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RESUMOS APROVADOS

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Resultado da busca [Siglas PN0737 a PN0748 ]
 12 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


PN0737 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Defeitos alveolares antes e após expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente : avaliação em TCFC
Lopes BKB, Sverzut CE, Trivellato AE, Saraiva MCP, Romano FL
Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a presença de defeitos alveolares (deiscência e fenestração) em pacientes submetidos expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC). A hipótese nula testada foi que a ERMAC não influencia no número de deiscências e fenestrações. O estudo foi observacional e retrospectivo, com avaliação de 837 dentes superiores, em 29 pacientes por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) em três tempos: T0 (antes da ERMAC), T2 (imediatamente após a expansão) e T3 (após 6 meses de contenção). Os dentes examinados foram: caninos, 1º e 2º pré-molares, 1º e 2º molares nas visões axial, coronal e sagital. As avaliações envolveram a visualização de cortes de mesial até distal das raízes vestibulares. Os resultados mostraram que os defeitos alveolares aumentaram estatisticamente de T0 (69,0%) para T1 (96,5%) e para T2(100%). As deiscências aumentaram 195% (Risco Relativo 2,95) ao final da expansão (T1). Após o período de contenção (T2), os indivíduos apresentaram, em média, 4,34 vezes mais chances de desenvolver deiscências (aumento de 334%). As fenestrações não aumentaram de T0 para T1 e diminuíram de T1 para T2. A presença de fenestrações em T0 foi um preditor significativo para o desenvolvimento de deiscência em T1 e T2. As deiscências aumentaram significativamente em todos os dentes, exceto nos segundos molares.
A hipótese nula foi rejeitada. Após a ERMAC, o número de deiscências aumentou e de fenestrações diminui. A presença de defeitos alveolares anteriores ao tratamento foi um preditor para deiscências após ERMAC.
PN0738 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

A severidade da má oclusão e o impacto na qualidade de vida em adolescentes: estudo transversal observacional
Delgado IF, Borbolla RR, Narimatsu DMS, Ortolani CLF
Doutorado - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Aspectos como saúde oral, qualidade de vida e estética estão intimamente ligados e adquirem funções cada vez mais importante na sociedade. Sugere-se que a presença de má oclusão possa afetar a qualidade de vida, em especial em adolescentes que são mais suscetíveis a esse tema podendo levar ao desenvolvimento de alterações psicossociais nos mesmos. Percebeu-se dessa forma a necessidade de uma avaliação individual, objetiva e criteriosa das necessidades de tratamento, principalmente para os sistemas públicos de saúde de forma a categorizar de acordo com a severidade, e priorizar os tratamentos com maiores impactos negativos na qualidade de vida do indivíduo. Foi realizado, um estudo transversal observacional na cidade de São Paulo com 386 indivíduos com idade entre 11 e 14 anos, em 2018, com o objetivo de verificar se a severidade da má oclusão tem impacto na qualidade de vida do indivíduo, usando o Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (INTO) e o questionário de qualidade de vida Child Perception Questionnaire (CPQ11-14). Os resultados mostraram que o grupo que necessitava tratamento apresentou escore superior de qualidade de vida quando comparado com o grupo que não necessitava de tratamento.
Foi possível concluir que adolescentes com má oclusões mais severas tiveram maior impacto negativo na qualidade de vida.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0740 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Hábitos de sucção não nutritiva, cárie dentária e disfunção orofacial estão associados a má oclusão em crianças
Bernardino VMM, Granja GL, Lima LCM, Leal TR, Arruda MJALLA, Perazzo MF, Ferreira FM, Granville-Garcia AF
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a associação entre os hábitos de sucção não nutritiva, a cárie dentária, a disfunção orofacial e a má oclusão em crianças de 8 a 10 anos de idade. Foi realizado um estudo transversal com 769 escolares da rede de ensino público e privado de uma cidade do nordeste brasileiro. Os pais/cuidadores responderam um questionário sobre dados sociodemográficos e os hábitos de sucção não nutritiva da criança. O diagnóstico de disfunção orofacial em crianças foi realizado por meio do Nordic Orofacial Test-Screening (NOT-S). Utilizou-se o Dental Aesthetic Index (DAI) como critério de diagnóstico de má oclusão e o International Caries Detection and Assessment System (ICDAS) para o diagnóstico de cárie dentária. Quatro dentistas calibrados realizaram o exame clínico de má oclusão e de cárie e os Kappas intra e inter foram superiores a 0,87. As análises das associações foram realizadas por meio de regressão logística multivariada (α = 5%). O Directed Acyclic Graph (DAG) foi utilizado para determinar as variáveis de ajuste no modelo estatístico. A prevalência de má oclusão foi 49,1%. No modelo final, os hábitos de sucção não nutritiva (OR = 2,30; 95% IC: 1,27-4,16, p = 0,006), a presença de cárie dentária (OR = 1,42; 95% IC: 1,05-1,92, p = 0,02) e a presença de disfunção orofacial (OR = 1,61; 95% IC:1,16-2,23, p = 0,004) mantiveram-se associados à má oclusão.
