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INFLUÊNCIA DA PARTICIPAÇÃO DO FLUORETO DE CÁLCIO NO MECANISMO ANTICARIOGÊNICO DO FLÚOR

 

ROBERVAL DE ALMEIDA CRUZ; C.D. , M.C. , L.C.

 

Disciplina de Odontopediatria. Departamento de Odontologia Preventiva e Comunitária Faculdade de Odontologia da U.E.R.J. Av. 28 de Setembro, 157/20 20551-030 Rio de Janeiro, R.J.

 

Já foi previamente demonstrado que o fluoreto de cálcio é o principal produto depositado no esmalte, após exposição a altas concentrações de flúor. Mas imaginava-se que este composto era solúvel em saliva, perdendo-se 24 horas depois de sua formação (Gerould, 1945; Brudevold et al, 1967; McCann, 1968; Baud & Bang, 1970; Saxegaard & Rolla, 1988).

Entretanto, inúmeras pesquisas têm apoiado o ponto de vista de que, na verdade, o fluoreto de cálcio tem uma limitada solubilidade na saliva, permanecendo na superfície do esmalte por semanas e até meses, após uma única aplicação tópica de um composto fluoretado. A resistência à dissolução do fluoreto de cálcio é presumivelmente devida à adsorção de íons fosfato secundários nos cristais, com a respectiva formação de uma fase que limita sua solubilidade (Grobler et al, 1981; Dijkman et al, 1983; Ogaard et al, 1983).

Desta maneira, o fluoreto de cálcio pode atuar como reservatório de íons flúor no esmalte e na placa dental, controlado pelo pH, que ficariam disponíveis durante os desafios de cárie (Larsen et al, 1981; Chander et al, 1982; Rolla & Ogaard, 1986; Lagerlof et al, 1988).

Foi demonstrado recentemente que a presença de uma película na superfície dentária não interfere com a deposição de fluoreto de cálcio. Assim, o flúor tem a capacidade de penetrar pela camada orgânica e atingir o esmalte, reagindo com ele e formando o composto (Cruz & Rolla, 1991) .

O fluoreto de cálcio também é formado, quando pastas dentifrícias contendo flúor são aplicadas na superfície do esmalte dentário humano (Cruz et al, 1992a).

Resultados similares foram também obtidos, quando um verniz fluoretado (Cruz et al, 1992b) e soluções fluoretadas para bochechos foram aplicados sobre esmalte dentário humano hígido in vitro. Nesta última situação, mesmo durante períodos curtos de aplicação,foi promovida a deposição do produto na superfície do esmalte (Cruz et al, 1991).

 

 

 

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BIOMINERALIZAÇÃO: UM PROBLEMA INSOLÚVEL OU DE SOLUBILIDADE?

 

Eduardo Katchubirian, D.D.S. , M.D. , Ph.D.

 

Disciplina de Histologia e Centro de Microscopia Eletrônica, Escola Paulista de Medicina.

Rua Botucatu, 740. 04023 São Paulo, S.P.

 

A mineralização dos tecidos cujas matrizes orgânicas são fornadas principalmente por colágeno (dentina, osso, cemento e cartilagem) ocorre pela precipitação de fosfatos da cálcio nos componentes fibrilares e não fibrilares das matrizes orgânicas. Os sais minerais derivados dos íons cálcio e fosfato presentes no fluido extracelular são depositados seletivamente nas denominadas matrizes "mineralizáveis" desses tecidos. As matrizes de outros tecidos conjuntivos, constituídos também por colágeno, não mineralizam em condições normais, embora estarem num meio análogo em composição iônica. Por que e como ocorre essa exclusiva e seletiva deposição de mineral? Entre as teorias de mineralização propostas na literatura, existe a idéia que a deposição de mineral ocorre pela interação entre a fase mineral do fluido extracelular e os componentes orgânicos da matriz, em particular as fibrilas colágenas (Glimcher, 1959), sendo, portanto, independente de qualquer outra participação celular e dirigida apenas por parâmetros físico-químicos. Essa idéia, embora baseada em fortes evidências, não consegue explicar por que a deposição de mineral ocorre apenas nos tecidos onde ele é requerido. As diferenças observadas entre a composição e organização das matrizes mineralizáveis e das não mineralizáveis parecem ser insuficientes para explicar a altamente seletiva precipitação de mineral.

Tendo em consideração os conceitos citados, parece razoável considerar a possibilidade de que as células dos tecidos mineralizáveis possam promover a calcificação. De fato, as células dos tecidos duros têm demonstrado depósitos de fosfatos de cálcio no seu interior (Posner, 1978; Manston & Katchburian, 1984). Além do mais, estudos na cartilagem epifisária (Anderson, 1967; Bonucci, 1967; Ali et al, 1970), no osso (Bernard & Pease, 1969) e na dentina (Katchburian, 1973) revelaram que a deposição inicial de mineral é caracterizada pela aparição de depósitos de fosfatos de cálcio (hidroxiapatita) em associação com uma população de corpos envolvidos por membrana, as vesículas da matriz.

As vesículas da matriz são corpos arredondados envolvidos por membrana que estão presentes no espaço extracelular das matrizes de colágeno que se calcificam. Elas derivam das células formadoras desses tecidos, aparecem logo após a deposição do colágeno e rapidamente adquirem inclusões com

 

 

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aparência de cristais, as quais têm mostrado conter cálcio e fosfato em diversas espécies (microanálise de energia dispersiva de raios X). Parece, portanto, que as vesículas da matriz são realmente as iniciadoras da mineralização.

Um estudo recente usando um traçador eletron-opaco, o nitrato de lantânio, e a criofratura (Soares et al, 1992), mostrou que a matriz óssea recém-formada está em continuidade com o restante do espaço extracelular. Isso sugere que existe, possivelmente, livre acesso de certos materiais para a matriz jovem e viceversa. Neste estágio, a matriz contém numerosas vesículas da matriz. Em estágios posteriores, quando as vesículas da matriz cessam de aparecer, o traçador eletron-opaco não penetra na matriz e junções focais do tipo "tight" aparecem entre os osteoblastos. Assim sendo,  a matriz torna-se compartimentalizada. Parece, portanto, que as vesículas da matriz formam um microcompartimento, no qual podem ser alcançadas condições necessárias para a nucleação inicial do mineral.

A maneira pela qual o processo de mineralização se "espalha" das vesículas para o colágeno é um assunto bastante controvertido. Os nossos estudos sobre a campartimentalização da matriz orgânica do osso em desenvolvimento sugerem que haveriam duas fases durante o processo inicial  de mineralização: uma primeira, vesicular, na qual as vesículas da matriz desempenhariam um papel na nucleação inicial e urna segunda, fibrilar, na qual as fibrilas colágenas em associação, provavelmente, com outras moléculas da matriz, forneceriam os locais para a continuação do processo. Tem sido bem estabelecido que o colágeno e/ou moléculas associadas (por exemplo, fosfoproteínas) são capazes de fornecer a geometria estereoquímica tridimensional e a distribuição de cargas elétricas necessária: nucleação da apatita (Christoffersen & Landis, 1991).

 

 

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AVALIAÇÃO CLÍNICA DO EFEITO DA MAGNETOTERAPIA NOS PACIENTES PORTADORES DE DOR AGUDA OU CRÔNICA DECORENTES DE DISFUNÇÃO DA ATM.

 

Ana Claúdia M. Villela, Oswaldo Crivello Jr. & José R. V. de Rezende.

 

Disciplina de Traumatologia Maxilo-Facial do Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilo-Faciais da Faculdade de Odontologia da USP -Cidade Universitária -São Paulo -SP.

 

Um dos quadros mais difíceis de se resolver nas disfunção da ATM é aquele onde o paciente apresenta dor aguda na região articular e músculos mastigatórios. Nessas situações poucos recursos estão à disposição do profissional para o controle da dor. Os analgésicos normalmente já foram tentados não surtindo mais efeito. A placa miorrelaxante nem sempre pode ser confeccionada de imediato. As infiltrações locais de anestésioos ou corticóides não são recursos justificáveis nos dias atuais. A fisioterapia através de agentes mecânicos, térmicos ou elétricos apresenta-se como eficiente agente antiálgico.

Apresentamos aqui os resultados da ação da magnetoterapia em pacientes com sintomatologia dolorosa aguda ou crônica da ATM resistentes a outras formas de tratamento. Utilizamos o aparelho "HEALTEC CELULAR" fabricado  e vendido no país e que, segundo seu fabricante, age eficientemente contra a dor. A magnetoterapia se trata de campos magnéticos de baixa freqüência com atuação sobre tecidos moles, com efeitos antiálgicos, incremento da irrigação sanguínea e ativação dos processos celulares.

Avaliamos 2 grupos: um de pacientes com dores agudas e outro com dores crônicas. No primeiro grupo houve a remissão da dor inicial em 82% do total após 2 aplicações com 7 dias de intervalo. O segundo grupo foi distribuído em 2 subgrupos: no primeiro foi aplicado a magnetoterapia 2 vezes por semana durante I mês. No outro aplicamos 1 vez por semana durante 2 meses. Conseguimos a remissão da sintomatologia dolorosa em 60% do total. O controle dos pacientes foi de l mês após o final da dor inicialmente diagnosticada.

Concluímos que a magnetoterapia apresentou efeitos antiálgicos na dor aguda nos pacientes com disfunção da ATM mas numa escala menor nas dores crônicas da ATM.

 

 

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AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO PARA DISFUNÇÃO DOLOROSA DA ATM EM PACIENTES PORTADORES DE APÓFISE ESTILÓIDE ALONGADA E CALCIFICADA

 

LUCIMAR RODRIGUES; JOÃO G. C. LUZ; ISRAEL CHILVARQUER

 

Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilo-Faciais- FOUSP

 

A presença da apófise estilóide alongada e calcificada pode levar a sintomas como otalgia, cefaléia, dificuldade de deglutição e dores nas regiões cervical e temporomandibular .A associação destes sintomas indica a síndrome Eagle. Esta sintomatologia pode ser confundida muitas vezes com a da disfunção dolorosa da ATM.

Avaliamos clínica e radiograficamente 6 (seis) pacientes portadores de apófise estilóide alongada e calcificada com diagnóstico prévio de disfunção dolorosa da ATM. Foram realizadas incidências radiográficas panorâmica, panorâmica modificada para ATM e telerradiografia de perfil a 45º. Foi instituído tratamento convencional para disfunção dolorosa da ATM, através de placa de mordida e recursos de fisioterapia e fonoaudiologia.

A queixa principal referiu-se à dificuldade de abertura de boca e dor ATM. O tempo de evolução da doença foi de 5 a 10 anos. Dificuldade à deglutição, bem como dor em orofaringe, laringe e região hióidea foram relatadas, sendo que a dor apresentou relação com tensão emocional. À palpação, houve dor na musculatura mastigatória, em pelo menos 3 áreas, na região cervical e na ATM, bem como na região cervical ao movimento. Foram freqüentes os rui dos articulares. Foram predominantes as apófises alongadas, parcialmente calcificadas , bilateralmente, localizadas entre o ponto médio do ramo ascendente e a se da mandíbula.

Na avaliação radiográfica, as incidências com melhor visualização da apófise estilóide alongada e calcificada foram a panorâmica convencional e a panorâmica modificada para ATM. A telerradiografia de perfil à 45º apresentou excelente visualização mas apenas para pacientes desdentados totais ou com ausência de dentes posteriores. No tratamento realizado durante 6(seis) meses obtivemos como resultado a remissão quase total da sintomatologia nos pacientes, sendo que apenas l(um) não respondeu à terapia. Podemos concluir que a melhora ocorreu por se tratar de casos de disfunção dolorosa da ATM.

 

 

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DURAÇÃO DO ATO MASTIGATÓRIO EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO DA ATM.

 

Francisco Gouveia Jr.,  Maria L. Eleutério, Inge E.K. Trindade & Alceu S. Trindade Jr.

 

Setor de Fisiologia, Hospital de Reabilitação de Bauru, USP. Rua Silvio Marchioni 3-20, CEP 17043, Bauru. SP

 

O objetivo do presente trabalho foi determinar em pacientes com disfunção da ATM (n=46) a duração do ato mastigatório na mastigação unilateral direita (MUD) esquerda (MUE). Para fins  de controle, foram igualmente avaliados 22 indivíduos normais. Os potenciais bioelétricos dos músculos masséteres direito (MD) e esquerdo (ME) e dos músculos temporais direito (TD) esquerdo  (TE) foram captados com eletródios bipolares de superfície. Os

registros foram realizados em eletromiógrafo DISA (1500  EMG  System). Nos indivíduos normais, os valores (X + DP) da duração  do ato mastigatório na MUD foram de 357 + 125ms para o MD e de  347 + 124ms para o ME. Na MUE foram de 364 + 137ms para o MD e de 343 + 107ms para o ME. Nos pacientes com disfunção da ATM os  valores da duração do ato mastigatório na MUD foram de 262 + 120ms para o MD  e de 243 + 115ms para o ME. Na MUE foram de 263 + 116ms para o MD e de 260 + 120 para o ME. Nos dois grupos  (controle e com disfunção) e nos dois procedimentos (MUD .MUE) os resultados obtidos para os músculos TD e TE foram similares aos dos músculos MD e ME. A análise  estatística dos dados (test  t- Student) mostrou que na MUD e MUE os valores da duração do ato mastigatório no grupo com disfunção da ATM foram significantemente menores (p< 0,5) que os do grupo normal. Os resultados sugerem que a obtenção de menor duração do ato mastigatório ao exame eletromiográfico  pode ser considerada como  um sinal de disfunção da ATM

 

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EFEITO DAS PLACAS OCLUSAIS NA DURAÇÃO DO PERÍODO DE SILÊNCIO ELETROMIOGRÁFICO.

 

Renato Fleury, Inge E.K Trindade & Alceu S.Trindade Jr. 

 

Hospital de Reabilitação de Bauru. USP. Rua Silvio Marchioni 3-20. CEP 17043. Bauru. SP

 

A placas oclusais são utilizadas no tratamento de pacientes com disfunção da ATM causando muitas vezes alívio da sintomatologia dolorosa. Em virtude da grande freqüência com que são utilizadas por não existirem ainda na literatura dados suficientes a respeito do papel que elas desempenham sobre a ação dos músculos elevadores da mandíbula em indivíduos normais, no presente estudo investigamos os efeitos de placas oclusais posicionadas em máxima intercuspidação habitual (MIH) e em relação cêntrica (RC) sobre a duração do período de silêncio eletromiográfico (PS). Em 4 indivíduos normais (2 do sexo masculino e 2 do feminino, com média de idade de 22 anos) o PS foi induzido por percussão do mento com o indivíduo em oclusão voluntária isométrica máxima, sem a placa, com a placa em MIH e com a placa em RC. O PS foi captado dos músculos masséteres direito (MD) e esquerdo (ME) e dos músculos temporais direito (TD) e esquerdo (TE) através de eletródios bipolares de superfície e registrado em eletromiógrafo DISA (1500 EMG- System). Os resultados em ms, (expressos como média + desvio padrão) foram:

  

                           MD        ME      TD         TE X         X + DP

Sem Placa        26,29      26.81    28.69      30,04         27,96 + 1,73

 MIH                29,69     28,45     34,59      32,18         31,21 + 2,72

 RC                  35,14     35,62     31,87      33,36          34,00 + 1,72*    

 

*p<0,05 quando comparado com os valores "sem placa"

 

A análise estatística dos dados (teste t pareado ) mostrou que com a placa em RC os valores da duração do PS foram significantemente maiores que os obtidos sem a placa oclusal, mostrando que quando se induz uma nova posição mandibular em indivíduos normais, o PS se prolonga de maneira semelhante ao que se verifica na disfunção da ATM .

 

 

 

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EFEITO DO AJUSTE OCLUSAL SOBRE A DURAÇÃO DO PERÍODO DE SILÊNCIO ELETROMIOGRÁFICO

 

Fernando H. Westphalen  &  Alceu S. Trindade Jr. 

 

Setor de Fisiologia, Hospital de Reabilitação de Bauru, USP Rua Silvio Marchioni 3-20, CEP 17043. Bauru. SP

 

 Em estudos anteriores observou-se que a duração do período de silêncio (PS) eletromiográfico dos músculos masséteres  encontra-se aumentado nos pacientes com disfunção da ATM em os relação aos indivíduos normais (Trindade Jr. & cols. , Braz. J. Med. Biol.Res. 24 :261, 1991) Procurou-se, a partir  deste primeiro dado, verificar o comportamento neuromuscular dos  músculos masséteres direito (MD) e esquerdo (ME) em um grupo  pacientes com disfunção da ATM (n = 23), avaliando a duração  do PS eletromiográfico após o ajuste oclusal. Os registros eletromiográficos foram feitos com eletródios de superfície colocados sobre os músculos masséteres e os potenciais

registrados em eletromiógrafo DISA (1500 EMG-System). Os resultados, expressos em ms apresentados como média + desvio padrão foram os seguintes  41,46 + 9,75 ms para o MD e 42,84 + 9,52 ms para o ME antes do ajuste oclusal. Após o ajuste, os valores foram 39,73 + 10,33 ms para o MD e de 41.13 + 10,57 ms, para o ME. Não houve diferença estatisticamente significante entre esses valores ( teste t pareado ). Esses resultados mostram que o ajuste oclusal, isoladamente, não foi suficiente para provocar a redução do PS eletromiográfico dos músculos masseteres em pacientes com disfunção da ATM.

 

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ESTUDO DAS MALOCLUSÕES E DOS ÍNDICES DE HELKIMO EM PACIENTES PORTADORES DE DISFUNÇÃO DOLOROSA DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR.

 

Antonio C. B. D. Lemos - Francisco A. S. Correia, Antonio S. F. Procópio & José B. D. Lemos

 

- Disciplina de traumatologia Maxilo-Facial - FOUSP - 05508-900 - São Paulo - SP.

 

Realizamos uma pesquisa em pacientes portadores de disfunção dolorosa ATM, com vistas à prevalência de maloclusões morfológicas e dos índices de Helkimo. Examinamos 42 pacientes, independente de idade, sexo e raça e com ausência dentária  de no máximo 3 elementos, sendo obtidos modelos de estudo.  Fizemos a classificação de ANGLE, medidas de sobressaliência e de sobremordida, número de mordidas cruzadas e de dentes ausentes. À  seguir, classificamos os casos utilizando os índices anamnético de disfunção (A), clínico de disfunção (D) e de estado oclusal (O). Encontramos predominância de Classe II, bem como das medidas de sobressaliência e sobremordida com valores maiores que 2 milímetros. Encontramos 10 pacientes com mordidas cruzadas e 13 pacientes sem ausência dentária, 10 com falta de 1 dente, 17 com falta de 2 dentes e 2 com falta de 3 dentes. Com relação aos índices de Helkimo houve predominância dos sintomas de natureza leve (A,I), tais como ruídos articulares, sensação de fadiga ou rigidez dos maxilares; disfunção leve (D,I), tais como limitação de movimentos, dor muscular ou articular e dor ao movimento e distúrbios moderados de oclusão (O,I) , tais como número de dentes presentes e contatos dentais bem como número de interferências oclusais.

O resultado final de nossa pesquisa nos leva à conclusão que as maloclusões de Classe II, com sobressaliênciaa e sobremordidas aumentadas, bem como os distúrbios oclusais moderados desempenham papel importantes na ocorrência das disfunções da ATM. 

 

 

 

 

 

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HIPERPLASIA DO CÔNDILO MANDIBULAR. ESTUDO CLÍNICO, RADIOGRÁFICO E MICROANATÔMICO.

 

João G. C. Luz, José R. V. de Rezende, Ruy G. Jaeger, Israel Chilvarquer.

 

Traumatologia Maxilo-Facial, Faculdade de Odontologia da USP, 05508-900 São Paulo (SP).

 

A hiperplasia unilateral do côndilo mandibular apresenta importante comprometimento funcional e estético ao paciente. Foram avaliados pacientes com diagnóstico de hiperplasia do côndilo mandibular. A média de idade foi de 26 anos. A queixa principal  foi de assimetria facial e de maloclusão, sendo que a média de duração dos sintomas foi de 6 anos. Havia assimetria facial, com maior altura no lado afetado, bem como mordida aberta unilateral. Radiograficamente foram observados aumento de volume unilateral do côndilo e alterações na sua forma. A microscopia óptica de luz mostrou persistência da zona proliferativa e presença de condrócitos hipertróficos. No interior do osso subcondral havia múltiplas áreas de cartilagem. A microscopia eletrônica de varredura revelou a presença de feixes de fibras colágenas entrelaçadas na superfície articular, com ondulações freqüentes. Foram observadas fendas, com pequenas elevações ao seu redor, bem como corpúsculos ovóides com diâmetro entre 0,5 a 2um, em determinadas áreas.

 

 

 

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INCIDÊNCIA DE DISTÚRBIOS FONOAUDIOLÓGICOS EM PACIENTES PORTADORES DE DISFUNÇÃO NA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR.

 

Francisco A. S. Correia; Antonio S. F. Procópio &  José B. D. Lemos

 

- Disciplina de Traumatologia Maxilo-Facial - FOUSP - 05508-900 - São Paulo -SP .

 

O estudo das disfunções da articulação temporomandibular tem sido assunto de inúmeros trabalhos de pesquisa .

Vários autores concordam que as disfunções da articulação temporomandibular são conseqüência de uma somatória de fatores: predisposição, alterações físicas e alterações psíquicas.Devemos examinar cuidadosamente a musculatura sistema mastigatório,nos portadores de disfunção da ATM.

Preocupados em verificar qual a real importância de um tratamento integrado na área de fonoaudiologia, procuramos pesquisar quais as possíveis relações entre os distúrbios fonoaudiológicos e as disfunções da ATM.

Foi examinada, 70 pacientes portadores de disfunção da ATM, a incidência fonoaudiológicos, chegando-se às seguintes conclusões: foram encontrados 44 pacientes (62,9%) com distúrbios fonoaudiológicos; não há dependência entre sexos,faixa etária de maior prevalência está entre 21 a 30 anos. O órgão fonoarticulatório que apresente maior alteração é a mandíbula, referente aos seus movimentos.

 Com referência às alterações fonoaudiológicas o OFA de maior incidência é a língua. A função reflexo-vegetativa que apresenta maior porcentagem de incidência de distúrbios fonoaudiológicos é a deglutição. O tipo respiratório mais encontrado , com distúrbios fonoaudiológicos, é o costal superior. Dentre as funções do sistema estomatognático, o sistema fonêmico-fonológico "fala" é o mais alterado.

 

 

 

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RELAÇÃO ENTRE MOVIMENTOS MANDIBULARES MÁXIMOS LINEARES E ANGULARES E SINTOMAS EM PACIENTES PORTADORES DE DISFUNÇÃO DOLOROSA DA ARTICULAÇÃO TEMPORO- MANDlBULAR.

 

Helcio H. Uono; Marcos R. Yamamoto & Francisco A. S. Correia

 

Disciplina de Traumatologia Maxilo - FOUSP -CEP 05508900 -São Paulo -SP.

 

 A possibilidade de limitação funcional em pacientes portadores de disfunção dolorosa da articulação temporomandibular (ATM indica a necessidade de avaliação das excursões mandibulares máximas. Foram avaliados 20 pacientes com diagnóstico da disfunção dolorosa da ATM com idade entre 16 a 27 anos (média -23,3) .Os movimentos avaliados foram abertura máxima, protrusão máxima, lateralidade direita, lateralidade esquerda sob pressão bidigital. A seguir foi feita uma estimativa do ângulo de abertura máxima - através de um método geométrixco indireto. Os valores médios e os respectivos desvios padrões obtidos podem ser observados na figura. A relação entre determinados sinais e sintomas e a capacidade anormal dos movimentos foi analizada. Foi utilizado o teste qui-quadrado para análise estatística. Houve associação significante com os seguintes sinais e sintomas, relacionados a ATM: padrão de dor relacionada à função, dor relacionada à tensão emocional  e ruídos articulares. Por outro lado, houve somente uma associação com fatores oclusais. 

Podemos concluir que a mensuração dos movimentos mandibulares máximos não e característica para o diagnóstico

de disfunção dolorosa da ATM.

Além disso, observamos uma menor participação de fatores oclusais nas disfunções.

 

 

 

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TRATAMENTO ALTERNATIVO DA DOR EM PACIENTES PORTADORES DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR.

 

José R. V. de Rezende & Antonio C. B. Teixeira.

 

Departamento de Cirurgia, Prótese Traumatologia Maxilo-Faciais da Faculdade de Odontologia da USP -CEP 05508-900. São Paulo -S.P.

 

A dor na síndrome de disfunção da ATM tem sido um problema extremamente grave e motivo de inúmeras pesquisas. Drogas por via sistêmica ou aplicadas intra articularmente, confecção de aparelho para levantamento e destravamento do articulado dental representam alguns meios para se obter o alívio da dor.

Preocupados com este problema procuramos utilizar, métodos, alternativo baseado na medicina oriental como acupuntura.

Escolhemos aleatoriamente 41 pacientes portadores de disfunção da ATM com sintomatologia de dor intensa que procuraram o ambulatório da disciplina de Traumatologia Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

Em todos os pacientes aplicou-se inicialmente aurículo-acupuntura, ativando os seguintes pontos, segundo o mapa auricular de Nogier modificado: 3 do trigêmio; olho; auditivo; agressividade; tragus; zero; síntese; estômago e psicológico.

Em 29 casos obteve-se total alivio da dor após a 3º sessão; sendo que cada sessão de uma hora repetia-se semanalmente. Os demais 12 pacientes receberam tratamento complementar por ativação dos seguintes pontos gerais:P-6; IG-4; E-7; E-40; E-44; ID-5; VG-15; RSN-1 TA-l e VB-43. Após mais duas sessões de uma hora e meia, obteve-se total alívio da dor em todos os 12 pacientes restantes.

 

 

 

 

 

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"ANÁLISE DESCRITIVA DE VARIÁVEIS PARA A IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES SEGUNDO O RISCO DE CÁRIE".

 

Maria L.R. Sousa, Marcia P.A. Mayer, Luiz O.C. Guimarães, Flávio Zelante.

 

Dept. Microbiologia, Inst. Ciências Biomédicas -USP. São Paulo, SP.

 

Neste trabalho procurou-se verificar a possível utilização de procedimentos mais acessíveis para o cirurgião dentista, na detecção de crianças com alto risco de cárie. Para tanto, foram amostrados 30 escolares de 11 a 13 anos, sendo classificados em 3 grupos de risco, conforme níveis salivares de S.mutans. As variáveis,  estudadas foram: pH (através de fitas de tornassol) ; Velocidade de Fluxo Salivar (VFS, medida através de coleta salivar em proveta graduada, por 5 minutos) e Capacidade Tampão (CT) -(kit Dento Buff-Inodon); Número de Superfícies Cariadas (SC) , Perdidas e Obturadas  (Índice CPOS) e Número de Manchas Brancas (MB) através de exame , clínico, após profilaxia dos dentes; Velocidade de Formação Placa (verificada 24 horas  após a profilaxia, determinando a porcentagem de superfícies dentárias com placa evidenciada pela fucsina); dieta, através de diário alimentar por 7 dias. Comparando-se as medianas entre os grupos de risco, através de gráficos box-splot, observou-se que a variável pH não discriminou os grupos; já as variáveis MB, CPOS e SC determinaram uma discriminação melhor. A maior VFS deu-se no grupo de médio risco, seguido pelo baixo risco; a variável CT apresentou comportamento semelhante. A menor velocidade  de formação de placa foi verificada no grupo de baixo risco, não diferenciando os demais grupos. A dieta mais cariogênica foi observada no grupo de alto risco. Através desta análise estabeleceu-se duas equações para a determinação do alto e demais riscos bacteriológicos, onde cada variável obteve seu peso:  Alto risco (Za) = 0,3075971.SC + 0,1211419.CPOS + 1,126742.MB + 0,2078568.VFS - 6,319352.

Demais riscos (Zd):.0,1022232.SC + 0,2333341.CPOS + 0,3487696. MB- 0,4014710.VFS - 5,0655077.

 

Calcula-se as duas equações, e aquela que fornecer o maior valor classifica o indivíduo no grupo de risco bacteriológico. Estes resultados clínicos sugerem que os dados obtidos através de exame clínico e anamnese constituem elementos eficientes para a determinação do risco de cárie.

 

Auxilio financeiro = FAPESP (89/2506-8).

 

 

 

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EFEITO DE ADOÇANTES COMERCIAIS NA FORMAÇÃO DE PLACA E PRODUÇÃO DE POLISSACARIDEOS DO ESTREPTOCOCOS DO GRUPO MUTANS.

 

Adriana  B.Schoenardie, Marisa Maltz, e Maristela G. de Borba.

 

Departamento de Odontologia Preventiva e Social, Faculdade de Odontologia, UFRGS, Rua Ramiro Barcelos 2492, CEP 90210. PoA -PS.

 

Os produtos comerciais a base de esteviosídeo e de aspartame geralmente contém outros componentes que poderiam modificar efeito destes adoçantes nas bactérias cariogênicas. O objetivo deste trabalho foi de estudar o efeito de produtos comerciais a base destes dois adoçantes no metabolismo do estreptococos grupo mutans IB 1600. Os produtos estudados foram: Stevita, Steviplus, Vitahervas (a base de esteviosídeo) e Finn, Zero-Cal

(a base de aspartame). Os diferentes componentes presentes ,na fórmula comercial,foram usados como controle (Sorbitol, lactose e manitol). Os adoçantes foram adicionados a um meio de cultura , o Infusion Broth (BBL), com  concentração recomendada pelo fabricante. Foram estudados a formação de placa em fio de aço inoxidável e a produção de polissacarídeos extracelulares insolúveis, segundo Dubois e colab. (Anal Chem, v.28, p.350, 1956). Não houve formação de placa para os meios contendo somente aspartame (0,03 mg + 0,06) ou esteviosídeo (0,07 mg + 0,06). Os  produtos comerciais formaram  pouca placa (0,80 mg + 0,l0 - 3,13 mg + 2,33), não havendo diferença estatisticamente significante aos outros componentes da fórmula. Na produção de polissacarídeos, também não houve entre os produtos comerciais (95,44 ug + 22,81 -175,13 ug + 4,26) e os seus outros componentes, mas houve entre eles e os adoçantes esteviosídeo (15, 74 ug + 4,68) e aspartame (-2,25 ug + 5,85). Os resultados demonstram que os adoçantes comerciais apresentam um comportamento  mais semelhante aos outros componentes da fórmula do que ao aspartame e ao esteviosídeo. Isto poderia indicar que as propriedades não cariogênicas destes adoçantes não devem ser as mesmas dos produtos comerciais.

 

 

 

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EFICÁCIA DO PLAX EM INIBIR A FORMAÇÃO DE ÁCIDO NA PLACA BACTERIANA.

 

Rosa H.M.Grande, Julio M.Singer, José F.F.Santos, José Nicolau.

 

Centro de Pesquisas Clínicas FOUSP e Instituto de Química - USP. CEP 05508-900, CP 20780, São Paulo, SP.

 

O meio mais efetivo para controlar a placa bacteriana é o mecânico, mas poucos indivíduos utilizam-no adequadamente. Uma alternativa seria o controle químico, com o uso de soluções para bochechos comercialmente disponíveis, cujos efeitos têm sido avaliados através de modificações quantitativas que ocorrem na área e / ou espessura da placa bacteriana. Como a atividade metabólica da placa pode gerar produtos lesivos às estruturas dentais, a verificação de mudanças no pH da placa permite definir o seu potencial acidogênico. O Plax, formado por um complexo tensoativo, agentes estabilizadores do pH e doadores de viscosidade, corantes, sacarina e flavorizantes, mostrou atividade antiglicolítica no sedimento salivar (Emling e colab., J.dent.Res.,65:274, 1986). Face a esse dado, nos propusemos a investigar se tal efeito ocorreria  na placa após bochecho com o produto. A placa foi coletada de 21 voluntários (18-26 anos) após 48 horas sem higiene. Um lado da boca serviu de controle para o outro lado que foi submetido a bochecho com 10 ml do enxaguatório por 30 segundos, a cada 7 dias durante 3 semanas. O material colhido foi suspenso em solução salina, e incubado na presença de substrato (sacarose )  a 37ºC. O pH foi medido nos tempos 0, 5, 10,15, 30, 45, 60, 90 e 120 min. A Análise de Variância não evidenciou diferença estatisticamente significante entre o lado controle e o lado  teste, portanto concluímos que o Plax não interferiu com o potencial acidogênico da placa.

 

 

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ESTUDO in vitro DO EFEITO DA RELAÇÃO F /MFP NA REATIVIDADE DE DENTIFRICIOS COM  ESMALTE DENTAL HUMANO E SUA INTERFERÊNCIA COM FENÔMENOS DE DESMINERALIZAÇÃO E REMINERALIZAÇÃO.

 

Jose Carlos Silva,  Jair A. Silva, Jaime A. Cury. 

 

Curso de Pós-Graduação em Biologia e Patologia Buco-Dental, FOP-UNICAMP, C.P. 52. 13.414-018, Piracicaba, SP.

 

A possibilidade de avaliação laboratorial de dentifrícios fluoretados deve ser considerada por razões de seleção, custos, equivalência e éticas. A importância do F, MFP  associação dos mesmos em temos de eficiência cariostática de produtos comerciais,é assunto controvertido. O objetivo deste trabalho foi estudar ,in vitro o efeito da relação F /MPF na atividade de dentifrícios fluoretados. Utilizando-se metodologias que mostraram correlação com o desempenho clínico de cremes dentais. Avaliou-se: 1) A reatividade ( "CaFa"  e FA) com o esmalte dental humano íntegro em condições simulando o ato de escovação; 2) A reatividade com o esmalte dental humano com lesão inicial  de cárie (ugF/cm2) e 3) Mineral perdido (% Min. x um) flúor incorporado (ppm x um) nos dentes submetidos a ciclagens de pH. Para as determinações de flúor utilizou-se eletrodo específico ORION, 96,09 e as análises de microdureza foram feitas em secções longitudinais das áreas submetidas a Des-Re, utilizando microdurômetro TUKON carga de 25g. Os resultados, de acordo com a tabela abaixo e análise estatística, mostraram que a atividade do dentifrício tende a aumentar com a maior proporção de F na mistura F /MFP, entretanto no é obtido um efeito máximo. Os dados deste trabalho sugerem que o desempenho clínico cariostático de um dentifrício fluoretado pode ser melhorado pela adição de F ao MFP.    [FAPESP 91/200]

 

 

                                                 RESULTADOS

 

DENTIFRÍCIOS

(F/MPF)                   "CaF2"           FA          ugF/cm2          % Min.x um             ppmf x um

 

1500/0                        220,8         189,9          20,01                632,7             2929,2

1200/300                    243,5         174,0          23,91                437,0             2502,2

  900/600                    206,8         152,5          21,56                765,8             3499,1

 600/900.....................203,1         143,8          19,63                652,5             2505,8

 300/1200                   148,0         128,2          14,13                739,1             2324,3

     0/1500                    48,6            59,5          12,40               1012,2            1551,9

      0/0                         14,2           35,0            9,80                2095,8            1191,4

     

 

 

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ESTUDO in vitro DO EFEITO DA RELAÇÃO Ca:MFP NA REATIVIDADE DO  FLÚOR DE DENTIFRÍCIOS.

