias de levantamento de seio maxilar. Dez coelhos machos da raça New Zealand foram divididos em 2 grupos de 5 coelhos cada, com eutanásia realizada em 2 e 10 semanas. Em um lado foi utilizado um substituto ósseo em grânulos (Maxresorb®, Botiss Biomaterials, Zossen, Alemanha), enquanto que o outro lado foi utilizado uma formulação em pasta injetável (Maxresorb® inject, Botiss Biomaterials, Zossen, Alemanha). Ambos os lados foram cobertos com uma membrana de colágeno suína (Bio-Gide®, Geistlich, Wolhusen, Suíça). Após eutanásia dos animais, os espécimes foram processados e as lâminas coradas com Azul de Alizarina e com Azul de Stevenel e Vermelho de Alizarina para avaliação histomorfométrica de porcentagem de osso novo e quantidade de tecidos duros. O teste t foi realizado para análise estatística. Em 2 semanas, observou-se neoformação óssea apenas no grupo grânulo (2,1 ± 1,5%), p ≤ 0,05. Em 10 semanas, o grupo grânulo apresentou uma maior neoformação óssea (45,2% ± 7,3) comparado com o grupo pasta (28,6 ± 6,75%), sendo estatisticamente significante. O enxerto residual foi significativamente reabsorvido ao longo do tempo, não havendo diferença estatística entre os grupos. Além disso, o grupo pasta teve uma reabsorção significativa da pasta ao longo do tempo (2 semanas 62,1% ± 4,62% e 10 semanas 17,2% ± 6,2).
Esses dados sugerem que houve uma maior neoformação ósseo no grupo grânulos ao longo do tempo
PN1281 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Aptamers anti-fibronectina melhoram os padrões de coágulação fisiológica e o comportamento de células osteoblásticas
Costa NMM, Aguiar LM, Parisi L, Ghezzi B, Macaluso GM, Oliveira PT, Palioto DB
Cirurgia e Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A funcionalização de arcabouços 3D (SCA) permite agregar moléculas bioativas específicas à superfície de biomateriais. Nesse contexto, aptamers são oligonucleotídeos que se ligam com alta afinidade, especificidade e estabilidade à sua molécula alvo, atuando como estimulador regenerativo seletivo. Assim, buscou-se verificar como SCA 3D enriquecidos com aptamers anti-fibronectina (APT) podem favorecer a coagulação fisiológica (PhC) e o comportamento dos osteoblastos (OSB). Para tal, 20 ug de APT foram funcionalizados nos SCA por simples adsorção. SCA, com ou sem APT, foram colocados em defeitos de calvária em ratos para criação do PhC, por 16 horas. Em seguida, OSB (linhagem UMR-106) foram cultivados sobre os SCA. Foram verificadas a viabilidade celular por MTT, acúmulo de matriz mineralizada por ensaio de vermelho de Alizarina (ARS), e a expressão de ALP e BSP por imunofluorescência indireta (IF). A morfologia dos OSB e do PhC foi verificada por MEV. A caracterização do PhC foi realizada por citometria de fluxo (CF) usando CD90, CD45, CD34, CD44, CD42 e CD61. A IF revelou elevada imunomarcação da ALP (p = 0.0021) e BSP (p = 0.0033) no grupo com APT. Na MEV observou uma enriquecida e densa rede de fibrina composta por diversos tipos celulares, havendo mais OSB e células brancas do PhC no SCA com APT, corroborando com os achados da CF. A expressão de CD90 (p = 0.0119), CD45 (p = 0.0036) e CD44 (p < 0.0001) foi superior com APT.
A funcionalização de SCA com APT melhorou o comportamento dos OSB e os padrões de coagulação, mostrando ser algo novo e promissor em terapias regenerativas.
(Apoio: FAPESP  N° 2018/12036-3  |  FAPESP  N° 2018/16925-7)
PN1282 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Estudo microtomográfico preliminar comparativo entre enxertos bovinos em grânulos para cirurgia de levantamento de seio maxilar em coelho
Balan VF, Silva ER, Costa MM, Godoy EP, Guimarães GF, Piola AL, Xavier SP
Ctbmf e Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi comparar o processo de reparo ósseo de seios maxilares enxertados com BioOss® ou Cerabone® em cirurgias de levantamento de seio maxilar em coelhos por meio de medidas microtomográficas. Dez coelhos machos da raça New Zealand, divididos em 2 grupos com 5 animais cada, foram utilizados nesse estudo prospectivo, randomizado do tipo split mouth. Após a elevação da membrana sinusal, quantidades idênticas (50mg) de enxerto ósseo foram introduzidas nos seios maxilares bilateralmente, de forma randomizada. De um lado a feita com Bio-Oss® 0,25-1,0 mm (Geistlich Biomaterials, Wolhusen, LU, Suíça); e o outro recebeu Cerabone® 0,5-1,0 mm (Botiss Biomaterials, Zossen, Alemanha). Após o período de 2 e 10 semanas foi realizada a eutanásia dos animais e os espécimes removidos foram encaminhados para o escaneamento microtomográfico (SkyScan 1172, Bruker, Kontich, Belgium). Com auxílio do software CTAn® (Bruker, Kontich, Bélgica) foram analisadas porcentagem de osso novo (%ON) e de enxerto residual (%ER). A %ON em 2 semanas para Biooss® vs Cerabone® foi de 19,51 ± 2,72% e 13,54 ± 1,70% e em 10 semanas foi 24,45 ± 1,40% e 19,71 ± 1,12%, respectivamente, apresentando maior quantidade de osso novo para Biooss® em ambos os períodos (p<0,05). A %ER em 2 semanas para Biooss® vs Cerabone® foi de 22,12 ± 3,17% e 44,46 ± 4,82% e em 10 semanas foi 32,65 ± 4,55% e 50,12 ± 2,31%, respectivamente, com maior taxa de reabsorção para Biooss® em ambos os períodos (p<0,05).