A presença de má oclusão foi influenciada pelos hábitos de sucção não nutritiva, cárie dentária e disfunção orofacial.
PN0741 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Rugosidade e manchamento da resina quimicamente ativada alkasite - estudo in vitro
Farina CB, Vasconcelos JFP, Silva MS, Dionísio DSM, Calvo AFB, Tedesco TK, Gimenez T, Imparato JCP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O desenvolvimento de novos materiais restauradores com propriedades estéticas e adesivas são primordiais para que a longevidade dos mesmos seja alcançada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a rugosidade e alteração de cor de materiais restauradores após o contato com diversos tipos de substâncias. Neste estudo in vitro, foram utilizados dois materiais diferentes, uma resina quimicamente ativada alkasite (GC - Cention N - Ivoclar) e cimento de ionômero de vidro modificado por resina (GFII - Fuji II LC - GC) para avaliar a rugosidade e manchamento superficial, quando imersos em substâncias (Vinho, Coca-Cola, Café, Açaí) e no controle (água destilada). Os corpos de prova (n=10) foram randomicamente preparados com matrizes acrílicas e dimensões de 10 x 2 mm (diâmetro x espessura), e avaliados quanto a rugosidade, com o rugosímetro e cor com o espectrofotômetro. O avaliador dos dados estava cego quanto ao grupo avaliado e constatou-se que não houve diferença significativa entre os grupos quanto a rugosidade (p>0.005). No entanto, houve alteração de cor em todas as amostras do GC imersas em todas as bebidas e no GFII apenas o vinho (p<0,005), café (p<0,005) e coca-cola (p<0,005) alteraram a coloração inicial.
A partir destes dados, conclui-se que os materiais restauradores podem sofrer alteração de cor de acordo com as substâncias utilizadas sem interferir na rugosidade superficial.
PN0742 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Estabilidade de cor nas resinas compostas utilizadas em attachments ortodônticos꞉ estudo in vitro
Fensterseifer CK, Gebert FM, Chami VO, Assaf DC, Ferrazzo VA, Marquezan M
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade de cor das resinas compostas Filtek 3M Z350 XT, Filtek 3M Z250 XT, Filtek 3M Z100 (cor: esmalte A1) e resina ortodôntica Transbond 3M Unitek utilizadas para confecção de attachments ortodônticos. Trinta discos de cada resina (2 x 5mm) foram fabricados e divididos aleatoriamente em 6 grupos de acordo com as soluções de imersão: café preto, vinho tinto, vinho branco, cerveja clara, cerveja escura e água deionizada. Cinco discos de cada material foram imersos em cada uma das soluções e as medidas de cor foram avaliadas no início e após 6 dias de imersão em estufa a 37o Celcius por um espectrofotômetro de reflexão (SP60, EX-Rite), de acordo com os parâmetros CIE L*a*b*. A alteração de cor (ΔE00) foi calculada pela fórmula do CIEDE2000. A diferença entre os grupos foi avaliada pelo teste ANOVA e post hoc de Tukey a um nível de significância de 0,05. Foi observado que tanto o vinho tinto, quanto o café apresentaram valores de ΔE inaceitáveis clinicamente para todas as resinas testadas.
A resina Transbond, em contato com o vinho tinto (p = 0,0475), o café preto (p = 0,0028) e a cerveja escura (p = 0,0022) apresentou os menores valores de ΔE comparado às outras resinas testadas.