 

MicheI Hyun Koo; Antônio Luiz Rodrigues Jr. & Jaime A. Cury.

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba, UNICAMP, 13414-018, Piracicaba, SP.

 

Um possível efeito aditivo do cálcio (Ca) na atividade do monofluorfosfato (MFP) é assunto controvertido. O objetivo deste , trabalho foi estudar o efeito do Ca na reatividade de  dentifrícios com MFP. Foram formulados três dentifrícios contendo sílica como abrasivo: um deles era placebo de Ca e MFP, outro continha 1450 ppmF (MFP), sendo placebo de Ca, e o terceiro continha 0,45% de CaC12 e 1450 ppmF (MFP), relação molar Ca:MFP=0,50.

 A atividade destes dentifrícios foi comparada com  creme dental do mercado contendo apelo neste sentido. Nestes  dentifrícios foram determinadas as concentrações solúveis de Ca e F e suas reatividades com o esmalte dental humano (partículas de 0,074-0,105  l mm). Cálcio e flúor foram determinados respectivamente, por absorção atômica e eletrodo específico. No esmalte foram determinadas as concentrações de flúor na forma de fluoreto de cálcio ("CaF2") e fluorapatita (FA), após 1 min. de reação com a suspensão de dentifrício diluído 1:3. Os resultados

obtidos mostraram que o produto principal formado no esmalte foi "CaF2" sendo estatisticamente mais ativo o dentifrício experimental com relação Ca:MFP=0,50. Não houve porém diferença estatisticamente significativa entre a formulação contendo só MFP e o dentifrício do mercado, no qual a relação Ca:MFP é de apenas 0,02. Conclui-se que para o Ca ter efeito aditivo significativo na atividade laboratorial do MFP uma relação Ca:MFP ótima é -necessária.

 

 

 

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ESTUDO in situ DO POTENCIAL ANTICARIOGENICO DO CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO.

 

 Elaine H. Benelli, Mônica C. Serra, Jaime A, Cury & Antônio L. Rodriguês Jr.

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP, 13.414- 018, Piracicaba -SP

 

O propósito desse estudo foi comparar a quantidade de flúor na placa dental formada sobre cimento de ionômero de vidro ou compósito, e avaliar o efeito da liberação de flúor no crescimento da microbiota cariogênica, na incorporação de flúor no esmalte e na formação de cárie sob condições in situ de alto desafio cariogênico. O estudo desenvolvido foi do tipo cruzado, em duas etapas de 28 dias, das quais participaram 10 voluntários adultos. Oitenta blocos de esmalte dental humano foram casualmente restaurados com cimento de ionômero de vidro (Chelon -Fill -Espe Gmbh) ou compósito (Silux -3H Co). Quatro blocos de, esmalte restaurados com ionômero ou compósito foram colocados em dispositivos intraorais palatinos que foram utilizados pelos voluntários em cada etapa experimental. Durante este período, os voluntários utilizaram dentifrícios sem flúor e a face dos dispositivos que continham os blocos de esmalte não foi higienizada, além disso os dispositivos foram mergulhados 8 vezes ao dia em solução de sacarose 20%. Os níveis de flúor, Streptococus mutans e Lactobacillus foram analisados na placa dental e a Incorporação de flúor e o perfil de m1crodureza foram determinados no esmalte ao redor das restaurações. Através do  teste não paramétrico de Wilcoxon observou-se significativamente maiores níveis de flúor (p<0,05) e menores níveis de Streptococus mutans (p<0,028) na placa dental formada sobre cimento de

ionômero de vidro. Pelo teste ANOVA em um modelo Split-plot observou-se que no esmalte ao redor das restaurações com cimento de ionômero de vidro o flúor incorporado foi significativamente maior (p<0,025) e perda mineral estatisticamente menor (p<0,0l). Os resultados mostram que o cimento de ionômero de vidro apresenta amplo efeito anticariogênico e pode ser importante na prevenção de cáries secundárias, até mesmo em condições de alto risco de cárie.

 

 

 

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INFLUÊNCIA DE CITRATOS NA PREVENÇÃO DA CÁRIE DENTÁRIA.

 

Márcia C. Figueiredo Pimenta, Astrid Z. Vono, Olinda Tárzia e Aymar Pavarini.

 

 

Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Bioquímica da F.O.B./USP.

 

 Este trabalho teve como objetivo verificar o efeito de diferentes citratos na incidência de cárie em ratos. Para tal foram utilizados 96 ratos (48 machos e 48 fêmeas) com 21 dias de  idade e distribuídos em 6 grupos com 16 cada: GI-CONTROLE- dieta  cariogênica, GII-dieta cariogênica + citrato de cálcio 1%, GIII - dieta cariogênica + citrato de maqnésio 0,9%, GIV- dieta cariogênica + citrato de potássio 0,65%, GV- dieta cariogênica + citrato am de amônio bibásico 0,45%, GVI-dieta cariogênica, acido cítrico a 0,38%.

 Todos os animais foram pesados inicialmente com 21 dias de idade e depois semanalmente até atingirem 64 dias de idade, quando foram sacrificados. Os segmentos ósseos maxilares e mandibulares foram removidos e hemiseccionados sendo então, preparados para o exame de lesões de cárie de sulco de molares, segundo o método proposto por Keyes. Os resultados foram avaliados estatisticamente, permitindo as seguintes conclusões:

         1) O Ion citrato apresenta efeito anticariogênico;

         2) O ácido cítrico, demonstrou maior efeito na redução da cárie dentária quando comparado aos sais de citrato, com diferenças estatisticamente significantes;

         3) Os sais de citrato reduziram a incidência de cárie,mas quando comparados entre si não houve diferenças estatisticamente significantes.

 

 

 

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LIBERAÇÃO DE FLÚOR DE SELANTE E SUA INTERFERÊNCIA COM O DESENVOLVIMENTO DE CÁRIE UTILIZANDO-SE MODELO DE CICLAGENS DE pH.

 

 Helena M. U.Decico, Marinês N.dos Santos, Altair A. D. B. Cury & Jaime A. Cury.

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba, UNICAMP, 13414-018, Piracicaba, SP

 

O Objetivo do presente trabalho foi estudar a liberação do flúor de selante e seu efeito em condições de alto desafio cariogênico. Foram utilizadas 36 secções de 3° molares retidos extraídos por razões clinicas. As secções foram divididas em 03 grupos, sendo um controle e outros experimentais onde foram aplicados selantes Fluroshield ou Prismashield na superfície oclusal (área 2,0 mm2 ). As amostras foram submetidas a ciclagens de pH e térmica. Para tal foram colocados individualmente em 0,5 ml de solução, permanecendo 6 h na solução Des- (Ca e P 2,0 mM em tampão acetato 0,075M, pH 4,3) e por aproximadamente 17 h na solução Re (Ca 1,5 mM, P 0,9 mM em tampão Tris 0,lM, pH 7,0). As ciclagens térmicas (120 ciclos) foram feitas após o desafio de pH. As soluções foram trocadas diariamente nas quais determinou-se a concentração de flúor através de eletrodo especifico Orion 96-09. As lesões iniciais de cárie (mancha branca) foram documentadas fotograficamente (em lupa com aumento 7X). Os resultados mostraram que a liberação de flúor foi significativa até a 5º ciclagem, sendo maior na solução remineralizante. Lesões iniciais de cárie foram observadas principalmente nos grupos controle e com selante sem flúor. Conclui-se que o flúor liberado do selante foi capaz de interferir com o desenvolvimento de cárie em condições laboratoriais que simulam condições clinicas de alto desafio cariogênico.

 

 

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PENETRAÇÃO EM DENTINA DE ÍONS PRATA PROVENIENTES DE UMA SOLUÇÃO DE DIAMINO

FLUORETO DE PRATA (CARIOSTÁTICO).

 

Josimeri H. Costa; Maria R.B. Oliveira; Raphael C.C. Lia & Carlos Benatti Neto.

 

Faculdade de Odontologia de Araraquara -UNESP.

 

Com o objetivo de avaliar a penetração em dentina de íons prata que fazem parte da composição de soluções de Diamino Fluoreto de Prata (cariostáticos) e sua possível ação sobre o tecido pulpar, cavidades de classe V padronizadas em profundidade foram preparadas nas superfícies vestibulares de molares decíduos indicados para extração, utilizando-se fresa cilíndrica diamantada. Os dentes foram extraídos 7 dias após uma única aplicação de Diamino Fluoreto de Prata a 30% (Safluoride) por 3 minutos como recomendação do fabricante e corados em H.E. para posterior avaliação em microscopia óptica. Os íons prata foram perfeitamente visualizados no interior dos túbulos dentinários, ficando restritos a aproximadamente metade da dentina remanescente entre o fundo da cavidade e a câmara pulpar. Nos casos avaliados não houve reação pulpar frente ao produto. Nas condições do experimento, o Diamino Fluoreto de Prata pode ser utilizado como segurança sobre dentina em cavidades rasas.

 

 

 

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AVALIAÇÃO CINTIGRÁFICA SEQUENCIAL DO PROCESSO INFLAMATÓRIO PÓS-EXODONTIAS DE MOLARES INCLUSOS OU SEMI-INCLUSOS EM MANDIBULA

 

Oswaldo Crivello Jr. ,  Lúcia Cocato*, Joaquim S. Campos Neto*, Ricardo M. Oliveira-Filho, Carmen Alonso & Pedro F. Lara*.

 

Disciplina de Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Fac. Odontologia USP, 05508-900 S.Paulo (SP) e *Lab.Radioisótopos, Hospital Beneficência Portuguesa, R.Maestro Cardim 769, 01323-001 S.Paulo (SP).

 

A resposta inflamatória decorrente de cirurgia de terceiros molares inclusos ou semi-inclusos é usualmente intensa. As condições locais exigem, em geral osteotomias, normalmente realizadas com brocas próprias. A resposta inflamatória retém polifosfatos os quais, marcados com isótopo adequado (p.ex. 99mTc), permitem obtenção de imagens cintigráficas (em gama-câmara). Não havendo relatos na literatura sobre a evolução do processo inflamatório sem intervenção medicamentosa naquela condição clínica, estudamos tal evolução através de cintigrafias seqüenciais (tomadas no pré-operatório e no 1º, 12º, 22º, 44º dia pós-operatório). Estudaram-se 5 pacientes com indicação clínica para exodontia mandibular selecionados entre 12 (visto que os outros 7 necessita ram medicação). As imagens cintigráficas das áreas de interesse foram avaliadas por 11 examinadores em condição "simples-cega", i.e. os cintigramas eram identificados por códigos ocultando tanto o caso como a época do exame. Com base na densidade de cor (portanto, na intensidade de concentração do traçador como medida indireta do grau do processo inflamatório), atribuíra valores numa escala de 0 a 5. Terminada a análise, os códigos foram abertos calcularam-se médias e EPM de cada caso, submetendo-as ao teste do qui-quadrado. Os resultados estão resumidos na figura abaixo. A maior resposta inflamatória ocorreu no 12º dia PO; esta foi significativamente maior que 1º dia PO (P<0,01), que no 22º dia (P<0,05) e que no 44º dia P0 (P<0,01).Neste trabalho, em que não se fez uso de qualquer fármaco ou manobra anti-inflamatória, a análise cintigráfica mostrou que mesmo após 44 dias o

processo não apresentava resolução adequada. No intervalo de 12-44 dias P0 a curva de decaimento do processo revelou T1/2 aparente de 65,5 dias.Estão em progresso estudos para avaliar o efeito de fármacos sobre esse índice.

 

 

 

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ESTUDO HISTOMORFOLÓGICO DA CRONOLOGIA DO PROCESSO DE REPARO EM FERIDAS DE EXTRAÇÃO DENTAL DE RATOS EXPOSTOS À IRRADIAÇÃO X 24 HORAS ANTES DO ATO CIRÚRGICO.

 

Dirceu Barnabé Raveli, Deptº de Clínica Infantil, F.O. Araraquara - UNESP, Tetuo Okamoto, Deptº de Diagnóstico e Cirurgia, F.O.Araçatuba-UNESP , Benedito Antonio Ferreira, Deptº de Diagnóstico e Cirurgia, F.O. Araraquara- UNESP, Rita de Cássia Loiola Cordeiro, Deptº de Diagnóstico e Cirurgia, F.O. Araraquara- UNESP, Carolina Chan, Deptº de Clínica Infantil, F.O. Araraquara-UNESP.

 

Estudou-se histomorfológicamente, a influência da radiação X sobre o processo de reparo de feridas de extração dentária de ratos. Foram utilizados 60 ratos (Rattus  norveqicus albinus, Holtzmanl, machos, adultos jovens. Após as extrações dos incisivos superiores direitos de todos os ratos, os mesmos foram divididos em 2 ,grupos: Grupo I controle e Grupo II experimental. Os animais do Grupo II receberam uma dose de radiação X estimada em 1,74 Gy, 24 horas antes das extrações. Os animais foram sacrificados aos 3, 7, 14,21, 28 e 40 dias pós-operatório. As hemi-maxilas com os alvéolos sofreram tratamento laboratorial de rotina e assim obtive-se cortes semi-seriados dos mesmos, com 6 micrômetros de espessura, os quais foram corados pela hematoxilina e eosina. Para a avaliação do grau de proliferação fibroblásticas, foi empregado o critério descrito por WOLFSON & SELTZER (1975), modificado por BERNABÉ (1977). Assim, foi assinalado o número (aproximado) de fibroblastos presentes em 10 diferentes campos em aumento de 400 X (objetiva 40 X e ocular 10 X). Quando o número de fibroblastos foi inferior a 100, a proliferação foi considerada pequena; de 100 a 500, moderada e, quando superior a 500, intensa. Quanto ao grau de ossificação, a avaliação foi feita, projetando o corte em papel cartolina quadriculada para se conseguir, aproximadamente, a área ossificada e não ossificada. Nas condições experimentais estabelecidas para este trabalho e de acordo com os nossos resultados, concluiu-se que houve retardo no início da proliferação fibroblástica e de vasos sanguíneos no grupo experimental, e que a irradiação 24 horas antes do "ato cirúrgico provocou um severo atraso na cronologia do processo de reparo alveolar.

 

 

 

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RESPOSTA TECIDUAL FRENTE A HIDROXIAPATITA GRANULAR IMPLANTADA EM DEFEITOS CRIADOS NA MANDÍBULA DE RATOS .

 

Marcos K. Yamamoto, João G. C. Luz, Elisa dos Santos.

 

Traumatologia Maxilo-Facial, Faculdade de Odontologia da USP, 05508-900 Sao Paulo (SP)

 

Foi realizada avaliação histológica da resposta tecidual frente a hidroxiapatita (HA) granular implantada em defeitos ósseos criados experimentalmente na mandíbula. Foram utilizados Rattus norvegicus albinus adultos, machos, pesando entre 200e 300g. Através de acesso submandibular foi realizada perfuração bicortical na região de ângulo mandibular, bilateralmente. No do direito foi implantada HA granular, sendo que o lado esquerdo serviu como controle. Os animais foram distribuídos em 6 grupos,e sacrificados em períodos de 24 horas, 7 dias, 15 dias, 1 mês

3 meses e 6 meses.

 Inicialmente foi observada a presença de exsudato sero-fibrinoso no local da perfuração, com grande quantidade de polimorfo nucleares neutrófilos, em ambos os lados. A HA apresentou imagem( negativa em forma de espaços e de material refringente, sendo observado pigmento escuro associado. A seguir, ocorreu tecido de granulação rico em células, bem como osso imaturo nas corticais ao redor da perfuração, com atividade osteoblástica intensa e osteoclástica. No lado experimental havia células gigantes multinucleadas ao redor da imagem negativa dos cristais. Posteriormente foi verificado remodelamento do osso neoformado das corticais, havendo presença de osso imaturo na extremidade dos cotos no lado  experimental. No período final do experimento, o lado controle apresentou tecido conjuntivo, adiposo ou muscular no interior, da perfuração, enquanto que no lado experimental havia reação do tipo corpo estranho e cápsula ao redor da HA, bem como atividade osteogênica.

 

 

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TÉCNICA E RESULTADO DO TRATAMENTO ORTOPÉDICO-FUNCIONAL NAS SEQUELAS DAS FATRURAS DO CÔNDILO MANDIBULAR.

 

 Owaldo Crivello Jr.  &  Helcio H. Uono.

 

Disciplina de Traumatologia Maxilo-Facia1-Faculdade de Odontologia USP. 05503-900 -São Paulo -SP.

 

O tratamento ortopédico clássico para as fraturas do côndilo mandibular , apesar de atingir resultados terapêuticos satisfatórios na maioria dos casos, apresenta um grande numero de seqüelas: limitações de movimentos de protrusão

e  lateralidade dificilmente melhorados após o bloqueio intermaxilar. As lesões menisco-capsulo-ligamentos acarretam aderências fibrosas que dificultam ,mesmo impedem, a mobilizacão secundária após o sexto dia de fratura. Assim, alguns autores propõem para essas fraturas o tratamento ortopédico-funcional que objetiva evitar a formação de aderências fibrosas articulares e restabelecer o equilíbrio muscular existente antes da fratura. Da mesma forma, s esse tipo de tratamento é indicado para as seqüelas das fraturas condilianas.

Como existem poucos relatos dessa forma terapêutica nessas seqüelas resolvemos aplicá-la e analisar seus resultados. Avaliamos um indivíduo do sexo feminino, 27 anos, que havia sofrido fratura de côndilo unilateral há 8 anos, tratado de forma ortopédica e que teve como resultado tardio uma disfunção da ATM com dores articulares, diminuição e desvios do movimento de abertura bucal . Instituímos o tratamento funcional através de movimentos hiperfisiológicos de lateralidade e protrusão.

Os resultados, após 6 meses de tratamento,mostraram a completa remissão dos sintomas articulares. A abertura bucal passou de 41 para 52mm. A protrusão máxima passsou de 55 para 70mm. A lateralidade direita passou de 40  55mm e a lateralidade esquerda, integra, diminuiu de 115 para 85mm. O desvio para direita na abertura bucal persistiu mas diminuiu de 40 para 2Omm. O desvio em protrusão somente diminuiu 5mm (40mm -35m m) .

A melhora da amplitude dos movimentos mostra a eficiência do método aplicado no que diz respeito ao déficit muscular apresentado. Da mesma forma os movimentos de lateralidade passaram a ser efetuados com melhor equilíbrio na amplitude. Os desvios nos movimentos de abertura e protrusão diminuíram mas persistiram após 6 meses de tratamento. Isso demonstra a incapacidade da ação do músculo pterigóide externo do lado fraturado. Concluímos que o tratamento funcional pode ser usado nas correções das sequelas e melhorar qualitativamente os movimentos mandibulares .

 

 

 

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AVALIAÇÃO CLÍNICA DE PINOS PRÉ-FABRICADOS INTRARRADICULARES CIMENTADOS COM RESINA

 

-Kátia R. H. C. Dias, Carlos E. B. Sabrosa & Ricardo L.Carmo.

 

Dept. de Odontologia Restauradora, Faculdade de Odontologia -UERJ, RJ.

 

Estudos prévios, in vitro, (Dias, K., Nathanson, D. and Ashayeri, N., IADR 1991 Abstracts 2381 and 710) já demonstraram a eficiência da cimentação com resina de pinos pré-fabricados passivos. O objetivo deste estudo foi avaliar, in vivo, o desempenho clínico de dois tipos de pinos pré-fabricados passivos: Boston Post e Filpost, fabricados por Roydent e Vivadent respectivamente. Foram utilizados 24 pacientes, cada um com um premolar tratado endodonticamente e obturado com guta percha. Os dentes foram divididos em dois grupos: Grupo A - Boston Post e Grupo B -Filpost.

Os condutos radiculares foram preparados uniformemente até uma altura de 9mm com a broca especifica para cada sistema. Após a preparação os canais foram irrigados com EDTA a 17% e em seguida com NaOCI a 5,25% para promover a remoção do esfregaço e a conseqüente abertura dos canalículos dentinários. Após a irrigação os condutos foram secos cuidadosamente com papel absorvente e ar comprimido. Os pinos foram então cimentados com resina fluida sem carga autopolimerizável, Boston Post Resin. Cada dente recebeu um núcleo de preenchimento de resina composta para dentes anteriores P50 fabricada pela 3M. Os dentes foram avaliados clínica e radiograficamente aos 3, 6 e12 meses. Dois pacientes do Grupo A e de um do grupo B não retomaram para avaliação. Os 21 dentes restantes foram considerados clínica e radiograficamente aceitáveis por não apresentarem qualquer alteração aos exames clínicos ou radiográficos. Os autores concluíram que no período de um ano ambos os pinos tiveram um bom desempenho.

Projeto patrocinado pela FAPERJ Processo E-29-151-007/90

 

 

 

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AVALIAÇÃO COMPARATIVA DA MICRO-INFILTRAÇÃO EM RESTAURAÇÕES CLASSE  II  DE RESINA COMPOSTA POLIMERIZADA PELOS MÉTODOS DIRETO, INDIRETO.

 

Olívia A S.Fraga .Departamento de Odontologia Restauradora,Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 20551000 Rio de Janeiro(RJ).

 

As resinas compostas para dentes posteriores polimerizadas pela luz ganharam popularidade em função da estética,tempo de trabalho,técnica operatória conservadora e a capacidade de adesão às paredes da cavidade ; entretanto possuem contração por polimerização ocasionando uma abertura marginal.O objetivo do autor é através de três diferentes métodos para restaurar dentes posteriores,avaliar in vitro,a melhor adaptação marginal.Trinta dentes humanos extraídos e mantidos em soro fisiológico foram divididos em três grupos para os métodos direto,indireto e direto-indireto.Foram confeccionados preparos MOD inlay padronizados,com istmo e profundidade aproximada de 2,5mm, a caixa proximal mesial foi localizada acima da linha cemento-esmalte e a distal abaixo,os ângulos internos arredondados e sem bisel cavo superficial.O material utilizado foi a Resina P-50 para as três técnicas e o cimento Dual para a cimentação nas técnicas indireta e direta- indireta.Posteriormente os dentes foram submetidos à termociclagem.,corados,incluídos em resina transparente e cortados.A avaliação foi feita por dois examinadores calibrados e os resultados tratados estatisticamente.O autor concluiu que: a adaptação marginal em cemento foi deficiente nos três métodos e em esmalte apresentou melhor resultado,em ordem decrescente, no método direto,direto-indireto e o indireto.

 

 

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AVALIAÇÃO 'IN VIVO' DA MICROFENDA EM CAVIDADES DE CLASSE V RESTAURADAS COM ADESIVOS DENTINÁRIOS/RESINA COMPOSTA.

 

Delane Maria Rêgo, Sizenando de Toledo Porto Neto.

 

Departamento de Dentística Restauradora, Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP.

 

Os adesivos dentinários constituem hoje dentro da Dentística Restauradora, uma alternativa viável no melhoramento da adesividade material restaurador/dente. O condicionamento da dentina com primmer foi testado "in vivo" e comparado a um grupo controle, o qual recebeu apenas o condicionamento ácido de esmalte. Foram utilizados para isto 19 dentes maxilares de cães, onde confeccionou-se cavidades Classe V. O Sistema Prisma Universal Bond III (Dentsply) foi utilizado e as restaurações realizadas com Prisma Micro Fine (Dentsply). Os animais foram sacrificados 14 dias após o procedimento operatório e, as amostras obtidas, seccionadas no sentido vestíbulo-lingual ao nível central da restauração. As espécimes foram tratadas com EDTA (2 min.) e ácido fosfórico (2 min.) para limpeza e remoção do "smearlayer" da superfície seccionada e posteriormente observadas no Microscópio Eletrônico de Varredura (Jeol - JSM- T 330A Scanning Microscope)*. Os resultados mostram uma magnitude menor da microfenda nos dentes que tiveram sua dentina tratada com o Primmer do adesivo.

*Made in Japan.

 

 

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CRIAÇÃO DE DENTINA ARTIFICIAL EM DENTES POSTERIORES PARA RESTAURAÇÕES EM AMÁLGAMA. DADOS PRELIMINARES.

 

 Maria A. A. C. Luz, Narciso Garone Netto, José A. Esteves.

 

Deptº de Dentística, Faculdade de Odontologia da USP, Av. Prof. Lineu Prestes, 2227, CEP 05508-900, São Paulo, SP e Faculdade de Odontologia FZL.

 

Os autores estudam "in vivo"a resistência à fratura do esmalte de elementos dentais pré-molares e molares com grande socavamento por cárie, preenchidos com resina composta associada a sistema adesivo ou com cimento de ionômero de vidro e restaurados com amálgama. A técnica empregada visa sobretudo a possibilidade de soluções restauradoras mais conservadoras e economicamente viáveis. Os elementos dentais são selecionados, através de exame clínico e radiográfico e devem apresentar lesões cariosas com grande destruição dentária e pequena destruição de esmalte. Após contorno cavitário econômico, remoção de tecido cariado e proteção pulpar, executa-se o preenchimento total da cavidade com um dos materiais citados. Em sessão seguinte, a cavidade é repreparada sobre material de preenchimento que suporta o esmalte cavo-superficial e restaurada com amálgama. Dos 60 casos realizados, 31 foram avaliados nos períodos de 5 a 21 meses, sendo que em nenhum deles observou-se fratura de esmalte, seja nos elementos preenchidos com resina composta adesiva ou nos preenchidos com cimento de ionômero de vidro. Os resultados preliminares demonstram a possibilidade de conservação de esmalte sem suporte dentinário em preparos para amálgama, desde que suportado por materiais compatíveis.

 

 

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OBSERVAÇÕES AO MICRÓSCÓPIO ELETRONICO DE VARREDUBA DAS SUPERFÍCIES DE RESTAURAÇÕES DE RESINA COMPOSTA EM DENTES DECÍDUOS (IN VITRO)

 

Ricardo De N. Fonoff, Fernanda H. Icibaci, Li-Sei Watanabe.

 

Dept, Anatomia, Inst. Ciências Biomédicas USP, 05508-900 São Paulo

 

A clínica diária de odontopediatria revela grande número de incidências de cárie em dentes decíduos. A falta de atenção adequada a primeira dentição, aliada à falta de higienização correta contribui com a formação de cárie na dentição temporária. Nos dentes anteriores ocorrem diferentes ataques de cárie. Nestes casos pode-se indicar a resina composta para restauração da estética superficial. O objetivo é analisar os aspectos superficiais de restaurações de resina composta. Examinou-se 8 dentes decíduos anteriores (superiores e inferiores) que foram mantidos em recipientes adequados logo após a extração dental por indicação clínica até o momento do preparo. Eram realizadas cavidades de Classe V para resina composta na face vestibular de maneira rotineira. Em seguida as cavidades eram restauradas seguindo a técnica de rotina e o acabamento, era feito com pontas diamantadas douradas de granulação fina. Após 48 horas, realizou-se o polimento final com tira de lixa de duas abrasividades, discos de lixa e borrachas abrasivas com lubrificante em baixa rotação. Foram preparados 4 grupos experimentais utilizando-se as resinas Concise (grupo I), Adaptic (grupo II), Estilux (grupo III) e Silux (grupo IV). Os dentes foram examinados ao microscópio eletrônico de varredura. Evidenciou-se nitidamente a área de separação entre superfície restaurada de resina e área de esmalte. As eletromicrografias mostraram riscos e diversas reentrâncias e saliências nas amostras do grupo I, que eram em forma de valas. As reentrâncias variaram de 5 a 20 µm e com formas irregulares. Partículas mostraram-se espalhadas na superfície da resina. No grupo II foram notados aspectos semelhantes ao grupo I. O grupo III mostrou uma superfície ondulada com partículas arredondadas sobre a superfície, variando de 3 a 30 µm de  diâmetro. São observadas reentrâncias na forma de poros de 2 a 3 µm. O grupo IV revelou um aspecto compacto, entretanto, em detalhes, mostrou numerosas projeções de partículas caracterizando saliências e reentrâncias contínuas de cerca de 10 µm de altura.

 

 

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A UTILIZAÇÃO DE CIANOACRILATOS EM ENDODONTIA.

 

Jose L. Lage-Maques , Regina Conti.

 

ENDODONTIA- FOUSP Av. Lineu Prestes 2227

 

A microbiota oral é uma das mais complexas do Ecossistema humano, possuindo uma gama variada de espécies, até mesmo desconhecidas. Assim, é com muita freqüência que ocorre a contaminação ou a recontaminação em locais da cavidade bucal onde microrganismos consigam invadir, colonizar e proliferar, determinando um infecção. Fundamentados na problemática do contato dos fluidos bucais com a dentina remanescente de dentes tratados endodonticamente, os autores se propuseram a analisar os cianoacrilatos no selamento do assoalho da câmara pulpar em molares e pré-molares. Dentes recém extraídos foram preparados e obturados endodonticamente, recebendo o selamento após estes procedimentos. Seqüencialmente os dentes foram submetidos à aplicação do corante Rhodamina B na câmara pulpar, permanecendo por sete dias em repouso. Os espécimes foram então lavados em água corrente. O microscópio comparador auxiliou a verificação da penetração do agente evidenciador (Rhodamine B) através da dentina, visualizada pela secção longitudinal dos espécimes. Os resultados demonstraram que os cianoacrilatos utilizados (cianoacrilato de etila e n-butil-2-cianoacrilato) foram capazes "in vitro" de impermeabilizar o assoalho da câmara pulpar em dentes tratados endodonticamente. Isto sugere que o uso regular destes materiais pode auxiliar no combate à infiltração dos fluidos bucais, impedindo a invasão microbiana na interface paredes dentinárias- obturação endodôntica, aprimorando assim, o selamento marginal cervical.

 

 

 

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ANÁLISE "IN VITRO" DO CURATIVO ENDODONTICO NO SELAMENTO MARGINAL APICAL.

 

José L. Lage-Marques, Mary C.S. Macedo & Rielson J A. Cardoso.

 

ENDODONTIA -FOUSP Av. Lineu Prestes 2227

 

Considerando o emprego de, diferentes drogas como curativo endodôntico e os objetivos da fase de obturação no que se refere ao hermetismo, os autores se propuseram a analisar a influência do tipo de medicação intracanal no selamento marginal apical.

Foram utilizados 40 dentes humanos unirradiculares extraídos e os canais após preparo químico-mecânico receberam os seguintes curativos:

GRUP01 -Rifocort + Depomedrol

GRUPOS 2,3,4- Hidróxido de cálcio P.A. + água destilada

GRUP05 -Controle (não recebeu medicação)

Uma vez medicados os espécimes foram mantidos em câmara úmida por sete dias. O conteúdo dos canais, após este período, foi removido através da manobra de irrigação-aspiração auxiliada pela utilização de instrumento nº 15 em todos os grupos. Nos grupos 3 e 4 o mesmo procedimento foi complementado com a lima que finalizou o preparo do canal. Imediatamente após a obturação foram submetidos à ação do corante Rhodamine B 1% durante uma semana e trinta dias.

Os espécimes foram incluídos em blocos de gesso e a leitura da infiltração do corante deu-se por observação em microscópio comparador.

Os resultados permitiram concluir que os espécimes medicados com a pasta de hidróxido de cálcio apresentaram melhor selamento marginal no tempo experimental de 7 dias, ao passo que no tempo de 30 dias a penetração do corante foi significativamente maior.

 

 

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AVALIAÇÃO in vitro DA CAPACIDADE SELADORA DE MATERIAIS OBTURADORES TENDO EM VISTA SUA UTILIZAÇÃO PARA OBTURAÇÕES RETRÓGRADAS- PASTA HORTA

 

 

Hênnio G.P. Horta; Marcelo D. Naves; Cláudio R. Comunian, Antônio L.Custódio-Neto; Carlos E.A. Dutra; Geraldo M.F. Vecchio.

 

Deptº de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológica, Faculdade de Odontologia UFMG, CEP: 30.380, Cx.P. 359 - Belo Horizonte-MG.

 

A Apicectomia com retrobturação é uma modalidade da cirurgia em endodontia que propõe isolar o sistema de canais radiculares, impedindo assim a sua comunicação com a região do periápice. Evitar-se-ia, desta forma, que fatores irritantes contidos no interior deste sistema de canais venham causar lesões periapicais. Considerando que o sucesso das apicectomias com retroobturação depende, além de outros fatores, do perfeito isolamento entre os tecidos periapicais e o sistema de canais radiculares, o presente trabalho procura avaliar a capacidade seladora de um composto proposto por HORTA (XI Semana Ac. da FOUFMG-1990) como potencial restaurado provisório, obturador de canais e retroobturador em apicectomias, frente ao amálgama de prata. Foram feitos preparos cilíndricos com 4mm de profundidade na face vestibular de 30 pré-molares humanos recém extraídos vedados através da técnica descrita por VAZ et alii (Arg. do Cent. do Est. da FOUFMG-1992) .A seguir, 15 dentes foram restaurados com amálgama de prata (Grupo I) e os outros 15 com pasta-Zinco-Enolica (Grupo II), sendo, após decorridos os respectivos tempos de presa dos materiais, os dois Grupos de imersão em, corante Azul de Metileno a 2% (PH 7.2).Após 7 das de imersão os dentes foram abertos e examinados com lupa esterioscópica. No grupo I observou-se penetração de corante na interface preparo/AMG o que não pode ser observado na Interface pre

paro/Pasta-Zinco-Enólica do Grupo II. Desta forma, conclui- se que a Pasta Zinco-Enólica permitiu um selamento efetivo da Interface Dente/Material obturador, o que nos leva a considerar a utilização da Pasta-Zinco-Enólica como material retroobturador em Apicectomias.

 

 

 

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AVALIAÇÃO MICROSCÓPICA DA REAÇÃO APICAL E PERIAPICAL FRENTE A DOIS CIMENTOS OBTURADORES DE CANAIS RADICULARES À BASE DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO (CRCS e SEALAPEX) EM DENTES DE CÃES.

