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Resultado da busca [Siglas PN0670 a PN0681 ]
 11 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


PN0670 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Desenvolvimento de um sistema de liberação controlada da sinvastatina visando seu emprego para regeneração tecidual
Bronze-Uhle ES, Gallinari MO, Bordini EAF, Rinaldo D, Lisboa Filho PN, de-Souza-Costa CA, Soares DG
Dentística - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nesse estudo, foi realizada a encapsulação da sinvastatina (SV) em microesferas de quitosana (ME), visando a sua liberação de forma controlada para otimizar seu efeito na modulação da regeneração tecidual. As ME foram preparadas a partir de uma emulsão composta pela solução de quitosana em parafina líquida contendo surfactante sob intensa homogeneização (2000 rpm) seguido de cross-linking. O encapsulamento da SV foi realizado adicionando-se 2, 5 e 10% de SV na solução de quitosana, seguindo o procedimento de emulsão e cross-linking. As ME e ME-SV foram coletadas por centrifugação-liofilização. Os materiais obtidos foram avaliados por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia na região do infravermelho (FTIR), e a liberação da SV foi monitorada por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). A análise em MEV confirmou a arquitetura esférica das ME, independente da concentração de SV encapsulada. Análises de FTIR confirmam a incorporação de SV através de alterações nas bandas de absorção em 3500 cm-1(estiramentos -OH) e alterações de deslocamento e intensidade nas regiões de 1704 cm-1 (estiramento-C=O da SV), 1647-1566 cm-1, 1445-1375 cm-1(estiramentos -NH2 e NC=O da quitosana). A incorporação de 2% de SV proporcionou liberação lenta e gradual de baixas dosagens (0,1 a 6,0 µM) nos primeiros 12 dias, mantendo-se então constante por 40 dias.
Concluiu-se que a encapsulação da SV a 2% em microesferas de quitosana proporciona o desenvolvimento de um sistema de liberação controlada em padrão desejável para regeneração de tecidos mineralizados.
(Apoio: CAPES)
PN0671 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Atividade antimicrobiana de óleos essenciais de laranjas e de limões contra Candida spp
Spatti ME, Rorato LV, Moraes LS, Sartoratto A, Franzini CM, Furletti VF
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo avaliar atividade antimicrobiana in vitro dos óleos essenciais (OE) de Limão Taiti - Citrus latifólia Tanaka; Limão Siciliano - Citrus lemon Tanaka; Lima-da-pérsia - Citrus limettioides Swingle; Laranja Doce - Citrus sinensis Macfad; Laranja Amarga - Citrus aurantium Risso; Laranja Sanguínea - Citrus sinensis L. contra Candida spp. Para a identificação das substâncias químicas nos OE foi utilizado a cromatografia gasosa acoplada a espectrofotometria de massas (CG-EM) e para a determinação da atividade antimicrobiana foram utilizados as técnicas de Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Fungicida (MFC). As análises de, CG-EM, MIC e MFC atenderam aos parâmetros de normalidade e foram analisadas por meio de Two-Way Anova, com p<0,05. Dentre os compostos químicos o limoneno apresentou-se como majoritário. Os melhores resultados de MIC e MFC foram para os OE de C. sinensis Mac, C. aurantium e C. sinensis L contra C. krusei respectivamente com MIC de 0,06; 0,25; 0,5 mg/mL e MFC de 4; 4 e 0,5 mg/mL. O OE de C. sinensis Mac também evidenciou MIC de 0,25 mg/mL contra C. albicans e C. tropicalis. A MIC da nistatina foi de 0,125mg/mL para todas as Candidas spp. e a menor MFC foi de 1 mg/mL para C. tropicalis.
Conclui-se que o OE de C. sinensis Mac apresentou o melhor potencial antimicrobiano contra Candida spp e o limoneno foi o provável composto responsável por essa atividade biológica.
