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Resultado da busca [Siglas PI0458 a PI0464 ]
 7 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 7


PI0458 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Efeito da terapia probiótica (Lactobacillus reuteri) em indivíduos diabéticos e portadores de periodontite por meio do Índice PISA
Silva LR, Pedroso JF, Longo M, Ramos TCS, Ferreira CL, Jardini MAN
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A terapia periodontal objetiva a redução da inflamação e o restabelecimento da homeostase tecidual. Nesse et al. (2008) propuseram o índice, PISA (Periodontally Inflamed Surface Area) para avaliar a área e o tecido periodontal inflamado. O objetivo deste estudo clínico controlado e randomizado foi avaliar, por meio de análise clínica e aplicação do Índice PISA, os efeitos da administração do probiótico (Lactobacillus reuteri) como terapia coadjuvante ao debridamento mecânico para o tratamento da Periodontite (P) associada ao diabete mellitus tipo 2 (DM2). Os participantes foram randomizados em Grupo Teste (n=20): pacientes com P, portadores de DM2 que receberam debridamento mecânico associado ao probiótico e Grupo Controle (n=20): pacientes com P, portadores de DM2, tratados com debridamento mecânico associado a um placebo. Os dados foram coletados no baseline, 30 dias, 3 meses e 6 meses após o tratamento periodontal. Os resultados, em média e desvio padrão, para o grupo probiótico foram: 1004.28±57.12 (t=0), 300.46±79.28 (t=30 dias), 365.51±50.56 (t=3 meses) e 56.12±7.54 (t=6 meses). E para o grupo placebo, os resultados obtidos foram: 907.11±279.28 (t=0), 433.04± 271.65 (t=30 dias), 252.21± 248.28 (t=3 meses) e 133.64±75.24. Tanto no grupo teste, como no grupo controle, observou-se uma redução progressiva do índice PISA em todos os períodos avaliados, em comparação com o baseline.
A terapia periodontal mecânica promove melhora nos sítios periodontais, independentemente da administração de uma terapia coadjuvante.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/14344-0)
PI0459 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Acúmulo de placa e sangramento gengival em indivíduos fumantes e não fumantes
Barcelos GLC, Cruz APCF, Cota LOM, Lima RPE, Costa FO, Cyrino RM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo transversal objetivou comparar o acúmulo de placa e o sangramento gengival entre indivíduos fumantes (n=19; 9 mulheres e 10 homens; idade média 42,53±13,25 anos) e não fumantes (n=19) pareados por sexo e idade. A amostra foi selecionada nas clínicas de Periodontia da UFMG e submetida a exame clínico para registro de placa dentária (P) com corante e sangramento à sondagem (S) por sondagem manual, em todos os dentes presentes. S e P foram expressos em % de sítios afetados para a boca toda (T) e para as superfícies vestibular (V), lingual (L) e interproximais (MD). Fumantes e não fumantes foram comparados pelo teste Mann-Whitney, sendo respectivamente: PT) 64,40±26,71 e 72,95±27,06 (p=0,284); PV) 62,70±27,82 e 71,85±32,86 (p=0,506); PL) 64,85±30,06 e 68,72±32,13 (p=1,00); PMD) 67,94±29,97 e 75,34±26,36 (p=0,146); ST) 21,87±19,90 e 58,78±24,83 (p<0,001); SV) 18,23±21,04 e 52,74±28,44 (p<0,001); SL) 22,20±25,42 e 57,49±31,21 (p=0,001); SMD) 23,34±21,89 e 62,29±23,53 (p<0,001).
Concluiu-se que não houve diferenças no acúmulo de placa entre fumantes e não fumantes, porém o sangramento gengival foi significativamente menor em fumantes para todas as superfícies dentais.