 

Alceu Berbert, Alberto Consolaro & Renato T. Leonardo

 

Dept. Patologia, Faculdade de Odontologia de Bauru, USP, 17.043-990- Bauru (SP) .

 

A obturação é uma das etapas clínicas mais importantes no tratamento de canais radiculares. Até hoje ainda não foi formulado um material obturador preenchesse as propriedades físicas e biológicas. O hidróxido de cálcio devido a excelentes resultados quanto à biocompatibilidade foi se tornando base  de vários materiais obturadores. Dois desses materiais (CRCS e Sealapex ) foram testados.

Dezesseis canais de pré-molares inferiores de dois cães de 1 ano de idade foram utilizados neste trabalho. Estes cães foram anestesiados com Nembutal e os dentes isolados com lençol de borracha. Após o isolamento foram realizadas aberturas coronárias com brocas esféricas compatíveis com o diâmetro do dente. A remoção pulpar foi feita com extirpa nervos. Os ápices foram arrombados 2mm com um alargador nº 20 para simular um forame apical.O preparo biomecânico foi feito através da técnica escalonada até o instrumento memória nº 60 e irrigação com hipoclorito de sódio 0,5%. Os canais foram divididos em 2 grupos. Um obturado com Sealapex e guta-percha e outro com CRCS e guta-percha. A técnica de obturação foi a de condensação lateral ativa. Após um ano os animais foram sacrificados e ao cabo da histotécnica, a análise microscópica realizada.

Os resultados indicaram que os dois cimentos induziram a deposição de tecido mineralizado na região apical.

No grupo do Sealapex notou-se interposição de tecido fibroso entre o material e o tecido mineralizado, o que não ocorreu no grupo ge CRCS, onde a deposição de tecido duro foi diretamente feita na sua superfície.

 

 

 

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AVALIAÇÃO QUALITATIVA  ATRAVÉS DA MICROSCOPIA ELETRONICA DE VARREDURA, DA OBTURAÇÃO DO CANAL RADICULAR NOS DIFERENTES PREPAROS APICAIS

 

Eduardo S. Kado', Igor Prokopowitsch2 & Li-sei Watanabe' .

 

 Dept. Anatomia', ICB-USP e Dept. Dentística2; diciplina Endodontia, FOUSP, 05508-900, São Paulo (SP) .

 

 Dada a importância da adaptação do cone principal no preparo apical para se ter um bom selamento marginal colaborando com o sucesso da terapia endodôntica, é nosso propósito investigar, "in vitro", os diferentes preparos apicais, quanto a técnica e o tipo de lima utilizado, no que diz respeito a sua anatomia e adaptação do cone principal.

Foram selecionados 45 dentes unirradiculares, divididos em três grupos:

grupo GI, trabalhados com limas tipo K (MAILLEFER) , 15 dentes;

grupo G2, trabalhados com limas tipo K (KERR) , 15 dentes;

grupo G3, trabalhados com limas Trifile (KERR) , 15 dentes.

Esses três grupos foram subdivididos em três subgrupos dependendo da técnica de manipulação do preparo apical :

subgrupo A: penetração com rotação e tração para oclusal ;

subgrupo B: penetração e tração;

subgrupo C: última lima do preparo químico-mecânico seccionado a 1 mm de sua extremidade com penetração/rotação e tração para oclusal. Todos os dentes foram obturados pela técnica de cones múltiplos e condensação vertical, sendo que 27 dentes foram fraturados longitudinalmente e 18 dentes foram submetidos a descalcificação pela técnica de MORSE (1945). Todos os espécimes foram desidratados, montados em bases metálicas, cobertos com íons de ouro e examinados ao Microscópio Eletrônico de Varredura.

Os resultados mostraram que:

a) os subgrupos C apresentaram um degrau (preparo apical) mais nítido, seguido pelo subgrupo A e por último o subgrupo B;

b) a adaptação do cone principal se dá principalmente nas paredes laterais do preparo apical , ficando geralmente aquém do degrau. Este aspecto foi observado em todos os dentes;

c)foi notada a presença de cimento obturador além do limite do preparo em todos os espécimes.

 

Bolsista de Iniciação Científica -CNPq

 

 

52.

 

CANAL FINDER SYSTEM COADJUVADO À INSTRUMENTAÇÃO MANUAL

 

Ilan Weinfeld.

 

Disciplina de Endodontia, Faculdade de Odontologia do IMS, R. do Sacramento 230, Rudge Ramos -09720. São Bernardo do Campo (SP).

 

A técnica endodôntica automatizada "Canal Finder System", onde instrumentos são acoplados ao contra-ângulo e peça de mão em baixa rotação é indicada para utilização numa forma pura, ou seja, somente mecanizada. No entanto, quando assim aplicada, a técnica apresenta dificuldades, principalmente na troca de instrumentos, onde o diâmetro do canal parece não ter sido suficientemente ampliado e no momento da seleção do cone principal.

Objetiva-se neste trabalho avaliar a utilização do "CFS" coadjuva à instrumentação manual e oferecer uma seqüência de trabalho. Com tal finalidade, selecionou-se 100 dentes na sua maior parte molares de canais finos atresiados de indivíduos de ambos os sexos, na faixa etária de 30 a 65 anos onde estava indicado o tratamento endodôntico.

O resultado da aplicação do sistema híbrido ("CFS" associado à instrumentação com limas tipo K convencionais), mostra-se altamente eficiente na modelação de canais, especialmente os atresiados e na estandardização dos procedimentos que envolvem o tratamento, concluindo-se que a associação tem significância no resultado final do trabalho.

 

 

 

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ESTUDO MICROSCÓPICO E IMUNO-HISTOQUÍMICO DOS CISTOS PERIODONTAIS APICAIS_DE DENTES TRATADOS OU NÃO ENDODONTICAMENTE. SUA RELAÇÃO COM A REGRESSÃO NÃO CIRÚRGICA.

 

 Maria J.C. Rocha, Alberto Consolaro e Fernando Schimidt.

 

Departamento de Patologia, Faculdade de Odontologia de Bauru, 17.043- Bauru, (SP).

 

A resolução na cirúrgica dos cistos periodontais apicais ainda é questionável,principalmente porque sua comprovação depende de resultados obtidos clínica e radiograficamente, não fundamentados em observações microscópicas.A partir de 348 casos registrados e organizados nos arquivos do Departamento de Patologia,da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo,utilizando-se das técnicas de coloração de rotina e de imuno-histoquímica, propusemo-nos:

1º)a observar microscopicamente as alterações morfológicas do revestimento epitelial,da parede conjuntiva e do lume dos cistos periodontais apicais de dentes tratados ou não endodonticamente e dos cistos periodontais residuais,para estabelecerem-se padrões morfológicos microscópicos próprios;

2º) interrelacionar os dados obtidos nos diversos grupos experimentais,a fim de implicar os aspectos microscópicos que possam sugerir uma regressão não cirúrgica dos cistos periodontais apicais de dentes tratados endodonticamente;

3º) analisar  as distribuições das células B,das células T e das células de Langerhans nas estruturas dos cistos periodontais apicais de dentes tratados ou não endodonticamente e dos cistos residuais,para estabelecer-se padrões na distribuição das células imunológicas,marcadas imuno-histoquímicamente,em cada grupo experimental já mencionados,e,correlacioná-los com os padrões microscópicos próprios para aferir uma provável regressão não cirúrgica desta periapicopatia. A metodologia empregada permitiu-nos constatar que: 1º) Existe um padrão morfológico microscópico próprio para os cistos periapicais incipientes,instalados, tratados endodonticamente e residuais; 2º) Existe um padrão de distribuição de células T,B e células de Langerhans,próprio para cada situação de cistos periodontais apicais acima mencionados; 3º) A interação dos achados microscópicos e imunocitoquímicos, dentro dos padrões estabelecidos morfologicamente e de distribuição das células imunológicas, demonstraram que o tratamento endodôntico permite o desencadeamento de reações teciduais de natureza imunológica e inflamatória, condizente com sua regressão não cirúrgica. 

 

 

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O ULTRA-SOM EM ENDODONTIA: AVALIAÇÃO IN VIVO DE SUA AÇÃO ANTIMICROBIANA EM

DENTES HUMANOS.

 

Flavio M. Pinheiro; Izabel Y. Ito; Luiz P. Vansan, Wanderley F. Costa.

 

Faculdade de Odontologia de Ribeirao Preto USP, 14040 -904, Departamento de Ciências da Saúde, Faculdade de Ciências Farmacêuticas Ribeirão Preto USP, 14040-903

 

O efeito de duas técnicas de instrumentação e três soluções irrigantes foram avaliados em 33 dentes unirradiculares de 27 pacientes. As técnicas de instrumentação foram a ultra-sônica e a manual, enquanto que para irrigação, foram utilizadas: líquido de Dakin, Tergensol a 1:5 e água destilada. Os espécimes foram colhidos antes e após o tratamento, por meio de cones de papel absorvente providos de aletas metálicas, e que após dispersão e diluição foram semeados nos meios de ágar sangue para contagem total (facultativos e microaerófilos) e ágar bacitracina, para estreptococos do grupo mutans, ágar Mc, Ágar Ni para S.aureus e ágar SbC para fungos em forma de leveduras. Todas as amostras colhidas antes do tratamento resultaram em cultura positiva em ágar sangue com uma média de 2,19 x 10  UFC/dente. O grupo mutans foi detectado em 72,7%, porém em quantidade adnumerável em 54,2%, com uma média de 3,74 x 10 UFC/dente. A freqüência de isolamento de S.aureus e de levedura foi de 6,0%. Os bacilos gram - negativos aeróbios não foram isolados em nenhum caso. Após o preparo do canal observou-se que o líquido de Dakin resultou em redução de UFC em torno de 100;0%, a água destilada em 98,0% e o Tergentol a 1:5 em 93,0%. Quanto a capacidade de redução de UFC, os resultados foram semelhantes para ambas as técnicas de intrumentação, entretanto, as soluções irrigantes mostraram diferenças entre si.

 

 

 

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 SIMPLIFICAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO DE DENTES UNIRRADICULARES, COM VISTAS AO SEU EMPREGO EM NOSSOS ÓRGÃOS ASSISTENCIAS

 

Antonio Rothier, Teresa C.A.Berlinck, Sandra R.Fidel & Nelson L.Siqueira.

 

Dept.Clínicas e Cirúrgicas, Faculdade de odontologia -UERJ, Av. 28 de Setembro, 157- Vila Isabel -20551 -RJ.

 

O projeto de pesquisa denominado Projeto Antares teve como objetivo a sistematização do tratamento endodôntico de dentes unirradiculares, sempre que possível em sessão única, mediante a adoção de maior agilidade no atendimento com equipamento simplificado situado ao redor de módulo sextavado,uso especial de fichas especiais facilitando o dinamismo do trabalho e com cooperação de pessoal auxiliar .

No trabalho foram atendidos 496 pacientes,sendo 256  pacientes divididos em 4 grupos(experimentais):

 

Grupo  I - dentes permanentes,unirradiculares, com vitalidade ( 119 casos) .

Grupo II - dentes permanentes,unirradiculares, necrosado sem reação(40 casos).

Grupo III - dentes permanentes, unirradiculares, gangrena pulpar (7casos) .

Grupo IV - dentes permanentes,unirradiculares, necrosado com reação periapical crônica (90 casos ).

 

No grupo controle tivemos um total de 240 pacientes, divididos em dois grupos:

 

Grupo A - dentes permanentes,unirradiculares, biopulpectomias ( 139 casos) .

Grupo B - dentes permanentes,unirradiculares, necropulpectomias ( 101 casos) .

O grupo controle foi atendido na Clínica da faculdade de Odontologia (UERJ) , com modelo convencional,sem delegação de funções e pessoal auxiliar.

No grupo experimental foram concluídos 256 casos em  467 horas, no controle foram concluídos 240 casos, em 905 horas. Foram utilizados para a conclusão do tratamento em média 112,38 minutos(grupo experimental) e 228,1 minutos (  grupo controle) .Tratamentos concluídos em uma única sessão  no grupo experimental  I (55,5 %) e  II (65 %) . No grupo IV(44,4 %) em duas sessões. No controle A (40,3 %) em duas sessões e grupo B (35,6 %) em três sessões. Após a análise dos resultados os autores concluíram que o método proposto foi eficiente no, aumento de produtividade, estando indicada a sua utilização em clínicas assistenciais.

Auxilio Financeiro FINEP                                                   Apoio: CEPUERJ / UERJ. 

 

 

 

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TRAUMATISMO DENTAL DE PACIENTES TRATADOS NA CLÍNICA DE ENDODONTIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. ESTUDO SOBRE OS FATORES ETIOLÓGICOS, PREDISPOSIÇÃO E OCORRÊNCIA DESSES TRAUMAS.

 

Igor Prokopowitsch & Abílio A. M. DE Moura.

 

Depto de Dentística- Disciplina de Endodontia da FOUSP -São Paulo, SP.

 

Uma condição ímpar a todos os pacientes acometidos por um traumatismo dental é que estes sempre nos procuram em regime de emergência pois, além da problemática do tratamento imediato e suas manifestações futuras desagradáveis, trazem associado um trauma psicológico do paciente e dos pais. O traumatismo dental é um dos fatores etiológicos predisponentes na alteração irreversível do tecido pulpar. Diante dessas condições é propósito deste trabalho, avaliar 108 pacientes tratados desde 1988 a 1991,  frente aos diferentes aspectos da lesão traumática. Dessa forma dos 108 pacientes examinados tivemos 324 tipos de traumatismo dental, sendo 60 pacientes do sexo masculino (56%) e 48 pacientes do sexo feminino (44%). Em relação a idade tivemos maior ocorrência na faixa etária de 7 a 9 anos (41%), sendo que a maioria dos acidentes ocorreu dentro de casa com 33% dos casos (banheiro

22,2%; rede de balanço 22.2%; cozinha 11,1% e acidentes no quarto com 44,4%) seguido de acidentes na rua (15%). Dentro da história do acidente 63% dos pacientes sofreram quedas e 37% sofreram batidas nos dentes. Os dentes que apresentaram maio predisposição foram os incisivos centrais superiores (58%). Em relação ao tipo de trauma as fraturas coronárias, sem exposição pulpar tiveram maior ocorrência com 23% dos casos seguido das avulsões com 21%; 85% desses pacientes não tinham sofrido traumas anteriores, mas 56% apresentavam Overjet sendo que 33% tinham 4 mm de Overjet. Quanto ao número de dentes envolvidos no acidente 30% apresentaram 5 dentes traumatizados e em relação ao atendimento antes da consulta na nossa Clínica endodôntica, 69% não tiveram nenhum tratamento anterior e 31% já haviam recebido algum tratamento.

 

 

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ALTERAÇÕES HEMATOLOGICAS INDUZIDAS POR DIETAS A BASE DE SOJA E DIETAS ZINCO DEFICIENTES EM RATOS.

 

 Luiz Carlos_Marque Vanderlei, Maria Cecília F.A. Veiga, Avany C. dos Santos & João Leonel José.

 

Dept. Ciências Fisiológicas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP.

 

 Apesar de possuir alto valor nutricional, a biodisponibilidade dos oligo elementos parece estar comprometida nas dietas a base de soja, principalmente o zinco, o ferro e o cobre. Para o presente trabalho foram utilizados 40 ratos machos (Wistar) com 21 dias de idade, distribuídos em 4 grupos experimentais submetidos respectivamente as seguintes dietas: padrão (caseína); deficiente em zinco (caseína lavada com EDTA) ; soja sem complementação e soja complementada com mistura vitamínica e mistura salina isenta de zinco.

Após 69 dias de manutenção nas gaiolas metabólicas com suas respectivas dietas, os animais foram submetidos à análise hematológica. Os valores da eritrometria não apresentaram diferenças estatisticamente significantes, entretanto os animais submetidos ,a soja sem complementação apresentaram uma significante redução do hematócrito e da concentração da hemoglobina, enquanto os animais zinco deficientes, apresentaram um aumento de 29,3% da hemoglobina em relação ao grupo controle (tab. 1) .Desta forma os animais submetidos a dieta a base de soja sem complementação, apesar de apresentarem uma redução drástica do crescimento semelhante aos ratos deficientes em zinco, parecem apresentar outras deficiências minerais, como também deficiências vitamínicas. -

Tabela 1- Valores médios da eritrometria, hematócrito e hemoglobina dos animais submetidos as dietas A, B, C e D.

 

 

 

 

Padrão (A)

Def. Zinco

(B)

Soja sem complem.(C)

Soja com complem. (D)

 

Eritrometria

(milhões)

8,86

9,03

8,17

7,67

Hematócrito

(%)

46,66

47,74

43,75

48,5

Hemoglobina

(g%)

16,22

20,98

13,28

16,78

 

 

58

 

 

COMPARAÇÃO DOS EFEITOS DE DUAS FORMAS QUÍMICAS DE FLUORETO SOBRE O ESTOMAGO DE RATOS.

 

Maria C.Volpato, Pedro L.Rosalen, Albina M.A.M.Altemani, Francisco P.Lima & Marcelo P.Bisson. Dept. C. Fisiológicas, FOP/UNICAMP, l3414-018 - Piracicaba (SP).

 

Há registro na literatura de que ingestão de grandes quantidades fluoreto (F) de forma acidental ou intencional causam alterações anatomopatológicas do tipo: lesões inflamatórias ou corrosivas do estômago e intestino, nefrite aguda e edema de pulmão, entre outras. O objetivo deste trabalho foi comparar os efeitos do F nas formas químicas NaF e Na2PO3F(MFP)  sobre o estômago de ratos de linhagens diferentes.

Foram utilizadas 300 ratas das linhagens Wistar (150) e Sprague-Dawley (150), adultas jovens (l80-220g), as quais foram distribuídas aleatoriamente em 8 grupos (doses variando de 10 a 105mgF/Kg e controle), para cada forma química e linhagem. A administração foi feita por via oral em dose  única após jejum de 18h (água ad libitum). A alimentação foi liberada após 3h da administração. Os animais remanescentes foram sacrificados 76h após o tratamento, sendo os estômagos fixados em solução de formol a 10%, incluídos em parafina e corados por HE.

Resultados: Sprague-Dawley-não houve diferença entre as duas formas químicas nas várias doses estudadas, sendo que a máxima alteração encontrada foi uma leve congestão da mucosa e sub-mucosa. Não houve correlação entre dose e grau de alteração, que sempre se manteve leve. Wistar-ocorreram diferenças entre as formas químicas, sendo que para o NaF,a partir de 45mgF/kg observou-se um aumento na severidade das alterações proporcional à dose (de  congestão moderada a hemorragia da mucosa e necrose focal do epitélio),para o MFP também foram observadas alterações proporcionais à dose, porém as mesmas iniciaram a partir de 60mgF/Kg, sendo que a alteração máxima encontrada foi uma congestão moderada da mucosa. Concluímos que, dentro das condições experimentais, as duas formas de F estudadas apenas causaram alterações que as diferenciam na linhagem Wistar.

 

 

 

59

 

EFEITOS DO ANTI-INFLAMATÓRIO DE ORIGEM VEGETAL ESCINA (REPARIL) , SOBRE O TESTICULO DE CAMUNDONGOS E SUA INTERAÇÃO COM A TESTOSTERONA.

 

VILSON TADEU ROCHA PEREIRA, ALCIDES GUIMARÃES, NORAIR SALVIANO DOS REIS & MARIA CECÍLIA F.A. VEIGA.

 

Dept. de Ciências Fisiológicas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP.

 

O presente trabalho foi realizado com o objetivo de se verificar os efeitos do anti-inflamatório, de origem vegetal, Escina (Reparil) , sobre o testículo de camundongos e sua interação com a testosterona.

Foram utilizados para o experimento 50 camundongos machos (Mus musculus albinus) com 30 a 45 dias de idade, pesando entre 35 a 45g, em três grupos experimentais: GRUPO I -CONTROLE (NORMAL) - constituído por 10 animais que receberam diariamente, durante 20 dias, via I.P., solução de NaCl a 0,9%; GRUPO II- ESCINA -constituído por 20 animais, redistribuídos em 2 sub-grupos. Sub-grupo IIa, 10 animais que receberam, durante 20 dias, via I.P., uma  dose diária de Escina (1,71 mg/kg de peso) e sub-grupo IIb, 10 animais que receberam, pelo mesmo período e pela mesma via, Escina na concentração de 3,42 mg/kg de peso; GRUPO III- ESCINA + TESTOSTERONA - constituído por 20 animais, redistribuídos em 2 sub-grupos de 10 camundongos cada. Sub-grupo IIIa, animais que receberam, durante 20 dias, via I.P., dose diária de Escina (1,71 mg/kg de peso) e dose diária de testosterona (2,0 mg/kg de peso) e sub-grupo IIIb, animais que receberam, pelo mesmo período e mesma via, doses de Escina (3,42 mg/kg de peso) e de testosterona (4,0 mg/kg de peso) .

 Face aos resultados obtidos, verificou-se que a Escina em dose terapêutica provocou atrofia incipiente dos túbulos seminíferos e parada na diferenciação celular. Em dose dupla provocou atrofia tubular severa e desaparecimento das células germinativas. A testosterona administrada impediu a instalação da atrofia e a degeneração dos túbulos seminíferos. Promoveu também, o desenvolvimento da espermatogênese.

 

 

 

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TOXICIDADE AGUDA ORAL DO NaF e Na2PO F EM RATOS - VALOR DA DL50 .

 

 

Pedro L. Rosalen, Maria c. Volpato, Marcelo P. Bisson & Sônia Vieira.

 

Dept. C.. Fisiológicas, FOP/UNICAMP, 13414-018 Piracicaba, SP.

 

Os dados da literatura mostram resultados conflitantes com relação à DL50 para o fluoreto (F) nas formas NaF e Na2P03F (MFP) em animais. Em trabalhos recentes, demonstrou-se que o efeito tóxico agudo do F independente da forma química na qual ele foi administrado. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade aguda do NaF e MFP por meio da determinação e, comparação da DL50 para ambas as formas químicas do F em ratos de ambos os sexos e de diferentes linhagens (Wistar e Sprague-Dawl.ey) .Utilizou-se 600 ratos (150 machos e 150 fêmeas de cada linhagem), adultos-jovens (180-220g) os quais foram distribuídos de forma aleatória em 8 grupos (doses variando de 10 a 105 mgF/kg e controle) para cada forma química, sexo e linhagem. A administração foi feita via intragástrica, em dose única, após jejum (água ad libitum) de 18h. Alimento foi fornecido após 3h da administração. Para cálculo da DL50 utilizou-se a análise de probito e os resultados foram comparados por teste t de Student.

Todas as mortes ocorreram dentro de 72h. Os valores da DL50 estão expressos na Tabela abaixo. A análise estatística não revelou diferenças significativas, a nível de 5%, entre os sexos e as formas químicas de F. Porém,  verificada diferença ao se compararem todos os valores de DL50 entre as duas linhagens. 

Concluímos que, dentro das condições experimentais, a toxicidade aguda do F é influenciada pela linhagem animal, mas independe da forma química e do sexo.

Tabela- Valores de DL50 por análise de probito.

 

 LINHAGEM            SEXO                 DL50(rngF/kg)

      (rato)                                                NaF        MFP

Wistar                        MACHO              50,73      42,69

                                   FEMEA               42,28       40,08

 

SPRAGUE                 MACHO              71,81       57,80

Daw1ey                      FEMEA               66,04       55,76

 

 

 

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ANÁLISES HISTOLÓGICAS DAS GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES E TESTÍCULOS DE RATOS ALIMENTADOS COM DIETA DEFICIENTE EM ZINCO E DIETAS A BASE DE SOJA.

 

Luiz Carlos Marques Vanderlei, Maria Cecilia Ferraz de Arruda Veiga, Avany C. dos Santos & Alcides Guimarães.

 

Dept. Ciências Fisiológicas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP.

 

Apesar de possuir um alto valor nutricional a soja possui muitos fatores antinutricionais que podem causar efeitos adversos em animais. Foram analisados no presente trabalho as alterações histológicas das glândulas submandibulares e testículos de rato, submetidos respectivamente as seguintes dietas: deficiente em zinco (caseína lavada com EDTA) ; farinha de soja sem complementação e soja complementada com mistura vitamínica e mistura salina isenta de zinco. Os animais com 21 dias de idade, foram mantidos com suas respectivas dietas por um período de 69 dias, a seguir foram sacrificados e as glândulas submandibulares e os testículos foram retirados para análise histológica. Nos animais deficientes em zinco as glândulas submandibulares apresentaram proliferação acentuada de tecido epitelial com conseqüente redução do lúmen ductal e os testículos mostraram atrofia e hialinização dos túbulos seminíferos, número reduzido de células germinativas e alterações na espermatogênese com ausência de espermatozóides maduros. Os animais alimentados com farinha de soja sem complementação, apresentaram uma atrofia das glândulas submandibu1ares com pequena proliferação de tecido glandular sem alteração do lúmen dos ductos e a nível testicular redução e desorganização de células germinativas, com alterações na espermatogênese e ausência de espermatozóides maduros. Entretanto, nos animais submetidos à dieta ,composta de farinha de soja com complementação observamos proliferação de ductos com redução do lúmen como conseqüência de tumefação de células epiteliais. Os testículos mostraram hiperplasia das células de Leydig e desorganização celular do epitélio germinativo, com alterações na espermatogênese e número reduzido de espermatozóides maduros.

 

 

 

 

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ESTUDO CITOQUÍMICO ULTRA-ESTRUTURAL DO COMPLEXO DE GOLGI E GRÂNULOS DE SECREÇÃO EM TÓBULOS TERMINAIS DA GLÂNDULA SUBMANDIBULAR DE CAMUNDONGO.

 

Maria Mercedes Fernandes Samperiz & Aurora Isuzu Doine -Departamento de Histologia e Embriologia, Inst.Clências Biomédicas -USP, 05508-900. São Paulo (SP).

 

 A glândula submandibular neonatal é constituída por um sistema de ductos ramificados em cujas extremidades localizam-se os túbulos terminais, unidades secretoras transitórias. A partir do nascimento, células acinosas desenvolvem-se ao redor dos túbulos terminais enquanto estas desaparecem gradualmente da glândula do camundongo macho. Há controvérsia, na literatura, sobre o destino destas células. Para o estudo morfológico e citoquímico ultra-estrutural foram utilizadas glândulas de camundongos machos de 15, 18, 20, 21 e 25 dias de vida pós-natal. Nos animais com idades entre l5, 21 dias, as células dos túbulos terminais são piramidais, contem grânulos de secreção localizados no ápice e REG bem desenvolvido. Aos 25 dias, estas células tornam-se achatadas e mostram diminuição da quantidade de REG e grânulos de secreção. Aos 18 dias, a atividade da TPPase no complexo de Golgi é intensa; a reação é vista em vários sáculos empilhados, nos segmentos extensos da cisterna ultra-trans e nos grânulos de secreção imaturos. A partir dos 20 dias, há diminuição da atividade da TPPase. A reação para CMPase é discreta em todas as idades estudadas. Estes resultados mostram aceleração da produção de grânulos de secreção nos túbulos terminais, principalmente aos 18 dias, e sugerem a possibilidade da conversão destas células em células acinosas durante o período estudado.

 

 

 

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ESTUDOS MORFOLÓGICOS E MORFOMÉTRICOS DAS GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES DE FETOS DE RATOS, CUJAS MÃES RECEBERAM 150.000 U.I. DE VITAMINA A DURANTE A GESTAÇÃO.

 

Mary  G.D. Contrera  Depto. de Biologia FFCLRP-USP; Miguel A.S. Di Matteo; Ruberval A. Lopes,

 

Depto. de Estomatologia de FORP-USP & Reinaldo Azoubel , Depto. de Morfologia FMRP-USP .

 

INTRODUÇÃO: Dentre as múltiplas lesões causadas pela administração de doses elevadas de Vi t. A, destacam-se as malformações congênitas. Os efeitos teratogênicos da Vi t. A dependem do período ,de prenhez na qual ela é administrada e da respectiva dosagem. GIROUD (1963) denominou de crítico ou teratogênico o período entre 8º e o 13º dia de prenhez do animal. O objetivo do presente trabalho é observar alterações morfológicas e morfométricas provocadas pela hipervitaminose A nas glândulas submandibulares de fetos de ratos.

MATERIAL E MÉTODOS: Do acasalamento de 40 ratas (Rattus novergicus, variedade Wistar) , foram obtidos 294 fetos dos quais 89 eram de ratas que receberam no 10º dia de gestação, uma única injeção intraperitoneal de 150.000 U.I. de Vit. A (Arovit-Roche); 94 fetos eram de ratas que receberam no 10º dia de gestação a mesma dosagem de Vit. A diretamente no estômago. Os outros 111 fetos eram do grupo controle cujas mães receberam solução salina. Os fetos foram retirados do útero materno no 20º dia, secados, pesados, fixados em Alfac e submetidos à técnica histológica de rotina. Os cortes histológicos foram corados pelo H.E. e Tricrômico de Masson. e submetidos a estudos histológicos e cariométricos .

RESULTADOS: 0 estudo histopatológico mostrou que as glândulas submandibulares tratadas com excesso de Vit. A apresentavam pequena quantidade de ductos, ácinos menos desenvolvidos e maior quantidade de tecido conjuntivo em relação aos dos fetos controles. A média total dos volumes nucleares dos ácinos controle foi maior (176,76 m3) que a dos tratados, que receberam vitamina via digestiva (104,01 m3) e intraperitoneal (85,39m3) .As médias totais dos volumes nucleares dos ductos foram: 155,91m3 para os fetos controles; 111,00 m3 dos fetos via digestiva e ,134,23 m3 intraperitonealmente .

Giroud, A. période tératogene et son importance. In: CONGRESS DE L'UNION THERAPEUTIQUE INTERNACIONALE, 8º, Bruxelles, 26 -28 de setembro, pp. 16-21, 1963.

 

 

 

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ESTUDO MORFOMÉTRICO DO CRESCIMENTO DAS CÉLULAS ACINOSAS PARÓTIDAS DE RATO SUBMETIDO A TRATRAMENTO CRÔNICO COM ISOPROTERENOL.

 

 Mirian Apareccida Onofre; Rumio Taga; Agnaldo Campos Júnior; Lélia Batista de Souza. Departamento de Histologia, Faculdade de Odontologia de Bauru - USP, CEP17043, Cx  P. 00073, São Paulo.

 

O crescimento das células acinosas da glândula parótida de rato induzido pelo tratamento diário com isoproterenol, por duas semanas, foi a analisado através de métodos estereológicos aplicados à microscopia de luz. A massa glandular, após 14 dias de tratamento, apresenta um crescimento 337,57%, sendo os primeiros três dias o período de maior crescimento. O volume total do compartimento acinar apresenta un aumento de 473% em todo o período, enquanto o volume das células acinosas apresenta um crescimento de 735,95%, sendo os primeiros três dias de tratamento os de maior crescimento destas células, não havendo aumento no número absoluto deste compartimento em todo o período. Esses dados mostram, portanto, que o crescimento celular estimulado pelo I.P.R. nas condições desta pesquisa é essencialmente pertrófico. No entanto, observou-se, ainda um aumento significante do número de mitoses bipolares e multipolares, principalmente no terceiro e quarto dia de tratamento.Como durante o crescimento não há aumento de número de células acinosas, a presença dessas mitoses indica que durante o aumento glandular ocorre alta taxa de morte celular. Deste modo, as mitoses bipolares ocorreriam para repor células que provavelmente se degeneram durante o tratamento, enquanto as mitoses multipolares levariam à ocorrência de polipoidia.

 

 

 

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ESTUDO MORFOMÉTRICO DO CRESCIMENTO DOS DUCTOS ESTRIADOS DA GLÂNDULA PARÓTIDA DE RATO SUBMETIDO A TRATRAMENTO CRÔNICO COM ISOPROTERENOL.

 

Rumio Taga; Mirian Aparecida Onofre ; Luana Campos de Andrade; Agnaldo Campos Junior.

 

Departamento de Histologia, Faculdade de Odontologia de Bauru -USP, Cx. Postal  00073 Bauru  (SP) - CEP 17043

 

Através de métodos estereológicos aplicados à microscopia de luz verificou-se a participação do compartimento de ductos estriados no crescimento da glândula parótida de rato, induzido pelo tratamento diário com isoproterenol, por duas semanas. O volume total de ductos decresceu 41% 5 dias após o início do tratamento , aumentando, e, a seguir, exibindo ao final do período um valor semelhante ao encontrado no grupo controle. O diâmetro médio do ducto mostra uma diminuição altamente significante de cerca de 20% nos 3 primeiros dias de tratamento, enquanto o comprimento total médio do ducto um aumento significante de cerca de 59% após 3 dias de tratamento, voltando aos valores do grupo controle no décimo quarto dia. Conclui-se que numa tentativa de adaptação da glândula, frente a atividade secretora desta e ao aumento do volume dos ácinos, os ductos estriados se estiram e as células se achatam procurando acompanhar o crescimento da glândula. Após o quinto dia de tratamento ocorreria uma adaptação deste compartimento retornando, assim, ao normal. Sendo assim no período analisado nota-se que não há participação do compartimento de ductos no crescimento total da glândula.

 

 

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ESTUDO MORFOMÉTRICO ULTRA-ESTRUTURAL DO DIMORFISMO SEXUAL EM CÉLULAS DE DUCTOS GRANULOSOS DE GLÂNNDULAS SUBMANDIBULARES DE CAMUNDONGOS.

 

Gerson F. de Assis, Dagoberto Sottovia Filho, Antonio Carlos M. Stipp, Rumio Taga. Dept. Morfologia ,Faculdade de  Odontologia de Bauru USP, 17.043 Bauru (SP).

 

O dimorfismo sexual existente na célula secretora do ducto granuloso em glândulas submandibulares de camundongos adultos foi estudado em nível do microscópio de luz e eletrônico.Em cortes semifinos determinou-se o volume nuclear, e as frações de volume celular ocupados pelo núcleo e citoplasma. Em 20 eletromicrografias por animal com aumento final de 15.000x, utilizando o sistema teste de multiproposição de Weibel et  al (J. Cell. Biol. , 30:23-38. 1966) obteve-se os vários valores morfométricos relativos, que multiplicados pelo volume citoplasmático,nos forneceram os respectivos valores absolutos.

