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Resultado da busca [Siglas DMG013 a DMG015 ]
 3 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 3


DMG013 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 4 - Odontopediatria

Impacto da escolha do cimento de ionômero de vidro na longevidade de restaurações ART ocluso-proximais em molares decíduos: 2 anos de um ECR
Oliveira RC, Pacheco ALB, Costa ICO, Bonifácio CC, Calvo AFB, Passaro AL, Imparato JCP, Raggio DP
Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo clínico randomizado de superioridade e duplo cego, foi comparar a sobrevida de dois cimentos de ionômero de vidro (Ketac Molar Easy Mix - 3M ESPE; e Vitro Molar - Nova DFL) em restaurações ART em cavidades ocluso-proximais (OP) de dentes decíduos após 24 meses. Foram aleatorizadas 117 crianças com idade entre 4 e 8 anos, apresentando ao menos uma lesão de cárie OP cavitada, sem sinais de envolvimento pulpar, ou mobilidade. As restaurações foram realizadas por dois operadores, seguindo o protocolo do ART em escolas públicas do município de Barueri (SP) e posteriormente avaliadas após 2, 6, 12 e 24 meses por um examinador treinado, calibrado (Kappa = 0,92) e cego em relação aos grupos. Para a sobrevida das restaurações foi utilizada a análise de Kaplan-Meier e teste de Log-rank. A análise de Regressão de Cox foi utilizada para investigar a influência das variáveis independentes na falha das restaurações (volume da cavidade, gênero, lado, arcada, experiência de cárie e operador). Após 24 meses, a sobrevida das restaurações realizadas com Ketac Molar e Vitro Molar foram de 48,64% e 25,43%, respectivamente. A longevidade das restaurações foi influenciada pelo material restaurador, e restaurações realizadas com Vitro Molar tiveram mais chances de falha em 2 anos de avaliação (HR=1,62; IC95%= 1,01-2,59; p=0,043). Nenhuma das outras variáveis analisadas influenciou a longevidade das restaurações (p>0,05).
Dessa forma, a escolha do material restaurador tem impacto na sobrevida de restaurações ART OP em molares decíduos. ClinicalTrials (NCT 02267720)
DMG014 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 4 - Odontopediatria

Diamino Fluoreto de Prata associado ao Iodeto de Potássio diminui manchamento de dentina em dentes decíduos? Um ensaio clínico randomizado
Mourão PS, Fernandes IB, Araújo AS, Machado GF, Ramos-Jorge ML
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diamino Fluoreto de Prata (DFP) é um cariostático eficaz no controle da cárie, porém leva ao manchamento da estrutura dentária. O Iodeto de Potássio (IK) pode auxiliar na diminuição deste manchamento. Com isso, o objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de manchamento da dentina tratada pelo DFP e a influência da aplicação do IK além de avaliar a inativação da cárie e a satisfação dos pais nos dois tipos de tratamento. Um total de 56 dentes foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos: DFP 30% e DFP+IK. A avaliação de manchamento seguiu uma escala de cores utilizando o programa Microsoft Paint. Os dentes foram reavaliados após 1 semana, 15 dias e 1 mês para inativação das lesões e alteração na coloração. Os cuidadores foram questionados quanto a satisfação dos pais com o tratamento através de entrevista. Houve diferença em 1 semana (p<0,001), 15 dias (p<0,001) e 1 mês (p<0,001) favorecendo o DFP+IK. Ambos os tratamentos resultaram em inativação da cárie (p=0,05). Não houve diferença quanto a satisfação dos pais (p= 0,214).
O uso do DFP associado ao IK pode minimizar o manchamento da superfície dentária. Ambos os tratamentos são eficazes no controle da cárie e bem aceitos pelos pais.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  UFVJM)
DMG015 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 4 - Odontopediatria

Abordagem minimamente invasiva das lesões de cárie moderadas: quanto custa para se ter o maior conforto do paciente? uma avaliação econômica
Rocha ES, Gomes RAC, Floriano I, Tedesco TK, Mendes FM, Imparato JCP, Raggio DP, Braga MM
Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso do cimento de ionômero de vidro no selamento de lesões de cárie moderada em superfícies oclusais de molares decíduos vem sendo testada como uma alternativa menos invasiva para controlar esse tipo de lesão que as restaurações (NCT03005405). Mesmo com eficácia semelhante no controle das lesões, os selantes falham mais, tendendo ser mais onerosos. Essa avaliação econômica verificou o impacto econômico em se realizar esse tratamento sob a óptica do paciente (aceitabilidade). Dados do estudo clínico foram usados, considerando horizonte temporal de 2 anos e perspectiva societal. A aceitabilidade do paciente foi avaliada após tratamento, através da escala facial Wong-Baker, sendo o efeito considerado. Os recursos gastos foram computados (incluindo reintervenções) e os custos valorados. A análise de custo-efetividade considerou o efeito (% casos sem registros de desconforto) e o custo incremental do selante em alternativa à restauração. Análises probabilísticas foram usadas para avaliar as incertezas nos parâmetros estimados. 101 crianças no ECR. A aceitabilidade pelo selante (82%) foi maior que pela restauração (76% p=0.04). Na amostra, não houve diferença estatística, após 2 anos quanto ao custo (custo=R$ 9,36/ criança p=0.97). Na análise probabilística, para 50% das simulações, o selante foi uma opção custo-efetiva comparada à restauração, o que representaria no Brasil, cerca de 1.197.550 crianças beneficiadas (sem desconforto).
Assim, com o custo adicional das repetições o selante é uma opção custo-efetiva para uma parcela significativa da população.
(Apoio: CNPq  N° 448013/2014-2   |  FAPESP  N° 2012/50716-0   |  FAPESP  N° 2013/27206-8)