PN0672 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Influência do tempo e de diferentes meios de armazenamento na composição química da dentina
Carvalho MSA, Miranda RR, Lmm Q, Rodrigues RB, Simamoto-Júnior PC, Silva GR, Novais VR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a influência do tempo e de diferentes meios de armazenamento de dentes na composição química da dentina. Setenta terceiros molares foram divididos em 7 grupos (n=10): CT - amostras analisadas em menos de 24 horas pós-exodontia e não armazenadas em nenhum meio (controle); DI - armazenadas em água destilada; DE - armazenadas em água deionizada; AU - armazenadas em água ultrapura; SS - armazenadas em soro fisiológico; SA - armazenadas em saliva artificial; DC - congeladas a -20º C. As amostras foram avaliadas após 1 e 3 meses de armazenamento por meio de Espectroscopia Infravermelha Transformada de Fourier (FTIR), através das razões fosfato/amida I (M:M), carbonato/fosfato (C:M) e amida I/amida III. Foi feito teste ANOVA One-way seguido de Dunnett (α=0,05) e, dentro de cada meio, um teste T-pareado para comparar os tempos. Houve diferença significativa entre os grupos em todas as razões analisadas (p<0,001). Na razão M:M, grupos AU (1 mês), DE (3 meses), SA (3 meses) e DC (3 meses) tiveram valores diferentes do CT. Na razão C:M, grupos DE (1 mês), SA (1 mês), DI (3 meses), SS (3 meses), DE (3 meses), SA (3 meses), AU (3 meses) e DC (3 meses) diferiram do CT. Para amida I/amida III, grupos DI (1 mês), SS (1 mês), DE (3 meses), AU (3 meses) e DC (3 meses) apresentaram diferenças do CT.
O congelamento foi o melhor meio de armazenamento na análise de 1 mês. Após 3 meses, água destilada e solução salina foram as que menos alteraram as amostras. Diferentes meios e tempos de armazenamento podem alterar a composição química da dentina, alterando parâmetros orgânicos e inorgânicos.
(Apoio: CAPES)
PN0673 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Consumo de mel orgânico brasileiro reduz influxo de neutrófilos em peritônio e reabsorção óssea na doença periodontal em camundongos
Romario-Silva D, Franchin M, Lazarini JG, Pingueiro JMS, Bueno-Silva B, Alencar SM, Rosalen PL
Odontologia - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, in vivo, o efeito da administração diária de mel orgânico (MO-7) na inflamação peritoneal aguda e doença periodontal de camundongos. Foram conduzidos dois experimentos em camundongos C57BL/6J, n=6 (CEUA/UNICAMP aprovação n. 5348-1/2019): 1) Modelo de peritonite aguda induzida por carragenina e 2) modelo de doença periodontal induzida por ligadura + Porphyromonas gingivalis W83. Os dois experimentos foram conduzidos com 4 grupos, sendo eles: G1: sem estímulo e sem tratamento; G2: com estímulo inflamatório e sem tratamento; G3: com estímulo inflamatório e tratamento de MO-7 40%; e G4: com estímulo inflamatório e tratamento com MO-7 100%). Os grupos submetidos ao tratamento receberam por via oral 100 µL de mel orgânico (MO-7, georreferenciado) 5x ao dia, por 5 dias. A análise estatística foi realizada com ANOVA one-way e Tukey. O tratamento com MO-7 a 100% diminuiu a migração de neutrófilos na cavidade peritoneal dos animais e a liberação de TNF-α em 49% e 72%, respectivamente, em relação ao grupo controle (G2 - p<0,05). No ensaio de periodontite, observou-se diminuição da reabsorção óssea em 26% (p<0,05) com o tratamento com MO-7 na concentração 40%, em relação ao grupo controle.
Portanto, concluímos que o mel orgânico avaliado (MO-7) é um alimento funcional apresentando atividade anti-inflamatória em processo agudo e diminuindo a reabsorção óssea alveolar em doença periodontal em modelos animais.
(Apoio: CNPq  N° 8675767556789)
PN0674 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Efeito do fracionamento e da dose de radiação ionizante na composição química e na microdureza do esmalte humano
Miranda RR, Ribeiro TE, Rossi ME, Simamoto-Júnior PC, Decurcio DA, Soares CJ, Novais VR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a composição química e a microdureza do esmalte humano submetido a diferentes protocolos de radiação ionizante. Setenta terceiros molares foram divididos aleatoriamente em sete grupos (n=10), de acordo com o protocolo de radiação: não irradiado (NI); dose única de 30 Gy (DU30); dose única de 50 Gy (DU50); dose única de 70 Gy (DU70); doses fracionadas até 30 Gy (DF30); doses fracionadas até 50 Gy (DF50); doses fracionadas até 70 Gy (DF70). Após preparo das amostras, as hemissecções de esmalte foram avaliadas por espectroscopia de energia dispersiva (EDS) e ensaio de microdureza Knoop (KHN). Para comparar os grupos testes com o NI foi usado teste ANOVA one-way, seguido de Dunnett. Removendo o grupo NI, teste ANOVA two-way foi feito para comparar os fatores fracionamento e dose, seguido de Tukey (α=0,05). EDS mostrou diferenças significativas para carbono (p=0,039) e razão carbono/fósforo (p=0,01), sendo que valores mais baixos foram encontrados nos grupos DU70, DF30, DF50 e DF70 quando comparados ao NI. ANOVA two-way revelou diferença significativa apenas para cálcio em relação ao fator dose (p=0,04), sendo estatisticamente diferentes os grupos de 30 e 70 Gy. Para KHN, houve diferença significativa para o fator dose (p<0,001), onde os grupos de 70 Gy apresentaram menores valores de microdureza.