Os resultados mostraram a existência de um dimorfismo sexual em nível subcelular. A célula secretora do ducto granuloso da glândula submandibular do camundongo macho é mais alta e mais volumosa que a da fêmea. Observou-se também que o retículo endoplasmático granular e o complexo de Golgi são mais desenvolvidos naquelas células do animal macho; bem como os vacúolos de condensação são maiores, mas em menor número.  O volume total dos grânulos de secreção é marcadamente maior nos animais machos, apesar de estarem em menor número em relação à célula secretora do camundongo fêmea. As mitocôndrias possuem um maior volume e uma maior superfície naquele tipo celular nos camundongos fêmeas.

 

 

 

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SIALADENOSE EXPERIMENTAL: ATIVIDADE DE ENZIMAS GLICOLÍTICAS NA FRAÇÃO CITOSÓLICA E NUCLEAR.

 

Gabriel Nuñez Burgos e José Nicolau.

 

Departamento de Bioquímica, Instituto de Química, USP, Cx Postal, 20.780 - 01498-970 - São Paulo  - SP

 

Sialadenose é o termo que se aplica a moléstia não inflamatória da glândulas salivares, resultando no aumento de peso e volume das mesmas. Nosso laboratório tem dedicado sua atenção aos eventos bioquímicos relativamente ao metabolismo de carboidratos durante o desenvolvimento do processo sialadenotrófico (Arch. Oral Biol., 32:499, 1987: Arch Oral Biol., 34:297,1989; Med.Sci. Res., 19:381,1991). Estendendo aquelas observações, no presente , investigamos as atividades de algumas enzimas glicolíticas na fração citosólica e nuclear. Ratas de raça Wistar (180-200g) , foram injetadas com solução de isoproterenol (5mg/kg peso corporal), dissolvidas em NaC1 a 0,9% e sacrificadas 24 horas após a injeção, os animais controles foram obtidos e expressos em mU/mg de Proteína em glândulas submandibular. Na fração citosólica, hexoquinase (C=31,30+5,40);  E=26,10+3,90), fosfofrutoquinase ( C = 9,30+ 2,50; E = 4,20+0,90) , piruvatoquinase ( C = 56,5 +10,2; E = 49,9 +5,7), lactatodesidrogenase ( 127,0 +

9,2; E = 105,3 + 8,0). Na fração nuclear : hexoquinase ( C = 2,80 + 0,90 ; E = 2,20 + 0,93), fosfofrutoquinase ( C = 2,96 + 0,73; E = 3,80 + 3,80 + 0,60) , piruvatoquinase ( C = 24,0 + 6,88; E = 27,62 + 4,98) e lactato desidrogenase ( = 61,46 + 9,52; E = 40,0 + 10,80).  A hexoquinase, fosfofrutoquinase e lacto desidrogenase tem sua atividade aumentada na fração nuclear e LDH reduzida, as outras enzimas não apresentam diferenças. Portanto, o IPR causa alterações metabólicas em ambos os compartimentos celulares estudados.

 

AUXÍLIO FINANCEIRO:  FAPESP E FINEP.

 

 

 

 

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AVALIAÇÃO "IN VITRO" DA RESISTÊNCIA À ABRASÃO DE COMPÓSITOS ODONTOLÓGICOS.

 

 Susana M.W. Samuel & Mário F. Goes. Dept. Odontologia Conservadora UFRGS, Porto Alegre (RS).

 

As resinas compostas vêm sendo cada vez mais oferecidas e promovidas como material alternativo para restauração também de dentes posteriores. Muitos aperfeiçoamentos foram introduzidos  na formulação desses materiais, nos últimos anos, afim de melhorar seu desempenho clínico. Uma propriedade importante a ser considerada é a resistência à abrasão, que parece ser uma das maiores limitações dos compósitos.

O propósito deste trabalho foi avaliar a resistência à abrasão de três compósitos odontológicos indicados para restauração de dentes posteriores. Os corpos de prova foram submetidos a um teste de escovação com escova extra macia e dentifrício comum numa máquina de escovação (Equilabor). A velocidade de escovação foi de 250 ciclos por minuto durante 2 horas com 200g de carga. A seguir, os corpos de prova foram analisados quanto à rugosidade superficial num rugosímetro (Pertometer M2P) e foi possível observar que a lisura superficial inicial dos diferentes materiais não diferia entre eles, mas após a escovação, houve diferença estatística significativa, sendo que o Herculite X R mostrou-se mais rugoso, seguido pelo AP.H e, por último P.50.

 

 

 

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AVALIAÇÃO DA TRAÇÃO E CORROSÃO QUÍMICA DE LIGAS DO SISTEMA Cu-Al- Zn-Nb, Cu-Al e Cu-Zn.

 

Lourenço Correr Sobrinho, Mário Fernando de Goes &Simonides Consani.

 

Dept. Materiais Dentários, FOP-UNICAMP, CEP 13400 Piracicaba(SP).

 

O objetivo deste trabalho foi avaliar a tração e a corrosão química de uma liga EXPERIMENTAL baseado no sistema Cu-Al- Zn-Nb e comparar com os resultados obtidos com duas ligas alternativas comerciais composta à base de cobre ( DURACAST MS e GOLDENT LA ) .

A tração foi determinada utilizando-se uma máquina de ensaio UNIVERSAL LOSENHAUSEWERK de acordo com a especificação nº5 da A.D.A., enquanto a corrosão química através de uma aparelho tipo CORROSCRIPT-TUCUSSEL.

Os resultados mostraram que: as ligas apresentaram valores com diferença estatística significativa ao nível de 5% para o ensaio de tração e alongamento. Com relação atração a liga EXPERIMENTAL apresentou valor superior, enquanto a GOLDENT valor intermediário e a liga DURACAST MS valor menor, para o alongamento a GOLDENT apresentou um valor maior, a DURACAST intermediário e a EXPERIMENTAL um valor menor. Já em relação a corrosão as ligas DURACAST MS e EXPERIMENTAL apresentaram valores superiores aos da liga GOLDENT LA.

 

 

 

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COMPATIBILIDADE BIOLDGICA DA PANÁVIA-EX QUANDO APLICADA SOBRE DENTINA, EM PREMOLARES PERMANENTES ÍNTEGROS DE HUMANOS.

 

Carlos A S Costa; Raphael  C. C. Lia; Josimeri H. Costa; Roberto H. Barbeiro & Luis C. Spolidorio.

Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP.

 

A Panávia-Ex, é uma resina do sistema pó-líquido, utilizada na Odontologia para a cimentação de prótese adesiva e mais atualmente como adesivo em restaurações com amálgama.

Sua compatibilidade com o tecido Pulpar não havia sido estudado porque este material é indicado para contactar esmalte. Observando que em muitos preparos dentais haviam exposições superficiais de,dentina, e que após cimentação da prótese o paciente relatava dor durante um período de aproximadamente 7 dias, decidimos realizar este trabalho.

Análise histopatológica com a finalidade de investigar a irritação pulpar provocada pela resina Panavia-Ex quando aplicada sobre a dentina, em cavidades rasas preparadas em primeiros pré-molares íntegros de crianças após intervalos de 7, 15 e 30 dias. Como resultados tivemos que aos 7 dias, a resina promoveu discreto infiltrado inflamatório focal, localizado abaixo da cavidade, havendo regressão do quadro com o decorrer dos períodos. Não se observou presença de dentina reacional.. O material em estudo pode ser aplicado sobre exposições superficiais de dentina e que não induz por si formação de dentina reacional.

 

 

 

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DETERMINAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DAS PROPRIEDADES ELÁSTICAS DOS MATERIAIS DE MOLDAGEM.

 

Antonio Muench.

 

Depto. de Materiais Dentários da Fac. Odont. USP, Cidade Universitária, CEP: 05508, São Paulo.

 

O conhecimento do surgimento da elasticidade dos materiais de moldagem é de grande importância clinica. O molde deve estar assentado antes do desenvolvimento da elasticidade e quando sua recuperação tender, em função do tempo, a valores constantes estará alcançada a presa clinica; Foi idealizado e construído, no Departamento de Materiais Dentários da FOUSP, um aparelho de uso simples para acompanhar o desenvolvimento da elasticidade desde logo após a espatulação até a presa. os materiais espatulados e colocados no recipiente, foram deformados, nas idades constantes na tabela I, por 30seg e após mais 30seg registravam-se as deformações permanentes. Os resultados foram: o aparelho permite acompanhar o desenvolvimento da elasticidade o alginato apresentou :maior deformação permanente que os elastomeros; aos 2,5 min o alginato praticamente não apresenta elasticidade, o mesmo não aconteceu com as siliconas, porem o polieter, nessa idade, ainda estava totalmente plástico; o tempo de trabalho é razoável para o alginato, bom para o polieter e inconveniente para as, siliconas, que mesmo,em um minuto já apresentavam recuperação elástica; aos 8,5 min já eram alcançadas presas clinicas satisfatórias.

 

Tabela I -Deformação (%) permanente em função da idade (deformações provocadas: alginato, 10%; elastômeros, 12%) -

 

Idade (min)

1,0

2,5

4,0

5,5

7,0

8,5

10,00

Material

 

 

 

 

 

 

 

Alginato

10,00

9,69

3,87

3,84

3,80

3,73

3,68

Silicona Fluída

11,00

9,24

2,83

0,91

0,31

0,10

0,05

Silicona Pesada

11,20

7,08

1,80

0,41

0,13

0,08

0,06

Polieter

12,00

12,00

7,45

1,73

1,18

0,11

0,04

 

 

 

 

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EFEITOS DE SOLUÇÕES DEGERMANTESS SOBRE A ESTABILIDADE DIMENSIONAL DE MATERIAIS DE MOLDAGEM.

 

Célia M. Rizatti-Barbosa; Antonio Luiz Jr. ; Altair A. DelBel Cury. Faculdade de Odontologia de Piracicaba. UNICAMP. Piracicaba. SP.

 

O potencial para a transmissão e doenças está aumentando a importância do controle da infecção nos procedimentos laboratoriais. Os moldes devem ser degermados sem sofrer alteração em suas dimensões. A finalidade deste estudo foi determinar a estabilidade dimensional de três materiais de moldagem: ALGINATO; OPTOSIL-XANTOPREN; PROVIL,. após imersão por 30 minutos em: Hipoclorito de s6dio 1%; GLUTACID e STERIGARD. Os moldes foram obtidos de um modelo mestre confeccionado em bronze com marcas nas regiões de caninos a 2º molares e de canino à canino. Após o período de desinfecção os moldes foram completados com gesso pedra tipo IV. As medidas foram realizados sobre os modelos nas marcas: do 2º molar ao canino (C.D) de ambos os lados de canino a canino (B) e de molar à molar (A). Foram realizados por dois operadores com 4 repetições para cada medida e uma média foi obtida. Os resultados obtidos, analisados estatisticamente mostraram que a medida C deferem das das outras medidas para todos degermantes e materiais estudados. Assim podemos concluir que ocorreu alguma mudança dimensional nos mesmos, mas sua magnitude não compromete a confecção das próteses, sugerindo que se faça a desinfecção dos mesmos.

 

 

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ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SELANTES COM FLÚOR, SEM FLÚOR E A BASE DE CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO EM RELAÇÃO À PENETRAÇÃO E MICROINFILTRAÇÃO.

 

Fernanda Franco, Laura Becker, Maria Antonieta Lopes de Souza, Fernando Borba Araújo, Ewerton Nocchi Conceição

 

 

A utilização dos selantes de fósssulas e fissuras tem sido objeto de controvérsia na odontologia. Este trabalho tem por objetivo avaliar o grau de penetração do selante em fissuras e a microinfilração na interface selante-dente de algumas marcas comerciais. No experimento foram utilizados como seladores de fissura o selante Fluro Shield (Dentsply), o selante Delton (Johnson & Johnson) e o cimento de ionômero de vidro Ketac Cem (Espe) tipo cimentação. Os materiais foram manipulados de acordo com as instruções de cada fabricante e aplicados sobre as fissuras de superfícies oclusais de terceiros molares retidos extraídos, previamente limpas com escovas de Robson e água oxigenada 3% e subseqüentemente condicionadas com ácido fosfórico 37% por 60 segundos em condições padronizadas. As peças dentárias seladas foram submetidas a ciclagem térmica de 100 ciclos em temperaturas de 5ºC, 37ºC e 60ºC. Para avaliar a microinfiltração, foi utilizado o corante azul de metileno 0,5% por 72 horas a 37_7C em 100% de umidade. A seguir, as peças foram cortadas com discos de diamante no sentido vestíbulo-lingual, perpendicularmente às fissuras. Com relação a microinfiltração os escores obtidos através do exame com lupa esteroscópica foram registrados como: 0 -sem microinfiltração, 1- quando atingia a metade superior da fissura  na interface esmalte-selante, 2-quando atingia o fundo da fissuras na mesma interface e 3- quando o corante penetrava no esmalte. Os resultados foram submetidos a análise estatística através do teste Kruskal-Wallis e foram feitas comparações múltiplas a um nível de significância de 1%. O Delton mostrou resultados significativamente superiores quando comparado com os demais materiais estudados no que se refere a qualidade de bloquear a penetração do corante. Considerando as anatomias extremamente variada das fissuras analisadas, não foi possível produzir valores mensuráveis de penetração nas mesmas. No entanto a observação dos gráficos produzidos a partir de fotos e da projeção de slides e a observação em lupa sobre as fissuras seladas produziu o quadro que se segue: Delton preencheu totalmente em 47,8% das fissuras, Ketac Cem preenche 51,1% e o Fluro Shield 40%.

 

Auxílio financeiro FAPERGS 91.00552.3

 

 

 

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MATERIAIS ODONTOLÓGICOS: AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO MICROBIANA DE HIDROCOLÓIDE IRREVERSÍVEL.

 

 Selma Siéssere, Simone Bocardo, Sérgio L. Salvador, Iara A Orsi, Heitor Panzeri. Dept. de Ciências da Saúde, Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto USP, 14040-903 e Faculdade de Odontologia Ribeirão Preto USP, 14040-904.

 

Atualmente há um grande interesse quanto ao controle de infecção no Consultório Odontológico. No entanto, são escassos os estudos avaliando, o nível de contaminação dos materiais odontológicos fornecidos pelos fabricantes. Considerando esse fato como de relevada importância, foi realizado o presente estudo com a finalidade de verificar a presença de microrganismos em material de impressão (hidrocolóide irreversível) utilizados nas Clinicas da F.O.R.P.-USP, disponível em diferentes condições de armazenamento. Foram analisados três tipos de embalagens de alginato jeltrate (Dentsply): Refil lacrados; Porção reembalada (dosagem suficiente para uma única moldagem) e Recipiente aberto. De cada embalagem, foram retirados e pesados, assepticamente, 3 alíquotas de 0,06 gramas respectivamente, das porções superior, mediana e inferior. A seguir, as amostras foram semeadas por polvilhamento nos seguintes meios de cultura Ágar hipercloretado-gema de ovo (Ni); Ágar nutriente (An); Ágar sangue (As); Ágar Sabouraud (Sb); Ágar Mac Conkey (C), sendo também inoculados em Caldo nutriente (Cn). Após a incubação, foi efetuada a contagem de unidades,, formadoras de colônias (UFC) com o auxilio de um microscópio estereoscópio sob luz refletida. De cada colônia morfologicamente diferente, foram confeccionadas esfregaços os quais foram corados pelo método de Gram.As amostras obtidas das porções superior, mediana e inferior de cada um dos tipos de embalagem, apresentaram os níveis de contaminação aproximadamente iguais em todos os meios de cultura utilizados. Os meios de cultura que Iproporcionaram o desenvolvimento de maior número de UFC/grama foram o  As e Ni. A média total de UFC (bactérias e fungos) por grama de alginato foi de  654 (Porçao reembalada), 901 (Refil lacrado) e 1051 (Recipiente aberto).

 Em relação aos diferentes tipos morfológicos observados após a coloração de Gram verificou-se a presença de Cocos e Bacilos Gram-positivos, Bacilos Gram-negativos, Fungos filamentosos e em forma de levedura em todos os tipos de embalagens, com exceção do Refil lacrado no qual não houve o desenvolvimento, de leveduras. 

Os resultados ora obtidos, demonstram o elevado nível de microrganismos em alginato, sugerindo novos estudos afim de identificar os agentes contaminantes.

 

 

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RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DIAMETRAL E À COMPRESSÃO DE CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO.

 

 Regina G. Palma, Marcia H. Marangoni, Aquira Ishikiriama, Maria Fidela de L. Navarro.

 

Depto de Dentística, FOB-USP, 17045-120- Bauru -SP.

 

 O propósito deste estudo foi testar, comparativamente as resistências à tração diametral (TD) e a compressão (RC) de 2 marcas comerciais de cimento de ionômero de vidro para forramento: (A) gem base (Vigodent) e (B) Vidron F (SSWhite). Cada material foi testado de acordo com as especificações da ISO. Os materiais foram armazenados e testados após 3 períodos de tempo, a saber . 1 hora(I), 24 horas (II) e 1 semana (III). Para cada período confeccionaram-se 8 corpos de prova (com diâmetro de 6,0mm, raio 3,0mm e altura 12,0mm), em matrizes de aço inoxidável. Utilizaram para cada corpo de prova 0,64 de pó e 12 gotas de líquido do material B. Os materiais foram espatulados em placas de vidro resfriados e com temperatura ambiente a 25º C. A manipulação foi realizada de acordo com as especificações do fabricante e os materiais inseridos nas matrizes com auxílio de seringas plásticas. Nos testes de 1 hora os corpos foram armazenados nas matrizes em estufa a 37º C nos outros 2 períodos de tempo os corpos foram condicionados em recipientes plásticos contendo água destilada e mantidos em estufa à 37º C até a hora do teste. Os testes foram realizados em uma máquina de ensaio universal Kratos com velocidade de movimento de 1,0mm/min. Os resultados médios em Kg/cm2 com os respectIvos desvios padrões para os diferentes materiais e períodos foram: TD - (A): I = 26,17 (3,00), II = 24,71 6,71 ); RC (A): I = 120,27( 16,45) , II = 131,77 (32,42) , III = 201, 63 (28,86) ; (B) I = 304, 39 (87,00) II = 487,01 (91.47), III = 395,47 (84,06).

 A resistência a tração diametral para o Gem base foi estatisticamente inferior ao Vidron F para os 3 períodos de tempo. Em relação a resistência a compressão, o gem base apresentou-se estatisticamente inferior ao vidron F 1 hora.

 

 

 

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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DIAMETRAL DE UM CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO CONVENCIONAL COMPARADO AO CERMENT.

 

Suzi C. B. Nakamura , Maria L. Gerdullo, Márcia  M. Marangoni, Regina C. Palma, Ricardo M. Carvalho.

 

Depto de Dentística, FOB-USP 17043- 120- Bauru (SP).

 

O objetivo deste trabalho foi testar, comparativamente, a resistência à tração diametral de 2 marcas comerciais de cimentos ionoméricos restauradores Chelon Fill (A), um cimento convencional, e Chelon Silver (B), um cimento melhorado, ambos da ESPE.

 Todos os testes seguiram as especificações da ISO e fora realizados após períodos de armazenamento de 1 hora (I), 24 horas (II) e 1 semana (III).

 Foram confeccionadas para cada período, 8 corpos de prova com as seguintes dimensões : diâmetro de 6mm, raio de 3,0mm e altura de 12,0mm, todo em matrizes de aço inoxidável.

Para cada corpo de prova utilizou-se 0,80g de pó e 6 gotas de líquido do material (A) e 0,94g de pó e 6 gotas de líquido do material (B). A espatulação se deu em placa de vidro resfriada a uma temperatura ambiente de 25ºC seguindo-se as instruções do fabricante. Os materiais eram, então, inseridos nas matrizes por meio de seringas plásticas.

Para os testes do período I, os corpos foram armazenados nas matrizes em estufas de 37ºC. Já para os períodos II e III, os corpos foram acondicionados em recipientes plásticos contendo água destilada e mantidos em estufa a 37ºC.

Os testes foram realizados em uma máquina de ensaio universal Kiabor, com velocidade de movimento de 1mm/min.

Os resultados médio em Kg/cm2, com os respectivos desvios padrão, para materiais e períodos foram: (A): I= 58,86 (9,22); II= 91,99 (22,93); III= 77,12 (6,72). (B): I= 48,65 (7,48); II: 70, 79 (18,40); III: 114,10 (28,40)

Nossos resultados mostraram que o material que melhor se comportou quanto a resistência à tração diametral foi o Chelon Silver no período de 7 dias equivalendo-se somente ao período de 24 horas do Chelon Fill.

 

 

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RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DIAMETRAL DE CIMENTOS DE IONOMERO DE VIDRO FORRADORES.

 

Régia L.Zanata, Suzi C. B. Nakamura,  Regina G. Palma, Maria Fidela L. Navarro, Ricardo Marins de Carvalho.

 

Depto de Dentística, Faculdade de Odontologia de Bauru -USP -17043 -Bauru -SP

 

Este trabalho testou comparativamente a resistência a tração diametral de 2 marcas de cimentos de ionômero de vidro forradores (GC Lining, Ketac Bond). Cada material foi testado de acordo com as especificações da ISO após períodos de armazenamento de 1 hora, 24 horas e 7 dias.

Foram confeccionados corpos de prova com 6,0mm de diâmetro e 12,0mm de altura em matrizes de aço inoxidável. Os materiais foram espatulados em placas de vidro resfriadas a temperatura ambiente de 25°C. A manipulação, foi realizada de acordo com as especificações do fabricante e os materiais inseridos com seringas plásticas.

Os corpos foram armazenados em estufa a 37°C. Durante a primeira hora nas matrizes e depois foram a- condicionadas em recipientes plásticos contendo 20ml de água destilada.

Os testes foram realizados em máquina de ensaio universal KRATOS com velocidade de movimento de 1mm/min.

 Os resultados médios em Kg/cm2 com respectivos desvios  padrões para os diferentes materiais foram:

            

                                     CG Lining                                    Ketac

              1 h                   27.5 + 3.1                                34.1 + 2.8

            24 h                   38.7 + 11.8                              40.7 + 6.1

              1 sem.             34.7 + 9.4                                26.9 + 5.9

 

Observou-se melhor comportamento do Ketac Bond em relação ao CG Lining nos períodos de 1 hora e 24 horas. Houve aumento significativo da resistência do CG Lining de 1 para 24 horas e diminuição significativa do Ketac Bond no período de 24 horas para 7 dias.

 

Auxilio CNPq Processo 500326/88/6

 

 

 

 

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RESISTENCIA A TRAÇÃO DIAMETRAL DE CIMENTOS DE IONOMERO DE VIDRO PARA CIMENTAÇÃO.

 

Maria L.Gerdullo, Régia L. Zanata, Suzi C. Nakamura & Maria Fidela de Lima Navarro.

 

Depto de Dentística Faculdade de Odontologia de Bauru -USP -17043-101 -Bauru - SP

 

Visando contribuir com os dados relativos aos cimentos ionoméricos indicados para cimentação, este trabalho foi   idealizado para testar comparativamente, a resistência à tração diametral de 3 marcas comerciais: (A) Ketac Cem (ESPE): (B)  CG Fuji I (CG Dental Industrial Corp. ); (C) Shofu I (Shofu). Cada material foi testado de acordo com as especificações da ISSO, ap6s 3 períodos de armazenamento, a saber: 1 hora(I), 24 horas(II) e 1 semana (III). Para cada período confeccionou-se 8 corpos de prova (com diâmetro de 6mm, raio de 3mm e altura 12,0mm), em matrizes de aço inoxidável.

Para os testes de 1 hora, os corpos foram armazenados nas matrizes em estufa a 37°C. Depois para o período II e  III acondicionou-se os corpos de prova em recipientes plásticos contendo água destilada e mantidos em estufa a 37°C. Os testes foram realizados em uma máquina de ensaios Kratos com velocidade de movimentos de 1,0 mm/min.

Os resultados médios em Kg/cm2, com respectivos desvios padrões para os diferentes materiais e períodos foram:

 

 

                       Ketac Cem                        Fuji I                                Sofhu I

   1 h              16.2 + 2.8                       45.1 + 8.8                          40.3 t    5.7

 24 h              28.4 + 5.3                       47.0 + 8.6                          48.7 +   9.4

   1 sem         21.5 + 5.7                        46.5 + 8.8                          51.4 + 11.4

 

 

Após a análise estatística dos resultados observou-se que: 1º ) não houve diferenças entre Shofu I e Fuji i I que se mostraram superiores a Ketac-Cem;

2º) as resistência do Shofu I e Fujj I foram estatisticamente semelhantes para os três períodos de armazenamento;

3º) para o Ketac-Cem houve diferenças significantes entre os períodos de 1h e 24h e de 24h e I sem. , sendo que a maior resistência do material ocorreu com 24 h.

 

Auxilio Financeiro: CNPq (500326/88/6)

 

 

 

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RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DIAMETRAL DE CIMENTOS DE IONOMERO DE VIDRO RESTAURADORES

 

Marcia H Marangoni, Régia L. Zanata, Maria Ligia Gerdullo, Ricardo M. Carvalho & Maria Fidela de Lima Navarro.

 

Depto. de Dentística, FOB-USP, 17043- 120 Bauru -SP

 

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à tração diametral de 3 marcas comerciais de cimentos de ionômero de vidro restauradores sendo eles (A) Shofu II (SHOFU); (B) Chem Fil II (De Trey/Destsply) e (C) Chelon Fil ; (ESPE). Pra cada material 3 períodos de armazenamento foram estabelecidos :

1 hora (I), 24 horas (II) e 7 dias (III). Os testes foram realizados de acordo com as especificações da ISO, sendo  confeccionados 8 corpos de prova para cada período (diâmetro de 6,0 mm, raio 3,0 mm e altura de 12,0 mm) em matrizes de aço inoxidável. Para cada corpo de prova utilizou-se 1,09g de pó para 7  gotas de liquido do material A; 0,74g de pó para 7 gotas de liquido do material B e 0,80g de pó para 7 gotas do liquido do material C. Os materiais foram manipulados de acordo com as especificações do fabricante em placas de vidro resfriadas e com temperatura ambiente de 25º C, sendo a inserção realizada com condensadores plásticos.

Para os testes de 1 hora, os corpos de prova foram mantidos nas matrizes em estufas de 37º. Para os períodos I e II, as amostras foram acondicionados em recipientes plásticos contendo água destilada e mantidos em estufa a 37º C.

Cada espécime foi submetida ao teste de tração diametral em uma máquina de ensaio Kratos com velocidade de movimento de 1,0 mm/min.

Os resultados médios em Kg/cm2 com os respectivos desvios padrões para os diferentes materiais e períodos foram: (A): I = 64,14 (13,51), II = 112,82 (21,42) , III = 123,36 (37,03) ; (B): I = 77,84 ( 19,95) , II = 106,98 (7,76) ; III =

72,23 (6,60) e (C): I = 58,86 (9,22), II = 91,99 (22,93) e III = 77, 12 (6,72).

A análise estatística foi realizada pelos testes ANOVA e Tukey (p 0,05).

A resistência a tração diametral para Shofu foi considerada estatisticamente superior do Shem fil II e Chelon fil. Houve diferen1ça entre os 3 períodos de avaliação sendo que os materiais apresentaram maior resistência à tração diametral no período de 24 horas.

 

Auxílio Financeiro: CNPq (500326/88/6)

 

 

 

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ANTICORPOS SÉRICOS IgG anti-Actinobacillus actinomycetemçomitans Y4 EM DIABETICOS INSULINO-DEPENDENTES.

 

Elisabete Moraes, Odila P.S.Rosa2, Regina S.S. Rocha2.

 

1) Fac.Odontologia S.J.Campos/UNESP 12245-000 São José dos Campos (SP), 2) Fac. Odontologia Bauru /USP.

 

O Actinobacil1us actinomycetemcomitans (A.A.) tem sido associado a várias doenças periodontais mais agressivas, como na periodontite Juvenil localizada, na destruição periodontal rápida e progressiva em adultos jovens e nas lesões periodontais do diabetes juvenil insulino-dependente.

A freqüência de detecção e o título de anticorpos séricos IgG específicos para a cepa Y4 do A.a. foram avaliados pelo método da imunofluorescência indireta. Foram comparados 4 grupos de indivíduos, a saber: (1) 15 diabéticos insulino-dependentes (média de idade = 15, 13 anos, 8 do sexo feminino e 7 do sexo masculino); (2) 20 pacientes menores de 16 anos, sem alteração (média de idade = 13,1, 12 do sexo feminino, 8 do sexo masculino); (3) 20 adultos com periodontite (média de idade = 33,75, 11 do sexo feminino e 9 do sexo masculino) e (4) 20 desdentados (média de idade = 55,3, 12 do sexo feminino e 8 do sexo masculino). Os resultados estão na tabela abaixo:

 

 

                        S.R.         1:1          1:10      1:20      1:40      1:80         1:160              Total

DMIJ                 3              -             2            4            6            -                -                    15

Menor 16          1             9              2            4            1          2                1                     20

Periodontite      2             8              2            5            2          1                -                      20

Desdentado       6            5               3            3            2          1                -                      20

 Total              12           22              9           16           11        4                1                      75 

 

Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados.

 

 

Orgão financiador: CNPq

 

 

 

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ASPECTOS ULTRAESTRUTURAIS DA Candida albicans NO EPITÉLIO BUCAL.

 

Marilda A.G.Totti, Antonio O.C.Jorge & Pedro D.Novaes.

 

Fac. Odontologia de Piracicaba / UNICAMP .

 

Aspectos ultraestruturais de C.albicans foram observadas em microscopia eletrônica de transmissão, provenientes de 4 situações: I) colônia de C.albicans (F72) cultivada em ágar Sabouraud dextrose a 37ºC/24 horas, sendo 5 retirada com ágar ao seu redor; 2) placa bacteriana coletada de paciente com doença periodontal; 3) candidose no dorso da língua de ratos, 24 horas após injeção intraepitelial de suspensão contendo 108 células viáveis de C. albicans; -4) candidose humana proveniente de biópsia do dorso da. língua de paciente portador do vírus HIV. Os espécimes foram fixados em glutaraldeído, pós-fixados em tetróxido de ósmio e incluídos em araldite. Os cortes ultrafinos foram corados com acetato de uranila e citrato de chumbo. As observações foram feitas num microscópio Zeiss EM-I0 da FOP/UNICAMP. A C.albicans "in vitro" apresentou-se com parede celular formada por porção externa eletron-densa e delgada e interna homogênea e eletron-lúcida. O núcleo ocupava quase totalmente a levedura, com citoplasma homogêneo e sem permitir a visualização de organelas. Na placa bacteriana, as leveduras apresentaram-se entre as bactérias, com morfologia semelhante à observada "in vitro". Na candidose no rato, observou-se leveduras e pseudohifas no interior de células epiteliais, formação de micro- abscessos, geralmente acima da camada espinhosa, contendo fungos sendo, ou já fagocitados por neutrófilos. Algumas leveduras apresentam citoplasma com vacuolizações características de necrose. Na candidose humana, as pseudohifas apresentaram crescimento intracelular, aparecendo perto das junções intercelulares ou dentro das células, algumas com vacuolizações características de necrose. Nas candidoses estudadas a penetração de Candida ocorreu geralmente nas camadas mais superficiais, raramente atingindo as camadas mais profundas do epitélio. Microabscessos formados por neutrófilos ocorreram, geralmente acima da camada espinhosa, contendo fungos fagocitados por neutrófilos.

 

 

 

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AVALIAÇÃO DE ANTICORPOS SALIVARES ANTI-S.mutans EM CRIANÇAS PORTADORAS DE IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS. CORRELAÇÃO COM CÁRIE DENTÁRIA E NÍVEIS SALIVARES DE BACTÉRIAS CARIOGÊNICAS.

 

Flávia R.C. Fernandes, Flávio Zelante, Magda M.S.C. Sampaio, Aparecida T. Nagao, Márcia P.A. Mayer.

 

Deptº Microbiologia e Deptº Imunologia, Instituto de Ciências Biomédicas, USP.

 

No presente trabalho, nos propusemos a avaliar scores de cárie dentária, índice de placa, níveis salivares de microrganismos cariogênicos e de anticorpos anti-S.mutans em crianças portadoras deficiência de IgA. O grupo experimental foi. formado por 9 crianças portadoras de deficiência congênita total de IgA e 3 crianças com deficiência parcial, com idade entre 4 e 12 anos. O grupo controle constituiu-se de 15 crianças normais com idade entre 3 e 10 anos.

Analisando os scores de cárie dos grupos experimental e controle, constatamos diferença estatística significativa entre os grupos (p< 0,05), sendo que comparadas a crianças controle, as portadores de deficiência de IgA apresentaram menor quantidade de cárie. Por outro lado, os níveis salivares de S.mutans e lactobacillus e o índice de placa bacteriana não diferiram entre os dois grupos. A pesquisa de anticorpos salivares anti-S.mutans foi realizada pelo método de ELISA. Verificamos que as crianças com deficiência de IgA apresentaram concentrações de IgM significativamente mais elevadas do que as não deficientes. Estes resultados sugerem que o controle da colonização da cavidade oral por estreptococos cariogênicos não pode ser atribuído a um mecanismo particular. Tratando-se de respostas imune, crianças portadoras de deficiência de IgA apresentam mecanismos compensatórios na cavidade oral que balanceiam esta deficiência.

 

Auxilio Financeiro = FAPESP -Proc. Nº 89/2897-7

 

 

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BIOSOROTIPOS DE CANDIDA ALBICANS EM PACIENTES FUMANTES E ETILISTAS CRÔNICOS PORTADORES DE CÂNCER BUCAL.

 

Sérgio Kignel. Claudete R. Paula & Esther G. Birman.

 

Faculdade de Odontologia -Instituto de Ciências Biomédicas -USP.

 

O papel da Candida albicans no câncer bucal tem sido objeto de muitas especulações. Para melhor compreender este fungo frente a fatores etiológicos importantes no câncer da boca como o tabaco e o álcool. Estudamos 29 pacientes com carcinoma epidermóide da mucosa bucal comprovado histologicamente, sendo 26 pacientes do sexo masculino. Todos os pacientes eram etilistas e tabagistas crônicos na faixa etária de 34 a 81 anos e apresentando lesão úlcero-vegetante predominantemente no assoalho bucal, palato e língua classificados no estágio I (TNM) e sem qualquer tratamento anterior. Esfregaços eram realizados e semeados rotineiramente para estudo micológico, tendo sido efetuados testes de sorotipagem ,pesquisa de proteinase e sistema "Killer" no material identificado como Candida albicans.