(Apoio: CNPq  N° #302251/2019-7  |  PROEX/ PBEXT)
PI0460 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Chalcona T4, um novo composto chalcônico, inibe a diferenciação e atividade de osteoclastos in vitro
Cirelli G, Fernandes NAR, Regasini LO, Stabili MRG
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As chalconas são um grupo de substâncias fenólicas derivadas de plantas que têm como um dos seus efeitos biológicos a atividade antiosteoclastogênica. A estrutura química destes compostos permite modificações estruturais que podem alterar suas propriedades físico-químicas, aumentando a potência e duração de seus efeitos biológicos. Neste estudo in vitro avaliamos o potencial de um novo composto chalcônico, Chalcona T4, sobre a diferenciação e atividade de osteoclastos. Macrófagos murinos (Raw 264.7) foram pré-tratados com diferentes concentrações da Chalcona T4 (1 µM; 2,5 µM; 5 µM e 10 µM) e estimulados com RANKL para avaliação da diferenciação e atividade de osteoclastos por microscopia de fluorescência e medição das áreas de reabsorção (pit assay) , respectivamente. Os resultados demonstraram que a Chalcona T4 inibiu a formação de osteoclastos quando adicionada em concentrações maiores que 1 µM (p<0,0001) e inibiu a atividade em todas as concentrações avaliadas (p<0,0001). Estes resultados são superiores àqueles apresentados por outros compostos chalcônicos.
Os dados indicam que a Chalcona T4 apresenta atividade antiosteoclastogênica, e sugerem um potencial do composto na modulação de processos reabsortivos inflamatórios.
(Apoio: FAPESP  N° 2018/10945-6)
PI0461 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Avaliação da condição periodontal e do comportamento relacionado à saúde bucal em pacientes com diabetes mellitus tipo 2
Mendes JL, Viegas-Junior LG, Rabelo CC, Pontes AEF, Correa FOB
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a condição periodontal e o comportamento em relação à atenção em saúde bucal de indivíduos adultos, não fumantes, com diabetes mellitus (DM) tipo 2. Após anamnese e coleta de dados antropométricos, foi aplicado o questionário Oral Health Impact Profile-short form (OHIP-14). O exame periodontal completo foi realizado em seis sítios/dente. A amostra foi constituída de 20 indivíduos (11 homens), idade média 58,8 anos, com renda familiar de 2,47 salários mínimos, 47% com nível de escolaridade baixo. Um total de 52,6% apresentou sobrepeso e 31,6% obesidade. Com relação à autopercepção de saúde, 45% consideravam regular a saúde geral e 40% consideravam ruim a saúde bucal. O escore médio do OHIP-14 foi 17,6. A avaliação periodontal demonstrou que 10% apresentavam saúde gengival, 10% gengivite generalizada e 80% periodontite [estádios II (25%), III (37,5%) ou IV (37,5%)]. Outros sintomas prevalentes foram xerostomia (60%) e ardência bucal (20%). O tempo médio de diagnóstico do DM tipo 2 foi 8,4 anos, sendo que 8 (40%) indivíduos estavam descontrolado metabolicamente (média glicemia jejum 250,9 mg/dL). Ao avaliar os subgrupos a média de idade foi significativamente menor no subgrupo descontrolado metabolicamente (p=0,03, teste t).
Indivíduos diabéticos tipo 2 apresentaram alta prevalência de periodontite severa, xerostomia e sobrepeso/obesidade.
PI0462 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Avaliação dos efeitos do óleo resina de Copaíba em um modelo de periodontite experimental em ratos
Motta JVS, Frazão DR, Santos VRN, Bittencourt LO, Souza-Monteiro D, Collares FM, Lima RR
Instituto de Ciências da Saúde - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos da administração sistêmica do óleo resina de copaíba (Copaifera reticulata Ducke) sobre a perda óssea alveolar induzida por periodontite experimental (PE) em ratos. Para isso, foram utilizados 21 ratos adultos, os quais foram divididos em 3 grupos (n=7 cada), sendo 2 grupos submetidos à indução de PE por ligadura no primeiro molar inferior. Grupo 1: Animais sem PE e tratados com água destilada; Grupo 2: Animais com PE e tratados com água destilada; Grupo 3: Animais com PE e tratados com copaíba (200mg/kg/dia). O protocolo de tratamento consistiu em administrar via gavagem intragástrica o óleo resina de copaíba e água destilada por 7 dias, a partir do 8º dia de indução da PE. Após o período experimental, 14 dias, os animais foram perfundidos com paraformaldeído a 4% para a coleta das amostras de mandíbula e análise por microtomografia computadorizada da microestrutura óssea alveolar e das dimensão óssea vertical. Nossos dados mostraram que a administração da copaíba durante o período de permanência da ligadura foi capaz de minimizar os danos microestruturais ao osso alveolar, assim como minimizar a perda óssea alveolar quando comparada ao grupo PE.