(Apoio: FIPE/CCS/UFSM edital 02/2019)
PN0743 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Comparação do Índice de Hipomineralização Molar Incisivo com o Sistema de Pontuação por severidade (MIH-SSS) em estudos epidemiológicos
Mendonça FL, Regnault FGC, Bisaia A, Grizzo IC, Cruvinel T, Oliveira TM, Honório HM, Rios D
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Novos sistemas de pontuação foram propostos para auxiliar no diagnóstico de HMI em estudos epidemiológicos. Este estudo comparou o Índice HMI e o MIH-SSS em relação aos aspectos operacionais e capacidade em diagnosticar MIH e outros defeitos de esmalte em uma mesma amostra de escolares. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, realizado com 336 escolares da cidade de Bauru. A comparação avaliou o tempo de aplicação de cada índice e a concordância entre eles no diagnóstico de HMI por meio das seguintes características: presença ou não de HMI, opacidade, perda de estrutura, restauração atípica, cárie atípica, extração devido a HMI e dente não irrompido. Os dados foram analisados utilizando o teste do qui-quadrado (p <0,05). Também foi avaliada a média de outros defeitos de esmalte, como fluorose, hipoplasia, amelogênese e hipomineralização (não HMI), os quais são detectados em apenas pelo Índice MIH. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significante entre os índices, os quais foram capazes de identificar HMI nas diferentes características avaliadas. Em relação ao tempo de aplicação, o MIH-SSS apresentou um tempo menor. A ocorrência média de fluorose, hipoplasia, amelogênese e hipomineralização (não MIH) foram: 7,34%, 0,16%, 0% e 0,35%, respectivamente.
Conclui-se que os dois métodos foram semelhantes na identificação da HMI. Além disso, apesar do Índice HMI ser o único capaz de diagnosticar outros defeitos, esses apresentaram uma baixa prevalência e o tempo de aplicação foi maior em comparação ao MIH-SSS.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/02735-4)
PN0744 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Efetividade dos alinhadores estéticos no tratamento ortodôntico: revisão integrativa
Narimatsu DMS, Borbolla RR, Delgado IF, Leal TP, Almeida KR, Ortolani CLF
Pós Graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi buscar na literatura evidências da efetividade clínica dos alinhadores estéticos no tratamento ortodôntico. Foi realizada uma busca sistemática utilizando vocabulário controlado nas bases de dados: PubMed, Lilacs e Scielo, no período de 2005 a 2020. Os descritores utilizados foram "Orthodontic AND Invisalign AND Aligner". A busca inicial recuperou um total de 163 artigos publicados. Após a remoção de estudos duplicados e leitura do texto na íntegra, 17 foram selecionados por atenderem os critérios de inclusão. A análise da qualidade metodológica dos estudos incluídos foi realizada por dois avaliadores independentes e os dados foram extraídos.
Os resultados dos artigos analisados demonstraram que o sistema Invisalign é uma alternativa viável para o tratamento ortodôntico, não apenas para pequenos movimentos, mas também para nivelamento, correção da inclinação e da rotação dentária. Apresentam, no entanto, uma eficácia limitada em grandes discrepâncias antero-posteriores e verticais. Palavras-chave: Orthodontic, Invisalign, Aligner.
PN0745 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Avaliação da deflexão de arcos ortodônticos redondos superelásticos sobrepostos em um sistema de bráquetes autoligados passivos
Cattani L, Correr-Sobrinho L, Neves JG, Degan VV, Santos ECA, Vedovello-Filho M, Costa AR
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi quantificar a força liberada pelos fios redondos sobrepostos em um sistema de bráquetes autoligados passivos em relação aos arcos retangulares. Arcos ortodônticos foram testados com um conjunto de bráquetes autoligados passivos (prescrição MBT, slot 0,022") e separados aleatoriamente em 4 grupos (n=12): G1 - 2 arcos redondos 0,014"+0,014"; G2 - 2 arcos redondos 0,014"+0,016"; G3 - arco retangular 0,014"x0,025"; e, G4- arco retangular 0,016"x0,022". Em um dispositivo de acrílico representando os dentes superiores foram fixados os bráquetes e tubos dos dentes 17 ao 27. O dispositivo foi imerso em um recipiente com água a temperatura de 36±1°C. Os testes de deflexão foram realizados no sentido palatino-vestibular usando a estrutura representativa do dente 11 como apoio na máquina de Ensaio Universal (Instron) acoplado a uma célula de carga de 10N à velocidade de 2,0 mm/min. Os fios foram avaliados nas deflexões de 0,5, 1,0 e 1,5 mm. Os dados de deflexão (gf) foram submetidos a um modelo linear generalizado como medidas repetidas na mesma unidade experimental, considerando o nível de significância de 5%. Na deflexão de 0,5 mm foram observadas maiores forças nos grupos G2 e G3, que não diferiram significativamente entre si (p>0,05). A menor força foi observada no G4 (p<0,05). Nas deflexões de 1,0 mm e 1,5 mm, a maior força foi observada no G3, seguido pelo G4 e G2 (p<0,05). A menor força foi observada no G1 (p<0,05).