Os resultados permitiram observar que só 48,27% dos pacientes (14) apresentaram cultura positiva para leveduras e destas 50% das amostras (7) foram identificadas como Candida albicans, todos pertencentes ao sorotipo A. O sistema "Killer" revelou dois diferentes tipos de Candida albicans: 211 em 71,4% e 611 produzindo proteinase em alto grau (PZ 0,64). Estes resultados caracterizados pelos tipos predominantes referidos, isolamento do soro tipo A, produção de proteinase (nível 3) revelaram um maior poder de virulência embora o biotipo 211 seja o mais freqüentemente encontrado na mucosa bucal, independente de neoplasia ou outros fatores. Estes dados não permitem ainda caracterizar um biotipo de Candida albicans associado a fatores carcinogênicos como o tabaco e o álcool ora ao desenvolvimento da neoplasia presente.

 

 

 

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BIOTIPAGEM E SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE CEPAS DE Actinobacillus- actinomycetemcomitans ISOLADAS DE HUMANOS E DE MICOS Callithrix sp.

 

Mário_J. Ávila-Campos, Luiz M. Farias, Maria A. R. Carvalho, Eduardo O. Cisalpino & Flávio Zelante.

 

Laboratórios de Microbiologia Oral, Seção de Anaeróbios, Depto. de Microbiologia, UFMG/USP, 05508-900, São Paulo.

 

Actinobacillus actinomycetemcomitan, é um bastonete Gram negativo, micro- aerófilo, indígena da microbiota oral de primatas humanos e não humanos. Usualmente, no homem, está associado à periodontite juvenil localizada. No presente trabalho, foram isoladas, identificadas e biotipadas 52 cepas de A. actinomyce temcomitans, de placa subgengival (26 de 10 pacientes com doença periodontal e 26 de 4 micos Callithrix sp.) e determinaram-se as respectivas concentrações inibitórias mínimas de clindamicina, lincomicina, metronidazol, penicilina G e tetraciclina para todos os isolados. Todas as cepas foram recuperadas em meio seletivo TSBV, identificadas por testes bioquímico-fisiológicos e biotipadas pela fermentação ou não de galactose, maltose, manose e xilose. As concentrações inibitórias mínimas foram determinadas pelo método de diluição em ágar, com o replicador de Steers, dando um inóculo final de 105 cêlulas/ml. As cepa humanas corresponderam aos biotipos 1, 3, 6, 7 e 8 e, as cepas animais aos biotipos 1, 4 e 8. Todas as cepas humanas e animais foram sensíveis à tetraciclina, mostrando uma susceptibilidade variada para clindamicina, lincomcina, metronidazol e penicilina G, em relação aos pontos críticos utilizados.

 

Apoio FAPESP Proc. Nº91/0483-0

 

 

 

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EFEITOS DA APLICAÇÃO DE Candida albicans NA LÍNGUA DE RATOS NORMAIS E SIALOADENECTOMIZADOS.

 

Antonio O.C.Jorgel, Oslei P.Almeida2, Mário T.Shimizul & Vera Fantinatol.

 

1) Fac.Odontol.S.J.Campos/UNESP, 12245-000, São José dos Campos (SP); 2) Fac.Odontol.Piracicaba/UNICAMP, Piracicaba (SP).

 

A colonização, permanência e patogenicidadede C.albicans na cavidade bucal de ratos já foram descritas por diversos autores, entretanto há poucos dados dos efeitos da xerostomia na candidose bucal em animais. O objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos da xerostomia, provocada pela sialo- adenectomia, na candidose no dorso da língua de ratos. Cinqüenta ratos normais e 50 sialoadenectomizados receberam inóculo contendo 108 células viáveis de C.albicans em 3 dias consecutivos. O inóculo foi feito colocando-se 0,2 ml da suspensão de C.albicans na boca dos animais com auxílio de seringa de 1 ml e agulha 30x8. Imediatamente após a inoculação, o material foi espalhado uniformemente pela mucosa do dorso da língua, com um "mini-swab" esterilizado, que foi embebido na suspensão. Cinco ratos normais e 5 sialoadenectomizados foram sacrificados por deslocamento cervical após 1, 2, 4, 6 , 8 e 12 horas e 1, 2, 7 e 15 dias após a última inoculação. As línguas foram retiradas, fixadas em formol e incluídas em parafina. Foram também utilizados 5 animais controles e 5 sialoadenectomizados, que não receberam inoculações de C.albicans. A presença de C.albicans foi analisada em 16 cortes histológicos de cada animal, corados pelo HE, PAS, Gram e Gomori-Grocott. Nos 50 animais observados para cada grupo, ocorreu penetração de pseudohifas no epitélio do dorso da língua, caracterizando candidose, em 8% dos normais e em 66% dos xerostômicos. Após a última aplicação, 20% dos ratos normais apresentaram candidose depois de 24 horas, aumentando para 40% após 2 dias e diminuindo novamente para 20% decorridos 7 dias. Nos ratos sialoadenectomizados, 40% mostraram candidose após 4 horas, aumentando para 100% depois de 1 e 2 dias, ocorrendo em 80 e 60% após 7 e 15 dias respectivamente.

 

 

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ESTREPTOCOCOS DO GRUPO MUTANS: AVALIAÇÃO DO EFEITO DA CLOREXIDINA SOBRE 0S NÍVEIS SALIVARES DE UFC, EM PACIENTES ESPECIAIS.

 

Paulo Nelson Filho, Aldevina C.Freitas, Sada Assed, Lea A.B.Silva, Zilda M.Mussolino & Izabel Y.Ito.

 

Dept. de Clínica Infantil, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto USP, 14040- 904 Ribeirão Preto (SP).

 

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da aplicação associada de um gel de clorexidina a 1,0% e de uma solução de gluconato de clorexidina a 0,12% (Periogard), sobre estreptococos do grupo mutans, em 9 pacientes da Clínica de Pacientes Especiais da FORP-USP, de ambos os sexos, com faixa etária variando de 5 a 43 anos, considerados de alto risco à cárie (método da espátula de madeira). Antes de se iniciar qualquer tratamento odontológico, cerca de 2,0ml de saliva foram coletados e, nos pacientes incapazes de cooperar, utilizou-se um conta-gotas esterilizado para a coleta. Amostras de saliva não diluída e diluída (10 -l a 10-4) foram semeadas em meio SB-20 e incubadas pelo método da chama de vela, a 37ºC por 72 horas. Após esse período foi feita a contagem de UFC de estreptococos do grupo mutans, seguida da identificação bioquímica. Depois da primeira coleta (Base Line), foi realizada uma profilaxia dental e aplicação, com gaze, de 10,0ml de Periogard e de aproximadamente 1,0g de gel de clorexidina, e o paciente orientado a não ingerir água e alimentos por 60 minutos. Novas coletas de saliva foram efetuadas, semanalmente, durante 5 semanas, até que a contagem de UFC retornasse ou se aproximasse da Base Line. Os resultados obtidos mostraram que 100,0% dos pacientes abrigavam o grupo mutans. Essa contagem sofreu uma redução média de 54,2% na primeira semana, 77,0% na segunda, 64,3% na terceira, 23,9% na quarta e 22,6% na quinta semanas, respectivamente, após a aplicação da clorexidina. As espécies S.mutans e S.obrinus apresentaram tendência semelhante de retorno aos níveis iniciais de UFC após 5 semanas. A média de UFC/ml de saliva foi de 3,4 x 106 (log 6,08) para os estreptococos do grupo mutans, 2,6 x 106 (log 5,98) para a espécie S.mutans e 1,4 x 106 (log 5,42) para S.sobrinus. Estes dados permitem concluir que uma únicas aplicação da solução e do gel de clorexidina reduz significativamente o número de UFC do grupo mutans e mantém em nível aquém da Base Line por  aproximadamente 5 semanas .

 

 

 

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ESTREPTOCOCOS DO GRUPO MUTANS: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SALIVARES EM CRIANÇAS, APÓS A APLICAÇÃO DO GEL E SOLUÇÃO DE CLOREXIDINA.

 

PatrÍcia S. Moreira, Sada Assed, Lea A.B. Silva, Rosa V.P. Azevedo, Aldevina C. Freitas& Paulo Nelson Filho.

 

Dept. de Clinica Infantil, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto USP, 14040-904 Ribeirão Preto (SP).

 

Foram coletadas amostras de saliva de 10 crianças, de ambos os sexos, pacientes da clinica de odontopediatria da FORP-USP, com faixa etária de 4 a 9 anos, com alto risco à cárie, objetivando avaliar o efeito residual do gel e clorexidina a 1% e da solução de gluconato de clorexidina a 0,12%. A  metodologia empregada consistiu em uma coleta inicial de saliva antes que fosse efetuado qualquer tratamento odontológico. Amostras de saliva total e após diluições (10-1 a 10-4) foram semeadas em meio SB-20 e incubadas a 37ºC por 72 horas pelo método da chama de vela, objetivando a contagem de UFC de estreptococos do grupo mutans e a identificação bioquímica. Depois da coleta inicial (Base Line), o paciente recebeu uma profilaxia dental e a aplicação, com gaze, de 10ml da solução de clorexidina em toda a cavidade oral, durante um minuto e, do gel de clorexidina, somente nos dente, também por um minuto. Uma semana após, foi realizada a coleta de saliva para o isolamento e identificação do grupo mutans, repetida por mais quatro coletas semanais. Os resultados mostraram que 100% dos pacientes abrigavam o grupo

mutans, sendo que, após a aplicação do anti-séptico, as contagens foram reduzidas em 82,0% na 1º, 72,0% na 2º, 78,5% na 3º, 88,2% na 4º e 85,3% na 5º semanas, respectivamente. O S.mutans e o S.sobrinus mantiveram aproximadamente a mesma porcentagem de redução (85%) durante as cinco semanas de estudo. A média de UFC/ml de estreptococos na coleta inicial foi de 4,7 x 106 (1og 6,25), 4,3 x 106 (1og 6,20) para a espécie S.mutans e 3,7 x 105(log 5,05) para a espécie S.sobrinus. Conclusão: uma única aplicação de  clorexidina reduz UFC do grupo mutans em nível 80,0% aquém do valor inicial (Base Line) por mais de 5 semanas.

 

 

 

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ESTREPTOCOCOS DO GRUPO MUTANS: PREVALÊNCIA DAS ESPÉCIES DO GRUPO MUTANS NA SALIVA DE CRIANÇAS -MÉTODO DA ESPÁTULA.

 

Rosa V.P.Azevedo, Aldevina C.Freitas, Sada Assed, Lea A.B. da Silva, Izabel Y.Ito , Paulo Nelson Filho

 

Dept. de Ciências da Saúde, Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto USP, 14040-903 Ribeirão Preto (SP).

 

Amostras de saliva não estimulada, de 193 crianças atendidas na C1ínica Odontopediatria da FORP-USP, foram coletadas com espátula de madeira esterilizada e semeadas no meio seletivo SB20, pela técnica de impressão, com incubação em microaerofilia (chama de vela), durante 72 horas a 37ºC.A contagem do número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) do grupo mutans foi realizada numa área quadriculada correspondente a 1,50cm2, com auxílio microscópio estereoscópio, sob luz refletida. Colônias com morfologia característica foram transferidas para o meio Tio's, incubado a 37º C-24- 48h, para posterior identificação bioquímica. Os indivíduos foram agrupados em 3 categorias de risco à cárie, de acordo com o nível salivar do grupa mutans segundo Köhler & Bratthall (J.Clin.Microbiol., 9:584, 1979): 0-20UFC( 0.103 estreptococos/ml) -baixo; 21-100UFC (103 -106) -médio e> 100UFC(>106 -alto risco. Das 193 crianças analisadas 59(30,6%) apresentavam baixo ;58(30,0%) médio e 76(39,4%) alto risco à cárie. O grupo mutans foi detectado na saliva de 189 crianças (97,9%). Todas as 189(100,0%) albergavam a espécie S.mutans, sendo que 100(53,8%) estavam colonizadas pelas espécies S.mutans e S.sobrinus (mu1ticolonizadas). Estes dados demonstram a ocorrência de 69,4% de crianças com risco de cárie, ou seja, mutans  milionário, bem como, também indicam a alta prevalência da espécie S.sobrinus.

 

 

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ESTUDO DA MICROBIOTA FÚNGICA DA MUCOSA VAGINAL DE PARTURIENTES E DA MUCOSA BUCAL DOS SEUS RECÉM-NASCIDOS.

 

 Dayse A.Caramalac*; Esther G.Birman**; Claudete R.Paula*.

 

Deptº de Microbiologia, Inst.Ciências Biomédicas USP, O5508-900 São Paulo*; Faculdade de Odontologia -Inst.Ciências Biomédicas USP-05508-900 São Paulo**

 

A freqüência de leveduras colonizando a boca de neonatos é bastante controversa, sendo o canal do parto considerado fonte importante de infecção. Outros nichos ecológicos e fomites, podem também contribuir para o estabelecimento de fungos principalmente de espécies de Candida. O potencial patogênico que C.albicans pode assumir em recém-nascidos, motivou-nos a realizar este estudo.

Procuramos assim verificar a freqüência de leveduras da boca de neonatos (40) e da vagina materna, sendo as mães divididas em dois grupos: 20 com parto normal e 20 com parto cesareana.

"Swabs" da mucosa oral foram obtidos às 24, 72 horas e 9 dias após o nascimento e "swabs" da mucosa vaginal coletados antes do parto. Estes materiais foram semeados em placas de Petri contendo Ágar-sabouraud dextrose com antibióticos. A identificação das leveduras foi realizada pela metodologia clássica(Kreger-van Rij,The Yeast.A taxonomic study, 2º ed.,1984). Exame clínico bucal nos neonatos também foi realizado.

Nossos resultados demonstraram diferenças entre as culturas do material vaginal(35%) e oral(l0%), principalmente em relação a C.albicans, com freqüência variável no período de 24-72 horas (0%)e 9 dias(7,5%) e entre os grupos maternos e crianças nascidas por parto normal ou cesareana.

Pode-se concluir que, nesta amostragem, o canal do parto não parece ser a única ou principal fonte de colonização da mucosa bucal de recém-nascidos.

 

 

 

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FATORES ENZIMÁTICOS DE AGRESSÃO PRODUZIDOS POR Candida albicans ISOLADAS DA CAVIDADE BUCAL.

 

 Mario T.Shimizu, Antonio O.C.Jorge & Vera Fantinato.

 

Dept de Patologia; Disc. Microbiologia, Fac. Odontologia S.J.Campos-UNESP, São José dos Campos, 12245-000 (SP).

 

Isolou-se 17 amostras de Candida albicans da cavidade bucal de crianças clinicamente sadias: para tanto, colheu-se cerca de 2 ml de saliva sem estimulação e após homogeneização, 0,1 ml da mesma foi semeada em Agar Sabouraud Dextrose. A identificação foi feita bioquimicamente e pela capacidade da levedura em produzir tubo germinativo e clamidósporo.

Das amostras identificadas como C.albicans, pesquisou-se a produção de hialuronidase, condroitin sulfatase, proteinase e fosfolipase, enzimas essas que são consideradas importantes fatores de patogenicidade em bactérias. Todas as 17 amostras produziram todas as enzimas pesquisadas. Cinco dessas amostras foram inoculadas experimentalmente em camundongos com o objetivo de se verificar a sua virulência. Inoculou-se grupos de 15 animais, por via intravenosa, com uma suspensão contendo cerca de 106 células/ml e os mesmos foram observados por até 60 dias. Todas as cinco amostras mataram 100% dos animais inoculados sendo que três delas mataram rapidamente os animais, isto é, entre o 8º e 14º dias após a inoculação e duas delas, matara os animais mais tardiamente, isto é, entre o 25º e 26º dias. Além dessas amostras, selecionou-se uma amostra mutante, não produtora de nenhuma das enzimas e verificou-se que essa amostra mutante não matava os animais inoculados.

 

Auxílio financeiro: FAPESP (Proc. Nº 88/3591-6)

                               FUNDUNESP (Proc. Nº 3341/88-DFP)

 

 

 

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HIDROFOBICIDADE DE Streptococcus mutans E Streptococcus sanguis: INTERFERÊNCIA DE AGENTES QUÍMICOS.

 

Silvana Cai & Flávio Zelante

 

Laboratório de Microbiologia Oral - ICB/USP-CEP 05508-900-São Paulo

 

As ligações hidrofóbicas entre componentes da superfície bacteriana e proteínas salivares constituem um dos mecanismos de adesão bacteriana à película adquirida. Neste sentido foi avaliado o efeito de clorexidine, hexetidine, fluoretos de sódio (NaF) e amônio (NH4F), lauril sulfato de sódio (SDS) e cloreto de cetilpiridínio, em concentrações subinibitórias, na hidrofobicidade de S mutans e S. sanguis. Inicialmente, foram determinadas as concentrações inibitórias mínimas desses agentes, através do método de diluição em caldo, com modificações. A hidrofobicidade das células foi determinada empregando-se o método de partição de fases com adição de n-hexadecano. Quando desenvolvidas em meio isento de agente químico, 93% das células de S. mutans e 98% das células de S.sanguis  se adsorveram ao n-hexadecano. Para S. mutans, o clorexidine e o cloreto de cetilpiridínio diminuíram a hidrofobicidade das células em 6,4% e 3,3%, respectivamente. O NaF, SDS e hexetidine atuaram no  decréscimo da hidrofobicidade em torno de 1% e o NH4F em 0,4% das células. Para S. sanguis todos os quimioterápicos diminuíram a hidrofobicidade das células em, aproximadamente, 1%, e o SDS fez com que 5% das células se tornassem hidrofílicas.

 

Apoio CNPq -Proc. Nº 410059/90-0

 

 

 

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IMUNOGLOBULINAS SALIVARES E PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM PORTADORES DE DIABETES MELLITUS INSULINO-DEPENDENTE (DMID)

 

Odi1a P.S.Rosa, Regina S.S.Rocha & Eymar S. Lopes.

 

Disc.Microbiologia e Imunologia, Faculdade de Odontologia Bauru- USP

 

Considerando a escassa literatura sobre alterações produzidas nas glândulas salivares pelo DMID, traduzidas por variações na concentração dos constituintes salivares que poderiam influenciar no desenvolvimento da cárie dental, em um grupo de 18 pacientes, com idades entre 10 e 24 anos, foram realizadas a determinação do índice CPOS, a avaliação da velocidade do fluxo e a quantificação de imunoglobulinas na saliva total estimulada, empregando a técnica da imunodifusão radial simples em imunoplacas para baixas concentrações. Como grupo controle foram selecionados 18 indivíduos; sadios comparáveis aos pacientes em idade, sexo, raça e condição sócio-econômica.

As médias e desvios-padrão para as variáveis estudadas foram, respectivamente, para os grupos do DMID e controle: Índice CPOS -21,06 + 16,69 e 22,70 + 15,24; velocidade de fluxo salivar - 0,72 + 0,42 e 1,21 + 0,43 ml min; concentrações de IgA  - 4,58 +  2,22  e 4,03 + 2,42 mg/100 ml; IgG - l,85 + 1,53  e 2,35 + 2,68 mg/100 ml e IgM - 0,39 + 0,51 e 0,35 + 0,71 mg/100 ml e taxas de secreção de IgA - 28,23 +12,20 e 43,84 + 23,25 ug/min; IgG - l2,l4 + 10,75 e 26,40 + 31,43 ug/ min e IgM - 2,02 + 3,00 e 4,21 + 8,82 pg/min. A comparação entre os grupos, feita através do teste não paramétrico de Mann - Whitney, realizado a nível de 5%, revelou as seguintes diferenças estatisticamente  significantes para o grupo dos pacientes: 1. Menor velocidade de fluxo; 2. maior concentração de IgA, conseqüência de um efeito concentrador do fluxo salivar diminuído, já que não houve diferença significante na taxa de secreção de IgA e 3. menor taxa de secreção de IgA a qual não representa prejuízo da função glandular, uma vez que esta é melhor retratada pela produção normal da IgA.

Neste grupo de portadores de DMID a prevalência de cárie, semelhante à do grupo controle apesar da dieta restritiva em sacarose, pode em parte ser atribuída a uma restrição do fluxo salivar, mas não à composição imunoglobulínica  da saliva.

 

 

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SUSCEPTIBILIDADE DE 41 CEPAS DO GÊNERO Fusobacterium, ISOLADOS DE PLACA DENTÁRIA DE Callithrix sp. A 12 ANTIMICROBIANOS.

 

Susana N.Diniz; Luiz M.Farias; Maria A.R.Carvalho, Leógenes,H.Pereira & Eduardo O.Cisalpino.

 

Lab.Microb. Oral e Anaeróbios do Deptº Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG. Belo Horizonte-MG. Deptº de Parasitologia/Microbiologia do C.C.S. da FUFPI. Teresina-PI.

 

O gênero Fusobacterium inclui diversas espécies de bastonetes Gram-negativos, anaeróbios obrigatórios, não esporulados, cujo habitat natural são as mucosas, formando parte da microbiota indígena oral e intestinal humana e animal.

A ocorrência de espécies deste gênero na microbiota oral de primatas não humanos é pouco relatada.

Os testes de susceptibilidade a drogas antimicrobianas de bactérias anaeróbicas não são rotina na maioria dos laboratórios do nosso país.

Neste trabalho, mostramos o perfil de susceptibilidade de espécies do gênero Fusobacterium, isoladas da cavidade oral de saguis, C. penicillata e C.jacchus, mantidos em cativeiro no Biotério Central do Instituto de Ciências Biológicas (ICB/UFMG), a 12 drogas antimicrobianas, pelo método de diluição em caldo, usando-se a técnica de diluição do disco em caldo BHI suplementado (Wilkins & Thiel, 1973). Dos 41 isolados testados (10 F.nucleatum, 4 F.mortiferum, 1 F.necrophorum  e 26 Fusobacterium sp.), o perfil de susceptibilidade foi bastante homogêneo,

sendo todos resistentes a Vancomicina, Eritromicina, Norfloxacin; a maioria (32) à Rifampicina, e todos sensíveis a Tetraciclina, Cloranfenicol, Clindamicina, Metronidazol, Bacitracina, Ampicilina, Cefoxitina e Penicilina G.

Os resultados obtidos concordam com os dados da literatura em relação às cepas isoladas de humanos.

Dada a importância clínica deste grupo, em termos ecológicos e na patogêneses das doenças infecciosas, será essencial o estudo de cepas recuperadas também de animais silvestres, como dado biológico básico e para a Microbiologia comparada .

 

Apoio CNPq, PRPq(UFMG)

 

 

 

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ANATOMIA DA REGIÃO LATERAL DA ATM.

 

Adaah R. Freire, João Adolfo Caldas Navarro, Carla M. Castro Araújo.

 

Depto. de Morfologia. FOB-USP, Bauru.

 

Nos acessos cirúrgicos laterais à ATM muitas estruturas anatômicas são envolvidas. Sob o ponto de vista macroscópicas e por suas disposições complexas.

Com o objetivo de evidenciar essas formações, os autores realizaram 10 preparos anatômicos, através da microdissecção, evidenciando, seqüencialmente, todos os elementos anatômicos interpostos entre a pele e a superfície capsular da ATM, assim como as suas extensões posteriores e anteriores próximas.

 Dentre essas estruturas destacam-se os nervos facial e auriculotemporal, com suas ramificações e anastomoses; as relações neurovasculares facial e auriculotemporal e as artérias carótida externa e seus ramos; a veia retromandibular e suas tributárias, a glândula parótida, linfonodos e o ligamento temporomandibular, além do músculo masséter e suas prováveis ligações com a ATM.

Com base nessas observações os autores sugerem a utilização do microscópio cirúrgico nas cirurgias da ATM.

 

 

 

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ANATOMIA DAS COMUNICAÇÕES NASOMAXILARES E MAXILO-ETMOIDAIS.

 

Adolfo Caldas NAVARRO; Regina Papassoni Santos.

 

Depto.Morfologia, FOB-USP, Bauru.

 

As implicações clínicas e cirúrgicas das comunicações nasosinusais são muito importantes, devido à variedade anatômica que apresentam, resultando em múltiplos aspectos anátomopatológicos.

Os autores realizaram 30 preparos anatômicos observando o seio maxilar, pelo seu interior através de sua parede medial. Foram observados os óstios do seio maxilar, quanto à freqüência, número, forma, localização e variações anatômicas.

Os óstios principais foram encontrados nos 30 casos (100%); um óstio acessório, em 10 casos (30%) ; dois óstios acessórios, em 4 casos (12%) ; em um caso (3%) foi observada  uma comunicação maxilo-etmoidal.

As formas, número e diâmetro dos óstios variaram assim como as suas aberturas nasais, com a presença ou a ausência de canais comunicantes e seus direcionamentos.

Em geral a abertura nasal do óstio principal ocorreu no canal unciforme, enquanto às dos óstios acessórios encontram-se em diferentes locais do meato médio.

O volume da bolha etmoidal também interferiu na abertura nasal do óstio principal. Quando hipertrofiada, obstruía parcialmente o óstio.

 

 

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ARRANJO TRIDIMENSIONAL DAS FIBRAS COLÃGENAS DAS FIBRAS MUSCULARES DO TERÇO POSTERIOR DA LÍNGUA DE COELHOS; TRATADOS COM SOLUÇÃO ALCALINA.

 

Cristina Ioshie Mizusaki 1 , ZiIda O. Martin2, Mamie M. Iyomasa2 & Ii-Sei Watanabe 2 

 

Depto. de Morfologia, EPM e Depto. de Anatomia, Instituto de Ciências Biomédicas da USP2, 05508-900- São Paulo -SP.

 

As fibras dos músculos esqueléticos são envoltas por uma delgada camada de feixes de fibras colágenas constituintes do endomísio. Estes feixes  dispõem-se separando fibras musculares longitudinalmente.

Para verificar a disposição das fibras colágenas do endomísio e do perimísio em estado original dos músculos do terço posterior da língua de coelhos (macho/fêmeas), as peças foram fixadas em solução de Karnovsky modificada

contendo 2,5% de glutaraldeído, 2%de paraformaldeído em solução tampão fosfato de sódio a 0,lM e pH 7,4 em solução de tetróxido de ósmio a 2% durante 4 h. Em seguida as peças foram maceradas em solução de hidrõxido de sódio a 10% por 4 à 7 dias, a temperatura ambiente. Feita a lavagem em água destilada durante 12 h, as peças foram pós-fixadas em solução tamponada de tetróxido de ósmio a 1 %  a 4ºC  durante 2h e desidratadas em série crescente de álcoois a partir de 65%  até o absoluto e em solução de acetato de isoamila durante 3 h. O ponto crítico foi feito em aparelho Hitachi CPD-2 e cobertura de íons de ouro em Coating System Device (Watford, England). As amostras foram examinadas em microscópio eletrônico de varredura Hitachi S-800.

Os resultados mostraram que a disposição de feixes de fibras colágenas são notadas em 2 camadas: a mais externa, constituinte  do perimísio, as quais dispõem-se em feixes longitudinais; a mais interna constituinte  do endomísio formando redes complexas. Aspectos tri-dimensionais das fibras colágenas resultantes de cortes transversais de músculos podem apresentar espaços correspondentes às fibras musculares medindo diâmetros variados. Aspectos longitudinais revelam grupamentos de fibras, constituindo rede complexa de fibras colágena

 

 

 

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 AÇÃO DO EDTA SOBRE O MANTO DENTINÁRIO NO INICIO DO PROCESSO DE MINERALIZAÇÃO

 

Maria L.P.Almeida; Paula Dechichi; Antônio W.Almeida; Rogério S. Jorge.

 

Deptº Morfologia-Centros de Ciências Biomédicas da Universidade Federal de Uberlândia,Mg. CEP 38405-382.

 

A faixa de 2(dois) micrômetros de dentina em contato com a junção amelodentinária constitui a porção inicial da dentina do manto. Esta representa a primeira deposição de dentina efetuada pelos odontoblastos. Sua matriz orgânica constituída principalmente por fibrilas colágenas do tipo I, sobre as quais ocorre precipitação de cristais minerais. O processo inicial de mineralização da matriz orgânica da dentina permanece em discussão. No presente trabalho, pretendemos avançar as discussões sobre as interações entre substâncias não colágenas com tais fibrilas.  As micrografias eletrônicas foram obtidas do lº molar superior de rato albino com três dias de idade, removido após decapitação e processado segundo técnica de rotina para microscopia eletrônica. Os cortes ultrafinos do material foram corados com citrato de chumbo (6 minutos) e acetato de uranila (15 minutos). Foi estudada a porção secretora dos ameloblastos logo após a ruptura da lâmina basal. A secreção granular elaborada pelos ameloblastos misturou-se com material bastante eletrondispersante do manto dentinário. Na região mais eletrodensa do manto, foram observadas fibrilas colágenas com grau de polimerização maior do que a das fibrilas das áreas com menor eletrondispersividade. Após ação do EDTA (ácido etileno diamino tetracético) durante 30 minutos, observou-se  ausência de "coloração" em áreas do manto dentinário. Estes cortes ultrafinos foram corados novamente por tempo nunca inferior ao dobro necessário, antes da ação do EDTA. Foi observado que os grânulos secretados pelos ameloblastos e as fibrilas pouco mineralizadas do manto dentinário, não alteraram sua eletrondispersividade.O    mesmo não aconteceu em algumas áreas do manto que, provavelmente, correspondem á primeira frente de mineralização, após a ação do EDTA. Observou-se que as áreas de maior eletrondispersividade foram completamente removidas. Portanto, após a ação do EDTA, as fibrilas permaneceram sem coloração, pois o material responsável pela captação do "corante" eletrônico foi retirado. Este material pode ser inorgânico (mineral) e/ou algum componente orgânico da substância fundamental que participe do processo inicial de mineralização do manto dentinário.

 

 

 

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ASPECTOS ULTRAESTRUTURAIS DO LIMITE AMELODENTINÃRIO NO INÍCIO DO PROCESSO DE MINERALIZAÇÃO DO ESMALTE.

 

 Paula Dechichi; Antônio W.Almeida; Maria L.P.Almeida; Rogério S.Jorge.

 

Deptº de Morfologia do Centro de Ciências Biomédicas Universidade Federal de Uberlândia, MG. CEP 38.405-382.

 

A micrografia eletrônica mostra a região do limite amelodentinário de germe dental do primeiro molar superior de rato albino com quatro dias de idade. Na região do esmalte (E), observa-se a matriz orgânica disposta em feixes de fitas, cortadas obliquamente na região interprismática e algumas cortadas transversalmente, na região dos prismas. O início do processo de mineralização das fitas de matriz orgânica é observado nos cortes oblíquos como espículas elétron dispersantes, e nos cortes transversais, como estruturas retangulares apresentando 40 nanômetros de largura e l0 nanômetros de espessura. Tais estruturas são interpretadas como sendo cristais minerais. Os cortes transversais permitem observar que permanece um halo com dispersividade eletrônica menor ao redor do cristal. Tal material poderia representar restos de matriz orgânica envolvendo as fitas mineralizadas, o que permitiria o crescimento ulterior das mesmas.

O manto dentinário mostra-se intimamente associado à superfície do esmalte. No primeiro micrômetro da região limítrofe, existe mistura da matriz orgânica do esmalte com a matriz orgânica do manto. Pode-se, portanto, observar na espessura do esmalte, áreas representadas em N, que apresentam características ultraestruturais do manto, e no interior do mesmo, fitas que representam a matriz orgânica do esmalte, mostradas em F. Tal material, em algum; pontos (C), mostra o início do processo de mineralização do esmalte ,envolvido por áreas que representam o início do processo de mineralização do manto.

Os três primeiros micrômetros do manto dentinário apresentam-se com elétron dispersividade mais acentuada, devido à deposição de maior quantidade de matriz orgânica do tipo não fibrilar, que se deposita fora e no interior das  fibrilas colágenas. A região do manto com menor intensidade de "coloração" caracteriza-se por apresentar áreas pouco elétron dispersantes ao nível dos prolongamentos citoplasmáticos (P) dos odontoblasto e ainda em locais onde as fibrilas colágenas (Co) não foram "coradas". Tais achados permitem supor que as fibrilas mais próximas da frente de esmalte já incorporaram maior quantidade de substância não colágena, que responderia pela maior eletrón dispersividade em tais fibrilas. 

 

 

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ASPECTOS ULTRAESTRUTURAIS DO PROCESSO DE MINERALIZAÇÃO DAS FIBRILAS COLÁGENAS NO MANTO DENTINÁRIO.

 

AntônioW.Almeida;Maria L.P.Almeida;Paula Dechichi,Rogério Jorge.

 

Deptº de Morfologia do Centro de Ciências Biomédicas da Universidade Federal de Uberlândia, MG. CEP: 38.405-382.

 

 A micrografia eletrônica mostra o manto dentinário do germe dental do primeiro molar superior de rato albino com quatro dias de idade. Na área superior, indicada pela letra A, percebe-se na região intertubular (IT) uma maior dispersividade eletrônica. Tal região mostra uma fase do processo de mineralização mais avançado do que aquela encontrada na área B. Assim, as fibrilas colágenas encontradas tanto em A como em B, mostram densidade eletrônica sensivelmente maior na área A. Acredita-se que em A, as fibrilas colágenas,com 100 nanômetros de diâmetro, incorporam maior quantidade de substância(s) não colágena (s) que ocupara (m) preferentemente as bandas escuras, dispostas transversalmente ao longo do eixo maior de tais fibrilas. Na área B, muitas fibrilas não foram "coradas", o que foi interpretado como sendo devido à não incorporação da (s) substância (s) não colágena (s). Nas bandas escuras da fibrila nota-se espículas com elétron dispersividade muito acentuada algumas das quais,com comprimento aproximadamente igual ao das referidas bandas. Tais espículas, em alguns locais,apresentam-se empilhadas e restritas às bandas escuras. Nas fibrilas mais mineralizadas, as espículas ultrapassam a região das bandas escuras tomando também as claras. Interpretou-se tais achados, como sendo passos de um processo progressivo nas etapas de mineralização das fibrilas. Assim, elas devem alcançar o diâmetro de 100 nanômetros, em seguida recebem o material não colágeno que se deposita nas bandas escuras e só então, a fibrila torna-se  capaz de atrair o íon cálcio, aumentando sua concentração local e conseqüente mineralização. Os primeiros cristais ocupariam as bandas escuras, para seguida aumentarem em volume e ocuparem também as bandas claras.Os cortes transversais das fibrilas (T), indicam que tal processo, acima descrito, ocorre primeiramente na periferia da fibrila.