A copaíba administrada sistemicamente foi capaz de minimizar o dano ósseo alveolar em periodontite experimental.
PI0463 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Avaliação estética do recobrimento radicular associado ou não com a fotobiomodulação
Parreira LFS, Mendes LD, Fontana CE, Pinheiro SL, Villalpando KT
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar resultados os estéticos após o recobrimento radicular de caninos e pré-molares inferiores, associados ou não com a fotobiomodulação (PBM). Quatorze pacientes foram tratados com retalho coronário e enxerto de tecido conjuntivo subepitelial e divididos aleatoriamente em dois grupos: Grupo PBM (n=7) foi utilizado laser de diodo 808nm e potência de 100mW para aplicações intraorais em 5 pontos da área operada e em 3 pontos da área doadora do enxerto logo após a cirurgia e repetida com 24, 48 e 72 horas pós-operatórias; Grupo sem PBM (n=7) foi aplicado o mesmo protocolo, mas sem a ativação do laser. A avaliação estética foi feita por 2 profissionais calibrados para análise de fotografias utilizando Escore de Estética para Recobrimento Radicular (RES) que avaliou os seguintes critérios: gengiva marginal, contorno marginal, textura, alinhamento da junção mucogengival e cor aos 3 meses. O RES dá um peso de 60% para o recobrimento radicular e 40% para os outros critérios, produzindo uma nota de 0 a 10,0 para cada paciente. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro-Wilk e, posteriormente ao teste de Correlação intraclasse e Kruskall Wallis. Os resultados mostraram replicabilidade média à boa entre os dois avaliadores (r=0,67; p=0,0025) para o grupo PBM e para o grupo sem PBM (r=0,74; p=0,0118). Os valores médios do RES dos dois avaliadores foram de 6,85±1,02 no grupo PBM e de 6,92±1,43 no grupo sem PBM e a comparação inter-grupos não diferiu estatisticamente.
Concluiu-se que a PBM não favoreceu os resultados estéticos avaliados.
(Apoio: FAPIC )
PI0464 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Efeitos da inalação da fumaça do narguilé em ratos submetidos à periodontite experimental
Miyashita MT, Brustela LN, Bravo LT, Levi YLAS, Santinoni CS, Straioto FG, Maia LP
Odontologia - UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da inalação da fumaça do narguilé (IFN) na progressão da periodontite experimental (PE), comparando os seus efeitos à inalação da fumaça do cigarro (IFC). Foram incluídos 40 ratos machos (CEUA 4555), divididos nos seguintes grupos: controle (C), IFC, IFN, PE+IFN e PE+IFC. Os animais dos grupos IFC, IFN, PE+IFC e PE+IFN foram expostos às respectivas fumaças 3 vezes ao dia por 8 min durante 44 dias. 30 dias após o início do experimento, os grupos PE, PE+IFC e PE+IFN receberam ligadura nos 1os molares inferiores, mantidas por 14 dias. Os animais foram eutanasiados 44 dias após o início do experimento e as mandíbulas, traquéias e pulmões foram coletadas para análise histológica e histomorfométrica. Os dados foram comparados por Análise de Variância (ANOVA), seguido pelo teste post-hoc de Tukey, considerando 5% de significância. Os grupos PE, PE+IFN e PE+IFC apresentaram maior perda de inserção e perda óssea interproximal e na área de furca que os grupos C, IFC e IFN (P<0,0001). Foi observada ainda uma tendência a maior perda tecidual nos grupos PE+IFN e PE+IFC do que o grupo PE (p>0,5). Os grupos IFN e PE+IFN apresentaram maior incidência de metaplasia na traquéia (p=0,000) e inflamação no pulmão (p=0,000); e os grupos IFC, IFN, PE+IFC e PE+IFN apresentaram maior incidência de enfisema pulmonar.
Esses resultados sugerem que a inalação da fumaça do narguilé leva a perdas de inserção e óssea semelhantes à observada após inalação da fumaça do cigarro, além de maior inflamação no trato respiratório que o cigarro.
(Apoio: CNPq  N° 4555)