O uso de dois fios redondos sobrepostos aplica uma força mais leve aos dentes em comparação com fios retangulares.
PN0746 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Associação entre Disfunção Temporomandibular, Depressão e Felicidade em adolescentes
Baldiotti ALP, Freitas GA, Petinati MFP, Sebastiani AM, Scariot R, Martins RC, Paiva SM, Ferreira FM
Saúde Bucal da Criança e Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a associação entre disfunção temporomandibular (DTM) e aspectos psicológicos como depressão e nível de felicidade em adolescentes. 90 adolescentes entre 13 e 18 anos de idade, que aceitaram e que os responsáveis consentiram, participaram do estudo. Duas examinadoras calibradas fizeram os diagnósticos de DTM e depressão através do RDC/TMD Eixo I e Eixo II respectivamente, e mediram o nível de felicidade através da Escala Subjetiva de Felicidade (SHS), ambos instrumentos validados para uso no Brasil. Foi realizada estatística descritiva e testes de qui-quadrado e Mann Whitney. A média de idade dos adolescentes foi de 15,9 anos, sendo 51% deles meninas. A prevalência de DTM foi de 45% e a de depressão de 47%. Os tercis para a escala SHS foram 16, 19 (mediana) e 21. Depressão foi mais frequente entre adolescentes com diagnóstico de DTM (p = 0,011), particularmente entre aqueles que apresentaram desordem articular, seja ela do lado direto (p = 0,016) ou esquerdo (p = 0,002). Além disso, adolescentes com DTM apresentaram escores mais baixos na escala de felicidade (p = 0,033), especialmente aqueles com desordens articulares, que se consideraram menos felizes do que seus amigos (p = 0,001), não muito felizes no geral (p = 0,010) e nunca tão felizes quanto poderiam ser (p = 0,046).
Adolescentes com DTM apresentarem mais depressão e se relataram menos felizes do que adolescentes sem DTM, e essa associação foi ainda mais evidente entre aqueles que exibiram algum tipo de desordem articular como artralgia, osteoartrite ou osteoartrose.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPs - FAPEMIG)
PN0747 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Estudo preliminar da percepção oral, funcional e de dor com o uso de esporões linguais em crianças
Silva IC, Moda LB, Caetano SRO, Caetano SRO, Artese F
Ortodontia - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Informações sobre a tolerabilidade no uso dos esporões linguais na infância são escassas. Neste estudo prospectivo objetivou-se avaliar a percepção oral, funcional e de dor, assim como a adaptabilidade de crianças ao tratamento da mordida aberta anterior com esporões linguais colados. O Questionário de Percepção da Criança (CPQ) e escala de dor Wong-Baker Faces para percepção de dor foram utilizados. Selecionou-se 17 crianças entre 8 a 14 anos de idade com mordida aberta anterior igual ou maior que 1mm, sem hábitos de sucção, divididas em dois grupos (8 a 10 anos e 11 a 14 anos) e todas tiveram esporões linguais colados nos incisivos permanentes superiores e inferiores. As respostas aos questionários e marcação na escala foram obtidas uma semana antes (T0), imediatamente após instalação dos esporões (T1), 7 dias (T2), 1 mês (T3) e 3 meses (T4) de acompanhamento. Os dados foram analisados através de estatística não paramétrica e descritos através de medianas e quartis. Observou-se, em ambas faixas etárias, uma tendência decrescente dos sintomas orais e limitações funcionais ao longo do tempo, sendo o maior impacto antes da instalação dos esporões linguais em (T0). A avaliação da percepção dolorosa na escala de dor Wong-Baker Faces não mostrou diferença estatisticamente significativa, indicando que a presença dos esporões linguais não provocou sensação dolorosa.
Concluiu-se que a ausência de tratamento da mordida aberta anterior parece estar mais relacionada com os impactos negativos desta má oclusão do que o uso dos esporões, e que estes demonstraram ser bem aceitos.