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Resultado da busca [Siglas DMG010 a DMG012 ]
 3 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 3


DMG010 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 4 - Odontopediatria

Efeito combinado do uso de fosfopeptídeo de caseína-fosfato de cálcio amorfo e trimetafosfato na prevenção da desmineralização do esmalte
Danelon M, Gonçalves FMC, Emerenciano NG, Silva MP, Cannon M, Pessan JP, Delbem ACB
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a combinação de tratamentos com dentifrícios fluoretados e suplementados com trimetafosfato de sódio (TMP) e fosfopeptídeo de caseína-fosfato de cálcio amorfo (MI Paste Plus®), sobre a desmineralização do esmalte dentário. Blocos de esmalte com dureza de superfície inicial (SHi) foram divididos em seis grupos (n = 12) de dentifrícios: 1) sem F-TMP-MI Paste Plus® (Placebo); 2) 1100 ppm F (1100F), 3) MI Paste Plus®, 4) 1100F + MI Paste Plus® (1100F-MI Paste Plus®), 5) 1100F + 3% TMP (1100F-TMP) e 6) 1100F-TMP + MI Paste Plus® (1100F-TMP-MI Paste Plus®). Blocos foram tratados 2×/dia com os dentifrícios (1 minuto) e os grupos 4 e 6 receberam a aplicação da MI Paste Plus® por mais 3 minutos. Em seguida, foram submetidos a cinco ciclagens de pH. Após determinou-se a porcentagem de perda de dureza de superfície (%SH); perda integrada da dureza subsuperfície (ΔKHN); perfil e profundidade da lesão de subsuperfície (MLP), caracterização superficial pela microscopia de varredura a laser confocal e eletrônica de varredura, fluoreto (F), cálcio (Ca) e (P). Os dados foram analisados por ANOVA (1-critério) e teste Student-Newman-Keuls (p < 0,001). O grupo 1100F-TMP-MI Paste Plus® apresentou os melhores resultados de SHR, ΔKHN e PLM (p < 0,001). A concentração de F foi semelhante em todos os grupos (p > 0,001). O grupo 1100F-TMP-MI Paste Plus® apresentou a maior concentração de Ca e P no esmalte (p < 0,001).
Conclui-se que a associação do 1100F-TMP-MI Paste Plus® promoveu um efeito inibitório maior contra a desmineralização do esmalte.
(Apoio: CAPES - FAPESP  N° 2018/24258-0 2018/13258-0  |  CAPES  N° Código 001)
DMG011 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 4 - Odontopediatria

O emprego da Hall Technique em primeiros molares permanentes de pacientes com Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) - série de casos
Guerra BMS, Reis PPG, Jorge RC, Soviero VM
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo relata o emprego da Hall Technique em molares permanentes com hipomineralização do esmalte em 4 casos clínicos. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (no 3.897.443). Os 4 pacientes, entre 6 e 10 anos, 3 meninas e 1 menino, apresentavam HMI, afetando 1os molares e incisivos permanentes e reportavam hipersensibilidade ao frio. Sobre o histórico de saúde, 1 paciente havia nascido prematura com peso < 2.500 g e 2 tinham histórico de infecções e uso de antibiótico durante o 1o ano de vida. A Hall Technique foi proposta para os molares com fratura expondo dentina e abrangendo áreas de cúspides, sem sinais de envolvimento pulpar. Foram utilizadas 3 coroas em dois pacientes, 2 coroas em um paciente e 1 coroa em um paciente. Nos dentes com cárie ativa, fez-se remoção seletiva de dentina cariada manualmente e vedamento com cimento de ionômero de vidro (CIV) previamente à cimentação da coroa. Os procedimentos foram: separação dentária com elástico ortodôntico; ajuste da coroa (recorte na altura cérvico-oclusal e ajuste com alicate contornador); radiografia interproximal; cimentação da coroa com CIV; e acompanhamento. Anestesia local não foi necessária em nenhum dos casos.
Os pacientes e seus responsáveis mostraram-se satisfeitos com o tratamento. Ao longo dos 6 primeiros meses de acompanhamento, não se observou complicações (como dor, edema ou sangramento gengival) e o restabelecimento da oclusão ocorreu dentro do 1o mês. Os pacientes seguem em acompanhamento periódico para confirmação do sucesso do tratamento a médio e longo prazo.
DMG012 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 4 - Odontopediatria

Eficácia do diamino fluoreto de prata 30% na paralisação da cárie em molares decíduos: ensaio cínico controlado randomizado de 24 meses
Rodrigues GF, Vollú AL, Vargas TR, Kort-Kamp LM, Costa TC, Barja-Fidalgo F, Fonseca-Gonçalves A
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se comparar a eficácia do diamino fluoreto de prata (DFP) com o tratamento restaurador atraumático (TRA) na paralisação de lesões de cárie em dentina de molares decíduos de pré-escolares durante 24 meses de acompanhamento. O tempo necessário para os tratamentos e a ansiedade das crianças representaram os desfechos secundários. Crianças (3,54±1,01 anos, n=119) com lesões de cárie ativa na superfície oclusal de molares decíduos (n=179) foram distribuídas randomicamente em 2 grupos: teste (DFP) e controle (TRA). Para determinar a presença e atividade de cárie, utilizaram-se os índices ceod e ICDAS e a revisão foi feita por um examinador cego. Cronometrou-se o tempo de tratamento e a ansiedade foi avaliada por uma Escala de Imagens Faciais, antes e após cada tratamento. Utilizaram-se os testes: Qui-quadrado para análises da paralisação de cárie e ansiedade e Mann-Whitney para o tempo de tratamento. Em 43 pacientes após 24 meses, não foi encontrada diferença entre os tratamentos quanto à paralisação de cárie. O número médio de dentes tratados por paciente foi de 1,36 (0,76) no grupo TRA e 1,66 (0,86) no DFP (p=0,014). Após 24 meses, 75 dentes (SDF, n=44; ART, n=31) foram avaliados e 81,8% das lesões de cárie no grupo DFP e 96,8% no grupo TRA foram paralisadas (p=0,072). O tempo de tratamento foi menor para DFP (p<0,001) e a ansiedade não foi alterada considerando os dois tratamentos (p=0,583).
O DFP mostrou eficácia semelhante ao TRA na paralisação de lesões de cárie, exigindo menor tempo de cadeira, porém sem diferença quanto à ansiedade.
(Apoio: CAPES  N° DS 001  |  FAPERJ  N° E-26/202.766/2019)