Doses de 70 Gy produziram alterações nos componentes químicos e na microdureza do esmalte, independentemente do fracionamento ou não. Doses de 30 e 50 Gy apresentaram comportamento semelhante nas propriedades avaliadas.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0675 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Avaliação da sanitização de superfícies de equipamentos radiográficos e acessórios
Wandembruck HA, Martinez EF, Junqueira JLC, Panzarella FK
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Em procedimentos radiográficos, pode ocorrer a contaminação por micro-organismos nas superfícies dos aparelhos e dos acessórios, tornando as medidas de controle de infecção essenciais. Este estudo avaliou a sanitização de superfícies antes e após exames radiográficos, por meio de análise microbiológica. As superfícies foram divididas de acordo com o local onde exames intra (n=15) e extra bucal (n=21) foram realizados. As amostras foram coletadas com swabs, e transportadas para plaqueamento, cultivo e identificação microbiológica. Foi avaliado o crescimento dos microrganismos: bolores e leveduras, Candida albicans, fungos, enterobactérias, Streptococcus sp, bactérias mesófilas e fungos dermatófitos. Os dados foram submetidos à análise descritiva, teste de Shapiro-Wilk e de Mann-Whitney (α<0,05). No geral, houve um aumento da contaminação após o uso de ambos os locais (p-valor<0,05), com predomínio dos Streptococcus sp (56,5%). Antes do atendimento, o apoio de mento foi a superfície mais contaminada (71%), enquanto outras superfícies tiveram contaminação entre 1% a 6%. Após o atendimento, o apoio de mento continuou sendo o mais contaminado (56%), seguido do posicionador de cabeça (25%).
Pode-se concluir que a sanitização durante os exames extra bucais foram negligenciados, sendo Streptococcus sp os micro-organismos mais encontrados depois da realização de exames intra e extra bucais. O painel de controle foi a superfície mais contaminada antes, e o avental plumbífero depois de sua utilização no exame intra bucal.
PN0677 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Avaliação in vitro do geraniol incorporado numa nanoemulsão sob biofilme de Candida albicans
Pontes CS, Chorilli M, Spolidorio DMP
Fisiologia e Patologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana in vitro do composto natural geraniol associado à uma nanoemulsão sob biofilmes de Candida albicans. A nanoemulsão foi sintetizada com a seguinte composição: fase oleosa 10% (colesterol), 10% de surfactante (mistura de fosfatidilcolina de soja e Brij 58) e 80% fase aquosa (tampão fosfato). O geraniol foi incorporado à nanoemulsão por meio de sonicador e o composto final foi caracterizado pelo diâmetro hidrodinâmico, índice de polidispersividade (PDI) e potencial Zeta (ZP). A atividade antibiofilme do extrato (64 µg/mL, 32 µg/mL e 3,2 µg/mL) foi avaliada em biofilme de C. albicans com 48 h, em ágar Sabouraud e quantificado após 24 h em UFC mL-1. Os resultados foram submetidos à ANOVA 1-fator com correção de Welch e pós teste de Games-Howell, com nível de significância de 5%. O geraniol incorporado à nanoemulsão apresentou redução significativa (p=0.000) de UFC na concentração de 64 µg/mL (0,00 UFC mL-1) comparado ao controle positivo nistatina (7.24 x 106 UFC mL-1) e similar à concentração de 640 µg/mL do extrato puro de geraniol (0.00 UFC mL-1).
Portanto, a nanoemulsão potencializou em 10 vezes a ação antifúngica do geraniol.