Concluímos que o Biooss® apresentou maior potencial de neoformação óssea enquanto o Cerabone demonstrou maior %ER.
(Apoio: CAPES  N° 88887.475311/2020-00)
PN1283 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Avaliação de superfície dos implantes dentários após a remoção mecânica de biofilme: um estudo comparativo de vários protocolos
Leite DPV, Pires GE, Ana-Neto ALS, Santos-Neto AV, Saleh MAK, Navarro RS, Bastos Neto FVR, Araki AT
Pós Graduação - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diferentes tratamentos são propostos na remoção do biofilme da superfície de implantes, sendo procedimentos necessários para a sua longevidade clínica. O objetivo do estudo é avaliar as alterações morfológicas nas superfícies dos implantes. Em 25 implantes (Singular Implants®, Brasil) foram simulados diferentes procedimentos de remoção de biofilme em cinco grupos (n=5): G1 Controle, G2 ultrassom, G3 cureta de inox, G4 cureta de Teflon®, G5 laser de Er:YAG (LiteTouch®, Israel) (2940 nm, 50 mJ, 1,5 W, 30 Hz, spray ar-água) (parâmetros de redução microbiana). Foram realizados tratamentos nas três primeiras espiras dos implantes e posterior avaliação descritiva em microscopia eletrônica de varredura (MEV) (1500 e 3000X) por examinador calibrado, treinado e cego. Pode-se observar no G4 ausência de alteração morfológica e resíduos de teflon depositados na superfície, no G3 grandes alterações morfológicas com estrias paralelas típicas do uso das curetas, no G5 deformação e achatamento dos picos e manutenção dos vales das irregularidades superficiais dos implantes, no G2 foram observadas alterações variadas como amassamento total da irregularidade e riscos finos.
Pode-se concluir que dos protocolos utilizados para limpeza da superfície de implantes o menos deletério foi o Laser de Er:YAG, seguido pelas curetas de inox e pelo ultrassom, as curetas de Teflon parecem não alterar a rugosidade da superfície mas agregam material. Portanto as técnicas e instrumentos utilizados para limpeza da superficie de implantes podem altera sua morfologia superficial.
(Apoio: CAPES  N° 88882.366512/2019-1)
PN1279 - Painel Efetivo
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Implantes curtos e ultra curtos em mandíbula atrófica: acompanhamento de 10 anos
Zancopé K, Guerra EA, Neves FD
Oclusão, Prótese Fixa e Materiais Dentar - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este acompanhamento prospectivo avaliou a possibilidade de reabilitar pacientes classe I de Kennedy, com mandíbulas atróficas, utilizando implantes curtos (3,75 mm de diâmetro; 7, 8 e 9 mm de comprimento) e ultracurtos (4, 5 e 6 mm de diâmetro; 5 a 6 mm de comprimento), sob carregamento imediato ou tardio, demonstrando a taxa de sobrevivência do implante após 120 meses. Todos os pacientes receberam pelo menos um implante curto ou ultracurto submetido a carregamento imediato. Após o período de acompanhamento os seguintes dados foram coletados: 58 implantes foram instalados em 11 pacientes. A escolha de colocar os implantes em carregamento imediato ou tardio foi baseada na estabilidade primária no momento da instalação. Implantes com torque inferior a 32 Ncm foram submetidos a carregamento tardio (3 implantes). Implantes com 32 Ncm a 45 Ncm de toque, foram instalados os pilares e protetores de pilares, sem carregamento, então considerado tardio (30 implantes). Implantes com mais de 45 Ncm de torque foram submetidos a carregamento imediato (33 implantes). Após 10 anos de acompanhamento, 8 implantes falharam, 5 submetidos a carregamento imediato (15%) e 3 submetidos para carregamento tardio (12%).
Esta série de casos clínicos avaliados prospectivamente demonstrou que a uso de implantes curtos e ultracurtos em carregamento imediato ou tardio, em regiões posteriores de mandíbulas atróficas, demonstraram satisfatória taxa de sobrevida do implante.