 

 

 

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AVALIAÇÃO DA ÁREA EM MM2 DA INTERFACE EPITÉLIO/TECIDO CONJUNTIVO DE GENGIVA HUMANA

 

Antonio C.M.Stipp e Tânia M..Cestari

 

Dep. Morfologia -Faculdade de Odontologia de Bauru -USP.

 

A superfície da interface epitélio/tecido conjuntivo está diretamente relacionada com a forma e o volume das cristas epiteliais; quaisquer alterações em uma ou outra, conjunta ou independentemente, podem levar a variações na superfície da interface não perceptíveis através de medidas lineares, mesmo que expressas em proporção a superfície luminal. As medidas dessa superfície podem ser realizadas através de modelos tridimensionais obtidos de cortes seriados ou por imagens também tridimensionais obtidas em computador; a primeira é pouco fiel e a segunda requer da informática aparelhagem e programas sofisticados.

O método morfométrico para a determinação de superfície de área descrito por vários autores (Aherne & Dunnil, Morphometry, 1982 -Ed.Edward Arnold Ltd.) pode ser utilizado para essas medidas.

Esse método tem como base o valor médio de intersecções das linhas do retículo em relação à superfície do objeto, o comprimento total das linhas e volume absoluto do objeto em questão, independentemente da sua forma ou tamanho. A superfície de área é dada pela fórmula:S = 2V/L, onde V correspondem  ao volume absoluto e L à média de intersecções lineares, que é dado pelo comprimento total da linha da retículo dividido pelo número de intersecções, ou nl/I.. Dada a impossibilidade de se avaliar o volume do epitélio, calculando-se para um mesmo fragmento de epitélio a sua superfície luminal (S1) e basal(Sb), é possível obter-se a área da interface por unidade de área da superfície luminal. Para comprovar a aplicabilidade do método em epitélios utilizou-se de 05 amostras de gengivas humanas de pacientes de ambos os sexos com idade de 20-40 anos, preparadas histologicamente para microscopia de luz. Através de amostragem estratificada, os cortes e campos foram selecionados e a área da interface foi avaliada utilizando-se três tipos de retículos de interação (retículo de Merz. de Weibel e de linhas ao acaso). Os resultados comparados aos de outros autores (Karring & Loe, Acta Odont. Scand.31: 241-8, 1973 demonstraram a fidelidade do método.

 

 

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CHONDROITIN-6-SULFATE APPEARS TO BE A CONSTlTUENT OF MATRIX-VESICLES OF EARLY DEVELOPING DENTINE AS DEMONSTRA'I'ED BY IMMUNOCYTOCHEMICAL LABELING.

 

Anita H. Strausl; Edna F. Haapalainen2; Victor E. Arana-Chavez3; Hélio K. Takahashil & Eduardo Katchburian2,4

 

Dept. Biochemistryl, Electron Microscopy Centre2, Dept. Histology4, Escola Paulista de Medicina, 04023 São Paulo, S.P. ; Dept. Histology and Embriology3, I.C.B. , Universidade de São Paulo, 05508 São Paulo, S.P.

 

Matrix-vesicles are membrane-bound structures of cellular origin which are involved in the early mineralizing events of bone, dentine, and calcifying cartilage. The mechanism by which they acquire their mineral content remains unclear. However, it has been suggested that proteoglycans (PGs) of matrix-vesicle membranes may be related to mineral deposition (Tenório et.al., J.Anat., 169:237, 1990). In the present study we have investigated the possibility that chondroitin-6-sulfate (C6S), a calcium binding glycosaminoglycan (GAG) , may be a constituent of matrix-vesicle PGs in early developing dentine.

 Tooth germs fram 2-3 old days rats were fixed in glutaraldehyde- formaldehyde and subsequently embedded in LR White resin. Ultrathin sections were blocked with BSA 5% and incubated sequentially with MoAb ST-2 ( IgM, specifc against C6S. No cross reactivity with 5 other GAGs, dextran sulfate or DNA), rabbit anti-mouse IgG and protein A gold (10nm particles) prior to examination in a JEOL 1200 EX II electron microscope.

Our preliminary results show that gold particles are present in the peripheral region of dense bodies of the matrix, presumably matrix-vesicles.

Althoug it has not been possible to visua1ize the matrix-vesic1e membrane, our results suggest that matrix-vesicles contain PGs with carbohydrate chains formed by repeating units of GlcAB1-3GaINAc-6-O-SO4.

 

 Supported by FAPESP and CNPq

 

 

 

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CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO ANATÔMICO DO RAMO TEMPOROFACIAL DO NERVO FACIAL.

 

 Andrea F.F.Belone, João A. C. Navarro, Jesus C. Andreo.

 

Depto. Morfologia, FOB- USP, Bauru.

 

A gravidade endêmica da hanseníase é evidenciada especialmente quando se tem em conta a alta porcentagem de incapacidades que ocorrem em áreas de importância fundamental para a vida social do indivíduo, tais como mãos, pés e face. Estas incapacidades são, na maioria das vezes, o resultado de um acontecimento quase que invariável na hanseníase: a lesão neurológica. Desta forma, em virtude da severidade dessa condição, o lagoftalmo, apesar de pouco freqüente em hanseníase, deve merecer atenção especial, no que tange a estudos que possibilitem a compreensão mais detalhada de estruturas anatômicas que possam por ventura favorecer a sua ocorrência. Nesse sentido, pretendeu-se através da técnica de mesodissecção, realizar um estudo do ramo temporofacial do nervo facial e suas relações anatômicas. Foram utilizadas 20 hemi-cabeças de cadáveres de indivíduos brasileiros, adultos, do sexo masculino, formalizados a 10%. Ao microscópio cirúrgico D. F. Vasconcelos, com objetiva de 100 mm, foram realizadas dissecções da região média lateral da face, a partir da junção dos terços posterior e médio da glândula parótida, buscando-se localizar o ramo temporofacial e suas ramificações temporal e zigomático e relações anatômicas. Os resultados mostraram.3 tipos diferentes de distribuição do ramo temporofacial (R.1}. Em 15 casos (75%) classificados como tipo I, R.1 dividiu-se em ramo temporal (R.1.1) e ramo zigomático (R.1.2); em 3 casos (15%), denominados tipo II, o ramo temporofacial (R.1) dividiu-se em 2 ramos temporais (R.1.1.1 e R.1.1.2) e um ramo zigomático (R.1.2); em 2 casos (10%) classificados como tipo III, dividiu-se em um ramo temporal (R.1.1) e 2 ramos zigomáticos (R.1.2.1 e R.l.2.2). A descrição do ramo temporofacial no interior da glândula parótida coincidiu com os dados da literatura consultada, mas a descrição dos ramos terminais (R. l. l. l, R.1.1.2, R.1.2.1 e R.l.2.2) não pôde ser confrontada com esta literatura uma vez que, normalmente elas não chegam a este nível.

 

 

 

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CRESCIMENTO PRÉNATAL DA MANDÍBULA HUMANA: ALOMETRIA BIVARIADA E MULTIVARIADA COMPARANDO DIFERENTES MEDIDAS MANDIBULARES.

 

Maria Ucrânia -Alves & Carlos A. Mandarim-de-Lacerda.

 

Disciplina de Odontopediatria, Fac. Odontogia, e Dept. Anatomia. Inst. Biologia UERJ, 20550 170 RJ (Fax: 021.254.3532) .

 

Apesar da mandíbula no adulto ser um osso único, durante o desenvolvimento ela é divisível em várias subunidades esqueléticas: o corpo mandibular (com a porção alveolar), os processos coronóide, angular e condilar, e o mento. O presente trabalho pretende contribuir para o conhecimento do crescimento das diferentes porções mandibulares nos dois últimos trimestres de gestação. O estudo foi realizado com 36 fetos humanos (idades entre 13 e 37 semanas gestacionais, ambos os sexos), através de análises alométricas bivariada e multivariada (análise dos componentes principais, ACP). Diversas medidas lineares e angulares da mandíbula foram estudadas e correlacionadas com o peso e a idade fetais. Os resultados da análise bivariada e a ACP foram similares. Nenhuma dimensão mandibular cresceu de modo isométrico (similaridade geométrica). A ACP evidenciou que as seguintes medidas apresentaram alometria negativa: côndilo-Gnathion (ambos os lados), Gonion-processo coronóide (ambos os lados), côndilo-processo coronóide (ambos os lados), e Gonion-Gnathion (lado direito). Por outro lado constatamos crescimento alométrico positivo em: Gonion-Gnathion (lado esquerdo) e na altura sinfisal (ambos os lados). Houve crescimento mais acelerado no lado direito nos seguintes parâmetros: Gonion-processo coronóide, e altura sinfisal. Todas as outras medidas mandibulares apresentaram maior crescimento no lado esquerdo. Durante o 2º e 3º  trimestres de vida intrauterina o crescimento mandibular foi alométrico, o corpo da mandíbula cresceu com mais intensidade que o ramo, em comprimento e altura. As maiores mudanças de crescimento foram encontradas na altura sinfisal. A variação do ângulo mandibular (entre o corpo e o ramo) apresentou fraca correlação estatística com o crescimento dos parâmetros lineares da mandíbula durante o período pré-natal.

 

Auxílio financeiro: CAPES e CNPq (50.00.427/91.7)

 

 

 

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DESCALCIFICAÇÃO DE TECIDOS MINERALIZADOS DA MANDÍBULA DE RATOS COM O AUXÍLIO DO FORNO DE MICROONDAS.

 

Miriam R. Faria, Paula Dechichi & Sigmar M. Rode.

 

Depto. de Histologia e Embriologia, I.C.B.-U.S.P. , 05508-900, São Paulo (SP)

 

 

Uma das maneiras de se estudar os tecidos mineralizados é remover seus sais minerais, ou seja, desmineralizá-los. A vantagem dessa forma de estudo é justamente preservar suas células, vasos e nervos, mantendo, ao mesmo tempo, situação e relação desses elementos entre si.

Vários métodos são usados para tal fim: soluções fracas de ácido, combinações de 2 ácidos ou, mais modernamente, o emprego de quelantes (EDTA). Este método é o que tem obtido resultados melhores no que diz respeito à conservação das estruturas histológicas. No entanto sua ação é demorada exigindo atenção constante na substituição sistemática das soluções empregadas. Daí surgiu a idéia de associar um quelante às microondas, cuja ação ativadora é dada, provavelmente, pela intensidade, freqüência e comprimento das microondas, que excitam as moléculas possibilitando maior difusão da solução nos tecidos.

Para este estudo foram utilizadas 6 hemi-mandíbulas de ratos adultos (Wistar) fixadas em etanol 70% por 24h a temperatura ambiente. Após a fixação o material foi transportado para uma solução de EDTA 7%, pH 7,3 e dividido em 2 grupos. No grupo controle as hemi-mandíbulas permaneceram na solução de EDTA sob agitação a temperatura ambiente com trocas semanais da solução. No outro grupo as hemi-mandíbulas foram colocadas em um becker com solução de EDTA que foi parcialmente imerso em uma cuba de vidro com água e gelo para retardar o aumento da temperatura. Este sistema era então colocado dentro do forno de microondas, regulado para operar em potência maxíma até atingir 40ºC, para evitar alterações morfológicas teciduais. A solução de EDTA era trocada a cada nova operação, num total de 4h diárias sendo que no intervalo o material permaneceu em EDTA.

O grau de descalcificação das estruturas mineralizadas de ambos os grupos foi testado através da penetração de uma agulha nestes tecidos. No grupo controle o tempo de descalcificação foi de aproximadamente 1560h (40 dias) enquanto no grupo sob ação de microondas foi de 19h distribuídas em 5 dias. Após a descalcificação, as hemi-mandíbulas seguiram técnica histológica de rotina para parafina e cortes de 7 µm foram corados por H.E. e tricrômico de Mallory.

A observação do material a nível de microscopia de luz mostrou o mesmo grau de preservação morfológica dos tecidos nos 2 grupos sendo que o tempo de trabalho foi menor quando se usou microondas, em aproximadamente 85%.

Auxílio FAPESP 91/1594-0

 

 

105

 

DETECÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE JUNÇÕES ENTRE ODONTOBLASTOS NA DENTINOGÊNESE INICIAL ATRAVÉS DA MICROSCOPIA EI.ETRÔNICA DE CORTES ULTRAFINOS.

 

Victor E. Arana-Chavez1 & Eduardo Katchburian2.

 

Dept. de Histologia e Embriologia, I.C.B., Universidade de São Paulo. 05508 são Paulo, S.P.l e Disciplina de Histologia e Centro de Microscopia Eletrônica, Escola Paulista de Medicina,  04023 São Paulo, S.P.2

 

A presença de junções entre odontoblastos junto à dentina formada foi extensamente estudada e descrita por diversos autores. Entretanto, na dentinogênese inicial, apenas alguns relatos descrevem junções entre essas células. Por outro lado, a detecção de junções intercelulares ao nível da microscopia eletrônica de cortes ultrafinos, é freqüentemente dificultada pela superposição das membranas adjacentes nas áreas de contatos intercelulares.

No presente estudo examinamos germes dentários de primeiros molares superiores de ratos Wistar com 2-3 dias de idade. Os espécimes foram fixados numa mistura com 4% de glutaraldeído + 4% de formaldeído (preparado a partir do paraformaldeído) em tampão cacodilato 0,1M -pH 7,4 contendo 1% de ácido tânico. Após o processamento de rotina, o material foi examinado num microscópio JEOL 100 CX II, utilizando-se o dispositivo ("tilt") que permite a inclinação dos cortes, para cada região de contato intercelular .

A utilização do ácido tânico na mistura fixadora melhorou notavelmente o contraste das membranas plasmáticas e a inclinação dos cortes ultrafinos permitiu discriminar claramente as unidades de membrana nas regiões de superposição. Assim sendo, foi possível identificar entre os odontoblastos, nas primeiras fases da dentinogênese, os três tipos de junções intercelulares descritos na literatura para outros tipos celulares, isto é, oclusivas, comunicantes e aderentes .

 

Auxílio financeiro: FAPESP (91/3065-5)

 

 

 

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ESTUDO DE CANAIS DA FURCA E NO TERÇO CERVICAL DE RAÍZES DE MOLARES PERMANENTES HUMANOS EMPRREGANDO A MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA. 

 

Cristiane G. Prada 1, Li-Sei Watanabe2, Brugo Konig Jr.2 & João H. Antoniazzi2

 

Dept. de Dentística, Disciplina de Endodontia e Depto. de Anatomia ICB-USP , 05508-900 São Paulo (SP).

 

 

A permeabilidade da dentina radicular é sempre maior no terço cervical da raiz, o que traduz maior número de canalículos dentinários capazes de alojar microorganismos. Tal fato aumenta de importância diante da presença de canais acessórios.

A existência de canais acessórios comunicando a câmara pulpar com os tecidos periodontais pode acarretar diferentes formas de comprometimento pulpar e ou periodontal.

Por diferentes métodos de estudo, vários autores têm demonstrado a presença e a incidência dos referidos forames e canais em percentuais variáveis de O a 76%.

No presente estudo procura-se mostrar as características de forames acessórios na furca e no terço cervical de raízes de molares permanentes humanos pela microscopia eletrônica de varredura. Foram utilizados 40 molares permanentes humanos íntegros, realizando-se fraturas longitudinais em 6 dentes para observar a superfície lateral externa cervical do canal radicular. Cortes transversais do terço apical das raízes foram efetuados para examinar a superfície da furca. As peças colocadas em solução de hipoclorito de sódio a 5% durante 3 a 4 dias conforme método descrito por Lester et al. (1981).

Em seguida, os dentes foram desidratados em série crescente de álcoois, montados em bases metálicas e cobertos com os íons de ouro em aparelho "IONS SPUTTER", SCD-040 e examinados em microscópio eletrônico de varredura STEREOSCAM, 240 "Cambridge Instruments".

Os forames observados na furca apresentaram formas circulares, ovaladas ou formas de fissura sendo que os circulares possuíam diâmetros que variavam de 5 a 120 micrômetros.

Na superfície lateral existem poucos forames de diâmetros menores (1,2 a 9,7 micrômetros).  Houve algumas áreas contendo depressões profundas e pequenos forames no seu interior que variavam de 1,2 a 9,7 micrômetros.

Em maior aumento observam-se nitidamente os espaços correspondentes aos forames na superfície dentinária do canal radicular (terço cervical).

 

 

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MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA DA DISTRIBUIÇÃO TRI-DIMENSIONAL DAS FIBRAS COLAGENAS SUB-EPITELIAIS DA MUCOSA GENGIVAL DA MANDIBULA,TRATADA COM SOLUÇÃO ALCALINA:

 

José O.R. Morais1,II - Sei Watanabe1, Zilda De O Martin1, Simone M. T. Sabóia Morais1,Marisa Semprini 2 e Ruberval Lopes 2.

 

Deptº, Anatomia e Histologia 1, ICB-USP e Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto2 - USP

 

A distribuição estrutural de colágeno na interface epitélio-tecido conjuntivo é extremamente variável em diferentes áreas da mucosa bucal. Recentemente,com o desenvolvimento da técnica utilizando a solução alcalina (OHTANI, 1987) para a remoção dos componentes celulares de diversos órgãos, iniciou-se o estudo do aspecto tri-dimensional das papilas conjuntivas, em. nível de microscopia eletrônica de varredura. Para este trabalho utilizou-se de cinco mucosas gengivais da mandíbula tatú galinha, Dasypus novencinctus, fixadas em solução de Karnovisky modificada, contendo 2,5% glutaraldeído, 2% paraformaldeido em solução tampão fosfato de sódio a 0,1M e pH 7.3. Após 48 horas de fixação, lavou-se em água destilada e tratou-se com solução de NaOH a 10% durante 4 a  7 dias a temperatura ambiente. Em seguida foi feita a lavagem durante 12 horas e pós-fixadas em solução de tetróxido de ósmio a 1% durante 2 horas a 4ºC. Foi feita a impregnação em solução de ácido tânico a 2% (MURAKAMI, 1974). Desidratou-se em série crescente de álcoois etanol, secagem ao ponto critico Balzers CPD-010 com C02 liquido, cobertura de íons de ouro em aparelho "IONS SPUTTER" SCD-040 e exame ao microscópio eletrônico de varredura.

Os resultados mostraram que a mucosa gengival apresenta numerosas projeções papilares de formas alongadas e circulares e de volumes variáveis. No espaço interdental são encontradas papilas conjuntivas de formas filiformes e aproximadamente 60 um de comprimento. As papilas conjuntivas apresentam espessos feixes de fibras colágenas dispostas ao longo eixo da papila. Em eletromicrografias de maior aumento, observa-se nitidamente a rede de fibras colágenas e a distribuição tri-dimensional das papilas conjuntivas.

 

 

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MORFOMETRIA E TIPOS HISTOENZIMOLOGICOS DE FIBRAS DO MÚSCULO MASSETER DO MACACO-PREGO (Cebus apella LINNAEUS, 1758)

 

Jesus .C. Andreo, Vitalino Dall Pai, João A. C. Navarro, José A. de Oliveira.

 

Depto. Morfologia, FOB- USP, Bauru.

 

 

Considerando a similaridade bioquímica, comportamental e anatômica dos primatas não humanos com o homem. Considerando também a similaridade entre os padrões eletromiográficos dos músculos mastigatórios do macaco Rhesus e do homem. Considerando ainda que as fibras musculares respondem a demanda funcional, que no caso dos músculos da mastigação é, principalmente a mastigação, resolveu-se observar as características histoenzimológicas, freqüência e área dos tipos de fibras encontradas no músculo masseter do macaco-prego. Para isto, duas amostras foram retiradas das regiões anterior e posterior do músculo masseter direito, de 4 animais machos adultos e submetidas às reacões m.ATPase. (após pré- incubação ácida e alcalina), SDH e NADH-TR. As fibras foram classificadas como tipos FG, FOG e SO, de acordo com PETER et al. (1972), embora não tenha ocorrido reação de reversão ácida com as fibras do tipo FG. O tipo de fibra mais abundante foi o FG, o qual também apresentou maior área. Visto que este músculo é volumoso no Cebus apella, que o arranjo das suas fibras é aquele de músculo com contração forte, e que as fibras do tipo FG estão também relacionadas com a força de contração muscular, pode-se afirmar que este animal tem uma mordida potente.

Auxilio financeiro: FAPESP (87/3059-0) e CAPES

 

 

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PADRÃO INTRA-FAMILIAR DE SAÚDE BUCAL: UM ESTUDO EM FAMILIAS BRASILEIRAS.

 

 lsabela A. Pordeus.

 

Deptº. Odontopediatria e Ortodontia, Fac. Odontologia/UFMG, BHte. , MG.

 

Este estudo avaliou a hipótese de que, por famílias nucleares compartilharem um padrão de comportamento semelhante, as crianças refletiriam, em seu próprio estado de saúde bucal, a saúde bucal de seus pais .

A amostra foi constituída por 164 famílias nucleares brasileiras, escolhidas aleatoriamente e distribuídas igualmente em 4 classes sociais. Todos os membros foram examinados clinicamente (CPOS, ODI-S) (861 exames). Aqueles de idade igual ou superior a 10 anos foram entrevistados sobre o padrão de comportamento para a saúde (dieta, higiene e atendimento odontológico) (717 entrevistas). Para a avaliação do padrão intra-familiar foi utilizada, como método estatístico, a análise do caminho critico'(path analysis).

Observou-se um forte padrão intra-familiar do estado de saúde bucal e dos comportamentos relacionados a esse. A análise do caminho crítico revelou que, para as crianças, a agregação familiar explicou 71% da variação fenotípica ( CPOS ) , dos quais 54% foram determinados pela herança biológica e 17% pela herança cultural. Fatores ambientais fora do âmbito familiar explicaram 29% da variação fenotípica das crianças. Para os pais, os fatores fora do ambiente familiar contribuíram com 68% para a variação fenotípica. Agregação familiar explicou 32% dessa variação, dos quais 15% foram determinados pela herança biológica e 17% pela herança cultural.

Foi concluído que a experiência de cárie dentária estava fortemente determinada, nas crianças, pela agregação familiar. Como os fatores ambientais se apresentaram homogêneos e não tiveram tempo suficiente para se manifestarem plenamente, a experiência da cárie dentária foi determinada mais fortemente pelos fatores biológicos. Para os adultos, os fatores ambientais exerceram grande influência na experiência de cárie dentária, por terem esses indivíduos convivido por período suficiente com um ambiente 'hostil' , tornando os fatores biológicos menos relevantes.

 

 

 

110

 

PADRÃO DE SAÚDE BUCAL E COMPORTAMENTO DE SAÚDE EM INDIVÍDUOS DE DIFERENTES NÍVEIS SÓCIO-ECONÔMICOS.

 

Isabela A. Pordeus.

 

Dept. Odontopediatria e Ortodontia, FO/UFMG, BHte., MG

 

 

O presente estudo teve como objetivo analisar o padrão de saúde bucal e o comportamento para saúde em indivíduos de diferentes níveis sócio-econômicos.

A amostra foi composta por 164 famílias, distribuídas igualitariamente em 4 classes sociais e selecionadas aleatoriamente. Todos os indivíduos foram examinados clinicamente (CPOS, ODI-S) (861 exames). Aqueles indivíduos de idade igual ou superior a 10 anos foram entrevistados (717 entrevistas) e comportamentos diretamente relacionados com a saúde bucal foram analisados: consumo de sacarose, freqüência de higienização e atendimento odontológico. Testes estatísticos (análise de Variância, Tukey, e Kruskal-Wallis) foram realizados para identificar possíveis diferenças sociais.

Foi observada uma alta experiência de cárie (CPOS) em todas as classes sociais, estando as diferenças clínica e estatisticamente significantes presentes somente quando os componentes (CS, PS, e OS) eram analisados separadamente. Ao se avaliar o padrão de higienização (ODI-S), foi observado um baixo índice de placa em todas as classes sociais.

A análise dos dados comportamentais mostrou um alto consumo de sacarose em todas as classes sociais, tendo sido relatada uma alta freqüência de higienização. O padrão de atendimento odontológico refletiu o sistema de saúde atual, quando a maioria da população relatou freqüentar consultórios particulares. Enquanto que aqueles indivíduos "mais privilegiados" economicamente procuram o atendimento regularmente para revisões, os "menos privilegiados" relataram, em sua maioria, fazê-lo quando da necessidade de tratamento (dor).

Foi concluído que o padrão de saúde bucal (CPOS,ODI-S) e os comportamentos diretamente relacionados (consumo de sacarose e freqüência de higienização) não diferiram, significantemente, nas classes sociais. Ao se avaliar o reflexo do atual sistema de saúde, concluiu-se que aqueles indivíduos que regularmente procuram atendimento odontológico (classe social alta) apresentaram um maior número de dentes restaurados, enquanto que aqueles que o procuram para emergências apresentaram um maior número de dentes cariados e extraídos.

 

 

111

 

SAÚDE BUCAL: PREVALÊNCIA DE CÁRIE E ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA EM ESCOLARES DE ÁREA URBANA E RURAL DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA,SP.

 

Silvio Rocha Corrêa da Silva & Ercilia Leal Dini.

 

Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP, CEP 14.801-903, Araraquara, SP.

 

O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência de cárie dentária e o nível de assistência com relação à doença, na população escolar das áreas urbana e rural no município de Araraquara-SP.

Os exames foram realizados por dois examinadores, devidamente calibrados, utilizando o índice CPO-D. Foram examinados 1.478 escolares da área urbana e 355 da área rural, na faixa etária de 7 a 12 anos de idade .

Os resultados mostraram que os valores do índice CPO-D são similares nas duas áreas; aos 12 anos o CPO-D foi de 3,81 na área urbana e 4,00 na área rural, considerados moderados de acordo com a classificação da OMS.

Os componentes do índice CPO-D mostraram que as necessidades de tratamento já satisfeitas (componentes extraído e obturado) correspondem a 84,43% e 25,97º nas áreas urbana e rural, respectivamente. Observou-se ainda um percentual de 74,03% de necessidades acumuladas (componentes cariados e extração indicada ) na população rural e de apenas 15,57% na urbana. A assistência odontológica, observada através destes componentes, mostra duas realidades distintas, pois na área urbana 83,30% dos dentes atacados pela cárie dentária estão obturados enquanto que na área rural este percentual é de 23,27%.

A moderada prevalência de cárie dentária em ambas as populações sugere a eficácia da utilização dos métodos de prevenção primária, água de abastecimento público fluoretada e bochechos com soluções fluoretadas, nas áreas urbana e rural respectivamente .

 

 

 

112

 

A UTILIZAÇÃO DA RADIOGRAFIA CEFALOMÉTR1CA DE 45º NA PREDIÇÃO DO DIÂMETRO MÉSIO-DISTAL DO CANIINO E PRÉ-MOLARES INFERIORES NÃO ERUPCIONADOS (um estudo longitudinal).

 

 

Sandra de Paula & Marco A. O.Almeida.

 

Faculdade de Odontologia -UERJ -Av. 26-de Setembro, 157 Vila Izabel - Rio de Janeiro(RJ).

 

Face a importância de se predizer o diâmetro mésio-distal de canino, primeiro e segundo pré-molares inferiores ainda não erupcionados, foi testada a validade, de utilização da radiografia cefalométrica de 45º para este propósito, comparando o valor estimado através deste tipo de projeção radiográfica com o valor real dos referidos dentes.

A amostra empregada nesta pesquisa longitudinal, constou de 40 pacientes, igualmente distribuídos entre os sexos, por ter sido comprovada uma diferença significativa de tamanho dentário entre os sexos masculino e feminino. Os dados necessários foram compilados de modelos inferiores e de radiografia cefalométrica de 45º na fase de dentição mista e posteriormente de modelos inferiores de dentição permanente, de cada componente da amostra.

Constatou-se que a medição direta de canino e pré-molares inferiores não erupcionados na radiografia cefalométrica de 45° era significativamente maior que os valores reais, sendo estabelecidas equações de regressão linear simples, assim como tabelas para correção desta ampliação. Comparando-se a medida real destes dentes com o valor predito corrigido da radiografia cefalométrica de 45° e com os diâmetros preditos pelos métodos de MOYERS ao nível de 75% de probabilidade, de TANAKA & JOHNSTON, de CAREY e de BALLARU & WYLIE, evidenciou-se que o único método de predição dentre estes testados que apresentou forte correlação com o valor real de canino e, pre-molares inferiores, e que sugere portanto ser o mais fidedigno, é a radiografia cefalométrica de 45° com sua ampliação devidamente corrigida através das tabelas ou equações de regressão linear propostas no estudo, para cada sexo separadamente.

 

y= 2,09 + 0,845 x                  sexo masculino

y= 6,39 + 0,646 x                  sexo feminino

y= valor estimado para  canino e pré-molares inferiores de um lado do arco

x= valor do canino e pré-molares inferiores na radiografia cefalométrica de 45°

 

 

 

113

 

ANÁLISE INSTRUMENTAL DO MODO RESPIRATÓRIO EM RESPIRADORES NASAIS E RESPIRADORES ORAIS HABITUAIS.

 

Fátima L.D.M Schroeder & Inge E. K. Trindade.

 

Hospital de Reabilitação de Bauru, USP- R. Silvio Marchioni 3-20. CEP 17043, Bauru, SP

 

A obstrução anatômica ou funcional do nariz determina com freqüência o uso de uma respiração oral de suplência potencialmente prejudicial à morfologia dento-facial e à integridade funcional das vias aéreas inferiores é, portanto. interesse comum às áreas de fisiologia e ortodontia, o estudo da distribuição oro-nasal do fluxo aéreo respiratório em indivíduos com modo respiratório normal e anormal através de métodos objetivos de análise. No presente estudo utilizando a técnica espirométrica, comparou-se o modo respiratório de 2 grupos de crianças (5-14 anos) clinicamente diagnosticadas como respiradores nasais (RN,n=9), e como respiradores orais (RO,n=11). O paciente, sem conhecimento prévio da técnica, era conectado ao bocal de um espirômetro Collins Apex DS com as narinas abertas em respiração de repouso, sendo o volume corrente (VC) registrado por 1 minuto. Nenhuma instrução era dada quanto ao modo respiratório a ser adotado.Nesta situação, a obtenção de um traçado espirométrico plano (VC=0) era interpretado como respiração nasal e a obtenção de VC=0, como respiração oral ou oro-nasal. A presença de fluxo nasal era confirmada através do embaçamento produzido em um espelho de aço posicionado sob as narinas. Quando analisada a fase expiratória da respiração de repouso, os padrões oral, oro-nasal e nasal foram constatados em 11%, 33% e 56% das crianças RN e em 27%,45,5% e 27% das crianças RO, respectivamente. Esses resultados mostram que 89% das crianças clinicamente diagnosticadas como RN, habituais respiraram por via nasal ou oro-nasal, enquanto que 72,5% das diagnosticadas como RO habituais respiraram por via oral ou oro-nasal, validando o uso da técnica como método auxiliar de diagnóstico do modo respiratório. Entretanto, é importante destacar que parte das crianças RN respiraram pela boca, parcial ou exclusivamente, o que não se verificou em estudo anterior realizado em adultos normais, que respiraram todos pelo nariz nas mesmas condições experimentais. As causas desta discrepância observada entre o diagnóstico clínico e instrumental devem ser ainda esclarecidas.

 

 

114

 

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS MALOCLUSÕES CL II ESQUELÉTICA E DENTÁRIA USANDO AS ANÁLISES DE DOWNS E WYLIE.

 

Vania C. V. Siqueira, M. Helena C. Almeida, M . Beatriz B. A  Magnani, Darcy F. Nouer, Renato C. Almeida. FOP

 

Dep. Odontologia Infantil - Cx .Postal 52 - 13400-970 Piracicaba

 

O sucesso do tratamento ortodôntico depende de um diagnóstico apurado, que irá auxiliar na escolha da mecanicoterapia adequada ao caso, bem como do conhecimento dos fenômenos biológicos envolvidos. O padrão e potencial de crescimento craniofacial são dados importantes no diagnóstico das maloclusões CI I, CI II, CI III e principalmente nos casos em que o redirecionamento ou estímulo ao crescimento se faz necessário.

Deste modo, um diagnóstico diferencial onde informações sobre o grau e tipo de envolvimento ósseobasal na etiologia da CI II é importante indicando o uso de um tratamento ortodôntico fixo convencional ou ortopedia funcional. Este trabalho se propõe por meio das análises cefolométricas de Downs e Wyllie mostrar as estruturas dentofaciais que se diferem nas CI II dentária e esquelética. Observou-se que o eixo Y de crescimento o FMA o ângulo facial, o ângulo da convexidade facial da análise de Downs e o comprimento da maxila, posição do 1º molar permanente superior, comprimento da mandíbula, a altura do ramo mandibular, o ângulo goníaco da análise de Wylie foram os valores mais significativos para o diagnóstico diferencial.

 

 

 

 

115

 

MACRODONTIA E DENTES SUPRANUMERÁRIOS.

 

Maria B.D.Gavião, Regina M.P.Rontani, Hélia C.Boccato, Sérgio B. M. Andrade

 

Depto. de Odontologia Infantil FOP)/UNICAMP. Cx. Postal 052.

 

Macrodontia e dentes supranumerarios são más-formação hiperplasiantes, cujos fatores etiológicos são atribuídos, de acordo com a literatura, à hereditariedade e fatores endócrinos , sendo que a associação das duas anomalias é rara (URSI e cola, Rev. Fac. Odontol. da USP, 2:109, 1988. Propusemos a demonstrar casos clínicos de macrodontia e incisivos centrais superiores e de Iºs molares superiores, e o outro de macrodontia de incisivo central esquerdo e supranumerário na região anterior, ambos os pacientes do sexo masculino, com 11 anos de idade e portadores de má- oclusão. Realizou-se anamnese minuciosa, exames clínicos geral e bucal, modelos de estudo, radiografias - periapicais, panorâmica e telerradiografia. As medidas dos diâmetros mésiodistais dos dentes foram realizadas com compasso de ponta seca e paquímetro e comparadas com a tabela de GARN. Realizou-se as análises de Tweed, Merrefield, e Bolton, e as análises cefalométricas seguiram padrão USP-UNICAMP. No 1º caso constatou-se fator etiológico hereditário, sendo que o paciente, não apresentava problema sistêmico ou local. O diâmetro mésio-distal dos incisivos centrais superiores direito e esquerdo foram, respectivamente 11,48 mm e 11,22 mm e dos 1ºs molares permanentes, 12,5 mm, sendo que na tabela de referência as medidas máximas são 10,00 para os incisivos, e 11 mm para os molares. Na radiografia panorâmica observou-se normalidade em relação ao número e desenvolvimento dos dentes. A análise cefalométrica mostrou protrusão maxilo-mandibular (SNA: 920 e SNB: 86), sendo que os incisivos estavam bem posicionados na base apical (1. Na=22º). O plano de tratamento, baseando-se nos dados obtidos, indicar tratamento ortodôntico corretivo, com extração dos 4, 1ºs pré-molares e desgaste das faces proximais dos macrodentes.No 2º caso, macrodontia e supranumerário, não se constatou nenhum fator hereditário, sistêmico ou local que pusessem estar associados a estas anomalias.O dente supranumerário encontrava-se adjacente ao incisivo central superior esquerdo, o qual foi considerado macrodente por apresentar diâmetro mésio-distal de 11,1 mm, enquanto o incisivo central superior direito estava irrompendo em giroverssão na região palatina. Pela radiografia panorâmica não se observou presença de qualquer outro dentes supranumerário e a análise cefalométrica mostrou as medidas dentro da normalidade, e de acordo com as outras análises, o plano de tratamento ortodôntico corretivo, sem extração de pré- alares, nas extração de incisivo central superior direito, devido a sua má-posição e dentisteria estética no supranumerário, que apresentou boa estrutura coronária e radicular e desgaste das faces proximais do macrodente.