(Apoio: FAPEAM/CAPES)
PN0678 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Efeito da fração neovestitol-vestitol, obtida da própolis vermelha, na atividade metabólica de biofilme subgengival multiespécie
Pingueiro JMS, Miranda SLF, Figueiredo LC, Feres M, Silva HDP, Rosalen PL, Alencar SM, Bueno-Silva B
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente projeto é avaliar o efeito da fração neovestitol-vestitol (FNV), obtida da própolis vermelha brasileira sobre a atividade metabólica do biofilme subgengival multiespécie já formado. O biofilme com 32 espécies relacionadas com a periodontite foi formado por 7 dias, no dispositivo de Calgary. O tratamento com FNV à 1600; 800 e 400 µg/mL, amoxicilina 54 µg/mL e grupo controle negativo (sem tratamento) foi realizado por 24 horas no último dia de formação do biofilme. Após os 7 dias de formação, a atividade metabólica do biofilme foi avaliada por meio de reação colorimétrica (teste do TTC). A análise estatística foi realizada utilizando Kruskal-Wallis seguido do teste post-hoc de Dunn. Os grupos tratados com o FNV à 1600; 800 e 400 µg/mL, clorexidina 0,12% apresentaram redução de 87, 66, 53 e 67 % respectivamente quando comparados com o grupo controle negativo (p<0,05). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos de tratamento (p>0,05).
A fração neovestitol-vestitol à 1600 µg/mL apresentou atividade antimicrobiana contra biofilme subgengival multiespécie já formado. Estudos futuros in vivo devem verificar estes achados in vitro.
(Apoio: CAPES  N° 23038.005614/2019-74  |  CNPq  N° 428984/2018-5)
PN0679 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Calibração intra-examinador para quantificação celular das diferentes morfologias de Candida albicans
Soares AB, Pavarina AC, Mima EGO
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O polimorfismo de C. albicans, capacidade de alterar sua morfologia de leveduras para filamentos, subestima a quantificação fúngica por crescimento de colônias, pois aglomerados de células e micélios desenvolvem-se como 1 única colônia. Para uma quantificação celular precisa, é importante a calibração do pesquisador. Este estudo avaliou a concordância intra-examinador para quantificação das diferentes morfologias de C. albicans em hemocitômetro. Uma cepa padrão de C. albicans foi cultivada em YNB a 26°C por 8h para o desenvolvimento de leveduras. Para o crescimento em hifas, foi utilizado o meio RPMI cultivado a 37°C em CO2 5%. Para pseudo-hifas, a cultura foi ressuspendida em NaCl 0,9% por 24h seguida em RPMI a 37°C em CO2 5%. Cada suspensão foi sonicada e transferida para camâra de Neubauer com azul de Tripan para quantificar células viáveis em microscópio. As imagens foram fotografadas para contagem em segundo momento pelo mesmo examinador em computador. A concordância entre as contagens de cada morfologia (n=10) foi avaliada pelo Coeficiente de Correlação Intra-Classe (CCI, IC=95%). Os valores de CCI obtidos foram de 0,915; 0,988 e 0,999 para leveduras, pseudo-hifas e hifas, respectivamente, que correspondem a uma concordância excelente (ρ>0,91).
O examinador foi calibrado para contagem celular das morfologias de C. albicans.
(Apoio: CAPES  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/02513-9)
PN0680 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Efeito do glicerofosfato de cálcio sobre o pH de biofilme misto de Candida albicans e Streptococcus mutans, antes e após exposição à sacarose
Sampaio C, Cavazana TP, Hosida TY, Morais LA, Monteiro DR, Pessan JP, Delbem ACB
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve o objetivo de avaliar o efeito do glicerofosfato de cálcio (CaGP), associado ou não ao fluoreto (F), sobre o pH de biofilmes mistos de Candida albicans e Streptococcus mutans, antes e após exposição a sacarose. Os biofilmes foram formados em saliva artificial suplementada com sacarose em placas de microtitulação de 6 poços, e expostos a 3 tratamentos (72, 76 e 92 horas após o início da formação), por 1 min, com soluções de CaGP nas concentrações de 0,125, 0,25 e 0,5%, associadas ou não ao F (500 ppm). Soluções de F a 500 e 1100 ppm também foram avaliadas, e o grupo tratado com saliva artificial foi considerado como controle negativo (CN). A exposição dos biofilmes a 20% de sacarose ocorreu após o terceiro tratamento (96 h). Os biofilmes tiveram o seu pH mensurado com micro-eletrodo previamente calibrado (pH 4,0 e 7,0). Os dados foram submetidos a ANOVA a um critério, seguida pelo teste Fisher LSD (p<0,05). O grupo CN apresentou valores de pH significantemente menores que todos os demais grupos avaliados. Após a exposição à sacarose, foi observada uma redução no pH de todos os grupos, exceto aqueles tratados somente com CaGP. O maior valor de pH foi observado para o grupo tratado com CaGP a 0.5% associado ao F, antes e após exposição à sacarose.
Conclui-se que o CaGP promoveu um aumento no pH dos biofilmes testados, mesmo após exposição à sacarose.
(Apoio: CAPES  N° 88881.068437/2014-01  |  CAPES  N° Código 001)