 

 

 

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MALOCLUSÃO CLASSE III

 

M.H.C. de Almeida, M.B. B. A Magnani, V.C.V. de Siqueira

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP .

 

As maloclusões Classe III  verdadeira oferecem certas dificuldades de tratamento por refletirem discrepâncias entre ossos basais, limitando o mecanismo da ortodontia corretiva convencional. O ideal é mover a maxila para frente, através de forças ortopédicas que podem variar de 500 a 1.000 gr. e pistas oclusal numa idade precoce, provocando o avanço do ponto A e a retrusão do B; obtendo assim um perfil estético e harmônico, com a diminuição da concavidade facial.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: Determinar: oclusão cêntrica

                                                                             Relação cêntrica

                                                         Natureza da discrepância

                                                          Sistema de Forças indicado

Estão sendo estudados 20 indivíduos, na faixa etária de 05 a 12 anos, de ambos os sexos, da Clínica de Odontologia

Infantil da Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP.

Inicialmente utilizando - se aparelhos removíveis associados com tração extra-bucal para movimentação ventral da maxila. Posteriomente, em alguns casos, adicionou-se aparelhos corretores de hábitos e exercícios mioterápicos e em outros tratamento com ortodontia corretiva para acerto de giroversões e pequenos detalhes.

 

* Usado apenas para dormir, em curto espaço de tempo.

* Verifica-se a perfeita adaptabilidade das suturas.

* Resultados estáveis, quando terminado com intercuspidação dos pré-molares e caninos.

* Quando o paciente ainda apresenta os molares decíduos na cavidade oral e os 1º molares permanentes em infra-oclusão a correção será deficiente e propicia recidivas.

* A ortopedia permite alterações a nível esquelético e movimentos dentários, porém os detalhes somente é conseguido com tratamento ortodôntico corretivo.

 

 

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MANTENEDOR DE ESPAÇO FIXO - AVALIAÇÃO DE UMA TÉCNICA SIMPLIFICADA UTILIZANDO FIO ORTODÔNTICO E COLAGEM DIRETA.

 

Vera Campos & Marco Antonio de A. Almeida.

 

Dept. Odontologia Preventiva e Comunitária, Faculdade de Odontologia UERJ, 20.551.000 Rio de Janeiro (RJ).

 

O objetivo do trabalho foi desenvolver um aparelho mantenedor de espaço fixo que representasse um procedimento de custo e tempo de colocação reduzidos. Foi preparada uma alça com fio ortodôntico de 0,7mm de espessura, colada com resina composta foto-polimerizável, em dentes de suporte vizinhos, mesial e distalmente ao espaço gerado pela ausência precoce de um dente decíduo posterior. Os aparelhos foram colocados em 36 pacientes da clínica de Odontopediatria da FOUERJ, sendo 20 do sexo masculino e 16 do sexo feminino, na faixa etária de 5 a 9 anos, separados em dois grupos: 1) com ausência de primeiros molares decíduos; e 2) com ausência de segundos molares decíduos. A observação teve a duração de 6 meses, tendo sido feito controle clínico e radiográfico a cada 2 meses.

Os resultados mostraram que 91,7% dos aparelhos cumpriram suas funções, permanecendo afixados aos dentes de suporte. As diferenças medidas nos espaços, antes e após a colocação dos aparelhos não foram estatisticamente significantes.

 

 

 

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MÉTODO DE CORREÇÃO DA MALOCLUSÃO CLASSE II DIVISÃO I NA FASE DA DENTIÇÃO MISTA.

 

M. B. B. A.  Magnani; M. H. C. de Almeida, R. C. de Almeida

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP

 

Um dos grandes objetivos da Ortodontia, consiste da correção de maloclusões na fase de dentição mista. Isso porque, as desarmonias entre os arcos basais e as oclusais existentes, quando corrigidas em sua fase inicial, apresenta resultados bastantes satisfatórios frente ao tratamento ortodôntico. Especialmente a maloclusão Classe II divisão I, que tem seu tratamento indicado nessa fase, apresenta a correção da relação molar facilmente, desde que os 2ºs molares permanentes superiores ainda não tenham irrompido.

Foram selecionados pacientes da Clínica de Odontologia Infantil da Faculdade De Odontologia de Piracicaba - UNICAMO, com maloclusão Classe II divisão I.

Dos pacientes selecionados, foram feitas as tomadas radiográficas cefalométricas e panorâmicas, bem como os respectivos modelos em gesso, sobre os quais foram confeccionados os aparelhos extra-bucal conjugado com uma placa expansora de acrílico; o qual adaptado ao arco superior era tracionado por meio de um casquete do tipo IHG ligado por elástico 5/16".

O uso diário recomendado foi de 15 horas.

Pudemos observar resultados satisfatórios nos pacientes que estão fazendo uso desse dispositivo, sendo portantyo um método aconselhado para a correção das maloclusões Classe II divisão I durante a dentição mista, sem a utilização de bandas metálicas nos molares.

 

 

 

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RELAÇÃO ENTRE O ÁPICE RADIOGRÁFICO E ANATÔMICO DE DENTES DECÍDUOS PARA O ESTALECIMENTO DO COMPRIMENTO DE TRABALHO NA TERAPIA ENDODÔNTICA.

 

Regina M P Rontani, Ma. Beatriz D.Gavião, Renata M. Dias

 

Depto. de Odontologia Infantil FOP/UNICAMP, 13-414-018 Piracicaba Cx. Postal 052.

 

A possibilidade de ultrapassar o ápice dos dentes decíduos durante a instrumentação dos condutos radiculares, na realização da técnica endodôntica é a preocupação maior dos Odontopediatras, pois devido à rizólise fisiológica, o forame anatômico de dente decíduo não coincide com o forame radiográfico, dificultando a sua localização.

Muitos trabalhos tem sido realizados com a finalidade de identificar o forame radicular anatômico e acabou consagrado pela publicação de GACIA-GODOY, 1987, as melhores indicações para a sua localização.

O objetivo deste trabalho é buscar identificar em um caso clínico onde extraiu-se os 2ºs. molares decíduos inferiores por indicação ortodôntica de uma paciente com 10 anos de idade, tendo-se em mãos as radiografias periapicais dos respectivos dentes.

Após as exodontias os dentes foram embutidos em resina acrílica com as limas para a instrumentação colocadas de acordo com a radiografia inicial.

Pode-se observar clinicamente, que 02 das 04 limas introduzidas nos condutos haviam ultrapassado o conduto radicular e poderiam estar lesando o germe do dente permanente em desenvolvimento, durante instrumentação dos condutos.

De acordo com GARCIA-GODOY, 1987, se observada a posição do dente permanente em erupção, poder-se-ia se estabelecer o comprimento de trabalho com segurança traçando uma linha perpendicular ao eixo axial do dente em desenvolvimento, sobre a ponta de sua cúspide, até a interseção com os condutos radiculares. A odontometria deve ser medida desse ponto de intersecção, até a superfície oclusal do dente em questão,diminuindo-se 01 a 02 mm.

Pudemos verificar que observadas esses preceitos o comprimento de trabalho para a instrumentação pode ser calculado com segurança, sem prejuízo ao dente permanente em desenvolvimento.

 

 

 

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SELANTES DE FÓSSULAS E FISSURAS EM MOLARES DECIDUOS

 

 Cecilia Gatti, _Cláudia_Cia

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba/UNICAMP

 

A cárie dentária em fóssulas e fissuras predomina na maioria das populações. Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a incidência de cárie na dentadura decídua aumenta com a idade sendo considerada como o principal fator responsável pela perda prematura dos dentes. Tendo em vista que a integridade dos dentes decíduos e de fundamental importância para o desenvolvimento da oclusão dos dentes permanentes e que a utilização dos selantes de fóssulas e fissuras é uma medida bastante eficiente na prevenção de cáries - oclusais, avaliamos no presente trabalho a retenção de selantes em molares decíduos, considerando-se duas técnicas de aplicação: um grupo de dentes receberiam o selante de acordo com a técnica convencional e o outro grupo teria as superfícies oclusais dos dentes decíduos submetidos à desgastes superficiais, antes de receber o selante. A avaliação e classificação da retenção do selante Alpha Seal fotopolimerizável em: integro(I); parcialmente(PI) íntegro e ausente,(A) foi efetuada nos tempos de 06 e 12 meses, encontrando-se: nos dentes selados, com desgaste, para o tempo de:

 06 meses -11 1;9 PI e 25A

12 meses - 0 I; 3 PI e 31 A

e nos dentes selados, sem desgaste, para o tempo de:

 06 meses - 6 I; 8 PI e 36 A

 12 meses - 0 I; 5 PI e 35 A

o que nos leva a concluir que houve perda substancial  na maioria das amostras examinadas, que, a nosso ver, deveu-se principalmente à idade das crianças  estudadas e tipo de isolamento utilizado.

 

 

 

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AgNOR EM AMELOBLASTOMA E CARCINOMA BASOCELULAR - ANÁLISE COMPARATIVA.

 

Luiz E.B.Rosa, Christiane G. Noronha, Adriana A. H. Brandão, Terezinha O.Nogueira.

 

Departamento de Patologia, Fac. Odontologia /UNESP, 12245-000 São José dos Campos (SP) .

 

Regiões organizadoras nucleolares (NORs) constituem "loops" do ácido de- soxirribonucleico ribossomal (rDNA), que são transcritas, sob influência da enzima RNA polimerase I, para o rRNA e finalmente, para as proteínas, sendo consideradas, portanto, estruturas de importância fundamental na transcrição do ácido nucleico para a proteína. Alguns autores vêm relacionando o número e/ou a configuração das NORs com o nível de atividade celular e nuclear; servindo como critério de malignidade, uma vez que,prevê o comportamento tumoral das lesões. A proposição deste experimento é de analisar quantitativamente as NORs do ameloblastoma, um tumor odontogênico benigno de origem epitelial, no seu padrão folicular, comparativamente com o carcinoma basocelular, um tumor maligno de pele. Os dois tumores representam, em última análise , neoplasias de anexos, o ameloblastoma a partir da lâmina dentária e o carcinoma basocelular do folículo piloso. Para tanto, foram utilizados 5 casos de ameloblastoma e 5 casos de carcinoma basocelular, obtidos dos arquivos dos Serviços de Patologia Cirúrgica das Disciplinas de Patologia Bucal da FOUSP e da FOSJC. As lâminas, inicialmente coradas em H/E, foram submetidas a estudo morfológico em microscopia de luz. A seguir, foram obtidos cortes de 5 um para marcação de proteínas argirofílicas (AgNOR), pela técnica histoquímica proposta por PLOTON e colab. (HISTOCHEM J 18: 5-14, 1986), otimizada por NUNES e colab. (Anais da Soc.Bras.Pesq.Odont., 1990). Com objetiva de imersão e aumento final de 1.000 vezes, foi feita a contagem de 100 células da camada basal e 100 células das camadas internas ao acaso, utilizando-se retículo de contagem, para evitar a recontagem. O número final das NORs foi expresso como a média de 100 células por camada por lâmina. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância. O nível de significação foi fixado em 5%. A contagem foi efetuada de forma que a margem de variação intra-observador se limitasse a 5%. Os resultados obtidos nos permitiram concluir que não houve diferença estatisticamente significante entre as lesões, entretanto, houve diferença estatisticamente significante entre as camadas dentro dos grupos.

 

 

 

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ANÁLISE DE MÉTODOS UTILIZADOS NA CONTAGEM DO AgNOR.

 

 

Ana K.M. d Almeida, Glauco I. Miyahara, Fábio Daumas Nunes & Vera C. Araújo

 

Depart. de Estomatologia -Disciplina de Patologia Bucal; Fac. Odont. USP, 05508-900- São Paulo(SP) .

 

A técnica pela prata que evidencia proteínas relacionadas às regiões nucleolares organizadoras(AgNORs), tem sido ocasionalmente utilizada no estudo de lesões cancerizáveis ou malignas. Parece haver poucas dúvidas de que a sua avaliação histológica tenha valor em situações definidas, como a distinção entre neoplasias benignas e malignas.

Usualmente se utiliza o microscópio de luz com retículo acoplado para a contagem das AgNORs. Este método é cansativo demanda tempo prolongado. A mesma contagem pode ser realizada em monitor de televisão, atenuando estes inconvenientes. Com finalidade de verificar a acuidade deste último método, propusemo-nos a estudar oito casos de Carcinoma Epidermóide pertencentes aos arquivos da Disciplina de Patologia Bucal da FOUSP. O casos foram submetidos à técnica do AgNOR, sendo contados o pontos arginofílicos de 100 núcleos de células.

A contagem foi efetuada ao microscópio de luz e ao monitor de televisão, além de ser realizada por dois observadores. A variação da contagem intra-observador foi limitada a 5%.

As contagens obtidas foram submetidas à análise de variância, que mostrou não haver diferença significativa entre os métodos utilizados, não haver diferença significativa entre os examinadores e não existir interação examinador X método.Concluiu-se portanto que para a contagem dos AgNORs, podem se utilizados tanto o microscópio de luz como o monitor de televisão.

 

 

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ASPECTOS CLÍNICOS E HISTOPATOLÓGICOS DOS CASOS DE ADENOMA PLEOMÓRFICO DIAGNOSTICADO NA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, NOS ÚLTIMOS VINTE ANOS.

 

Mônica F.Gomes, Terezinha O. Nogueira.

 

Dep.Patologia, Faculdade de Odontologia de São José dos Campos- UNESP, 12245 São José dos Campos (SP) .

 

Para o presente estudo foram levantados treze casos de Adenoma Pleomórfico de glândulas salivares acessórias existentes no arquivo do laboratório de Patologia, na Faculdade de Odontologia de são José dos Campos, nos últimos 20 anos.

O objetivo deste trabalho é analisar os aspectos clínicos e histopatológicos do Adenoma Pleomórfico.

Para análise histológica, o material foi fixado em formol a 10%, incluído em parafina e corado por hematoxilina e eosina.Dos casos estudas, observamos maior prevalência em mulheres, em leucodermas e em indivíduos de 20 a 40 anos. A região mais acometida foi o palato. Clinicamente, as lesões estudadas eram de aspecto nodular, consistência firme, assintomáticas e de crescimento lento.

O quadro histológico mostrou proliferação de células dispostas em cordões, ninhos e lençóis ou isoladas em meio a estroma. Individualmente as células exibiam aspecto poligonal, hialino ou plasmocitóide e, por vezes, fusiforme. As células poligonais a presentaram núcleo oval, de contorno regular e cromatina uniformemente distribuída. O citoplasma geralmente era escasso, eosinofílico ou claro e os limites celulares muitas vezes imprecisos. As células do tipo hialino exibiam citoplasma amplo, eosinofílico e núcleo central ou deslocado para a periferia, conferindo o as pectoplasmocitóide. Em meio a esta proliferação celular estavam presentes estruturas ductiformes constituídas por duas ou mais camadas celulares. As células internas eram cubóides com cito plasma eosinofílico e núcleo central. As células externas, em geral, se assemelhavam as internas ou eram mais achatadas. O estroma das lesões era do tipo fibroso, com áreas mixomatosas, condróides e hialinas. Diante dos resultados obtidos, os Adenomas Pleomórficos de glândulas salivares menores estudados são constituídos na sua maior porção por proliferação celular, sendo escasso o seu estroma. A célula tumoral predominante é do tipo poligonal. 

 

 

 

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CÉLULAS DE LANGERHANS EM CISTOS PERIODONTAIS APICAIS.

 

João V. Silva, Edna Toddai, Ney S. Araújo, Vera C. Araújo.

 

Depart. De Estomatologia -Disciplina de Patologia Bucal -Fac. Odont.USP 05508-900- São Paulo (SP) .

 

O cisto periodontal apical, uma das formas mais comuns da patologia periapical de dentes cariados com envolvimento endodôntico, é uma entidade de natureza inflamatória que se caracteriza pela presença de infiltrado inflamatório crônico em sua cápsula. Tem sido aventada, mais recentemente, a possibilidade da participação imunológica no processo do seu desenvolvimento.

Considerando o importante papel imunólogico das células de Langerhans, como processadora e apresentadora de antígeno, resolvemos estudá-las quanto à sua presença no epitélio de revestimento destes cistos.

Para tanto, submetemos 17 espécimes de cistos periodontais apicais à técnica da imunohistoquímica usando Anticorpo anti-proteína S-100.

Por esta técnica as células de Langerhans, foram evidenciadas em todos os 17 cistos examinados, tanto no tecido epitelial quanto no conjuntivo subjacente, variando sua quantidade de acordo com o processo inflamatório presente, e o padrão de proliferação epitelial.

 

 

 

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DIAGNÓSTICO, E INDICATIVA DE TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE OCLUSAL. UMA COMPARAÇÃO ENTRE EXAME VISUAL E COM SONDA EXPLORADORA.

 

Berenice Barbachan e Silva, Fernanda C. Franco e Marisa Maltz

 

Departamento de Odontologia Preventiva e Social, Faculdade de Odontologia UFRGS, Ramiro Barcelos 2492, PoA RS. CEP. 90210.

 

A real necessidade do uso da sonda exploradora para o exame da superfície oclusal vem sendo questionada por diversos autores. O objetivo deste trabalho, foi comparar os resultados obtidos da análise de superfícies oclusais realizada através de exame visual e com o uso da sonda exploradora. Desta maneira tentamos verificar a importância do uso deste instrumento muitas vezes considerado iatrogênico. Dez Cirurgiões Dentistas examinaram 80 superfícies oclusais de molares extraídos. O exame foi constituído de duas etapas a primeira apenas visual e a segunda com o uso da sonda.Observou-se uma concordância de dados muito pequena entre os examina dores. Em relação ao diagnóstico, no exame visual, houve 17 superfícies concordantes ( 21,25% ). Com a sonda exploradora, a concordância foi de 18 superfícies (22.5%). Ao analisarmos a indicativa de tratamento o número de superfície concordantes foi de 6, tanto no exame visual quanto no com sonda( 7,5%). Ao examinarmos a coerência dos dados individuais entre o exame visual e com sonda constatamos que, de 800 diagnósticos, l57 ( 19,62%) foram discordantes entre si e, na indicativa de tratamento, a discordância foi de 206 indicativas (25,62%). Foi investigada, também, a possibilidade de, com o uso da sonda, detectar-se um número maior de lesões da cárie e a doença em estágios mais avançados. Conseqüentemente, indicativas de tratamento de maior complexidade. No diagnóstico, em 9,87% dos casos observou-se este agravante. O tratamento ficou mais complexo e menos conservador em apenas 14,25% dos casos. Esta investigação demonstrou uma grande dificuldade de padronização do diagnóstico e do tratamento da face oclusal. Essa dificuldade e detectada tanto no exame visual quanto no com sonda. Podemos observar, também uma certa coerência quando comparamos o exame em suas duas etapas a nível individual.Em relação à hipótese de que a sonda diagnosticaria melhor não foi sustentada por esta pesquisa, não justificando seu uso.

 

 

 

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ESTUDO IMUNOCITOQUÍMICO DE ADENOMA MONOMORFO.

 

Pantelis V. Rados, João J. Barbachan, Manoel Sant'Ana Filho, Luis A.A.Taveira e Fernando Schimidt.

 

Departamento de Patologia, Faculdade de Odontologia de Bauru, 17.043 -Bauru, (SP)

 

O objetivo deste trabalho é demonstrar a importância das técnicas de evidenciação imunocitoquímica para diferentes marcadores celulares, visando diagnóstico mais preciso dos tumores de glândulas salivares.

A aplicação de um painel de anticorpos em um caso de adenoma monomorfo com dificuldades em seu diagnóstico definitivo, tanto clínico como microscópico, evidenciou sua utilidade para tais situações em um laboratório de anatomia patológica.

A técnica empregada foi a da avidina-biotina-peroxidase e os marcadores utilizados apresentavam especificidade para os seguintes componentes celulares:

-AE1: -para citoqueratina de baixo peso molecular, em diluição 1:100 da HYBRITECH;

-S-100: -para proteínas S-100 visando a marcação das células de Langerhans, em diluição de 1:500 da DAKO;

-CEA: -para antígenos carcinoembônicos em células epiteliais malignas, em diluição de 1:200 da DAKO;

-HHF-35:- para antígenos de células mioepiteliais, em diluição de 10.000 da ENZO.

Os resultados obtidos revelaram:

                                

                               MARCADORES                      EVIDENCIAÇÃO ANTIGÊNICA

                                      AE-l                                                           +

                                      S-100                                                         +

                                      CEA                                                           -

                                      HHF-35                                                      -

 

Os resultados confirmaram a natureza benigna e a origem glandular da lesão excluindo-se as demais hipóteses de diagnóstico. Isto permitiu confirmar mais uma vez que os estudos imunocitoquímicos têm indicação nos diagnósticos microscópicos após o esgotamento das possibilidades oferecidas pelas colorações rotina, ou seja, em casos específicos bem selecionados, considerando-se as relações custo-beneficio.

 

 

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IMPLANTAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SERVIÇO DE MEDICINA BUCAL DO DEPARTAMENTO DE DIAGNÓSTICO E CIRURGIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARARAQUARA.

 

Mirian Aparecida Onofre*; Maria Regina Sposto*; Cláudia Maria Navarro*; Gulnara Scaf*; Jaqueline Braga Barbosa**.

 

*Docentes do Departamento de Diagnóstico e Cirurgia da Faculdade de Odontologia de Araraquara, Cx.Postal 331,14801-903.Araraquara. **Bolsista Aperfeiçoamento CNPq.

 

Em agosto de 1989, docentes das Disciplinas de Semiologia e Radiologia criaram o Serviço de Medicina Bucal formando uma equipe multidisciplinar constituída por docentes, estagiários e alunos de Pós-Graduação visando o diagnóstico, tratamento, acompanhamento e encaminhamento a outros centros de pacientes portadores de lesões encaminhados por docentes e profissionais da cidade e região.

O Serviço iniciou suas atividades com os seguintes objetivos: a) Proporcionar um atendimento em nível especializado de Medicina Bucal condizente com as necessidades da comunidade, o que é impraticável nas clinicas de Graduação; b) Centralizar os atendimentos junto a uma equipe multidisciplinar evitando procedimentos isolados; c) Formalizar e revelar a importância da Medicina Bucal nas áreas de conhecimento em nível de Pós-Graduação e d) Ampliar e direcionar nossos conhecimentos sobre as necessidades apresentadas pela comunidade favorecendo a criação de novas linhas de pesquisa em Medicina Bucal. De agosto de 1989 à dezembro de 1991 foram atendidos pacientes em condições clinicas variadas. As patologias mais comuns foram Candidíase, Lesões Cancerizáveis e P.P.N.N., sendo os pacientes enviados por Procura do Serviço, Cirurgiões-Dentistas e outras Clínicas da Faculdade. Inicialmente foram detectados dificuldades no auxilio a diagnóstico principalmente relacionado a exames complementares de laboratório.

Concluímos após o período de estabelecimento e funcionamento inicial que há a necessidade da organização de um serviço mais eficiente em nível de armazenamento de informações e suprimento da necessidade de serviços e técnicas de apoio, dada a referência dos atendimentos prestados mediante a implantação do Serviço de Medicina Bucal.

**Auxilio Financeiro: CNPq Processo 920.142/91-3 (Projeto Auxílio Integrado).

 

 

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NÍVEL DE INFORMAÇÃO E COMPORTAMENTO DO CIRURGIÃO-DENTISTA BRASILEIRO EM

RELAÇÃO À AIDS.

 

Eber Eliud Feutrim & Cláudia Maria Navarro.

 

Departamento de Diagnóstico e Cirurgia, Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP, 14801- Araraquara-SP.

 

Diante do número elevado e crescente de paciente HIV positivos torna-se dever dos profissionais da área de saúde, especialmente no caso do C.D. conhecer aspectos básicos sobre a AIDS. Os conhecimentos, tanto em relação aos meios de proteção em consultório como a manifestação bucais específicas para a doença devem ser consideradas na avaliação dos pacientes. No presente trabalho foram distribuídos questionários a C.D. durante o XV Congresso Paulista de Odontologia no ano de 1992, os quais foram devolvidos espontaneamente perfazendo o total de 295 entrevistados provenientes de Brasil. Pode-se observar que cerca de 70% dos dentistas se utilizam de métodos relativamente adequados para proteção contra AIDS e outras doenças infecto-contagiosas, sendo que grande parte dos profissionais intensificou recentemente os cuidados durante os procedimentos clínicos. Verificou-se ainda que 40% dos entrevistados não sabem se já atenderam pacientes HIV positivos na clínica e que metade deles não trataria de portadores de AIDS. Há uma relativa conscientização em relação à contaminação pelo HIV em consultório, no entanto, aspectos importantes da Síndrome ainda se mostram obscuros e desconhecidos ao C.D., havendo inclusive uma parcela de profissionais que desconhecem a etiologia da doença.

 

 

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OVOMUCÓIDE INSOLÚVEL, UMA NOVA TÉCNICA PARA PURIFICAÇÃO DE LECTINA DE Phaseolus vulgaris POR CROMATOGRAFIA DE AFINIDADE.

 

Reginaldo B. Gonçalves, Celso P. da Costa.

 

Dept. Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia de Piracicaba -Unicamp, 13414-018 Piracicaba (SP).

 

Lectinas são proteínas capazes de ligação reversível a carboidratos e com postos contendo açúcares e de aglutinar células ou glicoconjugados sem induzir mudanças químicas nos mesmos. Estão presentes em plantas, bactérias, fungos, vírus, algumas células de mamíferos e outras fontes naturais. São úteis em estudos de superfície celular, imunohistoquímica de condições normais e patológicas, provocam estimulação mitogênica de linfócitos e estão envolvidas no mecanismo de adesão bacteriana.

A lectina de Phaseolus possue sítios de ligações que têm especificidade por uma estrutura oligossacarídica, por outro lado o ovomucóide é formado por frações glicídicas (25,2%) que formam um ou mais oligossacarídeos ligados covalentemente a uma cadeia proteica.

Neste trabalho foi utilizada uma técnica simples onde ovomucóide obtido segundo Lineweaver, foi transformado num gel insolúvel rom uma solução a 20% de Tris-HCl 0,1M; pH 8,9 em banho de água fervente por 20 minutos, fixado com uma solução de glutaraldeído a 1% , por 10 minutos, neutralizado os radicais aldeídos com Glicina-HCl 0,02M; pH 2,8 overnight e desializado por tratamento com ácido sulfúrico 0,05 N por 1 hora a 90ºC.

Este gel insolúvel de ovomucóide após lavado e equilibrado com tampão fosfato 0,1 M; pH 7,2 (PBS) foi depositado numa coluna de vidro que foi saturada com extrato bruto de Phaseolus, lavada com PBS e eluída com tampão formato 0,05 M pH 3,0; sendo coletadas alíquotas de 1 ml, que foram submetidas a dosagem proteica e teste de hemaglutinação.

As alíquotas do 3º ao 10º ml foram as que apresentaram maior teor de proteínas e hemaglutinação positiva, com um pico no 6º eluato que foi submetido a eletroforese em gel de poliacrilamida e demonstrou estar puro.

 

 

 

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PADRÃO DE MARCAÇÃO DA CÉLULA MIOEPITELIAL PELA ACTINA EM NEOPLASIAS DE GLÂNDULAS SALIVARES.

 

Yasmin R.Carvalhol, Suzana C.0.M.Sousa2, Edna Toddai2, Vera C.Araújo2.

 

1) Faculdade de Odontologia de São José dos Campos/UNESP. 2) Faculdade de Odontologia da Univ. de São Paulo.

 

A variação morfológica nos tumores de glândulas salivares é atribuída à participação da célula mioepitelial na histogênese destas neoplasias. A dificuldade de visualização destas células em preparações rotineiras levou à utilização de outros métodos para identificá-las. Por meio de técnica imuno-histoquímica diversos anticorpos foram testados como marcadores da célula mioepitelial, entre os quais anticorpo anti-S-l00, vimentina, miosina, desmina e queratina. Nossa experiência com a vimentina, mostrou ser este um do marcadores mais precoces da célula mioepitelial neoplásica, embora não marque a célula mioepitelial da glândula salivar normal (Araújo & Araújo, Eur Arch Otorhinolaryngol, 247: 252-5, 1990). Recentemente a actina tem sido considerada um marcador mais específico da célula mioepitelial, tendo sido demonstrada em glândula salivar normal (Dardick e cols., AJP, 138: 619-28, 1991). Nosso objetivo foi analisar por meio do método imuno-histoquímico da peroxidase-antiperoxidase (PAP), alguns tumores de glândulas salivares, nos quais se postula o envolvimento da célula mioepitelial, utilizando anticorpo monoclonal anti-actina.

As seguintes neoplasias foram estudadas: adenoma pleomórfico (AP), adenocarcinoma polimorfo de baixo grau de malignidade (PBGM) e carcinoma adenóide cístico (AC). Espécimes de glândula salivar normal foram utilizados como controle. Nos APs observou-se marcação intensa nas células mais externas das formações ductais. A maioria das células poligonais, fusiformes e hialinas não exibiu marcação, tendo raras destas apresentado marcação fraca ou intensa. Nos PBGMs a marcação das células neoplásicas foi fraca ou ausente. Nos ACs houve marcação das células da camada externa das áreas tubulares e nas áreas cribriformes foram marcadas as células externas dos cilindros e por vezes as que limitam os espaços pseudocísticos. Os resultados mostraram que a actina marca bem a célula mioepitelial normal de glândulas salivares e também a célula mioepitelial da camada mais externa das áreas neoplásicas tubulares ou ductais. A célula mioepitelial poligonal, fusiforme e hialina ou plasmocitóide do AP e a célula mioepitelial do PBGM raramente exibe marcação, ao contrário do que foi demonstrado por Araújo & Araújo, utilizando anticorpo anti-vimentina, não sendo portanto a actina o marcador ideal para a célula mioepitelial neoplásica, nem mais eficaz que a vimentina. 

 

 

 

131

 

VERIFICAÇÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DA PRESENÇA DAS CÉLULAS DE LANGERHANS NO EPITÉLIO DA MUCOSA BUCAL DE PACIENTES SUBMETIDOS A BOCHECHOS COM CLOREXIDINA.

 

Sylvio Nosé, Décio dos Santos Pinto Júnior, Fábio Daumas Nunes

 

Departamento de Estomatologia Disciplina de Cirurgia Buco Maxilo Facial e Disciplina de Patologia Bucal, Faculdade de Odontologia USP,05508-900 São Paulo (SP) .

 

O uso de antissépticos como forma de diminuir a microbiota bucal tem sido uma preocupação constante no campo da cirurgia. Estudos recentes tem destacado a utilidade da clorexidina neste intuito. Uma vez que a maioria dos autores enfocam sua atividade antisséptica e modo de uso, propusemo-nos a estudar a ação deste fármaco a nível tecidual, e mais especificamente no componente imunológico da resposta inflamatória representado pela célula de Langerhans.

Foram selecionados 14 pacientes voluntários que apresentaram-se à Disciplina de Cirurgia Buco Maxilo Facial da FOUSP para realização de exodontias.

O critério de seleção foi a presença de 3 dentes, homólogos, indicados para cirurgia e com discreto componente inflamatório gengival. Previamente ao ato cirúrgico foi realizada biópsia gengival em cada dente nos tempos de 0, 7 e 14 dias. Ao 0 dias o paciente não modificou seus hábitos de higiene, utilizando posteriormente a solução de clorexidina à 0,2% 3 x ao dia, durante 7 e 14 dias. As biópsias fixadas em formol a 10% tamponado foram processados para a técnica imunohistoquímica como anti-soro anti-proteína S-l00. As células de Langerhans marcadas com esta técnica, e localizadas acima da camada basal, foram conta das e relacionadas ao comprimento do epitélio de superfície a partir do traçado conseguido com um microscópio de câmara clara.

Os dados obtidos mostraram uma contagem maior nos dias 7 e 14 com relação ao 0 dia. A análise de variância seguida do teste de Tukey mostrou diferença significativa entre os dias 0 e 7, e 0 e 14.

 

 

 

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ULTRAESTRUTURA DO TECIDO CONJUNTIVO GENGIVAL NA FIBROMATOSE GENGIVAL HEREDITÁRIA.

 

Silvana Barros1, Lourenço Bozzo1, José Merzel 1; Elisa Ap. Gregório2, Vera C. Araújo3.

 

1-FOP/UNICAMP 2-IB/ UNESP/ BOTUCATU, 3-FO/USP/SP.

 

Foram feitas biópsias de 12 pacientes, com diagnóstico de Fibromatose Gengival Hereditária (F.G.H.) e idade variando entre 11 e 46 anos, nas regiões de incisivo a molar da maxila e mandíbula. Como controle foram utilizadas biópsias de gengiva normal nas mesmas condições. O material foi fixado em glutaraldeído 2,5% e pós-fixado em tetróxido de ósmio 1%. Os resultados mostraram, quanto ao aspecto celular, predominância de fibroblastos que apresentavam núcleo de contorno irregular, mitocôndrias aumentadas em número e vacuolizadas. O retículo endoplasmático granular ora apareceu com cisternas bastante proeminentes e extensivas e ora com cisternas bastante dilatadas assumindo aspecto de vacúolos, preenchido por material finamente floculado. Em alguns fibroblastos pôde-se observar características de degeneração onde a membrana plasmática se mostrou interrompida. Tais alterações celulares têm sido relacionadas, em outras doenças dermatológicas hereditárias (síndrome de Buschke - Ollendorff, síndrome de Ehlers-Danlos), com atividade de síntese imperfeita de colágeno no que se refere à orientação, espaçamento e dissociação das fibrilas, além de deficiência na produção de fibras elásticas. Achados semelhantes foram freqüentes no tecido conjuntivo gengival da F.G.H., sendo também registrado um aumento na quantidade de fibras oxitalânicas. O aumento destas fibras tem sido interpretado como sendo devido ao estresse mecânico que pode ocorrer na F.G.H. em razão da hipertrofia gengival, ficando a gengiva mais exposta às forças mastigatórias. Tais resultados nos levam a incluir a F.G.H. em um grupo de doenças hereditárias onde as desordens do tecido conjuntivo indicam um aumento e uma modificação na atividade biossintética dos fibroblastos, condicionados por um fator de ordem genética, específico para essas células. 

 

 

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AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA EXSUDAÇÃO PLASMÁTICA PROVOCADA POR IMPLANTES DE CIMENTOS CIRÚRGICOS PERIODONTAIS NO TECIDO CONJUNTIVO SUBCUTÂNEO DE RATOS.

 

Mary Eleni S. F. M. Motta, Ricardo S. G.Abi Rached, Elisabete Z. P.Lepera, Rosana F. P.Silva, Maria do Carmo  L.C. Neves.

 

Departamento de Nutrição e Alimentos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara-UNESP, Via Acesso-SP- 255, Araraquara-SP.

 

O cimento cirúrgico é um tipo de material odontológico que devido as características de sua aplicação clínica, há interesse em se avaliar o seu comportamento biológico na fase aguda da inflamação. Neste trabalho estudou-se a compatibilidade biológica de 5 cimentos cirúrgicos (Barricaid, Duradent, Inodon, Lascala e Periobond) nas fases imediata (1 hora) e tardia (3 horas) da inflamação aguda, no tecido subcutâneo de ratos.

O método empregado foi o proposto por MOTTA em 1982 modificado, o qual usa o corante Azul de Evans para marcar o exsudato inflamatório extravasado para o tecido. Os resultados foram submetidos a analise estatística paramétrica, analise de variância. De acordo com os resultados obtidos concluiu-se que:

1) houve diferença significante quando os fatores de variação tipos de operação, tempos e cimentos foram analisados independentemente um do outro. A interação entre estes fatores foi não-significante; 2- houve diferença significante na quantidade de corante extravasado entre 1 e 3 horas. A exsudação plasmática foi mais acentuada em 3 horas; 3- houve diferença significante entre os cimentos Periobond e Barricaid, sendo que a média de concentração do corante Azul de Evans foi maior para o Barricaid; 4- os cimentos Duradent, Inodon e Lascala apresentaram semelhança no grau de compatibilidade biológica e suas médias de concentração dos corantes ficaram posicionadas entre o Periobond e Barricaid.

 

 

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COMPATIBILIDADE BIOLÓGICA DE RESINAS PARA PRÓTESE EM TECIDO CONJUNTIVO DE RATOS

 

Sigmar M. Rode, Vinícius V. Vignoli, Nelson Villa

 

-I.C.B. -U.S.P., CEP 05508-900, São Paulo (SP).

 

As resinas são um dos materiais de maior utilização em Odontologia, principalmente para substituição de estruturas perdidas na cavidade bucal ou na intimidade dos tecidos. Por isso muito se tem feito para estudar a eficiência clínica e a biocompatibilidade destes materiais.

Foram testadas duas resinas acrílicas termicamente ativadas, com pigmento rosa e incolor, e uma resina fotopolimerizável para base de próteses totais. Estes corpos de prova foram implantados no tecido subcutâneo dorsal de doze tos da linhagem Wistar, examinados diariamente até o sacrifício aos sete, quatorze, vinte e um, e vinte e oito dias de pós-operatório.

O tecido ao redor dos implantes, fixados em Bouin, seguiu técnica de paro histológico de rotina. Cortes de 5µm foram corados com hematoxilina- eosina e tricrômico de Gomori. Para histoquímica usaram-se os métodos do PAS (ácido periódico + reativo de Schiff) e de azul de Alcian, a pH 2,5.

Morfologicamente, de uma maneira geral, formou-se uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso com predominância de fibras colágenas em vários graus de polimerização ao redor dos corpos de prova, de tal forma que aos vinte e oito dias, as cápsulas foram semelhantes entre si nos diversos grupos. Nos tempos anteriores do experimento, a cápsula que atingiu maturação mais rapidamente foi a da resina fotopolimerizável. Assim, também observou-se uma reação positiva tanto para o azul de Alcian como para o PAS. O que se verificou é que nos tempos iniciais houve maior positividade para o PAS, e nos tempos finais predominância para o azul de Alcian.

Após as observações macroscópicas e microscópicas, pode-se concluir que os materiais testados mostraram compatibilidade biológica com o tecido conjuntivo e, portanto, podendo ser utilizados na intimidade dos tecidos. A resina fotopolimerizável mostrou ter reação tecidual mais favorável, enquanto que com as resinas termicamente ativadas, a com pigmento rosa teve a reação menos favorável.

 

 

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EFEITOS DE ANTIINFLAMATÓRIOS NA PLEURISIA INDUZIDA PELO MICONAZOL.

 

Seico Hanada, Carmen Castilho-Alonso & Seizi Oga.

 

Depto. Farmacologia, Inst.Ciências Biomédicas-USP; 05508-900 S.Paulo(SP)

 

O miconazol é antimicótico de amplo espectro (Aspergillus, Candida, Paracoccidioides etc.) que tem mostrado eficácia no tratamento da candidíase oral, com alta porcentagem de cura. A injeção intrapleural de 1, 2 e 4 mg de miconazol em ratos (Wistar, machos, 180  +10g) induziu formação de exsudato pleural dose-dependente, verificando-se, já na primeira hora de evolução, a ocorrência de 0,35 + 0,04 ml, 0,80 + 0,07 ml e 1,40 + 0,13 ml de exsudato, respectivamente. A exsudação máxima ocorreu na 9º hora após a injeção intrapleural de miconazol, observando-se, a seguir, redução gradual da resposta inflamatória. O pré-tratamento com antagonistas de histamina e/ou serotonina (clorfeniramina, 10 mg/kg; metisergida, 2 mg/kg) não interferiu na formação do exsudato pleural. O pré-tratamento com anti inflamatórios esteroidal (dexametasona, 0,2 mg/kg) e não-esteroidal (fenilbutazona, 100 mg/kg) acarretou inibição significativa da exsudação. Essa inibição foi muito mais acentuada com o emprego do antiinflamatório esteroidal. Esses resultados evidenciam a participação de metabólitos das vias cicloxigenase e lipoxigenase no desenvolvimento da pleurisia. Tendo em vista que o miconazol induziu pleurisia e outros tipos de inflamação em animais de experimentação, via formação de prostaglandinas, sugere-se que este fármaco possa ter efeito inflamatório clinicamente significativo. CNPq.

 

 

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EFEITO DE MISTURAS DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL NAS CONDIÇÕES, FLUIDA E DENSA SOBRE EXPOSIÇÕES EXPERIMENTAIS EM POLPAS DE MOLARES DO RATO.

 

Carlos Benatti Neto; Carlos A. S. Costa; Josimeri H. Costa & Maria R.R. Oliveira.

 

Faculdade de Odontologia de Araraquara -UNESP.

 

O óxido de zinco e eugenol (OZE) é um cimento utilizado em odontologia para várias funções, sendo, todavia considerado por alguns pesquisadores como não compatível em ação direta à polpa, recaindo sobre o eugenol a condição de componente irritante. Nesta pesquisa procuramos avaliar histopatologicamente a resposta do tecido conjuntivo pulpar frente a aplicação de misturas de OZE em exposições pulpares experimentais e observar o grau de irritabilidade delas como também a possibilidade de indução à formação de barreira mineralizada na condição: 1- Mistura densa - óxido de zinco 30mg/eugenol 0,03ml; 2- Mistura fluida -óxido de zinco 18mg/eugenol 0,03ml. Para isto utilizamos 40 ratos divididos em 2 grupos de 20 animais, distribuídos para períodos de 7, 15, 30 e 45 dias. Decorridos os tempos experimentais, as peças cirúrgicas após tramitação laboratorial foram cortadas seriadamente e coradas para análise histopatológica. Concluímos que o potencial de agressão é maior nos períodos iniciais no grupo fluido, sendo que a mistura mais densa determina, associada a menor irritabilidade, maior indução à formação de barreira mineralizada. Na seqüência dos períodos de análise há em ambos os grupos, progressão na barreira de quantidade para qualidade.

 

 

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FAGOCITOSE DE PARTÍCÚLAS DE HIDROXIAPATITA POR MACRÓFAGOS INFLAMATÓRIOS.

 

Maria Cristina Z.Deboni, Suzana C.O.M.de Sousa, Ana L. K. M.de Almeida, Fábio T.da Silva & Ney Soares de Araújo.

 

Dep. de Estomatologia - Disc. Patologia Bucal - Fac .Odont .USP ,05508-900 São Paulo(SP) .

 

A hidroxiapatita, um biomaterial degradável, tem sido amplamente empregado em procedimentos de reconstrução óssea como implante aloplástico. Objetivando estudar e verificar a atividade fagocitária de macrófagos inflamatórios dos cristais de HA, utilizamos um estudo "in vivo", no qual as células foram obtidas pela inserção de lamínulas de vidro no tecido subcutâneo de camundongos (MARIANO& SPECTOR. J. Path. 113: 1,1974). Uma hora antes do sacrifício dos animais, no 7º dia pós-operatório, uma solução de HA porosa granulada, triturada e diluída em solução fisiológica estéril foi injetada nas cápsulas subcutâneas que envolviam as lamínulas. Após a sua remoção, as lamínulas foram lavadas em PBS, fixadas em BOUIN, coradas e montadas para microscopia de luz. Uma das lamínulas foi preparada para microscopia eletrônica de Varredura.

Os exames em microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura mostraram células inflamatórias tanto macrófagos como células gigantes multinucleadas aderidas à lamínula e poucos cristais de HA fagocitados no interior destas células.

Analisando estes resultados, concluímos que a fagocitose das partículas de HA realmente ocorre, porém, em pouca quantidade pois o material se comporta como uma substância imunologicamente inerte.

 

 

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INFLUÊNCIA DA IMUNODEPRESSÃO NA FORMAÇÃO DE GRANULOMAS PVC-INDUZIDOS SEM E COM TERAPÊUTICA ANTIINFLAMATÓRIA.

 

Luis A.A. Taveira, Denise T. Oliveira, Antonio C. M. Stipp e Alberto Consolaro.

 

Departamento de Patolcgia,Faculdade Odontologia de Bauru, 17.043- Bauru, (SP).

 

O objetivo deste trabalho foi estudar a formação de granulomas PVC-induzidos em animais imunodeprimidos através de análises microscópica e morfométrica e verificar o efeito da terapêutica antiinflamatória na evolução destes granulomas sob estas condições biológicas.

Foram utilizados 60 ratos Wistar divididos igualmente em 3 grupos experimentais: controle, imunodeprimido e imunodeprimido tratado com diclofenac sódico. A imunodepressão foi obtida pela administração de ciclofosfamida 8,5 mg em cada animal, em períodos de 7 dias. No terceiro grupo os ratos, além da ciclofosfamida também receberam 0,1 mg/100 g de peso corporal a cada 12 horas de diclofenac sódico durante todo o período experimental. Na região dorsal destes animais foram implantadas esponjas de PVC de um lado e de outro, lamínulas circulares de vidro. Os granulomas formados e as lamínulas foram removidos nos períodos de 7, 14, 21 e 28 dias após a implantação, sendo submetidos aos procedimentos histotécnicos de rotina. Foi realizada também a coleta de sangue e contagem de leucócitos sanguíneos de todos os animais.

Os resultados da análise microscópica quantitativa e morfométrica permitiram concluir que as reações granulomatosas em animais imunodeprimidos pela ciclofosfamida tendem a apresentar, por longos períodos, fenômenos vásculo-exsudativos exuberantes com atraso da maturação do granuloma. Além disso a admnistração de drogas antiinflamatórias não esteróides, como o diclofenac sódico, nesses animais, exacerbou os efeitos do atraso da reação granulomatosa  bem como dos fenômenos reparativos envolvidos nos granulomas de baixa renovação.

 

 

l39

 

AÇÃO DA POLPA DE MOLARES DE RATOS, EXPOSTA EXPERIMENTALMENTE SOB AÇÃO DE MISTURAS DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL ENVELHECIDOS, CORRELACIONADAS À FLUIDEZ.

 

Raphael C.C. Lia; Carlos A.S. Costa; Maria R. B. Oliveira & Carlos Benatti Neto.

 

Faculdade de Odontologia de Araraquara -UNESP.

 

As substancia que compõem a mistura de óxido de zinco/eugenol-OZE, largamente empregada em Odontologia, são passíveis de influências do meio sofrendo alterações, destacando-se fenômenos de oxidação com mudanças no pH.

Em clínica, essas modificações devem interferir na ação do cimento sobre os tecidos, de forma diversa. Este trabalho objetivou-se avaliar em exposições intencionais de polpa, o potencial irritativo de misturas nas condições densa-fluida com componentes novos e envelhecidos (2 anos expostos ao uso clínico ). Assim, houve 3 situações experimentais: 1) Mistura densa-novos óxido de zinco 30mg/eugenol 0,03ml (Controle); 2) Mistura densa-envelhecidos óxido de zinco 30mg/eugenol 0,03ml; 3) Mistura fluida-envelhecidos óxido de zinco 18 ml /eugenol 0,03ml. Os períodos de avaliação histopatológica foram de 7, 15, 30 e 45 dias, com 60 ratos envolvidos. Decorridos os tempos, as peças cirúrgicas foram tramitadas para cortes seriados de 5 micrômetros corados em H.E. tricrômetro de Masson. Concluiu-se que os grupos correspondentes a condição envelhecidos-fluida mostrou-se acentuadamente mais agressiva enquanto a envelhecidos-densa apresentou-se menos irritante e, permitindo tendência à formação de barreira mineralizada, todavia não exibindo as mesmas qualidades do grupo controle (novos-densa).

 

 

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AVALIAÇÃO CLÍNICA DA AÇÃO DE ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS SOBRE A GENGIVA.

 

Leny S.Yvamoto. Paulo C.Cardoso. Esther G. Birman.

 

Faculdade de Odontologia -USP -055080-900. São Paulo -SP.  

 

O efeito sistêmico da ação hormonal sobre a gengiva ainda é um assunto controverso e a literatura apresenta trabalhos muito discordantes. A presente pesquisa foi realizada com objetivo de estudar os efeitos dos anticoncepcionais hormonais (baixa dosagem) em duas diferentes amostras da população. Nossa casuística foi dividida em quatro grupos: I) estudantes de odontologia e pós-graduandas usando anticoncepcionais (AC) há, pelo menos três meses, II) estudantes de odontologia e pós-graduandas que não tomam e nunca tomaram AC, III) operárias de fábrica e escriturárias que utilizaram AC há pelo menos 3 meses, IV) operárias de fábricas e escriturárias que à semelhança do grupo II não tomavam AC. Um protocolo adequado foi desenvolvido para se avaliar as características do grupo quanto, a faixa etária, hábitos de higiene, visita ao dentista entre outros.O índice de placa (Loe & Silness. Acta Scand.Odont. 21, 533, 1963) e o índice, gengival (Silness & Löe, Acta Scand. Odont., 22: 121, 1964) foram utilizados.

Os resultados obtidos submetidos a tratamento estatístico utilizando o teste não paramétrico de Kruskall -Wallis indicam que entre todos os grupos pareados há diferenças estatisticamente significantes com exceção dos grupos III e IV. Quanto ao índice gengival, observou-se que não foram significativos os resultados obtidos entre os grupos I e II e III e IV, tendo todos os demais grupos pareados revelado significância quanto ao índice gengival. Estes resultados sugerem que condições locais (índice de placa, hábitos, escovação, cuidados) são fatores muito importantes quando se avalia o efeito sistêmico de hormônios, sendo a ação hormonal melhor revelada quando existe uma gengiva modificada por problemas locais. O papel hormonal parece ter ação sobre a resposta vascular do processo inflamatório ficando ainda questões sobre a presença de células alvo ou receptores para hormônios ainda à serem melhor esclarecidos.

 

 

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AVALIAÇÃO DA SAÚDE PERIODONTAL EM ESCOLARES PORTADORES DA SÍNDROME DE DOWN.

 

José Eutáquio da Costa; Rosemeire Ramos dos Santos; Silvia Guzella de Freitas; Raquel Furletti; Eduardo Dutra Amorim.

 

Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas da Faculdade de Odontologia da UFMG, Rua Conde Linhares, 141 - Cidade Jardim - CEP 30380-030 - Bht. MG.

 

Síndrome de Down, ou trissomia do 21, foi primeiramente descrita por Down. Jejeune et al. 1959, varios estudos mostram grande prevalência de doença periodontal inflamatória em pacientes portadores desta Síndrome ( Down et al. 1955, Brown et al. 1961, Kibling et al. 1963, Johnson et al. 1963) Baseando-se nesses estudos, o propósito do nosso trabalho é avaliar a saúde peiodontal de escolares na faixa etária de 5 a 25 anos subdidvididos nos seguintes grupos:

GRUPO1 - Escolares portadores da Síndrome de Down

GRUPO2 - Escolares portadores de outras deficiências mentais não associadas à Síndrome de Down

GRUPO3 - Controle - Escolares normais.

Avaliando os resultados dos exames feitos nos escolares do Grupo 1, verificou-se que 15 indivíduos (75%) mostravam sangramento gengival à sondagem, 11 (55%) possuíam de 3 a 5 mm e 5 (25%) apresentavam hiperplasia gengival.

Quanto ao Grupo2, 18 escolares (90%) apresentavam sangramento gengival à sondagem, 5 (15%) tinham bolsa periodontal de 3 a 5 mm e 3 (15%) hiperplasia gengival.

No Grupo 3 verificou-se que 11 escolares (55%) apresentavam sangramento gengival à sondagem, 5 (25%) tinham bolsa periodontal de 3 a 5 mm e nenhum indivíduo possuía hiperplasia gengival.

Considerando os resltados obtidos neste estudo podemos concluir que os escolares do Grupo 1 aresentam maior severidade da doença periodontal se comparado aos Grupos 2 e 3.

 

 

142

 

SIMILARIDADE DE MICRORGANISMOS PERIODONTOPATOGÊNICOS ENTRE PAIS E FILHOS. RELAÇÃO ENTRE O TESTE BANA (PERIOSCAN) E SANGRAMENTO À SONDAGEM.

 

Sérgio L. Salvador, Raquel G. Romanelli & Marcio F.M. Grisi.

 

Dept. de Ciências Saúde, Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto USP, 14040-9 Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto USP, 14040-904 Ribeirão Preto (SP).

 

O teste BANA na fase sólida (PerioScan), foi utilizado para análise da microbiota subgengival de 56 pacientes e os resultados foram correlacionados com o critério clínico de presença ou ausência de sangramento à sondagem. Dos 56 pacientes, 28 eram crianças na faixa etária média de 8,6 + 1,5 e 28 eram um de seus pais na faixa etária média de 34,4 + 3,7 anos. As amostras de placa subgengival foram colhidas com curetas periodontais de 284 sítios sendo 142 sítios dos filhos e 142 dos pais, com média de 5,07 + 1,21 sítios por paciente. Os dados obtidos mostraram que existe uma correlação estatisticamente significante entre a presença de sangramento à sondagem nos pais e filhos. O Teste BANA detectou a presença de microrganismos periodontopatogênicos em 92,95% dos sítios dos pais e em 92,25% dos filhos estes dados foram estatisticamente significantes. A presença de áreas com sangramento positivo nos sítios obtidos dos filhos e nos correspondentes sítios dos pais foi estatisticamente significante, assim como sítios BANA positivos dos filhos e dos pais. Da mesma forma, os sítios com sangramento positivo que deram resultados BANA positivos tanto nos pais como nos filhos, foram também altamente significantes (a= 1%).

 

Estes resultados sugerem que a presença de bactérias periodontopatogênicas nos filhos está relacionada com as mesmas bactérias nos pais e um possível relacionamento de alterações periodontais nos pais podem ter um significado importante no estabelecimento das patologias periodontais nos filhos.

 

 

 

143

 

ULTRA-ESTRUTURA DO COMPONENTE FIBRILAR DA MATRIZ EXTRACELULAR DO TECIDO CONJUNTIVO DA GENGIVA EM HUMANOS.

 

Alfredo Gromatzky, Wilson Sendyk, Max Reichhardt, Nelson Santos Pugliesi.

 

Departamento de Estomatologia- Disciplina de Patologia Bucal-Fac.Odont.USP, 05508-900 SÃO PAULO (SP).

 

No presente estudo, o componente fibrilar da matriz extracelular tecido conjuntivo gengival foi analisado morfologicamente por meio de microscopia eletrônica de transmissão, comparando os resultados encontrados nos espécimes figurativos de normalidade com os espécimes afetados por doença periodontal crônica.

O exame clínico foi efetuado em cinco pacientes. Foram obtidas, de um mesmo paciente, biópsias de áreas com gengiva inserida clinicamente normal e de áreas clinicamente alteradas pela doença periodontal crônica.

A utilização do fixador glutaraldeído e do glutaraldeído acrescido de ácido tânico ou de "corantes" catiônicos,como vermelho de rutênio, safranina O e azul de Alcian, separadamente em cada espécime, mostrou-se efetiva na análise diversificada e comprobatória verificada nos resultados deste trabalho. Modificações evidentes dos componentes fibrilares foram observadas na comparação entre as condições de normalidade e de patologia periodontal, algumas comprovando e outras discordando dos trabalhos encontrados na literatura. Ressaltamos os achados deste estudo na análise dos espécimes pa patológicos, de uma maior quantidade de feixes menores de fibrilas colágenas em disposição sinuosa e, angular. Estes pequenos agrupamentos de fibrilas denotam desorganização, ressaltando-se o espaço aumentando entre as fibrilas colágenas, como também entre os delgados feixes remanescentes na matriz extracelular. As fibrilas de ancoragem, assim como a lâmina basal não demonstraram evidências de alterações nos exemplares afetados pela doença periodontal,em comparação aos da gengiva clinicamente normal. Em relação ao sistema de fibras elásticas, além de não terem sido observadas fibras elásticas maduras, somente em um espécime foram encontradas fibras elásticas imaturas. No entanto, foi observada maior quantidade de fibras oxitalânicas nos espécimes gengivais alterados pela doença periodontal, quando comparados aos exemplares de gengiva clinicamente normal.

 

 

144

 

ESTUDO COMPARATIVO DE DOIS MÉTODOS DE DETERMINACÃO DA DIMENSÃO VERTICAL DE REPOUSO EM PACIENTES DESDENTADOS TOTAIS.

 

Sergio S. Nogueira.

 

Dept.Materiais Odontológicos e Prótese, Faculdade de Odontologia de Araraquara UNESP, 14801-903-Araraquara(SP)

 

A observação clínica demonstrou-nos que, quando corretamente orientada a respiração pode levar a mandíbula a sua posição de repouso. Assim, interessou-nos investigar comparativamente um método por nós desenvolvido, aqui denominado por método da respiração, e um método já consagrado na determinação da posição de repouso mandibular- o método de Pleasure. A amostra constou de 20 pacientes desdentados totais e os métodos foram comparados em  3 situações clínicas a saber: 1) paciente sentado no mocho odontológico sem apoio das costas; 2) paciente sentado na cadeira odontológica com apoio das costas e sem apoio da cabeça e; 3) paciente sentado na cadeira odontológica com apoio das costas e da cabeça.

As mensurações foram realizadas com um paquímetro MAUb com se sensibilidade de 0,1 mm. A menor variação ocorrida entre os métodos, para as três posições estudadas foi de 0,0mm e a maior de 1,7mm. A variação média ocorrida entre os dois métodos para a posição 1 foi de 0,4mm, para a posição 2 foi de 0,5mm e, para a posição 3, O,6mm. Houve variabilidade estatisticamente significante ao nível de 5% entre as posições determinadas pelos métodos em estudo porém em decorrência dos pequenos valores das variações ocorridas, estas podem ser consideradas dentro de limites clinicamente aceitáveis. Não se observou variabilidade significativa para o fator posição do paciente.

 

 

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ESTUDO LABORATORIAL DAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DAS RESINAS ACRÍLICAS UTILIZADAS PARA CONFECÇÃO DE BASES DE PRÓTESES.

 

Altair Del Bel Cury; Antonio Luis Rodrigues Jr. & Heitor Panzeri.

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba, UNICAMP, 13414.-019, Piracicaba, SP.

 

As propriedades físico-químicas das resinas acrílicas dependem das condições de cura. Assim o objetivo deste trabalho foi estudar as propriedades físico-químicas das resinas acrílicas sob três condições de polimerização. Foram utilizadas as resinas LUCITONE 550 (L), PROTHOPLAST (P) , ACRON (A) e ORTO-CLASS (0)  sendo que as duas primeiras foram polimerizadas em banho de água por 14 horas a 70º C, a terceira sob ação de microondas e a última uma resina quimicamente ativada, polimerizada por 1 hora à temperatura ambiente. Corpos de prova (n=50) confeccionados de acordo com a especificação nº12 da A.D.A. foram analisados quanto a: Solubilidade em Água (I); Sorção em Água (II); Resistência TransVersal (III); Flexão Máxima (IV); Resistência ao impacto (V) e liberação de Monômero Residual (VI). Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente, pelos métodos de KRUSKAL-WALLIS e FRIEDMAN, mostrando que: a) A difere de P e  O quanto à solubilidade  e difere de L e O quanto a liberação de monômero residual; b) a resina  L difere de P e O quanto à todos os testes realizados e que a resina P difere de O para todos os testes realizados.

 

TRATAMENTOS

GRUPOS

I

II

III

IV

V

VI

A

112,5

256,0

253,0

126,0

246,0

14,0

B

100,5

167,0

160,0

174,5

312,0

38,0

C

252,0

342,0

289,0

334,5

74,5

26,0

D

355,0

55,0

118,0

185,0

187,0

52,0

         D.M.S.(5%)   13,45          13,43            13,43                  13,43                13,43           17,0

 

Conclui-se que as resinas apresentam diferenças entre si quanto as propriedades físico-químicas, as quais não estão relacionadas com o tipo de polimerização a que foram submetidas.

 

 

 

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ESTUDO DA REPRODUTIBILIDADE DOS POSICIONAMENTOS CONDILAR (PLANO-SAGITAL) E MANDIBULAR (PLANO HORIZONTAL) DETERMINADOS POR TRÊS MÉTODOS DE REGISTRO DA RELAÇÃO CENTRAL EM PACIENTES DENTADOS.

 

Sergio S. Nogueira.

 

Depto. Materiais Odontológicos e Prótese - Faculdade de Odontologia de Araraquara -UNESP -14.801-903 Araraquara (SP).

 

Muitos são os métodos para determinação da relação central e seja qual for o método utilizado este deve reproduzir um correto posicionamento da mandíbula várias vezes em uma mesma sessão ou em sessões diferentes. Sob este aspecto, quanto mais reprodutível, melhor o método. Assim, decidimo-nos investigar comparativamente a reprodutibilidade dos posicionamentos condilar (plano sagital) e mandibular (plano horizontal) determinados por três métodos de registro da relação central: 1) Guiado não forçado; 2) Retrusão da língua e 3) Manipulação bilateral preconizada por Dawson. A reprodutibilidade destes métodos foi investigada em duas diferentes situações: 1) em uma mesma sessão clínica e, 2) em três sessões clínicas diferentes, com intervalo de três dias entre as mesmas. A amostra constou de 20 pacientes dentados, sendo que para cada um obteve-se modelos superior e inferior em gesso pedra melhorado que foram montados em articulador WHIP-MIX, após o que instalamos dispositivos registradores com princípio de funcionamento semelhante a um Buhnergraph nas regiões das caixas condilares e mesa incisal do articulador. Com estes dispositivos registradores demarcamos as variações ocorridas entre 3 registros em cera obtidos por cada método para uma mesma sessão e entre 3 registros em cera obtidos por cada método em 3 sessões diferentes (um registro por sessão). As variabilidades médias observadas no posicionamento condilar para o método (1) foram: 1 sessão- lado direito 0,471mm e lado esquerdo 0,429mm; 3 sessões- lado direito 0,444mm e lado esquerdo 0,467mm; para o método (2) foram: 1 sessão- lado direito 0,373mm e lado esquerdo 0,361mm; 3 sessões- lado direito 0,404mm e lado esquerdo 0,391 mm e; para o método (3) foram: 1 sessão- lado direito 0,481mm e lado esquerdo 0,388mm; 3 sessões- lado direito 0,434mm e lado esquerdo 0,479 mm. Já as variabilidades médias observadas no posicionamento mandibular para o método (1) foram: 0,337mm em 1 sessão e 0,368 mm em 3 sessões: para o método (2) foram:0,257 mm em uma sessão e 0,299mm em 3 sessões e; para o método (3) foram: 0,340mm em uma sessão e 0,365mm em 3 sessões. Estes dados demonstram terem sido pequenas as variabilidades médias dos posicionamentos condilar e mandibular dos 3 métodos em estudo, tanto em uma mesma sessão como em 3 sessões diferentes, sendo ainda que os mesmos não foram estatisticamente significantes ao nível de 5%.

Concluiu-se que nenhum dos métodos estudados é superior ao outro no que do respeito a reprodutibilidade.

 

 

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PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL: INFLUÊNCIA DO ANTI-SÉPTICO NOS NÍVEIS SALIVARES DO GRUPO MUTANS EM PORTADORES DE PRÓTESE.

 

Raquel B. Ferrari, Alessandra S. de Oliveira, Maria da G. C. de Mattos, Rosa V. P. Azevedo.

 

Departamento de Materiais Dentários, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto USP, 14040- 904 e Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto USP, 14040-903.

 

Objetivando avaliar a ação de um anti-séptico (Cepacol-Merrel), após a higienização diária da prótese foram selecionados 10 pacientes da Clínica de Prótese Parcial Removível da FORP-USP, de ambos os sexos, com média de idade de 44 anos, portadores de prótese parcial removível a grampos desde 1990. Estes indivíduos, após a 1º colheita de saliva, foram divididos, ao acaso, em 2 grupos: grupo controle - higienizar a prótese antes de dormir, com pasta dental de uso diário, e colocar em um copo contendo água e grupo teste na solução anti-séptica, também durante o período noturno. Após 7, 14 e 30 dias, foram coletadas amostras de saliva não estimulada, em tubos esterilizados contendo pérolas de vidro. Após a homogeneização, as amostras foram submetidas à diluição decimal seriada em PBS e semeada no meio seletivo SB20, com incubação a 37ºC, pelo método de chama de vela, durante 3 dias. Efetuou-se a contagem do número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) do grupo mutans por ml de saliva, com auxilio do microscópio estereoscópio. Colônias com morfologia característica foram transferidas para o meio Tio's, incubado a 37ºC por 24 48h, para biotipagem. Os resultados obtidos indicam que 100% dos indivíduos olbergam o grupo mutans, sendo que a média do total de UFC/ml de saliva foi (base line) de 6,71 x 106 correspondendo a 6,59 x 106 para a espécie S.mutans e 1,22x 105 para S.sobrinus. Quanto ao grupo teste (4 indivíduos), a média de UFC/ml foi de 1,14 x 107,sendo 1,13 x 107 para S.mutans e 1,0 x 105 para S.sobrinus. Em relação ao grupo controle (6 indivíduos) a média de UFC/ml foi 3,58 x 106, subdividindo em 3,4 x 106 e 1,36 x 105 para as espécies S.mutans e S.sobrinus, respectivamente. Essa contagem sofreu uma redução média do total de UFC/ml de saliva de 91,43% após 7 dias, 99,54% após 14 e 7,26% após os 30 dias. A espécie S.mutans reduziu em média, de 81,43%, 99,6% e 87,54% e S.sobrinus de 97,59%, 100,0% e 96,11%, em 7,14 e 30 dias, respectivamente. Nossos dados indicam que houve uma tendência semelhante de redução do grupo mutans tanto para o grupo controle bem como para o grupo que usou o anti-séptico.

 

 

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RELAÇÃO CENTRAL EM DESDENTADOS TOTAIS. ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS MÉTODOS DA INCLINAÇÃO DA CABEÇA PARA TRÁS E RETRUSÃO DA LÍGUA.

 

Sergio S. Nogueira

 

Depto de Materiais Odontológicos e Prótese, Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP, 14801-903 Araraquara- SP.

 

Com a perda da referência oclusal em decorrência das extrações dos dentes, a mandíbula geralmente adota posições excêntricas, protusivas ou latero-protrusivas, posições estas incompatíveis para se estabelecer uma oclusão satififatória. Torna-se então necessário o posicionamento mandibular em relação central para que nesta posição seja reabilitado o sistema mastigatório do paciente. Vários são os métodos de determinação da relação central de que o dentista dispõe e dos quais deve ter conhecimentos abrangentes visto que em muitos casos situações clínicas adversas inviabilizam o método em uso, tornando-se então necessária a sua substituição. Assim, com o intuito de fornecermos maiores informações à clínica odontológica no que diz respeito aos métodos da inclinação da cabeça para trás e da retrusão da língua julgamos oportuno investigarmos comparativamente, no plano horizontal, a capacidade retrusiva do mesmos. A amostra constou de 20 pacientes desdentados totais sendo que para cada um deles confeccionamos bases de prova prensadas em resina acrílica termicamente ativada e arcos de articulação e cera nº7. As bases de prova foram estabilizadas na boca do paciente com pasta zincoenólica. Na região mediana das bases de prova foi instalado um dispositivo de registro extra-oral constituído de um estilete fixado na base de prova superior e de uma plataforma de suporte na inferior. Uma placa de registros recoberta por uma pasta registradora era posicionada sobre a plataforma de suporte. Ao aplicarmos os métodos em estudo, o estilete era abaixado demarcando assim na placa de registros pontos correspondentes às posições obtidas. Observamos que em oito casos o método da inclinação da cabeça para trás posicionou a mandíbula em uma posição mais posterior, em um caso houve coincidência de posicionamento e em onze casos o método da retrusão da língua posicionou mais posteriormente a mandíbula, demonstrando-se assim, em número de casos um certo equilíbrio no potencial retrusivo dos métodos estudados.